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Apostila de Evangelismo Pessoal

INTRODUÇÃO
Ao introduzir o nosso curso de Evangelismo Pessoal entendo
ser necessário considerarmos com
muita seriedade um fator importantíssimo.
I – A GRANDE NECESSIDADE DA EVANGELIZAÇÃO
Falando de necessidade de evangelização temos que
reconhecer que ainda estamos marcando passos. Certa
estatística nos informa que “em 1850 cinco cristãos
levavam um ano para conduzir uma alma a Cristo. Em 1900
eram precisos quatorze Cristãos para fazê-lo em um ano.
Em 1919 já levavam vinte e um crentes e hoje levam 33
cristãos um ano todo para conduzir uma alma a Cristo. O
que está acontecendo? Onde estão os “pescadores de
homens?”. É hora de assumir o nosso compromisso e
avançarmos na pregação do evangelho. Esta é uma missão
de toda Igreja que só se realizará se todos puserem mãos à
obra.
O quadro de hoje é ainda o mesmo que Joel
falou “multidões no vale da decisão”. (Joel 3:14). A
responsabilidade de apontar qual o caminho a seguir é de
toda a Igreja.
Outro quadro que Joel viu foi à seara madura, pronta para
colheita. Este quadro é também a realidade hodierna, quem
irá colher ?
As palavras do Senhor Jesus foram: “A seara é realmente
grande…”( Mt. 9:37 ). Isto Jesus falou tendo percorrido
todas as cidades e aldeias e vendo as multidões,
compadeceu-se delas, pois andavam cansadas, abatidas
como ovelhas que não tem pastor ( Mt. 9:35a.36 ).
Certamente Jesus diria e sentiria o mesmo hoje, porém, é
nossa a responsabilidade hoje assim ele nos falou: “assim
como o Pai me enviou, eu vos envio”– Jo 20:21
Numa perspectiva escatológica a necessidade da
evangelização se explica quando a Escritura revela, “ e
este evangelho do reino será pregado em todo
mundo, em testemunhos a todas as nações, então
virá o fim” – Mt. 24: 14.
II – DEFINIÇÕES
Para uma compreensão básica sobre Evangelismo, temos
que percorrer com uma conceituação
de “Evangelho” e “Evangelização” para depois
formularmos um entendimento plausível
sobre “Evangelismo”.
Evangelho – ocorre 72 x no Novo Testamento, sendo 54 x
estão nos escritos de Paulo.
Este termo origina do grego “euanguélion” e no
latim “evangelium”, tem o mesmo sentido.
No N.T. a palavra “Evangelho” é sempre empregada no
sentido de Cristo confiada aos apóstolos.
– Significa Boas Novas ( Mc 1.1 ; 1.15 )
O Evangelho foi pregado, primeiramente por Jesus ( Mt.
4.23 ; 11. 5 ; Mc. 1.14 ; Lc 4.18 ; 7.22 ) e depois pelos
apóstolos ( At. 16. 10 ; Rm 2. 15 ; 1.16 ; 1Co 9.16 ), e
também pelos que criam Atos 8.25. A mensagem recebeu
vários nomes: Evangelho de Deus: Rm 1.1,5 ; I Tm 1.11 ;
Evangelho de Cristo: Mc 1.1 ; Rm 15.19 ; I Co 9.12-18 ; Gl
1.17 ; “Evangelho da Graça de Deus”. At. 20.24 “Evangelho
Eterno”. Ap 14.6; “Evangelho da Paz”, Ef 6.15; “Evangelho
do Reino”. Mt 4.23; 24.14; “Evangelho da Vossa Salvação”
Ef. 1.13; e o termo foi também aplicado aos escritos que
registraram os feitos e os ensinos de Jesus.
No N.T. o Evangelho tem um conteúdo definido.
É uma mensagem que se pode “pregar”( Mt 4.23; 9.35;
24.14 ).
“Testificar”( At. 20.24 );
“Proclamar” ( II Co 11.7; Gl 1.11 )
“Dar a conhecer” ( Ef. 6.12 )
“Anunciar” ( I Ts 2.2 )
“Ao mesmo tempo ouvir” ( Ef. 1.13; Cl 1.23)
“Crer”( Mc 1.15 )
“Receber” ( I Co 15.1 )
O seu conteúdo é tão definido que Paulo afirmar em termos
inequívocos que além do Evangelho que ele prega não há
outro Evangelho ( Gl 1.6-9 ).
