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Evangelismo
(Semeando Boas Novas)
Nosso conteúdo
O conteúdo de nossos cursos foi pesquisado e adaptado à realidade de nossos
alunos. A nossa fonte bibliográfica tem como origem as melhores editoras
Evangélicas do Brasil.
Toda nossa grade Curricular é fruto dos árduos trabalhos de pesquisas, leituras,
digitalização, digitação, editoração e consulta teológica do irmão e evangelista Jair
Alves de Sousa.
Sumário 2
INTRODUÇÃO ..................................................................................................... 3
INTRODUÇÃO
Só há uma maneira de combatermos ou pelo menos restringirmos o crescimento das
seitas. Esta maneira é a preventiva, ou seja: ―CHEGUE ANTES DELAS‖ através do
evangelismo pessoal, o que muitos chamam de corpo a corpo, de casa em casa e
termos semelhantes...
Capítulo 1 4
O QUE É EVANGELIZAÇÃO
I. DEFININDO OS TERMOS
Evangelização, evangelismo, evangelho e evangelista são termos peculiares do
vocabulário do ganhador de almas para o Reino de Deus. Portanto, neste ponto
analisaremos sobre essas relevantes palavras.
1. Evangelização.
Evangelização é o esforço conjunto e contínuo da igreja para anunciar o evangelho
de Cristo.
a) Evangelização ofensiva e defensiva.
A evangelização defensiva.
Para entendermos este parágrafo é necessário analisarmos algumas passagens
bíblicas tais como: Romanos 1.16 que nos diz: "... do Evangelho de Cristo, pois é o
poder de Deus". Paulo estava dizendo que não tinha receio de ir a Roma, para
pregar o Evangelho, porque o poder do Evangelho seria seu escudo; nada tinha que
temer.
Em Atos 8.3-4 e 9.31 vemos a Igreja sendo perseguida, os crentes sem distinção de
sexo, sendo maltratados, aprisionados, porém animados, sempre pregando a
mensagem das boas-novas. Era a Igreja marchando, lutando por seu ideal. Eram os
crentes depositando confiança nas palavras de Jesus, que disse: "Eis que estou
convosco todos os dias, até a consumação dos séculos". A Igreja era como soldados
avançando sob o comando de Jesus Cristo.
A evangelização ofensiva.
Além de defesa, o Evangelho é também ataque. É com ele que a Igreja vence os
seus inimigos. Quantos que têm se levantado contra a marcha da Igreja?
Têm sido inúmeros os seus inimigos, mas a convicção e confiança da Igreja naquele
que a salvou, foi mais forte que o poderio dos imperadores que apareceram em seu
caminho. Em Mateus 16.18b temos a resposta do seu triunfo.
2. Evangelismo.
Evangelismo vem da palavra evangelho, cujas raízes são: a palavra grega
"evanggelion", que significam boas-novas; e "evangelizo" que significa trazer ou
anunciar boas-novas.
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O saudoso e notável pastor Valdir Bícego, deixou registrado algumas respostas para
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a pergunta em questão. Das quais destaco as seguintes respostas.
1) É um mandamento que o Senhor nos deu (Mt 28.19,20; Mc 16.15-18).
O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, pois Ele quer que a sua mensagem
atinja toda criatura (Mc 16.15), todas as nações (Mt 28.19), todo o mundo (Mc
16.15), todas as aldeias (Mt 9.35), todo lugar (At 17.30).
Ele ... amou o mundo...‖ (Jo 3.16) e quer que "... homens de toda tribo, e língua, e
povo, e nação‖ (Ap 5.9) ―... venham a arrepender-se" (2Pe 3.9) ―... se salvem e
venham ao conhecimento da verdade‖ (1Tm 2.4).
Todos os crentes, sem exceção, receberam esta incumbência do Senhor (1Pe 2.9;
Mt 10.8). Alguns receberam a determinação de começar a trabalhar de madrugada,
outros na terceira hora, isto é, às 9 horas; outros, perto da hora sexta, ou seja, entre
11 e 12 horas; e outros perto da hora undécima, isto é, faltando apenas 1 hora para
terminar o dia — os judeus contavam o período diurno das 6 horas da manhã às 6
horas da tarde — (Mt 20.1-6).
2) É uma obrigação de todo salvo.
―... me é imposta esta obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho‖ (1Co
9.16). Esse texto não significa que o crente deva pregar a Palavra constrangida ou
forçada, e sim que, por se tratar de uma testemunha do Senhor Jesus (At 1.8), foi
convidado para testificar da sua salvação (At 26.22), a fim de que os que ouvirem
seu testemunho possam saber a razão da esperança que há nele (1Pe 3.15).
Somente o crente pode afirmar com convicção quem ele era, quem ele é, e quem
ele será, ou seja: era um perdido pecador (Rm 3.23), candidato à morte eterna (Rm
6.23; Ap 21.8) e à condenação (Rm 5.24): porém, hoje, é um pecador remido (Tt
2.14), libertado por Jesus (Jo 8.34); e no futuro, estará eternamente na presença do
Senhor (1Ts 4.17), nos céus (Fp 3.20), possuindo um corpo imortal e incorruptível (1
Co 15.51-54).
3) É um dever de todo crente.
―Conjuro-te, pois, diante de Deus, e do Senhor Jesus... que pregues a Palavra‖ (2
Tm 4.1,2). Diante de um mundo tão necessitado da salvação em Cristo, o Mestre
nos diz: ―... dai-lhes vós de comer‖ (Mt 14.16); ―... Filho, vai trabalhar hoje na minha
vinha‖ (Mt 21.28): ―... de graça recebestes, de graça dai‖ (Mt 10.8).
O Senhor nos salvou para anunciarmos as suas virtudes (1Pe 2.9), isto é, para
pregarmos ―... o evangelho a toda criatura‖ (Mc 16.15), dando, assim, de graça o que
de graça recebemos (Mt 10.8). Se hoje somos salvos é porque alguém sentiu o peso
da responsabilidade de nos falar do amor de Deus e nos anunciou o evangelho.
Quando começamos a pensar que outrora éramos pecadores perdidos (Rm 3.23),
que estávamos destinados à matança (Pv 24.11,12), isto é, ao lago de fogo do
inferno (Ap 20.14,15), onde iríamos padecer eternamente (2Ts 2.3), isto é motivo de
despertamento para realizarmos a missão para a qual fomos chamados, e ai de nós
se não anunciarmos o evangelho, pois a nós ―... é imposta essa obrigação...‖ (1Co
9.16).
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Deus nos tem dado diversos talentos para esse trabalho (Lc 19.12,13) e Ele espera
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que façamos a obra, pois, sendo longânimo, não quer ―... que alguns se percam,
senão que todos venham a arrepender-se‖ (2Pe 3.9). Ele ―... quer que todos os
homens se salvem e venham ao conhecimento da verdade‖ (1Tm 2.4). Portanto,
amado irmão ou irmã em Cristo, ―... Não temas, mas fala e não te cales‖, pois Deus
tem ―... muito povo nesta cidade‖ (At 18.9,10).
4) É um privilégio de cada salvo (Mt 10.32).
Um dos maiores privilégios do crente é poder cooperar com Deus (Mc 16.20) neste
mister de ganhar almas para o seu Reino. Que satisfação! Que alegria! Que
exultação é saber que alguém hoje é crente ou que alguém que já partiu para a
gloria está salvo porque nós o ganhamos para Cristo! Paulo tinha esta experiência
com os irmãos de Tessalônica (1Ts 2.19,20), pois os havia ganho para Cristo (1Ts
2.7-11). O mesmo ele podia dizer a respeito de Tito (Tt 1.4) e de Onésimo (Fm 10).
Que privilégio glorioso é pregar a Palavra, pois fomos escolhidos por Deus para este
trabalho (Jo 15.19), e Ele ―... pôs em nós a palavra da reconciliação. De sorte que
somos embaixadores da parte de Cristo...‖ (2 Co 5.19,20). Portanto, faça¬mos jus a
este grande privilégio, levando a mensagem da cruz para as almas perdidas,
arrebatando-as do fogo da condenação (Jd 23).
5. É uma prova de que temos a natureza de Deus.
O crente é descrito na Bíblia como tendoa natureza divina (2Pe 1.41), ou seja, ―...
o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus‖ (Fp 2.5), a mente de
Cristo (1Co 2.16), a vida de Cristo (Cl 3.3). E qual é a natureza divina? É certamente
o amor (1Tm 4.8), o amor pelas almas (Jo 4.34; 10.15,16).
―O amor de Deus está derramado em nosso coração pelo Espírito Santo que nos foi
dado‖ (Rm 5.5) e nos leva a ter grande amor pelas almas perdidas (Rm 9.1-3: 1 0.1-
3). E imbuído deste amor que o ganhador de almas chega a fazer-se ―tudo para
todos, para, por todos os meios, chegar a salvar alguns‖ (1Co 9.19-23). Portanto, a
maior prova de que possuímos a natureza de Deus é que queremos ganhar almas
para Ele, ainda que para tal tenhamos de colocar em risco a nossa própria vida (At
20.23.24). O Senhor Jesus não hesitou em dar sua própria vida para nos salvar (Jo
10.15-17).
3. Evangelho.
A palavra "evangelho" vem de duas palavras gregas eu, que quer dizer "bom", e de
angelia, que significa "mensagem, notícia, novas". Assim, a palavra euuangelion
quer dizer "boas novas, notícias alvissareiras". Essa palavra aparece tanto no Antigo
Testamento como na literatura extra bíblica.
No hebraico é bessorah (2 Sm 18.20,25, 27; 2 Rs 7.9), que a Septuaginta traduziu
por euuangelion.
Originalmente significava "pagamento pela transmissão de uma boa notícia". Com o
tempo, passou a ganhar novo significado no mundo romano de fala grega, em
virtude do culto ao imperador, pois a palavra euuangelion era usada para anunciar o
nascimento deste ou a sua coroação.
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4. Evangelista.
Evangelista - É uma pessoa dotada de capacidade especial para pregar o
evangelho. Alguns usam esse título apenas em relação aos escritores dos quatro
evangelhos. A Bíblia, no entanto, cita ainda Filipe e Timóteo como evangelistas
(At.21.8 II Tm. 4.5). De acordo com a bíblia Dake o termo evangelista vem do
original grego ―eungelistes‖. Cujo significado é portador de boas novas.
a) O evangelista e sua vida pessoal.
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Para ser um autêntico evangelista, você deve andar de acordo com o modelo
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bíblico, pois quando for falar aos pecadores, sua vida não entrará em contradição
com suas palavras.
Portanto, o evangelista pessoal deve ser:
casa em casa; mas também pode fazê-lo em uma fábrica, em sua própria residência,
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ou em qualquer outro lugar na face da terra. Somente o evangelismo pessoal pode
demonstrar o âmago verdadeiro e o valor real do evangelho.
O pastor é um dos maiores teólogos pentecostais brasileiros, Antônio Gilberto, nos
apresenta uma lista de vantagens ao realizarmos o evangelismo pessoal.
a) Adapta-se às condições espirituais de qualquer pessoa.
O que o sermão não consegue fazer no auditório, na evangelização coletiva, o
evangelismo pessoal o faz. Na evangelização em massa, a pregação não satisfaz a
todos, porque cada um tem problemas espirituais diferentes. No evangelismo
pessoal, a mensagem é direta, incisiva. Muitas vezes, a pregação apenas inicia a
evangelização, que será complementada com o contato pessoal do ganhador de
almas.
b) Promove o crescimento da igreja.
A igreja dos dias primitivos cresceu muito depressa porque os crentes, cheios do
Espírito Santo, evangelizavam sem parar (At 5.42; 8.4). O resultado foi o
maravilhoso crescimento registrado no livro de Atos dos Apóstolos. Hoje, também, a
igreja que tiver um número regular de ganhadores de almas, seu crescimento será
notório.
A semeadura da Palavra de Deus promove o crescimento e a edificação da igreja.
(Ver At 2.41,47; 4.4; 5.14; 9.31, e principalmente em 21.20.) A maior e melhor
maneira de ajudar o pastor no crescimento do rebanho de Deus é ganhar almas
individualmente. O irmão tem feito assim? Está fazendo assim? Se hoje, na igreja,
cada um ganhasse outro, qual seria o resultado? Se todos ganhassem almas como
você, qual seria o crescimento da igreja?
não cuidará da salvação da alma, e o resultado será o fracasso. Faça como Jesus:
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quando a pergunta não for honesta, responda com outra pergunta!
2. Dependa a todo custo do Espírito Santo.
Ele é quem faz a obra. Somente Ele pode convencer e converter. Você não pode
converter ninguém. Se o Espírito Santo não operar, não pode haver conversão.
Nossa educação, conhecimentos, cursos e preparo não podem, tomar o lugar dele
ou substituí-lo.
Os homens de Deus através dos séculos têm sido pessoas ungidas pelo Espírito
Santo. Um homem (ou uma mulher) cheio do Espírito Santo pode fazer em poucos
dias o que não faria em anos de trabalho sem a operação poderosa do Espírito. Se
você deseja que Deus o use e que salve os pecadores por seu intermédio, esteja
cheio do poder do alto.
3. Dependa também da Palavra de Deus.
Ela é garantida por Deus (Is 55.11). Precisamos conhecer e confiar na Palavra de
Deus. O que dizemos de nós mesmos não vai muito longe, mas aquilo que Deus diz
na sua Palavra, sim. Portanto, leiamos e estudemos a Palavra até conhecê-la bem.
Aqui estão sete coisas que a Palavra de Deus é e pode fazer:
- É eficaz na sua ação, isto é, funciona! (Sl 126.5,6).
- É poderosa para a salvação (2 Tm 3.15; Tg 1.21b. - "pode").
- Produz fé (Rm 10.17).
- Lava (Jo 3.5; Ef 5.26).
- Corta (Ef 6.17; Hb 4.12).
- Quebra, isto é, humilha (Jr 23.29).
- Queima, arde, desperta (Jr 5.14; Lc 24.32).
V. EVANGELIZAÇÃO DE SUCESSO 13
1. O método do novo testamento.
a) O Método De Cristo.
Jesus sempre usava o evangelismo pessoal, lançava mão de termos como: pescar e
semear, algo que só podemos fazer pessoalmente, mais do que isso Ele a ensinou
comissionando:
- Os doze Marcos 3.13,14;
- Os setenta Lucas 10.1;
- E por fim, todos os discípulos Marcos 16.15.
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―E eles tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o
Senhor...‖. (Marcos 16.2).
Eram dois os segredos:
1) O poder do SEPÍRITO SANTO;
2) A cooperação de Cristo.
―Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas; Pegarão nas
serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão
as mãos sobre os enfermos, e os curarão‖.
CONCLUSÃO
Nunca teremos uma igreja conquistadora de almas enquanto não tivermos crentes
com o desejo de buscarem o poder de Deus, de estarem cheios do Espírito Santo.