– Evangelização – em última análise é a ação de
Evangelizar. A palavra evangelizar ocorre 52 x no N.T.;
incluindo 25x nos escritos de Paulo. Pode-se dizer que
evangelização é a ação de comunicar o Evangelho, visando
levar perdidos a Jesus para que sejam salvos.
– Evangelismo – não se encontra no N.T., naturalmente ela
torna possível a ação de evangelizar. A partícula “ismo”
denota sistema, assim, antes de mais nada, evangelismo
envolve os princípios, os métodos, as estratégias, as
técnicas empregadas na ação de evangelização. O
Evangelismo dá a evangelização as condições para que ela
atinja os seus objetivos.
III – VISÃO PANORÂMICA DO V.T. – EVANGELÍSMO
3.1. Desde o início, Deus relata ao homem as
conseqüências da sua desobediência acompanhada com a
sua própria providência para a restauração de toda a
criatura humana caída.
3.1.1. A queda do homem e suas conseqüências ( Gn
3.9 ). A iniciativa de Deus em busca do Caído, “onde estás?”
3.1.2 A providência divina da redenção ( Gn. 3.15; Is
7.14 ). Este versículo contém a 1º promessa implícita do
plano de Deus para a redenção do mundo, Prediz a vitória
final da raça e de Deus contra satanás e o mal.
3.1.3. A providência de Deus para vesti-los ( morte de
um animal, derramamento de sangue) Gn 3.21. A
tentativa feita pelo homem de cobrir-se com
folhas ( vs. 7), era tão inadequada como desejo de
desculpar-se pelo pecado. A provisão Deus, fazendo-lhes
vestimentas de peles, é o primeiro vestígio de exigência
divina de uma vítima sacrificial que ofereça uma cobertura (
propiciação ) capaz de promover a reconciliação.
3.1.4. A promessa da bênção para todas nações ( Gn
12.3 ). Esta é a segunda profecia das Escrituras sobre a
vinda de Jesus Cristo a este mundo. O Texto fala de uma
benção espiritual que viria através de um descendente de
Abraão. Paulo declara que esta bênção se refere ao
Evangelho de Cristo, oferecido a todas as nações. ( Gl
3.8,14,16)
3.1.5. As promessas messiânicas:
a) Profecia do nascimento de Cristo ( Is,7.14 )
b) Promessa para Israel e todo o povo ( Is. 9.2-7 ). Isaías
fala de um libertador vindouro que, um dia, guiara o povo
de Deus à alegria, à paz, à retidão e a justiça. Essa pessoa
é o Messias – Jesus Cristo, o filho de Deus. Esta pessoa
revela várias verdades importantes:
Ÿ Traria a luz da salvação e da esperança ( Is. 9.2; 42.6;
49.6 )
Ÿ Aumentaria o número do povo de Deus, sobretudo pela
admissão dos gentios à família da fé ( Is. 9.3; At. 15.13 –
18 ).
Ÿ Traria a paz pelo livramento do seu povo do jugo da
opressão e pela derrota de seus inimigos ( Is. 9.4,5 )
Ÿ O Messias viria da nação de Israel e seria chamado
Maravilhoso (Is.9.6 )
Ÿ Reinaria sobre o povo de Deus para sempre ( Is. 9.7
conferir com II Sm 7.16 )
3.1.6 Retrato da promessa cumprida ( Is. 53.11 ).
3.1.7 Salvação através do Evangelho vitorioso de Cristo ( Is.
53.11 ). O sofrimento de Cristo ( O Messias ) cumpriria o
propósito de Deus e resultaria na salvação para os “muitos”
que crerem.
IV – PANORAMA DO EVANGELISMO NO N.T.
AS boas notícias messiânicas começaram com o precursor
João Batista, ele exortava o povo e lhe pregava as boas
novas.
As boas novas começam com seu chamado ao
arrependimento e o anúncio do advento do reino, na
verdade, sua história é o começo do Evangelho.
“A profecia encarnada é cumprida”
4-1 – O precursor do Messias:
Ÿ João Bastista ( Lc. 1.8 – 17; Jo 1.19-28 )
Ÿ O verbo se fez carne ( Jo 1.1-11)
Ÿ O reino de Deus está na terra ( Mc 1.14-16 )
Ÿ O véu rasgou – se, ressurreição ( Lc 24.1-3 ). Tema Central
4-2 – Jesus e seus discípulos:
Ÿ Missão – Ir por todo o mundo ( Mc 16.15 )
Ÿ A promessa de Atos 1.8.