Enquanto não tivermos a coragem de nos dispormos de corpo e alma para tal tarefa
nunca teremos uma igreja evangelizadora nos moldes da igreja primitiva e, por
conseguinte nunca teremos crentes avivados.
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Capítulo 2 15
Deus pai fez o seu maior investimento na evangelização ao enviar o seu filho. Ao
priorizar a evangelização o Senhor tinha em mente ao menos um grande propósito:
―a salvação dos perdidos‖.
―Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que
todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna. Porque Deus enviou
o seu Filho ao mundo, não para que condenasse o mundo, mas para que o mundo
fosse salvo por ele (Jo 3.16.17)‖.
O evangelho é o poder de Deus, mas não o poder de Deus sem rumo. Ele tem uma
finalidade específica, é a salvação (Rm 1.16).
O evangelho não é algo surgido de improviso, pois Deus o havia prometido desde
"antes dos tempos dos séculos" (Tt 1.2). A Bíblia diz que Deus o prometeu "pelos
seus profetas nas Santas Escrituras" (Rm 1.2). O Messias foi sendo revelado de
maneira sutil e progressiva. Cada profeta apresentou um perfil do Salvador, até que
a revelação se consumou na sua vinda.
Jesus foi enviado ao mundo para salvar os pecadores (Mt 11.28-30), através da
mensagem do evangelho (l Tm 1.15).
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A Bíblia diz que todos os homens são pecadores e precisam reconciliar-se com
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Deus (Rm 3.23; 5.12). Não existe salvação sem Jesus (At 4.12). Ele mesmo disse:
"Ninguém vem ao Pai senão por mim" (Jo 14.6).
4. Deus tem a sua agência evangelizadora.
O escopo de Deus é o mundo criado. Nele, a mira de Deus está fixada. Ele tem um
plano mestre para todas as coisas (l Co 15.28). Claro que o meio de alcançar este
alvo é mais estreito: a igreja.
O Senhor Jesus constituiu a Igreja como a única agência do Reino de Deus na terra
encarregada de anunciar as boas novas de salvação (Mc 16.15; At 8.1; Rm 1.16).
É necessário, pois, a mobilização de toda a Igreja para que essas metas sejam
alcançadas. Cada crente dos dias apostólicos era um dedicado, fervoroso e
próspero ganhador de almas (At 8.4).
Cada igreja deve elaborar um projeto, com metas bem definidas, para alcançar os
pecadores. O apóstolo Paulo diz que o evangelho salva, mas é preciso permanecer
nele (l Co 15.1,2). Evangelizar é tarefa de todos os crentes.
• A família;
• No trabalho (oficina, fábrica, escritório...);
• Nas escolas (principalmente noturnas...);
• Os profissionais (advogados, juízes, médicos...);
• Os comerciantes (padaria, açougue...);
• Nos meios de transporte (ônibus, trem...);
• As crianças;
• Os amigos;
•As entidades (hospital, presídio, creches...).
Amplie o lugar de sua tenda, estejam atentos às perguntas de seus filhos, eles
precisam de sua ajuda e compreensão, eles precisam do seu tempo e muito carinho.
Olhai para o rebanho sem se esquecer dos de tua casa, a família unida em oração e
meditação vence todas as batalhas.
2. Sua determinação.
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Vejamos uma lista de coisas que o ganhador de almas deve pedir em oração.
Há a nossa volta muitas almas. Não podemos falar a todas. Se falarmos a qualquer
uma sem direção, perderemos muito tempo. Mas Cristo nos pode dirigir. Ele
esperava ao pé da fonte de Jacó, porque sabia que vinha tirar água, uma mulher, a
qual podia ganhar, e por intermédio dela, ganhar muitos outros. Sem duvida, Filipe
viu muitos na estrada que desce de Jerusalém a Gaza, mas não perdeu tempo, nem
se desviou do plano de Deus. Ouviu e obedeceu ao que o Espírito Santo disse:
―Aproxima-te e ajunta-te a esse carro‖ (Atos 8.29).
O obreiro não pode saber da condição do coração do perdido nem qual a melhor
mensagem para ele. Devemos confiar em Deus para que Ele nos dê uma Escritura
ou outra passagem. Às vezes o Senhor nos dá a mensagem antes de terminarmos a
oração; outras vezes, no-la dá quando estamos falando ao pecador.
Não é suficiente só a mensagem, mas também o poder para levá-la até a alma do
pecador. Quando vezes estamos tentando levar o perdido à salvação por meio da
força humana, com argumentos e rogos. É sempre melhor, quando tal acontecer,
fazer um pedido definitivo a Deus, para que Ele mande Seu poder.
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CONCLUSÃO
Capítulo 3 19
Através do livro de Atos, bem como outros trechos do Novo Testamento, tomamos
conhecimento das normas ou dos padrões estabelecidos para uma igreja
neotestamentária.
A igreja é uma agência ganhadora de almas para o seu dono (Jesus), iniciou as
suas atividade ganhando vidas para Cristo (At 2.42; 4.4). Dizemos que a igreja é
uma agência evangelizadora por que Jesus estabeleceu a igreja e deu a ela uma
missão muito importante, anunciar o evangelho a todos (Mt 28.19,20; Mc 16.15).
I. O QUE É A IGREJA
1. Agrupamento de pessoas em congregações locais.
O batismo no Espírito Santo será pregado e concedido aos novos crentes (Atos
2.39), e sua presença e poder se manifestarão.
Essa realidade é evidenciada, de modo claro, pela própria palavra que o Novo
Testamento usa, em sua língua original (grego), para "Igreja" - ekklésia.
• Três vezes para expressar uma assembleia de comunidade grega, tanto legal (At
20
19.39) como ilegal (At 19.32,40). Na acepção legal, os componentes da referida
câmara eram chamados do convívio da família e da sociedade para constituírem
aquela assembleia.
• Duas vezes para designar o Israel de Deus no Antigo Testamento (At 7.38; Hb
2.12), exprimindo, assim, como Deus chamou a Israel dentre os povos para ser um
povo seu (Dt 7.6-8).
• 110 vezes para designar a Igreja do Deus vivo e revela grandes e importantes
verdades sobre essa organização, como um povo "chamado para fora":
Kaleo, com relação à Igreja, nos faz pensar na chamada de Jesus aos pecadores
perdidos (Mt 9.13; Lc 19.10).
Deus chama por sua soberana vocação (Fp 3.14), para comunhão com o seu Filho
Jesus Cristo (ICo 1.9). Ek evidencia que por essa chamada fomos tirados das trevas
(Cl 1.13), do mundo (Jo 15.19) e dessa geração perversa (At 2.40).
A finalidade desta "chamada para fora" é que sejamos: O povo de Deus (2Co 6.14-
18); um povo Seu, especial, zeloso de boas obras (Tt 2.14); uma geração eleita; um
sacerdócio real; uma nação santa; um povo adquirido (IPe 2.9).
Convém salientar que somente quando a Igreja realmente é constituída de "um povo
tirado para fora" é que tem o direito de ser chamada "Igreja", no sentido
neotestamentário.
a) Para dirigir a igreja, Deus lhe provê um ministério quíntuplo, o qual adestra os
santos para o trabalho do Senhor (Ef 4.11,12).
2. Os membros da igreja.
Observemos algumas atitudes que devem fazer parte de qualquer denominação que
de fato faz parte da igreja de nosso Senhor Jesus.
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b) No primeiro dia da semana (20.7; 1 Co 16.2), a congregação local se reunirá para
a adoração e a mútua edificação através da Palavra de Deus escrita e das
manifestações do Espírito (1 Co 12.7-11; 14.26; 1 Tm 5.17).
f) A igreja será uma igreja de oração e jejum (Atos 1.14; 6.4; 12.5; 13.2; Rm 12.12;
Cl 4.2; Ef 6.18).
h) Haverá sofrimento e aflição por causa do mundo e dos seus costumes (Atos 4.1-
3; 5.40; 9.16; 14.22).
1. O "ide".
O "ide" de Jesus significa também atravessar fronteiras. Anunciar o Evangelho em
uma cultura diferente é o grande desafio da Obra Missionária. Não podemos
desprezar a cultura de um povo a quem pretendemos evangelizar, nem impringir-lhe
a nossa (l Co 1.1,2).
A cultura de um povo deve ser avaliada e provada pelas Escrituras. Se por um lado
toda cultura tem a sua beleza e bondade, pois o homem foi Criado por um Deus bom
e amoroso, por outro, em consequência da Queda, as culturas foram manchadas
pelo pecado e dominadas, em parte, por ações demoníacas. Você está pronto a
pregar o Evangelho além de suas fronteiras? Prepare-se para este desafio.
Porém algumas igrejas não fazem nada para transformar vidas, antes preferem
vender bênçãos. Daí surge àquela frase: ―pequenas igrejas, grandes negócios‖.
Como saber se uma igreja é bíblica ou é um negócio?
1) Se o pastor gasta mais tempo no culto pedindo dinheiro do que orando ou lendo
as escrituras, é um negócio.
3) Se o pastor não tem profundo conhecimento bíblico, e não faz sermões expondo
a Bíblia, mas é apenas um contador de ―causos‖ ou de testemunhos, não é bíblica.
5) Se a igreja vende bênçãos, vende prosperidade, vende unção, vende tudo àquilo
que é espiritual, é pior que um negócio, pois para mim não tem nada diferente de
estelionato.
Se você deseja entrar em uma igreja como um cliente, procure um negócio. Então lá
você pode comprar benção financeira por R$ 900,00. Você pode determinar coisas
dando 20% do seu salário.
Sinceramente, não frequentes negócios. Para isso, leia a bíblia, e frequente igreja
bíblica. Evite multidões. Busque um relacionamento profundo e sincero com Jesus e
não com o apóstolo fulano de tal ou bispo ou missionário (¹).
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CONCLUSÃO
A Igreja do Senhor tem uma missão social e educativa para cumprir neste mundo,
porém, a sua missão principal sempre será a evangelização.
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Capítulo 4 25
O TRABALHO E ATRIBUTO DO
GANHADOR DE ALMAS
―Ganhar almas é tarefa de todo discípulo de Cristo. Nesse sentido, você eu somos
evangelistas. Isso significa que, tanto o pastor quanto as ovelhas, têm o dever de
anunciar a todos, o evangelho que salva, liberta e redime plenamente o pecador‖
(Claudionor de Andrade).
Ganhar almas é transportá-las do império das trevas para o reino do filho do seu
amor (Cl 1.13), Vemos que muitos foram salvos, antes que a Igreja fosse organizada
como instituição religiosa.
b) É levar o pecador a ter contato com Cristo através do novo nascimento (Jo 3.1-6).
Ganhar almas é levá-las a terem contato com Cristo, comunhão com ele e conhecê-
lo. Isto não tem muito a ver com instituições, pois muitas pessoas acham que ganhar
almas é simplesmente fazer com que alguém se torne membro de sua comunidade,
apesar de ser salutar uma comunidade de cristãos, para boa ordem, e discipulado
do novo convertido.
Diz-se Jônatas Goforth: ―O alvo da sua vida foi levar homens a Cristo até à hora da
sua morte‖.
Quantas vezes estamos satisfeitos quando o perdido vem somente para orar. O
nosso dever é levá-lo a ter contato com o Cristo vivo.
―Segui-me, e eu vos farei pescadores de homens‖ (Mt 4.19). ―Eu vos farei!‖ Então, os
pescadores de homens são feitos por Cristo. Todos os dons necessários, Ele lhes
concede.
Deus nunca quer que a obra mais elevada e santa, a de ganhar almas, se torne uma
profissão. Mas o amor à fama, o amor ao salário e o amor de governar leva muitos a
vestirem-se com trajes eclesiásticos e aceitar títulos de oficio. Na história da Igreja,
as grandes colheitas de almas foram sempre fruto daqueles que trabalhavam sem
ideia de profissionalismo, anunciando a Palavra por toda parte, à sua própria custa.
Devemos nos preocupar com o aparato social, quando evangelizamos, porém isto
deve ser feito com muito cuidado, para que a Igreja não seja vista unicamente como
uma agência humanitária.
O social deve receber atenção, mas com cuidado, para não atrairmos ao nosso meio
alguns aproveitadores, pessoas que não querem o Jesus dos pães, mas somente os
pães de Jesus (Jo 6,26), e pessoas como Ananias e Safira que queriam somente
aproveitar-se da igreja (At 5).
a) Não deve sentir-se demasiado triste quando os esforços falham. ―O que não crê,
já está julgado, porque não crê no nome do Filho unigênito de Deus‖ (João 3.18).
Além disso: as palavras ainda podem produzir frutos na alma. Em vez de recear,
deve esperar: ―pois a seu tempo ceifaremos‖ (Gl 6.9).
b) Podemos aproveitar os nossos erros, aprendendo a ser mais eficiente nesta obra
gloriosa. O maior erro de todos é o de deixar de trabalhar por causa do receio.
c) Aquele que disse: ―Ide... ensinai‖, também disse: ―Eis, que Eu estou convosco
todos os dias‖. Confiemos na Sua presença para ter sabedoria e força para vencer.
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Se um homem for santo de verdade, ainda que tenha o mínimo de aptidão, será nas
mãos de Deus um instrumento mais apropriado do que outro que exibe tremendas
capacidades, mas não é obediente à vontade divina, nem puro e limpo diante do
Senhor Deus Todo-poderoso.
Quando o povo vê que não somente pregamos, sobre a santidade, mas que nós
mesmos somos santos sentir-se-á atraído para as coisas santas, tanto por nosso
caráter como por nossa pregação.
Somente depois de ser santificado é que o crente terá condições de pregar aos
outros (SI 51.7,10, 13; Is 52.11; Ef 4.1).
Deus detesta o orgulho, e sempre que vê gente altiva e poderosa, passa de largo;
mas toda vez que encontra o humilde de coração, deleita-se em exaltá-lo. O Senhor
tem prazer principalmente na humildade dos seus obreiros.
O crente jamais pode se esquecer de que é um dos discípulos do mestre que disse:
―Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração (Mt 11.29)‖.
Na questão de ganhar almas, a humildade nos faz sentir como não sendo nada nem
ninguém, e que, se Deus nos concede sucesso no trabalho, a Ele devemos atribuir
toda a glória, pois nenhum crédito nos pertence realmente.
A humildade é um dos principais requisitos para que a pessoa seja utilizável. Muitos
foram cortados do rol dos homens úteis porque se exaltaram em seu orgulho, e
assim caíram no laço do diabo.
Assim afirma Spurgeon: ―O Senhor Jesus Cristo chorou sobre Jerusalém (Lc 19.41),
e vocês também terão que chorar sobre os pecadores, se é que hão de ser salvos
por seu intermédio‖.
Consideremos:
―E, vendo a multidão, teve grande compaixão deles, por¬que andavam desgarrados
28
e errantes como ovelhas que não têm pastor‖ (Mt 9.36). Vejamos:
- amor ao leproso (Mc 1.41);
- amor aos cegos (Mt 20.34);
- amor à viúva de Naim (Lc 7.13);
- amor a Jerusalém (Mt 23.37);
- amor às multidões (Mt 14.14; 15.32).
Vejamos:
- o amor de Paulo (At 20.23; 21.13; Rm 9.1-3; 10.1; 1Co 9.16-23).
- o amor de Pedro e João (At 3.1-8; 4.1,2,8,18-21).
O conhecimento nos torna forte, pois nos capacita a utilizar no tempo certo a espada
do Espírito, que é a Palavra de Deus (Ef 6.17), de modo que possamos vencer os
ataques de Satanás (Mt 4.1-11). Esse conhecimento nos traz recreação (Sl 119.16-
17), alegria (Sl 119.111), renova o nosso coração (Sl 119.107,149) e nos desperta
para louvarmos ao Senhor (SI 119.7).
Devemos conhecer toda a Bíblia, pois ―Toda Escritura... é proveitosa...‖ (2Tm 3.16),
e tudo que foi escrito o foi para nosso ensino (Rm 15.4).
Quando o crente tiver esse conhecimento, será ―... poderoso nas Escrituras‖ (At
18.24) e também na sua missão de ganhar almas (2Tm 4.2). Então, como
consequência, os resultados serão os mais extraordinários (Is 55.11; Hb 4.12), pois
os pecadores não poderão resistir ao poder da Palavra (At 6.10). Somente quando
possuir conhecimento da Palavra é que o ganhador de almas poderá levá-las a
Jesus, ―... mostrando pelas Escrituras que [Ele é] o Cristo‖ (At 18.28).
―Antes, subjugo o meu corpo e o reduzo à servidão, para que, pregando aos outros,
eu mesmo não venha de alguma maneira a ficar reprovado‖ (1Co 9.27). ―Como fonte
turva e manancial corrupto, assim é o justo que cai diante do ímpio‖ (Pv 25.26).
Portanto, ―... purificai-vos, vós que levais os utensílios do Senhor‖ (Is 52.11).
O ensino da Bíblia é que o crente deve ―orar sempre e nunca desfalecer‖ (Lc 18.1).
Jesus nos mandou orar e vigiar (Mt 26.41), e Ele mesmo também nos deu o
exemplo para permanecermos em oração, pois orando:
- foi cheio do Espírito Santo (Lc 3.21,22);
- foi transfigurado (Lc 9.28-35);
- recebeu virtude para fazer sinais e milagres (Lc 5.15-17; 6.12-19);
- seu ministério foi confirmado (Mt 14.19,20; Jo 11.4,40-44).
Os homens de Deus no Antigo Testamento viviam em oração:
-Abraão (Gn 12.7,8; 13.18);
- Moisés (Êx 8.12; 9.29,33; 14.15);
-Elias (Tg 5.17,18);
-Daniel (Dn 2.17-23; 6.10; 9.1-4).
Quando o ganhador de almas vive uma vida de oração, o seu trabalho tem êxito.
Paulo orava pelas almas (Rm 10.1). Quando oramos pelas almas, elas vêm ao
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nosso encontro, seus corações ficam atentos às palavras que lhes anunciamos e
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são salvas (At 16.13-15).
Quando oramos, Deus nos dá uma visão das almas que precisam ser evangelizadas
(At 10.9-20; 16.9). Orando, podemos interceder pelas almas perdidas (Gn 18.23¬33)
e, como resultado, algumas serão salvas pelo Senhor (Gn 19.29). ―Orai sem cessar‖
(1Ts 5.17).
a) Ele é galardoador dos que o buscam (Hb 11.6), principalmente dos que
intercedem pelas almas (Rm 10.1).
b) Ele não é injusto para se esquecer das nossas obras (Hb 6.10).
Deus contempla todos os moradores da terra e todas as suas obras (SI 33.13-15), e
tudo é registrado nos céus (Ap 20.12).
Deus infalivelmente cumprirá sua promessa, pois é fiel (Hb 10.23) e ―não é homem,
para que minta; nem filho de ho¬mem, para que se arrependa‖ (Nm 23.19). Graças a
Deus, pois Ele vela pelas suas palavras para as cumprir (Jr 1.12).
1. João Bunyan, disse: ―Na pregação não podia contentar-me sem ver o fruto do
meu trabalho‖.
2. Assim dizia Mateus Henry: ―Sinto maior gozo em ganhar uma alma para Cristo, do
que em ganhar montanhas de ouro e prata, para mim mesmo‖.
4. Henrique Martyn, ajoelhado na praia da Índia, onde fora como missionário, dizia:
―Aqui quero ser inteiramente gasto por Deus‖.
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5. João Hunt, missionário entre os antropófagos, nas ilhas de Fidji, no leito de morte,
orava: ―Senhor, salva Fidji, salva Fidji, salva este povo. Ó Senhor, tem misericórdia
de Fidji, salva Fidji!‖
8. Quando aqueles que assistiam a morte de Davi Stoner, pensavam que seu
espírito já tivesse voado, ele se levantou na cama, e clamou: ―Ó Senhor, salva
pecadores! Salva-os as centenas e salva-os aos milhares!‖, e findou a sua obra na
terra. O desejo ardente da sua vida dominava-o até a morte.
9. Davi Brainerd falava: ―Eis-me aqui, Senhor. Envia-me a mim! Envia-me até os
confins da terra: envia-me aos bárbaros habitantes das selvas; envia-me para longe
de tudo que tem o nome de conforto, na terra; envia-me mesmo para a morte, se for
no Teu serviço e para o progresso do Teu reino‖.
Ele escreveu: ―Lutei pela colheita de almas, multidões de pobres almas. Lutei para
ganhar cada alma, e isto em muitos lugares. Sentia tanta agonia, desde o nascer do
sol até anoitecer, que ficava molhado de suor por todo o corpo. Mas, oh! Meu
querido Senhor suou sangue pelas pobres almas. Com grande ânsia eu desejava ter
mais compaixão‖.
10. Brainerd podia dizer de si: ―Não me importava o lugar ou a maneira que tivesse
de morar, nem por qual sofrimento tivesse de passar, contanto que pudesse ganhar
almas para Cristo. Quando dormia, sonhava com essas coisas, e ao acordar, a
primeira coisa em que me ocupava essa era grande obra; não tinha outro desejo a
não ser a conversão dos perdidos‖.
11. Encontrava-se João Welsh, nas noites mais frias prostrado no chão, chorando e
lutando com o Senhor, por seu povo. Quando sua esposa implorava que explicasse
a razão de sua ânsia, respondia: ―Tenho que dar conta de três mil almas e não sei
como estão‖.
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Você simplesmente é a mensageiro, um instrumento humano para o obreiro divino.
É impossível para você converter a alguém.
A experiência do novo nascimento se concebe e é iniciada por Deus. Quando uma
pessoa nasce de novo, ela ―é nascida de Deus‖ (1 João 5.1).
O nosso dever é ir anunciar as boas novas (Mc 16.15). Portanto precisamos está
preparados.
CONCLUSÃO
Quantas almas, levamos a Cristo este ano? O nosso procedimento diante de Deus e
dos homens, demonstram que temos os atributos de um ganhador de Almas?
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Capítulo 5 33
Mateus 17.21: Mas esta casta de demônios não se expulsa senão pela oração e
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pelo jejum.
Observações:
Este material pode ser folhetos com mensagens bíblicas e Livretos entre outros.
Os folhetos:
Uma das ferramentas que menos damos importância são os folhetos. A literatura
impressa é uma arma poderosa no evangelismo pessoal. Poderá‘ ser que alguém
queira discutir com você, mas com um folheto ninguém discutira‘. Entretanto
precisamos tomar alguns cuidados com os folhetos.
a) Ao sair para o evangelismo não amasse os folhetos, se possível ponha-o em uma
pasta onde eles poderão ficar sempre no estado em que você os comprou. Ninguém
gosta de ler um folheto todo amassado. É horrível!
b) Não deixe-os ficar molhados com o suor de suas mãos, sempre entregue-os em
perfeito estado ao pecador.
c) Prefira folhetos coloridos, que chamam a atenção. Às vezes é preferível pagar um
pouco mais em um folheto atraente, do que em um outro, mais barato, que ninguém
ira‘ se interessar.
d) Entregue o folheto apropriado à pessoa certa. Por exemplo: a um jovem não
entregue um folheto que serviria para uma criança e vice-versa.
Os folhetos são como remédios, para cada tipo de enfermidade, um tipo de
medicamento. Assim também são os folhetos. Para um doente um folheto que fale
sobre cura, a uma pessoa aflita, um folheto que fale sobre esperança. O evangelista
pessoal deve sempre ter em mãos vários tipos de folhetos (Eu, por exemplo, possuo
uma coleção com vários títulos, desta maneira posso sempre saber qual vou usar
em cada ocasião).
e) Leia sempre a mensagem de todos eles, você precisa saber do que se trata para
falar ao pecador. Você precisa conhecer a sua ferramenta de trabalho.
f) O folheto deve sempre ter atrás, o carimbo da igreja com o endereço e dias de
culto de modo legível.
COMO ENTREGAR UM FOLHETO?
a) Entregue o folheto sempre sorrindo.
Um evangelista nunca ira‘ conquistar uma alma oferecendo-lhe um folheto com a
cara fechada ou sem mesmo olhar na pessoa! Portanto, seja jovial.
b) Entregue o folheto debaixo de oração.
Ora antes, durante e depois de entregá-lo. Os demônios fazem de tudo para
atrapalhar a obra de evangelização.
c) Não force ninguém a pegar o folheto.
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Quando a pessoa rejeitar não tente forçá-la, isso só‘ piora a situação, mesmo por
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que, a pessoa esta no direito dela de rejeitá-lo. Nesse ínterim agradeça de modo
gentil e não a ameace com versículos bíblicos ou coisas do gênero.
Essas ferramentas para o evangelismo pessoal:
1) Tenha em mãos uma bíblia em bom estado de conservação.
Obs.: As melhores bíblias de estudo para este tipo de evangelismo são:
a) Bíblia de Estudo Apologética;
b) Bíblia de Estudo de Defesa da Fé.
c) Bíblia do Pescador - CPAD
2) Tenha em mãos o material para fazer o evangelismo.
3) Leia e estude o seu material de evangelismo.
4) Use uma pasta para carregar o seu material.
Observações:
Este material pode ser folhetos com mensagens bíblicas e Livretos entre outros.
Esta modalidade de evangelismo requer de nós maiores preparo. Nesta modalidade
vamos encontrar muitos tipos de questionamentos. Além de precisarmos de um bom
preparo bíblico, precisamos usar algumas táticas de abordagens. Precisamos
abordar as pessoas da melhor maneira possível.
4. Táticas de abordagens na evangelização.
A abordagem se refere Maneira de se aproximar das pessoas para fazermos o
evangelismo pessoa. Aprendermos o que fazer e o que não fazer nesta modalidade
de evangelismo.
Ao chegar a uma casa:
1) Cumprimente a(s) pessoa (s) desta casa;
2) Se identifique. Falar o seu nome e pergunte o nome da pessoa a ser
evangelizada;
3) Fale o nome de sua igreja;
4) Fala qual é o seu objetivo. Ex. Nós estamos aqui para lhe falar um assunto da
Palavra de Deus (Peça para a pessoa te dar alguns minutos). Seja objetivo e breve.
5) Se a pessoa aceitar te ouvir, então apresente para ela a mensagem e preste
atenção em seus pergunta – Esteja pronto para responder;
6) Após apresentar a mensagem pergunte se os ouvintes deseja tomar algumas
atitudes:
sorte, mas crie para elas um departamento de discipulado dentro da igreja. Para
40
esta tarefe é preferível pessoas que conheçam bem a Bíblia e que seja sábia no
tratamento com tais indivíduos.
O termo discípulo aparece no Novo Testamento mais de 250 vezes. Hoje em dia
usamos termos como:
● Convertido: alguém que mudou de direção houve transformação;
● Salvo: o que foi liberto da culpa e condenação do pecado;
● Crente: aquele que crê (Atos 16.1; 5.14);
● Cristão: seguidor de Cristo, igual a Cristo (Atos 11.26; 26.28; 1 Pedro 4.16);
● Evangélico: não aparece na Bíblia (em Filipenses 1.27 lemos ―fé do evangelho‖)
CONCLUSÃO
Vimos de forma clara algumas estratégias, e os passos a serem dados por quem
deseja evangelizar uma cidade. Ficaram claro quais atitudes devem ser tomadas por
parte do ganhador de almas em relação o seu preparo pessoal.
Esta lição 5, ferramenta de grande relevância para toda igreja evangelizadora.
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Capítulo 6 41
Existem muitos grupos os quais de fato são desafiadores para uma igreja
evangelizadora. Por exemplo, os homossexuais, os criminosos, os viciados e as
prostitutas. Dentre esses grupos quero discorrer um pouco sobre as prostitutas. Em
seguida, falaremos sobre os homossexuais à luz da Bíblia. Além de abordarmos
como se deve evangelizar um Judeu.
Jesus compara a água viva com a água deste mundo, que não pode matar a sede
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para sempre. Quem beber a água do mundo voltará a ter sede (o tempo em que a
palavra é usada dá a entender uma sede sem fim, que alcança a eternidade ou o
inferno). Mas quem beber da água que Ele oferece, nunca mais terá sede. A sua
água se transformará em "uma fonte que salta para a vida eterna".
2. Jesus perdoa uma pecadora na casa de Simão (Lc 36 – 50).
Ela é chamada por alguns diferentes adjetivos, de acordo com a versão bíblica que
se ler. Por exemplo.
1) ACF: Uma pecadora (Lc 7.37)
2) BFL: Mulher de má fama (Lc 7.37)
3) BM: Prostituta (Lc 7.37).
No texto em questão a mulher é identificada como uma 'pecadora' [hamartôlos].
Há quem pense que esta mulher era de fato uma ―prostituta‖, como é o caso da nota
de roda pé da Bíblia de Estudo NVI, e também de alguns livros da CPAD. Entretanto
o termo grego para prostituta é ― porné‖ .
Os termos gregos bíblicos para prostituição, prostituta e prostituto.
- Porneia: Prostituição
- Porneuô: Agir como prostituta
- Porné: Uma prostituta
- Pornos: Prostituto (Bíblia de Estudo Palavra Chave).
De acordo como a Bíblia Dake (CPAD/ATOS), não podemos provar que a mulher em
questão era uma prostituta só porque era uma pecadora. Para os judeus, uma
refeição era um convite de alto valor social, representava um selo de amizade e
reconhecimento entre os convidados.
Como as mesas eram baixas, e ao redor havia uma série de divãs e almofadas, os
convidados se reclinavam sobre eles, com os pés pra trás, a fim de degustarem as
iguarias que eram trazidas por escravos ou empregados. Estes, além de servirem à
mesa, cuidavam da recepção aos convivas, que incluía ungir com óleos e perfumes,
lavar e enxugar os pés, especialmente dos mestres da Torá (Lei).
Alguns senhores ou patrões dispensavam seus criados da cerimônia de recepção e
a realizavam eles próprios, numa atitude de elevada estima e consideração por seus
amigos. Assim, a sala de refeição ficava, em geral, repleta de pessoas; umas
comendo e descansando, outras, entrando e saindo para servir aos comensais.
É neste contexto que uma mulher, desejosa de abandonar sua vida de prostituição e
encontrar a paz (Jo 8.11), entra na sala em busca do Senhor, trazendo o melhor que
possuía: amor no coração, fé no Filho de Deus, arrependimento, desejo de mudar e
adoração (um frasco caríssimo de óleos aromáticos).
Jesus estava reclinado, com os pés estendidos e distantes da mesa central. A
mulher, não querendo se interpor entre Jesus e o fariseu anfitrião, preferiu,
humildemente, ungir os pés de Jesus à sua maneira, mas com especial e genuína
devoção.
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O frasco era feito de alabastro (uma rocha branca e fácil de moldar). Uma garrafa
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globular, com gargalo comprido, contendo unguento (óleo) perfumado, cujo valor
correspondia à cerca de 300 dias de trabalho braçal.
O frasco (vaso) precisava ter seu gargalo quebrado, e usava-se todo o conteúdo
numa única aplicação. Ato semelhante foi realizado por Maria de Betânia, poucos
dias antes da crucificação (Jo 12.3).
a) O perdão de Jesus à Pecadora (Lc 7.48,50).
O ato de humildade e amor desta mulher mostra que ela tinha sido perdoada. Jesus
não ignorou os seus pecados. Na verdade, Ele sabia que esta mulher era pecadora
(Lc 7.39), e sabia que os seus pecados eram muitos. Mas o fato de que os seus
muitos pecados fossem perdoados provocou nela um transbordamento de muito
amor por Jesus. Não foi o amor da mulher que lhe trouxe o perdão, porque ninguém
consegue conquistar o perdão como um pagamento ou recompensa.
A sua fé em Jesus, apesar dos muitos pecados que ela já havia cometido, é que a
salvou (7.50). Em contraste, as pessoas fanáticas, como Simão, sentem que não
têm pecados que necessitem de perdão, portanto elas têm também pouco amor
para mostrar por isto.
b) Preste atenção nas boas qualidades das pessoas, como sua generosidade e
44
honestidade. Isto faz com que elas respeitem a mensagem que você transmite. Além
disso, todas as pessoas possuem alguma qualidade a ser apreciada.
c) Ao conversar com alguém é sempre bom preparar-se para dar respostas.
Planeje com antecedência o que vai responder. Seja o que for que a pessoa diga,
esteja preparado com outra pergunta, a fim de dar prosseguimento à conversação.
d) Assuntos paralelos devem ser evitados.
Quando eles surgem na conversação, devem ser tratados com polidez, mas não
devem substituir o tema principal. Deve-se voltar ao que interessa o mais depressa
possível.
III. O HOMOSSEXUALISMO
―Temos um conceito firmado que ninguém nasce homossexual. É uma questão
comportamental. Um macho homossexual e um macho heterossexual têm a mesma
ordem cromossômica‖.
―Não existe uma raça homossexual. É homem ou mulher por determinação genética,
e homossexual por imposição ou preferência‖.
A prática da homossexualidade é um comportamento adquirido, seja pela influência
do meio, seja pela decisão íntima e individual.
1. A bíblia e o homossexualismo.
a) Definições de o homossexualismo.
1. Prática de atos sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. = HOMOSSEXUALIDADE
(Dicionário Priberam).
2. Termo em desuso que costumava definir a relação afetiva e amorosa entre
pessoas de mesmo sexo como uma doença (através do sufixo "ismo"). Hoje em dia
o termo usado é homoafetividade ou Homossexualidade.
3. Práticas de atos sensuais entre indivíduos do mesmo sexo.
4. É a ideologia que defende ou difunde, mundo afora, a prática homossexual como
prática normal e prega por direitos para os homossexuais. O sufixo ISMO indica
ideologia.
b) Definições de homossexual.
1. Que pratica o homossexualismo.
2. Relacionamento sexual realizado por indivíduos do mesmo gênero.
Para a tristeza da minoria (o homossexualismo), e alegria daqueles que amam a
DUES, há muitas passagens na Bíblia Sagrada que fazem menção do
homossexualismo e todas condenado ou mostrando tal prática como algo
degradante e abominável.
CONFIRA EM SUA BÍBLIA:
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1. Gênesis 19.1-11;
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2. Levítico 18.22;
3. Levítico 20.13;
4. Deuteronômio 23.17;
5. Juízes 19.22;
6. Romanos 1.25-27;
7. 1Coríntios 6.9,10;
8. 1Timóteo 1.9,10.
Uma vez que a BÍBLIA condena o homossexualismo, nós podemos e devemos
reprovar também tal prática.
Todas as práticas que são reprovadas pela Bíblia, certamente não estão na luz (em
46
Jesus – João 12.46). Sendo assim, as práticas homossexuais não estão na luz, logo,
são obras das trevas.
Porém isso não serve de justificativa para alguém humilhar ou cometer violências
contra homossexuais.
É o dever do cristão é levar a luz para quem está entrevas. E não levar jamais ódios
ou violência em nome de preconceitos ou em nome de uma crença.
Quem evangeliza os homossexuais sabe, que não é prudente tentar evangelizar um
homossexual fazendo acusações e críticas. O máximo que este tipo de atitude a
carretará são brigas e intrigas.
Aos homossexuais devemos falar as verdades bíblicas, mas com estratégias! Isso
aprendemos como Jesus, onde no capítulo 4 de João Ele evangeliza uma prostituta,
falando a verdade, mas com amor, educação e usando uma mensagem apropriada
para o momento.
47
3. Os evangelizadores especialmente treinados serão bem sucedidos.
Um judeu praticante certamente saberá a história de seu próprio povo, juntamente
com suas tradições e particular interpretação das Escrituras.
Evangelizadores especialmente treinados com relação a estes aspectos, e com
outros já apresentados neste estudo, terão a expectativa de bênçãos sobre o seu
ministério pessoal com os judeus.
4. O uso correto das Escrituras do Antigo Testamento
a) Para provar que Jesus é o Messias prometido, use as seguintes passagens:
Isaías 53 — 0 caráter messiânico de Jesus é rejeitado pelos judeus, principalmente
pelos aspectos de sua humilhação e sofrimento. Porém, este capítulo pode ser
usado para provar de maneira conclusiva que o Messias seria manifestado como um
Messias sofredor, que seria ―desprezado e rejeitado‖, ―indigno‖, ―aflito‖, ―oprimido‖ e
―moído‖. Ele também seria ―ferido pelas nossas transgressões‖.
Salmos 22 e 69, e outras passagens reconhecidamente messiânicas, como Daniel
9.24-26 — compare com Isaías 53 para mostrar que o Messias já veio para sofrer e
para ―ser tirado‖ ou ―cortado‖.
Salmos 118.22-24 refere-se à pedra rejeitada. Esta referência serve para indicar a
revelação do Antigo Testamento com relação aos 2 caminhos do Messias: o
primeiro, para ser desprezado e rejeitado; o segundo, para reinar em triunfo.
c) Para mostrar o domínio do Messias
- Use passagens como: Salmos 2.7; 110.1; Isaías 9.2.
- Deuteronômio 6.4 será indubitavelmente uma boa referência para mostrar
que a palavra Elohim, mencionada no versículo em apreço, para nós é plural. A
palavra hebraica Echad, traduzida como um, é a mesma em Gênesis 2.24, onde
Adão e Eva, não obstante serem duas pessoas, são mencionados como sendo ―uma
carne‖. Outras referências que podem ser usadas neste aspecto são as seguintes:
Gênesis 1.26; 3.22; 11.7; Isaías 6.8; Jeremias 10.10.
d) Mostre que o Messias viria antes do ano 70
Isso é indicado e pode ser concluído pela profecia de Gênesis 49.10.
O cetro não se apartará de Judá. Porém, quando o general romano Tito invadiu
Jerusalém, cumpriu-se a profecia de Lucas 21.20-24 e então os judeus foram
levados cativos para todas as nações.
5. Principais desculpas que o ganhador de almas receberá de um judeu.
a) Nós, os judeus, não podemos crer em três deuses
Diante desta desculpa, mencione o seguinte:
- Os crentes cultuam um único Deus (1Co 8.6; 1Tm 2.5).
- O Deus em quem nós cremos é composto de três pessoas (Gn 1.26; 3.22; 11.7; Is
6.8), ou seja, o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
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Cite as passagens:
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- Abraão foi justificado pela fé (Gn 15.6).
- Bem-aventurados os que creem (SI 2.11,12).
- Salvação pelas obras é um caminho enganoso (Pv 14.12).
- O sangue do cordeiro garantia libertação (Êx 12.13), e Jesus é o Cordeiro
prometido (Gn 22.8).
- Desde que a lei foi dada por Deus não houve quem a cumprisse (SI 14.2,3).
Portanto, querer ser justificado pelas obras da lei é ficar debaixo da maldição (Dt
27.26).
A Bíblia registra aproximadamente 1.800 palavras proferidas pelo Senhor Jesus, das
quais 180 são citações das Escrituras.
Os apóstolos também mencionavam sempre as Escrituras. Vejamos alguns
exemplos:
- Pedro (At 1.16; 2.16-21; 1Pe 4.11).
- Paulo (2Tm 3.15,16). Existem aproximadamente 202 citações em suas
epístolas.
- Jesus seria sepultado entre os ricos (Is 53.9; Mt 27.57- 60). '
51
- Jesus ressuscitaria e ascenderia aos céus (SI 16.10; 24.7; Os 6.2; Lc 24.1-12).
- Jesus teria um ministério de milagres (Is 35.5; Mt 9.35; Jo 5.5-9).
As palavras do Senhor Jesus em relação à inspiração do Novo Testamento.
Ver João 3.34; 7.16; 12.49,50; 13.20; 14.10,26; 17.17-20.
CONCLUSÃO.
Jesus é "Salvador do mundo". Ele é o maior interessado em salvar o pecador. Ele
prepara, para os que realmente desejam, meios para que sua Palavra seja
anunciada. A partir desta verdade, não devemos criar obstáculos artificiais à
pregação do Evangelho.
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Capítulo 7 52
É verdade que o Espírito Santo guia e inspira na obra de ganhar almas, mas no
tocante às Escrituras, Ele só pode lembrar-nos daquilo que conhecemos antes (Jo
14.26).
Não sei? Que não ouvi? Que não li? Que não aprendi? Por sua vez, o pregador ou
ganhador de almas não é adivinhador de versículos...
Muitos, a essa altura, firmam-se em Mateus 10.19,20 para declararem que, na hora
precisa, o Espírito Santo dará tudo, mas é bastante o contexto da referida passagem
(v.18), para ver a que ocasião Jesus se está referindo. (Leia também, quanto a isto,
Pv 9.9:1 Tm 4.13;1 Pe 3.15.)
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A bíblia é arma que o Espírito Santo usa, mas o elemento que a conduz é o crente.
53
Portanto, é imperioso que o crente aprenda a manejar bem o Livro de Deus. Há
crentes que até evitam falar de Jesus, por causa do seu pouco ou nenhum
conhecimento das Escrituras.
Não é um texto qualquer que vamos citar, mas aquele apropriado pura o momento,
pois a Bíblia tem uma mensagem adequada para cada caso, cada coração, cada
circunstância.
Não é abrir a Bíblia em qualquer lugar e dizer: "Vou ler esta passagem que o Senhor
me deu", quando geralmente o Senhor não deu coisa nenhuma... O que é preciso é
conhecer a Bíblia e depender do Espírito Santo. Assim sendo, Deus abre a porta,
guia e dá a mensagem adequada e ungida pelo seu Espírito.
A razão por que muitos crentes chamados espirituais são cheios de meninices; são
escandalosos e extremistas, é porque não estudam a Palavra, para nela
aprenderem a ordenar seus passos. O que lhes falta é o conhecimento das
doutrinas desse Livro. Ter o Espírito Santo e não conhecer a Palavra conduz ao
fanatismo. Conhecer a Palavra e não ter o Espirito, conduz ao formalismo.
Podemos ver vermos exemplos neste sentido no livro do Proveta Daniel, onde ele e
seus três companheiros. Exilados em Babilónia, destacaram-se como académicos,
servidores públicos e políticos. Eles mostraram, em atos e palavras, a supremacia
do Deus de Israel.
Portanto, precisamos seguir o exemplo de Daniel e seus amigos. Eles tiveram uma
vida pública, política e académica de sucesso, exaltando e glorificando o nome do
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Senhor. Eles não se deixaram contaminar pela cultura babilónica, mas foram "sal" e
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"luz" em meio a uma sociedade corrompida pelo pecado.
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1. Sociedade antropocêntrica.
2. O relativismo.
No relativismo, não existem absolutos. Todos nós temos nossas próprias verdades.
Comunidades e culturas têm seu próprio jogo de linguagem. Tudo é subjetivo,
relativo, incerto, contingencial e ambíguo.
Sob essa ótica, não há lugar para os valores absolutos, isto é, os princípios e
ensinos imutáveis da Palavra de Deus, válidos para ―todas as pessoas, em qualquer
época e em todos os lugares‖.
3. O materialismo.
4. O secularismo.
56
Em segundo lugar, para os secularistas, a igreja tornou-se muito poderosa. Com
isso, tenta controlar o pensamento, tolher a liberdade de expressão, manipulando a
mente das pessoas e dizendo-lhes como devem viver.
Em terceiro lugar, a igreja é hipócrita. Ela se parece mais com um clube social.
Em quarto lugar, eles creem que a igreja não é relevante, não acompanhou as
mudanças do mundo.
1) Ore constantemente.
2) Leia e estude a bíblia.
3) Pratique e maneje bem a Palavra de Deus.
4) Leia bons livros de apologética Cristã.
5) Se mantenha atualizado através de bons noticiários. Exemplos.
- Notícias Cristãs – Gospel Prime
- Notícias cristãs do Brasil e do mundo - cpadnews
- Notícias diversas – noticiasaominuto.com.br
- Notícias Missionárias – Portas Abertas
CONCLUSÃO
Mesmo sabendo que evangelizar o mundo acadêmico e político, não é tão simples
como alguém possa pensar, pois requer do evangelista, grande conhecimento
bíblico, conhecimento geral e um bom vocabulário, isso não deve nos acovardar.
Pelo contrário, devemos nos sentir estimulados a conhecer cada vez mais a bíblia e
estarmos sempre informados sobre os principais assuntos da política, leis e religião
de nossos pais.
Escola de Capacitação Bíblica - ECB
Capítulo 8 57
Existem muitos grupos religiosos, os quais são de fato, um desafio a mais, para a
Igreja de Jesus alcançá-los com as boas novas de Cristo. Entre esses grupos,
encontramos católicos, espíritas, judeus, islamismo, adeptos de seitas e aqueles que
abandonaram a fé cristã.
I. OS ADEPTOS DE SEITAS
1. Definindo seita e Heresia.
Saibamos o que significam as palavras seita e heresia. Ambas derivam da palavra
grega háiresis, que significa escolha, partido tomado, corrente de pensamento,
divisão, escola etc,.
A palavra heresia é adaptação de háiresis. Quando passada para o latim, háiresis
virou seda. Foi do latim que veio a palavra seita. Originalmente, a palavra não tinha
sentido pejorativo.
Quando o Cristianismo foi chamado de seita (At 24.5), não foi em sentido
depreciativo. Os líderes judaicos viam os cristãos como mais um grupo, uma facção
dentro do Judaísmo. Com o tempo, háiresis também assumiu conotação negativa,
como em 1 Co 11.19; Gl 5.20; 2 Pe 2.1-2.
Em termos teológicos, podemos dizer que seita refere-se a um grupo de pessoas e
que heresia indica as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Baseando-se
nessa explicação, podemos dizer que um cristão imaturo pode estar ensinando
alguma heresia, sem, contudo, fazer parte de uma seita.
Há outras definições sobre o que é seita:
1ª. — Um grupo de indivíduos reunidos em torno de uma interpretação errônea da
Bíblia, feita por uma ou mais pessoas -Dr. Walter Martin.
2ª. — É uma perversão, uma distorção do Cristianismo bíblico e/ou a rejeição dos
ensinos históricos da Igreja cristã — Josh McDoweell e Don Stewart.
3ª. — Qualquer religião tida por heterodoxa ou mesmo espúria — J.K. Van Baalen.
2. As pessoas mais difíceis de evangelizar.
O pesquisador Jan Karel Van Baalen afirma: Os adeptos das seitas são as pessoas
mais difíceis de evangelizar. Dentre as razões apresentadas por Van Baalen,
apontamos as seguintes:
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a) Os adeptos das seitas não são pessoas que devem ser despertadas para a
58
religião.
O herege deixou a fé tradicional em que foi criado e adotou, segundo pensa, coisa
melhor, chegando até mesmo a hostilizá-la. Ele renunciou ao plano de Deus para
salvação em troca de algum sistema de auto-salvação. Assim, para ele, a firmação
do profeta, todas as nossas justiças são como trapo de imundícia (Is 64.6) não
reflete a verdade de Deus.
b) O sectário bem informado é consciente das falhas da religião protestante e
evangélica.
Ele não consegue entender a variedade denominacional. Além disso, pensa que
sabe tudo sobre sua fé e está convencido de que conhece mais acerca do que
cremos do que nós mesmos.
c) Muitos adeptos fizeram sacrifícios, contrariaram os seus familiares, suportaram a
zombaria dos amigos etc.
POR EXEMPLO:
Eles acham que o "Livro de Mórmon" é mais perfeito do que a Bíblia. Declarei aos
irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da terra, e a
pedra angular da nossa religião ("Ensinamentos do Profeta Joseph Smith", p. 178).
Outros livros também são considerados inspirados: "Doutrina e Convênios" e "A
Pérola de Grande Valor". Usam também a Bíblia apenas como livro de referência.
Se dissermos aos mórmons que temos a Bíblia e não precisamos do "Livro de
Mórmon", eles responderão com esse livro: Tu, tolo, dirás: uma Bíblia e não
necessitamos mais de Bíblia! Portanto, porque tendes uma Bíblia, não deveis supor
que ela contém todas as minhas palavras; nem deveis supor que eu não fiz com que
se escrevesse mais (LM-2 Néfi 29.9-10). Citam as variantes textuais dos
manuscritos como argumento de que a Bíblia não seja fidedigna. Ignoram, porém,
que a pesquisa bíblica tem demonstrado a fidedignidade da Palavra de Deus.
4) Os Meninos de Deus (A Família).
Eles dizem que é melhor ler os ensinamentos de David Berg, seu fundador, do que
ler a Bíblia. E quero dizer-vos francamente: se há uma escolha entre lerem a Bíblia,
quero dizer-vos que é melhor lerem o que Deus diz hoje, de preferência ao que
disse 2000 ou 4000 anos atrás! Depois, quando acabarem de ler as últimas Cartas
de MO podem voltar e ler a Bíblia e as Cartas velhas de MO! ("Velhas Garrafas" -
MO, julho, 1973, p. 11 n. 242-SD).
Práticas abomináveis, segundo a moral bíblica, são justificadas com a Bíblia. A
Igreja da Unificação, do Rev. Moon, julga ser seu princípio divino de inspiração mais
elevado do que a Bíblia. A Bíblia... não é a própria verdade, senão um livro de texto
que ensina a verdade. ...Portanto, não devemos considerar o livro de texto como
absoluto em todos os detalhes ("O Princípio Divino", Introdução, p. 7). Outro
exemplo da conseqüência de abandonar as Escrituras é observado nesse
movimento. Além da Bíblia, rejeitam também o Messias e seguem um outro senhor.
5) Os Kardecistas.
Eles não têm a Bíblia como base, mas a doutrina dos espíritos, codificada por Allan
Kardec. Usam um outro Evangelho conhecido como "O Evangelho Segundo o
Espiritismo". Dizem: Nem a Bíblia prova coisa nenhuma, nem temos a Bíblia como
probante.
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Os Kardecistas ensinam que Jesus foi apenas um médium de Deus. Dizem que
61
Segundo definição dada por um Espírito, ele era médium de Deus ("A Gênese", p.
311).
Resposta Apologética:
A Bíblia ensina que Jesus éDeus (Jo 1.1; 20.28;Tt 2.13; 1 Jo 5.20 etc). Assim sendo,
não pode ser equiparado meramente a seres humanos ou mitológicos, nem mesmo
com os anjos, que o adoram (Hb 1.6). A Bíblia atesta a autêntica humanidade de
Jesus, pois nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu como homem (Lc 2.52), sentiu
fome (Mt 4.2), sede (Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), dormiu (Mt 8.24),
suou sangue (Lc 22.44) etc. Foi gerado pelo Espírito Santo no ventre da virgem
Maria, sendo portanto, santo, inocente e imaculado (Hb 7.26). É verdadeiramente
Deus (Jo 5.18; 10.39-33; 1 Jo 5.20) e verdadeiramente homem (Lc 19.10).
mensagem do reino a outros, para que estes também possam ser salvos para o
62
novo mundo de Deus ("Do Paraíso Perdido ao Paraíso Recuperado", p. 249 STV).
Resposta Apologética:
A Bíblia declara que todo aquele que nega a existência do pecado está
mancomunado com o diabo, o pai da mentira (Jo 8.44 comparado com 1 Jo 1.8). A
eficácia do sangue de Cristo para cancelar os pecados nos é apresentada como a
mensagem central da Bíblia. E a base do perdão dos pecados (Ef 1.7; 1 Jo 1.7-9; Ap
1.5).
Com respeito à salvação pelas obras, a Bíblia é clara ao ensinar que somos salvos
pela graça, por meio da fé, e isso não vem de nós, é dom de Deus, não vem das
obras, para que ninguém se glorie (Ef 2.8-9). Praticamos boas obras não para
sermos salvos, mas porque somos salvos em Cristo Jesus, nosso Senhor.
As obras são o resultado da salvação, não o seu agente. O valor das obras está em
nos disciplinar para a vida cristã (Hb 12.5-11; 1 Co 11.31-32). Paulo declara em Cl
2.14-17 que o sábado semanal fazia parte das ordenanças da lei que foram
cravadas na cruz e que não passavam de sombras, indicando assim que o
verdadeiro descanso encontramos em Jesus (Mt 11.28-30).
4. DIVISÃO: DIVIDEM A FIDELIDADE ENTRE DEUS E A ORGANIZAÇÃO. DESOBEDECER À
ORGANIZAÇÃO OU À IGREJA EQUIVALE A DESOBEDECER A DEUS. NÃO EXISTE SALVAÇÃO
FORA DO SEU SISTEMA RELIGIOSO, DA PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO OU IGREJA.
Resposta Apologética:
63
A Bíblia nos adverte contra os que marcam datas para eventos como fechamento da
porta da graça, a vinda de Jesus (Dt 18.20-22; Mt 24.23-25; Ez 13.1-8; Jr 14.14).
2. Ressuscitou corporalmente:
a) Ressurreição predita (Jo 2.19-22);
b) O túmulo vazio comprova a ressurreição (Lc 24.1-3);
c) Suas aparições (Lc 24.36-39; Jo 20.25-28).
5ª SURATA: 33 O castigo, para aqueles que lutam contra Deus e contra o Seu
66
Mensageiro e semeiam a corrupção na terra (368), é que sejam mortos, ou
crucificados, ou lhes seja decepada a mão e o pé opostos (369), ou banidos. Tal
será, para eles, um aviltamento nesse mundo e, no outro, sofrerão um severo
castigo.
3) OS RENEGADOS DEVEM SER CAPITURADOS E MORTOS.
Nota. Se você é um muçulmano e deixa o islamismo você é alguém que se
REBELOU.
Agora veja o seu fim.
"AN NISSÁ‖ (AS MULHERES). Revelada em Madina; 176 versículos.
4ª SURATA: 89 Anseiam (os hipócritas) que renegueis, como renegaram eles, para
que sejais todos iguais. Não tomeis a nenhum deles por confidente, até que tenham
migrado (285) pela causa de Deus. Porém, se se rebelarem, capturai-os então,
matai-os, onde quer que os acheis, e não tomeis a nenhum deles por confidente
nem por socorredor.
Será que os radicais não estariam motivados pelas orientações contidas no livro
sagrado do Islã? E não se trata de um caso isolado. Eles têm sido recorrentes. Na
verdade, o mundo precisa receber as boas novas de paz e repudiar a intolerância.
CONCLUSÃO
Ha uma crença comum de que todas as religiões basicamente contêm a mesma
verdade, embora se apresentem de maneiras distintas. Esse é o conceito de que
Deus, mesmo quando chamado por outro nome, é ainda Deus, Deus habita no topo
de uma enorme montanha, e todas as religiões e sistemas de crenças do mundo são
como caminhos distintos que nos levam ao topo. Como todos os caminhos, por fim,
levam ao cume, assim todas as religiões também levam a Deus.
Há apenas um problema com esse pensamento: todas as religiões não podem ser
verdadeiras. Como podemos ter tanta certeza?
Porque todas as religiões são diferentes e, em vários pontos, mutuamente
exclusivas. Em vez de dizer que todas as religiões são verdadeiras, seria mais
razoável acreditar todas são falsas, ou que apenas uma delas é verdadeira, e as
outras, falsas.
Neste ponto, você pode estar imaginando: Mas será que todas as religiões não
contêm uma verdade?' Carreto, Mas isso não significa que toda religião é
verdadeira. ―Como gostamos de dizer: Há verdade em tudo, mas nem tudo é
verdade‖ (RUCE, Bickel; JANTZ, Stan. Guia de Seitas e Religiões: Uma visão panorâmica, 5. Ed,
Rio de Janeiro: CPÂD, 2012, pp. 11,12).
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Capítulo 9 67
É bom saber que a salvação é para todos, sem excluir ninguém. Sem nenhuma
restrição quanto a cor, raça, língua, religião e idade. A forma de receber a salvação
também é única — a fé em Cristo (Jo 1.12).
Uma criança ganha para Cristo representa uma alma salva e uma vida que poderá
ser empregada no serviço do Mestre.
ao ver que o local está estruturado, ele percebe que é melhor que seus filhos fiquem
68
em um lugar assim do que ficar com eles no culto, onde não terão uma atividade
apropriada e ainda podem atrapalhar os pais de prestarem atenção ao culto.
b) As crianças são favorecidas por espaço adequado, material direcionado e por ser
atendidas por pessoas que se prepararam para aquilo. No departamento infantil as
crianças terão acesso a uma lição em linguagem apropriada, com material visual e
atividades voltadas para sua idade.
O ensino da Palavra de Deus deve começar no lar. ―Mas, se alguém não tem
cuidado dos seus e principalmente dos da sua família, negou a fé e é pior que o
infiel‖ (1Tm 5.8).
Realmente, é no lar que a criança deve ter seu primeiro con¬tato com os
ensinamentos bíblicos, através de seus pais (Dt 6.6,7).
Foi através do ensino de pais piedosos e tementes a Deus que alguns homens
foram grandemente usados por Deus como Samuel, Timóteo, Moisés, etc.
Infelizmente, em alguns lares isso não acontece. Os filhos crescem completamente
alheios às coisas espirituais e, quando adultos, não produzem bons frutos. Os filhos
de Eli são um exemplo disso (1Sm 2.12).
2. Na Escola Dominical.
Ele, que já trabalhava entre os detentos das prisões da cidade, pensou no futuro
daquelas crianças e decidiu fazer algo em seu favor, a fim de que mais tarde
também não fossem parar na cadeia. Procurava as crianças em plena rua e as
conduzia ao local de reunião, fazendo-lhes apelos para que todos os domingos
estivessem ali reunidas.
De acordo com as diretrizes de Raikes, nas reuniões dominicais, além do ensino das
Escrituras, eram também ministradas as crianças rudimentos de linguagem,
aritmética e instrução moral e cívica. O ensino das Escrituras consistia quase
sempre de leitura e recitação. Em seguida, teve inicio a pratica de comentar os
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versículos lidos. Muito depois e que surgiu a revista da Escola Dominical, com lições
69
seguidas e apropriadas.
3. Na Igreja.
Os pais devem esforçar-se para trazê-las à igreja (Dt 6.6,7). O templo é o lugar do
ensino e da bênção. Jesus, ainda pequeno, foi levado por seus pais ao Templo (Lc
2.27), para com Ele procederem de acordo com a Lei. Quando menino, também foi
levado ao Templo nos dias da Festa da Páscoa (Lc 2.42).
Desde os dias de Moisés, lemos a respeito de reuniões nas quais o povo, inclusive
as crianças, devia comparecer para ouvir os ensinamentos sagrados (Dt 31,12,13;
Ne 8.1-13; 12.43).
Sejam as crianças de colo ou não, seus pais devem esforçar-se para trazê-las à
casa de Deus a fim de ouvirem os santos ensinamentos.
Há diversas maneiras de incentivarmos as crianças a virem à casa de Deus.
Todos os esforços devem ser feitos para que não venhamos a impedi-las de se
chegarem ao Senhor (Mt 19.14; Mc 10.14). Devemos regar a semente do evangelho
que está no coração delas (1 Co 3.6).
Na Bíblia encontramos grandes heróis da fé, que desde o berço foram ensinados
nas verdades eternas e, quando adultos, foram verdadeiros vasos de bênçãos nas
mãos de Deus.
Desde cedo, os pais ou responsáveis devem falar de Deus a seus filhos. Contar as
histórias da Bíblia, cantar e orar com eles. Assim Deus ordenou à nação de Israel,
através de Moisés: ―E estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração; e
as intimarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo
caminho, e deitando-te, e levantando-te‖ (Deuteronômio 6:6-7).
1. Moisés.
Desde pequeno recebeu ensinamentos de sua mãe (Êx 2.9). Mais tarde, foi levado
para o palácio de Faraó, sendo adotado pela filha de Faraó (Êx 2.10). Quando
adulto, ―recusou ser chamado filho da filha de Faraó‖ (Hb 11.24), isto é, recu¬sou a
posição de futuro governador, bem como os ―tesouros do Egito‖ (Hb 11.26).
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Escolheu, antes, ―ser maltratado com o povo de Deus do que, por um pouco de
70
tempo, ter o gozo do pecado‖ (Hb 11.25) e ficou firme neste propósito ―como vendo
o invisível‖ (Hb 11.27). Donde lhe veio toda esta convic-ção e firmeza? Certamente
dos ensinamentos recebidos de sua mãe, quando criança.
2. Samuel.
Como resultado do voto que fizera, Ana concebeu Samuel (1Sm 1.20-27). Após ser
desmamado, sua mãe o levou para a Casa de Deus e ali o deixou para servi-lo (1Sm
1.28). Em sua juventude pôde ouvir a voz de Deus (1 Sm 3.8-10), e o ―Se¬nhor era
com ele, e nenhuma de todas as suas palavras deixou de cair em terra‖ (1 Sm 3.19).
Foi um dos maiores juizes que Israel já teve, e consta da relação dos heróis da fé
(Hb 11.32,33). Donde veio a força que o impulsionou durante toda a sua vida?
Certamente muita influência ele recebeu quando ainda era pequeno.
3. Timóteo.
Desde a sua meninice ele já sabia ―as sagradas letras‖ (2Tm 3.15), que havia
aprendido de sua mãe Eunice e esta, por sua vez, de sua mãe, Lóide (2Tm 1.5).
Tinha bom testemunho (At 16.1,2). Teve uma atuação muito grande nas viagens
missionárias do apóstolo Paulo (At 16.1,2; 17.15; 19.22), bem como em diversas
igrejas (Rm 16.21; 1Co 4.17; Fp 2.19; 1Ts 3.2).
Foi um dos grandes instrumentos de Deus nos dias da Igreja Primitiva. Certamente o
que ouvira quando criança dava-lhe uma sólida coragem para enfrentar a dura
peleja da propagação das Boas Novas de salvação.
3. Planeje bem como pode iniciar a mensagem, porque assim vai conseguir (ou
não) a atenção das crianças.
A criança precisa de ajuda para ligar a ideia central da história com sua vida. Para
iniciar a mensagem, você pode usar um objeto, um recurso visual, uma pergunta,
uma experiência, etc. Se usar um recurso visual, deve ser visível para todos.
Não adianta nada usar algo tão pequenino que ninguém pode enxergá-lo. Se usar
um objeto, deve ser algo concreto (como uma Bíblia, quando está falando sobre a
importância da leitura dela). Nunca use um objeto para simbolizar um conceito (por
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exemplo, usar um espelho para mostrar que refletimos o amor de Deus). Evite usar
71
coisas extravagantes que vão desviar a atenção da criança pelo resto da mensagem
(por exemplo, um cachorrinho que permanece na sala).
Faça a criança pensar sobre o assunto em relação à vida dela. Cuidado para não
moralizar ou falar com um ar superior! Há uma grande diferença entre esta atitude e
a ideia de entrar no mundo da criança!
5. A mensagem deve ter um tema central.
Não é certo escolher uma história para contar e depois tentar achar ―a moral‖ da
história. Deve determinar seu tema e escolher um texto que ilustre o conceito! Nem
sempre é necessário contar uma história.
6. Use gestos, linguagem viva, pausas, diálogo, uma voz variada, expressões
faciais, para fazer a mensagem viver
VI JESUS E AS CRIANÇAS
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Era costume dos judeus levar as crianças para serem abençoadas por um rabino
que fosse mestre comprovado da Lei. Ao ouvirem o ensino de Jesus, as pessoas
não tiveram dúvidas em enviar seus filhos para receberem a dádiva real (Gn 27).
Entretanto, Jesus aproveitou o evento para pregar sobre a chegada e a
disponibilidade do Reino de Deus para todos que o recebessem com a humildade,
sinceridade, fé e alegria das crianças (Mt 6.9; Rm 8.14).
―...Deixai vir a mim os pequeninos. Não os impeçais, pois deles é o Reino de Deus.
Com toda a certeza vos asseguro: aquele que não receber o Reino de Deus como
uma criança, jamais terá acesso a ele‖ (Mc 10.14,15 – KJA).
Só aquele que aceitar o Reino de Deus com o coração receptivo e puro de uma
criança, como um dom gracioso do Senhor, poderá desfrutar plenamente de todos
os seus privilégios (Ef 2.8,9).
3. Jesus usa a ilustração das crianças para explicar quem herdará o Reino de
Deus.
Jesus usa uma outra ilustração (Lc 18.15-17) para explicar, particularmente aos
discípulos, que tipo de pessoa herdará o Reino de Deus. A recepção calorosa e
protetora do Senhor às crianças – no original grego transliterado brephe, ―infantes‖ –
denota que as principais virtudes desejadas por Deus no ser humano não são a
instrução, compreensão e obediência irrefletida às leis; mas sim, a relação de amor
puro, confiante e sincero para com o Senhor (Mt 18.3; 19.14; Mc 10.15 de acordo
com 1Pe 2.2).
CONCLUSÃO
―O que nós ensinarmos as crianças na infância será de grande utilidade no futuro.
Serão os futuros presidentes, governadores, deputados, senadores, etc., a conduzir
o destino da nação. Serão pastores, presbíteros, diáconos, etc., que no futuro
estarão liderando o rebanho do Senhor (Valdir Bícego)‖.
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Capítulo 10 73
O PODER DA EVANGELIZAÇÃO NA
FAMÍLIA
Veremos o conceito de família na bíblia, apresentaremos dicas para se evangelizar o
cônjuge, além de abordarmos sobre a comunicação em família.
Veremos os passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida devotada
a Cristo. Por fim, discorreremos sobre como evangelizar os filhos e parentes.
Abraão circuncidou cada homem de sua casa, de Ismael até os escravos nascidos
em sua casa e aqueles que foram comprados de estrangeiros (Gn 17.23,27).
Note como era extensa a família de Jacó, sendo 66 o número de todos os seus
filhos e netos, sem contar as esposas de seus filhos (Gn 46.5-7,26). Os filhos eram
grandemente desejados e eram muito importantes na administração familiar,
especialmente os meninos (SI 127.3-5; 128.3; Rt 4.11).
A mãe também tinha grande influência nos bastidores, como no caso do conselho de
Rebeca a Jacó (Gn 27.11-17). Ela confortava seus filhos (Is 49.15; 66.13) e era
amada e respeitada por eles.
Talvez por causa das obrigações e responsabilidades extras como líder do clã, este
recebia uma porção dobrada da herança.
O Novo Testamento usa o gr. oikia (―casa‖, ―lar‖, ―os da casa‖, por exemplo, Lc 19.9;
At 10.2; 16.31; 18.8; 1 Co 1.16) e olkiakos (―membros do grupo familiar de alguém‖,
Mateus 10.25,36).
Embora o termo ―apegar-se-á‖ (Gn 2.24) sugira fortemente que esta união deveria
ser para toda a vida, Jesus não deixou dúvidas ao dizer; ―Portanto, o que Deus
ajuntou não o separe o homem‖ (Mt 19.6).
Paulo elevou o casamento ao seu nível mais alto ao comparar o marido a Cristo, e a
mulher, à igreja (Ef 5.22,23). O marido, diz o apóstolo, deve amar a sua ―mulher,
como também Cristo amou a igreja‖, e a mulher deve sujeitar-se ao seu marido
como a igreja deve sujeitar-se a Cristo (Ef 5.25,22-24).
c) Jesus e as crianças.
75
Jesus também elevou as crianças a uma posição proeminente em seu plano divino
quando ensinou que elas não deveriam ser ofendidas (Mt 18.6), desprezadas
(18.10) e tampouco proibidas de irem a ele (19.14).
d) A formação da família.
O casamento com incrédulos é proibido para o povo de Deus, a fim de evitar que se
desviem para adorar outros deuses (Dt 7.3,4; 2 Co 6.14).
Conselhos práticos para esposas e mães podem ser encontrados em Tito 2.3-5 e 1
Pedro 3.1-6.
O pai e a mãe eram responsáveis por treiná-los (Dt 6.6-9; Pv 22.6), e o pai era
particularmente responsável por fornecer um exemplo consistente de uma vida de
temor e obediência ao Senhor. O fracasso neste aspecto traria resultados
devastadores (Êx 20.4,5; Nm 14.18), bem ilustrados na apostasia de Israel (2 Rs
17.14; 2 Cr 33.22-25; At 7.51-53).
Não há dúvida de que os ensinos da Bíblia elevam a família e sua função a um nível
não alcançado em nenhuma outra literatura ou sociedade. Embora esta unidade
social divinamente instituída tenha falhado em muitos casos, não funcionando em
um nível correto dentro da comunidade cristã, o padrão santo de Deus para a vida
da família não está invalidado.
Pedro 3, ensina como uma esposa deve agir a fim de ganhar para Cristo o seu
76
marido não salvo.
1) Ela deve ser submissa ao marido e reconhecer a sua liderança na família (Ef
5.22).
2) Ela deve conduzir-se de modo santo e respeitoso, com espírito manso e quieto
(vv. 2-4).
3) Ela deve esforçar-se para ganhar o marido para Cristo, mais pelo comportamento,
do que por suas palavras.
A esposa tem a tarefa, dada por Deus, de ajudar o marido e de submeter-se a ele
(Ef 5. 22-24). Seu dever para com o marido inclui o amor (Tt 2.4), o respeito (Ef 5.
33; 1 Pe 3.1,2), a ajuda (Gn 2.18), a pureza (Tt 2.5; 1 Pe 3.2), a submissão (Ef 5. 22;
1 Pe 3.5), um espírito manso e quieto (1 Pe 3.4) e o ser uma boa mãe (Tt 2.4) e
dona de casa (1 Tm 2.15; 5.14; Tt 2.5). A submissão da mulher ao marido é vista por
Deus como parte integrante da sua obediência a Jesus, "como ao Senhor" (Ef 5. 22;
1 Tm 2.13,15).
e) Coabite com sua esposa com entendimento, seja lábio em suas palavras e
atitudes.
f) Suas ações devem ser coerentes com suas palavras. Viva aquilo que você prega.
Quando eu era jovem, minha família sempre tomava café da manhã e jantava em
conjunto. Algumas lembranças mais Alegres estão relacionadas com estes
momentos. Algumas não são específicas, porém estão repletas de risadas, assuntos
que fluíam e histórias. Meu pai é um contador de histórias nato, e eu sempre
adorava ouvir as coisas excitantes que havia feito em sua vida, as histórias sobre a
Segunda Guerra Mundial e suas aventuras enquanto levava de avião os
suprimentos missionários até ao México. Aprendi muito com suas conversas sobre
política, comunidade, história de nossa família e propósitos de viagens, uma vez que
minha mãe não possuía a habilidade de contar histórias.
Se você é como a maioria dos pais, provavelmente passa grande parte do tempo no
carro com seus filhos, levando-os de uma atividade a outra. Estes momentos de
descontração (especialmente, se o rádio estiver desligado) proporcionam diálogos
especiais. E, quando um grupo de amigos de seus filhos está presente no carro, 73
é-
lhe dada a chance de observar suas companhias, suas preocupações (os assuntos
sobre os quais conversam) e como seu filho interage socialmente.
Como cristãos, estamos sempre muito ocupados com trabalho da igreja e ajudando
aos outros. Cristo nos chama para tal serviço, e esta deve ser uma importante tarefa
d nossas vidas. Entretanto, precisamos ser cuidadosos para que isto não tome o
lugar de nossos momentos familiares Deus nos confiou o cuidado e custódia de
nossos filhos, mas é nossa prioridade educá-los e treiná-los nos caminhos do
Senhor.
Ouvir é uma das partes mais importantes da comunicação, ainda que pouco
praticada. Podemos melhorar nossa maneira de ouvir, prestando cuidadosa atenção
na outra pessoa, em silêncio e sem pressa. Se ouvimos nossos filhos sem
interrompê-los, sem pensar no que vamos responder a seguir, e sem nos
precipitarmos em oferecer conselhos ou julgá-los, estamos realmente dizendo-lhes,
através de nossos atos, que eles são importantes.
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Além de ouvir as palavras de seu filho, observe a linguagem do seu corpo. Ele se
sente confortável compartilhando seus assuntos com você, ou precisa de um
encorajamento extra? Ele aparenta mais ansiedade e temor do que declara? Seu
filho, naturalmente, estará observando a sua linguagem corporal para certificar-se de
seu interesse no que ele ou ela tem a dizer. Se você ficar olhando para o relógio ou
batendo o pé demonstrará desinteresse, e seu filho provavelmente não desejará
compartilhar seus sentimentos da próxima vez.
Ao responder-lhe, deixe que realmente perceba seu interesse por ele. Escolha suas
palavras cuidadosamente para que soem mais ponderadas que falaciosas. Você
pode preferir iniciar uma frase como: "Estou muito-preocupada com..." ou "Eu
entendo que algumas vezes seja difícil..." ao invés de "Você deveria..." Se você não
estiver certo do que seu filho está tentando dizer, faça perguntas ou repita o que
entendeu e peça confirmações.
a) Mostrando de forma clara e concisa quem é Jesus e o que Ele fez para nos
salvar.
b) Mostre a necessidade da salvação. Fale que todos pecaram, conte a história da
queda. Leia Romanos 3.23.
c) Diga que Jesus morreu na cruz pelos nossos pecados. A morte e ressurreição de
Jesus é a solução para o homem pecador.
d) Mostre que a salvação é pela fé, mediante a graça de Deus.
e) Faça o apelo. O apelo deve ser claro e conciso. 74
f) Use o testemunho de uma benção recebida para falar do amor de Jesus para seus
parentes.
Seguem-se quinze passos que os pais devem dar para levar os filhos a uma vida
devotada a Cristo:
(a) Dediquem seus filhos a Deus no começo da vida deles (1Sm 1.28; Lc 2.22).
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(b) Ensinem seus filhos a temer o Senhor e desviar-se do mal, a amar a justiça e a
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odiar a iniquidade. Incutam neles a consciência da atitude de Deus para com o
pecado e do seu julgamento contra ele (ver Hb 1.9).
(c) Ensinem seus filhos a obedecer aos pais, mediante a disciplina bíblica com amor
(Dt 8.5; Pv 3.11,12; 13.24; 23.13,14; 29.15, 17; Hb 12.7).
(d) Protejam seus filhos da influência pecaminosa, sabendo que Satanás procurará
destruí-los espiritualmente mediante a atração ao mundo ou através de
companheiros imorais (Pv 13.20; 28.7; 2.15-17).
(e) Façam saber a seus filhos que Deus está sempre observando e avaliando aquilo
que fazem, pensam e dizem (Sl 139.1-12).
(f) Levem seus filhos bem cedo na vida à fé pessoal em Cristo, ao arrependimento e
ao batismo em água (Mt 19.14).
(g) Habituem seus filhos numa igreja espiritual, onde se fala a Palavra de Deus, se
mantém os padrões de retidão e o Espírito Santo se manifesta. Ensinem seus filhos
a observar o princípio: ―Companheiro sou de todos os que te temem‖ (Sl 119.63; ver
At 12.5).
Ensinem-lhes que são forasteiros e peregrinos neste mundo (Hb 11.13-16), que seu
verdadeiro lar e cidadania estão no céu com Cristo (Fp 3.20; Cl 3.1-3).
(i) Instruam-nos sobre a importância do batismo no Espírito Santo (At 1.4,5, 8; 2.4,
39).
75
(j) Ensinem a seus filhos que Deus os ama e tem um propósito específico para suas
vidas (Lc 1.13-17; Rm 8.29,30; 1Pe 1.3-9).
(m) Mediante o exemplo e conselhos, encorajem seus filhos a uma vida de oração
(At 6.4; Rm 12.12; Ef 6.18; Tg 5.16).
(n) Previnam seus filhos sobre suportar perseguições por amor à justiça (Mt 5.10-
12). Eles devem saber que ―todos os que piamente querem viver em Cristo Jesus
padecerão perseguições‖ (2Tm 3.12).
(o) Levem seus filhos diante de Deus em intercessão constante e fervorosa (Ef 6.18;
Tg 5.16-18).
(p) Tenham tanto amor e desvelo pelos filhos, que estejam dispostos a consumir
suas vidas como sacrifício ao Senhor, para que se aprofundem na fé e se cumpra
nas suas vidas a vontade do Senhor.
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Pais cristãos não devem permitir que seus filhos sejam influenciados por colegas
80
ímpios. Os pais devem tomar muito cuidado com os passatempos que eles permitem
em casa e fora de casa, para seus filhos, e também não descuidar-se do que se
passa com os filhos quanto à educação na escola pública. Dependendo do tipo, os
meios de entretenimento semeiam o mundanismo na mente e no coração dos filhos
(Sl 101.3; Ef 6.4; Cl 3.21).
CONCLUSÃO
A família além de ser uma instituição divina, ela também deve ser o nosso primeiro
campo de evangelização. É certo que não temos o poder de salvar os membros de
nossa família, mas temos o dever de apresentar o nosso Salvador aos membros de
nossa família. Levando sempre em consideração o fato de que o bom testemunho
fala, em muitos casos, mais do que a nossas palavras aos ouvidos de nossa família
e parentes.
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Capítulo 11 81
I. JESUS E OS DEFICIENTES
O evangelho pregado por Jesus dava muita importância à cura dos doentes. Está
registrado que ―percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas sinagogas, pregando
o evangelho do Reino e curando todas as enfermidades e males entre o povo. E sua
fama correu por toda a Síria; e trouxeram-lhe, então, todos aqueles que sofriam,
acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e
os paralíticos. E Jesus os curava (Mt 4.23,24 – KJA)‖.
A eficácia da importância que Jesus dava para a cura dos doentes ficou comprovada
82
na afirmação das multidões. Elas ―ficavam sobremodo maravilhadas e proclamavam:
Ele faz tudo de forma esplêndida! Faz tanto os surdos ouvirem como os mudos
falarem‖ (Mc 7.37 – KJA).
É verdade que nem todos os enfermos foram restaurados nos dias de Jesus. Mas
dos que foram trazidos a Ele, nenhum foi mandado em bora sem sua benção.
As pessoas com deficiência são as que se acham privadas quer de seus sentidos,
quer de seus movimentos, ou do pleno uso de suas faculdades mentais. Nessa
definição acham-se os cegos, mudos, surdos, paraplégicos e tetraplégicos, os
autistas, os que têm a Síndrome de Down, etc.
(1). Ao se comunicar com o surdo, procure ficar de frente para ele. O surdo ouve
com os olhos, portanto só haverá comunicação se houver visualização.
(2) Fale pausadamente;
(3) Utilize a expressão facial e corporal;
(4) Utilize vocabulário simples;
(5) Procure manter uma curta distância entre você e a pessoa surda;
(6) Utilize gestos, mesmo que o surdo seja bem oralizado;
(7) Mantenha a boca e mãos livres para fazer os gestos necessários. Não esqueça
que o corpo todo 'fala';
(8) Procure dominar a língua de sinais e o alfabeto manual, principalmente nomes
próprios;
(9) O surdo precisa ser exposto à cultura surda para desenvolver realmente sua
língua e compor sua identidade;
(10) A Libras (Língua Brasileira de Sinais) para o surdo é a língua materna"
(CHIQUINE, Siléia. Ensinando Deficientes Auditivos, 25ª Conferência de Escola
Dominical, Rio de Janeiro: CPAD, 2016).
a) Os oralizados.
Existem surdos oralizados, ou seja, conseguem se expressar por meio da fala e
compreender o que é transmitido por meio da leitura labial.
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b) Os não oralizados.
O surdo não oralizados, que é aquele que não consegue se comunicar por
intermédio da fala.
3. Os cegos.
Tanto Jesus como os seus apóstolos, pregavam um evangelho vivo. O qual curava e
libertava os oprimidos. Era um evangelho diferente do que estamos vendo hoje em
muitas denominações cristãs. Hoje, neste século XXI, muitos têm pregado um
evangelho sem poder. Por esse motivo fica, para muitos, mais fácil usarem meios e
artifício para se pregar o evangelho aos deficientes, do que dizer aos doentes:
―Levanta e anda em nome de Jesus Cristo, o Nazareno (At 3.1- 10)‖.
Devemos usar estratégias para levar o evangelho aos deficientes com toda certeza.
Entretanto, não podemos se esquecer de que a pregação do evangelho é seguida
pelos sinais, nos quais estão presentes curas divina (Mc 16.15-18).
do texto de Lucas 16, onde nos versículos 16,17 e 18, vemos os sinais seguindo os
84
que vão cumprindo o ide de Jesus.
É bom que fique claro para nós, que a operação de milagres não ficou limitada
apenas os primeiros apóstolos de Jesus. Pois, anos depois, os milagres aconteciam
através de homens como o diácono Estevão (At 6.3,5, 8), o diácono Felipe (At 8.5-7)
e o apóstolo Paulo (At 19.11,12; 20.9-12).
CONCLUSÃO
Acura física não implica necessariamente na cura espiritual. Apesar disso o
Evangelho tem tudo a ver com a saúde. A saúde do corpo e da mente se enfraquece
quando o pecado se apodera da consciência. Esta é, sem dúvida, a razão de muito
sofrimento. Removida a causa, os efeitos também o são. No entanto, deve ficar bem
claro que a doença nem sempre é motivada pelo pecado. Muitos outros fatores
podem contribuir, inclusive hereditariedade, poluição ambiental, acidentes,
desnutrição, idade, para mencionar apenas algumas causas.
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Capítulo 12 85
Nesta era digital, têm muitas pessoas, até cristãos, envolvidas com pornografias,
adultérios, além de muitas outras que, sentindo-se desprezadas, refugiam-se nesse
universo irreal e fantasioso. Porém, elas também são alvo da mensagem evangélica.
Uma pesquisa recente do Ibope Nielsen mostrou que o total de pessoas com acesso
à internet no país atingiu 77,8 milhões em agosto de 2011. Dessas, 87% utilizam
redes sociais e outras páginas de relacionamento. Só o Facebook tem 30,9 milhões
de usuários únicos no país, ou cerca de 14% da população nacional.
Quem deseja de fato evangelizar pela internet, terá a sua disposição numerosas
ferramentas grátis para tal finalidade. Entre essas ferramentas podemos citar: Fan
Pag no facebook, Twitter, blog, WhatsAp, E-mails e YouTube.
Por exemplo, existem Fan Page específicas para escolas bíblicas, cursos bíblicos,
escola dominical, entre tantas outras.
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2. O Twitter.
Twitter é uma rede social e um servidor para microblogging, que permite aos
usuários enviar e receber atualizações pessoais de outros contatos (em textos de
até 140 caracteres, conhecidos como "tweets"), por meio do website do serviço, por
SMS e por softwares específicos de gerenciamento. A exemplo de uma Fan Pege,
através do Twitter é possível publicar textos, fotos e vídeos.
3. Blog.
(contração do termo inglês Web log, diário da Web) é um site cuja estrutura permite
a atualização rápida a partir de acréscimos dos chamados artigos, ou posts.
Estes são, em geral, organizados de forma cronológica inversa, tendo como foco a
temática proposta do blog, podendo ser escritos por um número variável de
pessoas, de acordo com a política do blog.
82
Muitos blogs fornecem comentários ou notícias sobre um assunto em particular;
outros funcionam mais como diários online.
Um blog típico combina texto, imagens e links para outros blogs, páginas da Web e
mídias relacionadas a seu tema. A capacidade de leitores deixarem comentários de
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forma a interagir com o autor e outros leitores é uma parte importante de muitos
87
blogs.
A maioria dos blogs é primariamente textual, embora uma parte seja focada em
temas exclusivos como arte, fotografia, vídeos, música ou áudio, formando uma
ampla rede de mídias sociais.
Podemos citar neste espaço dois exemplos de bons blogs cristãos. São eles:
sub-ebd.blogspot.com e escolabiblicaecb.blogspot.com
4. WhatsApp.
WhatsApp Messenger é um aplicativo de mensagens multiplataforma que permite
trocar mensagens pelo celular sem pagar por SMS. Está disponível para iPhone,
BlackBerry, Android, Windows Phone, e Nokia e sim, esses telefones podem trocar
mensagens entre si! Como o WhatsApp Messenger usa o mesmo plano de dados de
internet que você usa para e-mails e navegação, não há custo para enviar
mensagens e ficar em contato com seus amigos.
Além das mensagens básicas, os usuários do WhatsApp podem criar grupos, enviar
mensagens ilimitadas com imagens, vídeos e áudio.
5. E-mail.
6. YouTube.
89
1. Ter autocontrole.
Isto evitará ser viciado em rede social como é o caso e muitos Brasileiros que são
viciados no WhatsApp e no facebook.
Quem evangeliza pela internet, tem que saber o que vai escrever, e ser muito claro
em sua mensagem. Deve conhecer a bíblia e dominar o assunto que vai discorrer
para o internauta.
Quem deseja que as pessoas recebam a Jesus como Salvador, e não é um servo de
Cristo, está pregado o que não vive, e isto é uma hipocrisia.
Sem essas duas coisas básicas não se faz evangelismo pela internet.
A mensagem deve tem por objetivo anunciar Jesus para seus leitores. E por isso é
necessário que a mensagem seja bíblica e objetiva.
8. Ser educado.
Uma pessoal que é mal educado ao escrever para alguém em uma rede social, é
mais um aventureiro do quer um ganhador de almas para Cristo.
Sabemos que hoje em dia, a evangelização pela internet, é possível ser feita e
alcança um grande número de pessoas. Entretanto, não podemos se acomodar
atrás de um computador, smartphone ou tablete, e deixar de praticarmos a melhor
forma de evangelismo – o evangelismo pessoal. Pois este tipo de evangelismo foi
testado e aprovado por Jesus, seus discípulos e a igreja primitiva.
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90
IV. COMO NOS COMPORTARMOS EM RELAÇÃO À TECNOLOGIA
Segue uma lista de conselhos relativos à tecnologia, os quais podemos segui-los a
fim de não desvalorizarmos os avanços tecnológicos, ao ponto de deixarmos de
desfrutarmos de seus beneficieis. Nem valorizarmos excessivamente ao ponto de
nos embaraçarmos com as suas facilidades.
2) Não devemos jamais demonizar os avanços tecnológicos, pois foi Deus que deu
capacidade e poder criativo ao homem. O que estamos vivendo atualmente é
cumprimento da Palavra de Deus.
10) Utilizar a mídia para anunciar a Palavra de Deus não é errado, desde que o
objetivo seja glorificar o nome do Senhor.
14) A divulgação da Palavra de Deus tem de ser feita através de todos os meios de
comunicação possíveis que estiverem ao nosso alcance, e esses meios estão em
nossos dias, e cada vez mais sofisticados e penetrantes, Hoje é possível alcançar
um executivo no seu local de trabalho com a Palavra de Deus sem deixar, no
entanto, de alcançar um trabalhador rural.
16) Se as redes sociais fossem utilizadas de forma inteligente, não afastaria a igreja,
antes a aproximaria ainda mais entre si, e com a sociedade toda.
CONCLUSÃO
A era digital é era da informação (também conhecida como era digital ou era
tecnológica) é o nome dado ao período que vem após a era industrial, mais
especificamente após a década de 1980; embora suas bases tenham começado no
princípio do século XX e, particularmente, na década de 1970, com invenções tais
como o microprocessador, a rede de computadores, a fibra óptica e o computador
pessoal.
Como a nossa missão é falar de Cristo para todas as pessoas em todo tempo (2Tm
4.2), então podemos ir através da evangelização via mundo virtual, aonde não
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Capítulo 13 93
I. A EVANGELIZAÇÃO LOCAL
A ordem dada por Jesus aos discípulos momentos antes de sua ascensão - que
fossem suas testemunhas até aos confins da terra - não estava sendo cumprida
pelos crentes em Jerusalém. Apesar de contar com milhares de crentes, os quais
continuavam vivendo em Jerusalém tendo tudo em comum, a Igreja primitiva ainda
não havia tomado consciência de sua missão.
Foi então que Deus permitiu abater sobre os discípulos a perseguição que os
dispersou para várias regiões. Filipe, por exemplo, foi para Samaria. Outros
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a) Evangelização transcultural.
Quando falamos de evangelização transcultural, estamos falando do esforço da
Igreja em cruzar qualquer fronteira que separe o missionário de seu público alvo.
Observe que o termo ―nação‖ de Mateus 28.19, vem do grego ―ethnos‖, cujo
significado é povos na sua essência étnica, envolvendo cultura, tradições.
b) Transculturação.
c) Evangelização e Evangelismo.
O prefixo trans deriva-se do latim e significa "movimento para além de", "através
de". Portanto, em linhas gerais, missão transcultural é transpor uma cultura para
levar a mensagem universal do Evangelho. A mensagem do Evangelho não pode se
restringir a uma só cultura, mas ter alcance abrangente, em todos os quadrantes da
terra, onde quer que haja uma etnia que ainda não a tenha ouvido.
Os valores que tem em comum e a forma de conduta são aceitas como normais em
seu meio. Esse conhecimento nos é transmitido desde a infância até o momento em
que morremos. Essa cultura não é estática, mas está em constante processo de
mudanças que acontecem lentamente.
Barnabé foi enviado pela igreja de Jerusalém para ensinar aos gentios de Antioquia
(At 11.26). Entendeu muito cedo o caráter universal do evangelho de Jesus. Ele e
Saulo foram os primeiros pastores de Antioquia, e no exercício de seu ministério
ultrapassaram as barreiras culturais.
O Cristianismo é transcultural; a igreja de Jerusalém enviou o homem certo para
Antioquia. Por ser cipriota, talvez tivesse mais jeito de lidar com os gentios (At
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Com base nesse texto bíblico, podemos identificar e situar o campo do ganhador de
almas nos seguintes lugares:
- 97
3. ―CONFINS DA TERRA” PARA A IGREJA UNIVERSAL
-Todo o mundo (Mc 16.15)
-Todas as nações (Mt 28.19)
-Toda criatura (Mc 16.15)
-Todas as gentes e raças (Mc 13.10)
-Todas as aldeias (Mt 9.35)
-Em todo lugar (At 17.30)
-Confins da terra (At 1.8)
1. Escolha.
Em Antioquia havia cinco profetas e doutores, e o Espírito de Deus escolheu o
primeiro e o último da lista: Barnabé e Saulo (vv. 1,2). Por que não o primeiro e o
segundo? Porque a chamada é um ato soberano dEle (Hb 5.4).
2. Envio.
Eles foram também enviados pelo Espírito (vv. 3,4). A igreja apenas os despediu,
pois é Ele quem escolhe e envia (Mc 3.13,14).
3. Capacitação.
Paulo e Barnabé manejavam bem a Palavra de Deus (vv. 16-44), eram cheios do
Espírito, de ousadia (v.46) e tinham autoridade divina para repreender os que se
lhes opunham (vv. 5-12; At 4.31).
4. Direção.
Guiados pelo Consolador, eles faziam discípulos numa cidade e partiam para outra
(vv. 46-51). Graças à direção e providência do Espírito, o Evangelho, tendo
alcançado a Europa (At 16.6-10), chegou também a América do Norte, de onde
vieram os missionários suecos, Daniel Berg e Gunnar Vingren, pioneiros do
Movimento Pentecostal no Brasil!
CONCLUSÃO
O Senhor Jesus já deixou ao despor de sua igreja as ferramentas adequadas para
sua igreja evangelizar de forma integral. Por exemplo. Já recebemos a ordem de
evangelizar e discipular (Mc 16.15; Mt 28.19,20). Temos todas as peças da
armadura de Deus (Ef 6.11-18). Já temos o poder (Mc 16.16-18; Lc 10.19). Já temos
tecnologia. O que nós falta? Coragem? Desejo de obedecermos mais a vontade do
Senhor?
Capítulo 14 98
João 1.12. Este versículo mostra o que quer dizer ―receber a Cristo‖ e também o
99
resultado de recebê-Lo e ―tornar-se filho de Deus‖.
A palavra ―receber‖, quer dizer ―aceitar‖, ―hospedar‖, ―acolher‖. Se um amigo bate,
abrimos-lhe a porta e o convidamos a entrar e ficar conosco, em casa. Cristo bate e
quer entrar em nosso coração e em nossa vida. Ele está batendo agora. Queremos
abrir-lhe a porta e deixá-lo entrar.
Mas que quer dizer: ―A todos os que O receberam?‖, neste versículo? Ele é nosso
Salvador, porque morreu por nós e, agora, quer que o recebamos como nosso
próprio Salvador. Ele quer entrar em nossa vida e fazer o Seu sangue limpar o
nosso coração, e deixar Sua vontade dirigir a nossa vida.
Cristo quer a nossa permissão para entrar, é só aceitá-Lo. E quando O aceitamos,
Ele nos aceita na Sua própria família! Tornamo-nos filhos de Deus. Por causa do
pecado éramos filhos do diabo (João 8.44), mas, agora, pela regeneração nos
tornamos ―filhos de Deus‖.
João 3.7. Há muitos religiosos e, até ―crentes‖ que nunca tiveram uma experiência
definida de contato com Deus; pessoas acerca das quais não podemos ter a certeza
de salvação. Podemos perguntar-lhes: ―Já nasceu de novo?‖ se não sabem o que é
o novo nascimento, é porque não o têm.
Podemos citar João 1.12, mostrando a necessidade de nascer da família de Deus. É
bom, também mostrar que o pecado não mais tem domínio sobre nós; que Deus se
esquece de nossa vida passada; que não temos os mesmos desejos, nem o mesmo
alvo como antes; que estamos seguindo outro Capitão, que é Jesus Cristo. ―Se
alguém está em Cristo, é uma nova criação; passou o que era velho, eis que se fez
novo‖ (2 Co 5.17).
Atos 16.31. Já vimos no exemplo de João Harper, no Titanic, um exemplo prático de
usar as Escrituras. Acerca das palavras: ―Crê no Senhor Jesus‖, é bom mostrar que
não quer dizer só concordar com a mente. É uma crença do coração, tão real e tão
definida, que leva a pessoa a agir. Veja Tiago 2.20. Vê-se no cão do homem salvo
do naufrágio do Titanic, que não só creu com a mente, mas ali mesmo aceitou
Cristo, em seu coração. A prova é que clamou a Deus e apareceu o resultado
depois, na sua vida.
Romanos 10.9-10. Estes versículos são muito úteis para mostrar a necessidade do
ato exterior, o de confessar perante os homens, que Cristo é nosso Salvador e
Mestre, e do ato interior, o de crer no coração. É dever imperativo levar o crente
recém-nascido a fazê-lo imediata e frequentemente.
2. Os que receiam cair.
Salmo 37.28; João 10.28-29; Rm 14.4; Fl 1.6; 2 Tm 1.12; Jd 24. Dá ênfase a que o
Salvador nos guarde de tropeçar; que Ele nos firma, nos segura com Sua mão, e
nos preserva para sempre.
2 Co 12.9. Mostra que a nossa fraqueza deve nos animar e nunca desanimar,
porque nos leva a confiar no Salvador, que é a única maneira para ficar firme
sempre.
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Lucas 15.11-24. Quando estamos tratando com uma pessoa que já caiu, e receia
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cair de novo, mostremos-lhe que o amor do Pai para com o pródigo não diminui. É
bom citar Hb 7.25, mostrando que Cristo está sempre intercedendo por ele, e 1 João
1.9, revela a provisão para aqueles que, depois de serem salvos, pecaram.
3. O pecador sem esperança, aquele que julga que seu coração é tão negro e
duro que a salvação de Deus nunca pode alcançá-lo.
Isaías 1.18. Como a neve esconde todo o lixo e imundície da terra, fazendo que tudo
brilhe com pureza, assim o sangue de Cristo apaga todos os pecados e deixa o
pecador sem mancha.
Mateus 9.13. Se tivéssemos sido justos, Cristo não teria vindo. Lucas 19.10.
João 6.37. Quando se está tratando com os que pensam que seu pecado não tem
perdão, não os deixes afastar-se deste versículo. Acrescenta e dá ênfase à palavra:
―Todo o que nele crê‖ de João 3.16.
4. Os que tropeçam sobre a vida dos crentes.
1 Samuel 16.7. O homem não pode julgar o coração do próximo. Quantas vezes
erramos, quando julgamos a causa dos outros. Só Deus pode compreender, porque
só Ele conhece o coração onde o ato tem sua origem.
Jeremias 17.10. Deus, não só compreende a todos os corações, mas recompensará
conforme o que vê no íntimo de cada pessoa. A obra e dEle a não nossa.
Lucas 6.41. Com amor podemos mostrar ao que se queixa que também ele mesmo
tem pecado na sua vida. Enquanto a trave fica em nosso olho, a visão é imperfeita.
Só depois de tirarmos a trave, podemos julgar a outrem; e uma vez livre da trave,
desaparece o desejo de julgar ao próximo.
Romanos 2.1-3. É porque temos o mesmo defeito, que queremos condenar o outro.
5. Os que esperam ocasião oportuna.
Provérbios 27.1 e 2 Co 6.2. Todos os dias há desastres e mortes que servem para
ilustração. Citar exemplos vivos juntamente com estes versículos para despertar a
alma a perceber o grande perigo de adiar a decisão.
Provérbios 29.1. Deus tem falado repetidamente à alma por meio dos cultos, por
meio de amigos que falaram da salvação, por meio de desastres e agora está
falando mais uma vez. Se continuar recusando, o coração ficará ainda mais
endurecido e será destruído ―de repente‖ e ―sem remédio‖.
Isaías 55.6. Mostrar duas coisas: (1) o fato de alguém estar procurando levar o
perdido à salvação, é prova para ele de que é tempo em pode ―pode achar‖ ao
Senhor, e que o Senhor ―está pero‖. Porque, realmente é Deus, e não nós, quem
está procurando salvar a alma do perdido. (2) se a alma está buscando a Deus, e
Deus está buscando a alma (Lucas 19.10), certamente encontrar-se-ão.
Mateus 24.44 e 25.1-13. Explicar como a vinda de Cristo está para acontecer, mas
será triste para os que não estiverem preparados. Muitos ficam comovidos em
meditar sobre a vinda de Cristo, apesar de não sentirem qualquer outra advertência.
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Hebreus 2.3. Como é grave descuidar de nossa salvação quando Cristo tem feito
101
tanto por nós, comprando a nossa salvação por tão grande preço!
6. Os que confiam nas boas obras.
Muitos, até mesmo alguns que freqüentam nossos cultos, procuram deixar os vícios
e praticar boas obras, sem saber que estas coisas são o fruto dos salvos e não o
que lhes vai salvar.
Isaías 12.2. Deus mesmo é a nossa salvação. Não são os nossos esforços que nos
salvam, mas Deus em nós. É Ele quem produz as boas obras nos renascidos.
Romanos 4.3-5. Não se ganha salvação por trabalhar ou por merecimento. É um
dom de Deus e não o pagamento por um serviço que fizemos.
Efésios 2.8-9. Até a fé pela qual somos salvos é de Deus. A salvação, portanto, é
inteiramente dom de Deus.
7. Os que confiam na sua própria justiça.
Enquanto alguns sentem-se sem esperança por causa de negros pecados, outros
acham-se tão bons que dizem não precisar do Salvador.
Isaías 64.6. O melhor que podemos fazer é como ―trapo de imundície‖, em contraste
com a santidade de Deus.
Marcos 16.16. Quando cremos em Cristo como nosso Salvador e confessamos isto
abertamente (batismo), somos salvos. Não depende de nossas boas obras, nem
ausência de vícios. Deu preparou só um caminho para a salvação; esse caminho é
Cristo.
João 3.3. Todo homem nasceu na família de Adão e precisa nascer da família de
Deus, para tornar-se ―filho de Deus‖ e ser participante da Sua justiça. Não há outro
meio.
João 3.18. Não é só o pecado que leva a alma para o inferno; o que não crê em
Cristo como seu Salvador, já está condenado. Os que dizem: ―Não queremos que
este homem nos governe‖ (Lc 19.14), já estão perdidos.
Romanos 3.23. Deus novamente afirma que o pecado é universal: ―Todos pecaram‖.
Não há alma que possa dizer que nunca pecou. Nem devemos pensar que se pode
anular um pecado por meio de boas obras. As boas obras não são mais do que boas
obras. E tais devemos fazer. Não há merecimento de sobra em qualquer boa obra,
para apagar o pecado. Só o sangue de Cristo pode limpar o pecado.
Tiago 2.10. A pessoa que pensa que pode ganhar a salvação por guardar a lei
engana-se, porque um só erro faz cair sobre ele a condenação. O que trabalhar para
ganhar a salvação perdê-la-á se cometer alguma ofensa. O homem não pode
cumprir a lei; só Jesus o fez.
8. Os que não compreendem.
Lucas 24.45. Para os filhos de Deus que acham dificuldade em compreender a
Palavra, podemos citar este versículo e animá-los a confiar em Cristo que quer
iluminar seus entendimentos.
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Capítulo 15 103
I. O QUE É A PREGAÇÃO
1. Definição .
2. Alvo da pregação.
Lutero era muito enfático em afirmar que, onde se prega a palavra de Deus e
são ministrados o batismo e a ceia, é ali que se encontra a verdadeira igreja.
Muito do que o pastor realiza pode ser compartilhado com o rebanho. Basta
haver uma compreensão, por parte de cada crente, de que há um ministério a
ser desempenhado e que o Senhor tem capacitado a todos os crentes para a
realização do trabalho (Ef 4.11-16).
O pastor deve ser sábio em delegar atribuições ao rebanho e assim ter mais
tempo para se preparar adequadamente para a sua principal tarefa. 111
Sigamos o exemplos dos apostolos: “Mas nós perseveraremos na oração e
no ministério da palavra (Atos 6.4)‖.
Ainda que todos os crentes não tenham o dom especial de liderança de ser um
evangelista (Ef 411), todos devem fazer o trabalho do evangelista (Mc16.15).
Testificar: Um crente que diz a uma pessoa não-salva sobre sua experiência
pessoal com Jesus Cristo.
Evangelização Leiga: Este termo se refere a qualquer obra evangélica feita por
homens comuns (pessoas que não estão em posição de liderança de tempo
integral na igreja).
Convertido: Um convertido é uma pessoa que tem aceitado a Jesus Cristo como
Salvador. Ele tem sido convertido de sua velha vida de pecado à nova vida em
Jesus.
1. As Cinco perguntas
a) Por que evangelizarmos (Marcos 16.15)?
b) Quando evangelizarmos ( II Timóteo 4.2)?
c) Onde evangelizarmos ( Atos 20.20)?
d) Para que evangelizarmos (Ezequiel 3.18)?
e) O que evangelizarmos ( Romanos 1.16)?
Ou seja, aquele que era crente deixa de permanecer em Cristo e volta a ser
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escravo do pecado e da imoralidade. É cortar o relacionamento salvífico com
Cristo.
CONCLUSÃO
Independentes dos desafios que poderemos encontrar em nosso dever de
anunciar o evangelho de Cristo, não devemos nos acovardarmos e jamais
ficarmos inertes; em quanto Jesus ainda não tirou a sua igreja desta terra,
significa que ainda é tempo de falarmos de Jesus para as pessoas.
Escola de Capacitação Bíblica - ECB
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