Biblicamente este trabalho é descrito como:
1. Uma ordem de Jesus ( Mt. 28. 19, 20; Mc. 16. 15-18 ).
O Senhor nos ordenou pregar o evangelho, Ele quer que sua
mensagem atinja a :
Ÿ toda a criatura ( Mc. 16. 15 )
Ÿ todas as nações ( Mt. 28. 19 )
Ÿ todo o mundo ( Mc. 16. 15 )
Ÿ todas as aldeias ( Mt. 9. 15 )
Ÿ todo o lugar ( At. 17. 10 )
Ele “amou o mundo” ( Jo 3. 16 )
Quer que “… os homens de toda tribo, língua, ( Ap. 5. 9 )
“… venham a arrepender-se” ( II Pe. 3.19 ) “… Se salvem e
venham ao conhecimento” ( I Tm 2. 4 )
Todos os crentes, sem exceção, receberam esta
incumbência do Senhor” ( I Pe. 2. 9 ; Mt. 10. 8 )
2. É um dever : Como todo dever tem suas implicações, tipo
privilégio e responsabilidades assim podemos descreve-los.
· “ Me é imposta esta obrigação ( I co 9. 16 )
· “ Pregues a Palavra “dever” ( II Tm 4. 1,2 )
· “… cooperando com eles o Senhor” Privilégio ( Mc. 16.
20 )
· “… Se tu não falares” responsabilidade ( Ez. 33. 8 )
· “ … Os que semeiam” desafio ( Sl 126. 5,6 )
3. É uma prova que somos diferentes “… o amor de Deus
está derramado em nossos corações”
( Rm. 5. 5 )
Nos leva a ter amor pelos perdidos ( Rm. 9. 1-3 ). Colocar
em riscos nossas vidas ( At. 20. 23,24 )
Jesus – exemplo ( Jo 10. 15,17 )
Queremos que os outros conheçam a Jesus
Exemplos:
· Mulher Samaritana ( Jo. 4. 29 )
· Zaqueu ( interesse pelo próximo) Lc. 19. 8,9
· André ( seu irmão Pedro ) Jo 1. 41,42
· Felipe ( anunciou a Natanael ) Jo 1, 45
· O leproso ( Mc. 1. 44,45 )
4 – Situação em que o mundo se encontra e as
oportunidades que temos para fala
4 -1- O mundo jaz no maligno ( I Jo . 5 . 19 )
4 – 2 – Os pecadores estão entregues a um sentimento
perverso , para fazerem coisas que não convém ( Rm . 1 .
28 , 3 )
4 – 3 – O pecador está preso nos “ laços do diabo ’’ ( II Tm.
2 . 26 )
4 – 4 – Como crerão se não há quem pregue ? ( Rm . 10 . 14
)
5 – E ouvindo a Palavra de Deus que o pecador tem
condições de crer, pois “a fé vem pelo ouvir, e ouvir pela
Palavra de Deus” ( Rm. 10. 17 ). As vezes, o pecador até
possui uma Bíblia, mas é necessário que alguém lhe
explique.
Exemplos:
· Eunuco ( At. 8. 27-33 )
· A cura do paralítico ( Jo 5. 1-15 )
· A palavra dita por Jesus chegou ao coração, ele adquiriu
fé, e em seguida, Jesus o curou .
· Quando Pedro pregou na casa de Cornélio, todos ouviram,
foram salvos e até batizados ( At. 10. 42-48 ).
· A seara, está madura, é hora da colheita ( Jo 4. 35 ; Mt.
9.37 )
· Dar de graça o que recebeu ( Mt. 10. 8 )
· Diante de tantas crises, situações percebemos que em
nossa nação há uma grande liberdade para pregar o
Evangelho, por isso que não podemos ficar calados ( At. 28.
31 )
PLANO DE SALVAÇÃO
I – Mostrar a necessidade real do Pecador, levando-o
a ver e sentir a necessidade de salvação:
1. Você é pecador – Rm. 3. 23;
2. Explicar o sentido da morte espiritual – Ef. 2. 1; Rm. 6.
23; Ap. 20. 14;
3. Para ser salvo tem que nascer de novo – Jo 3. 3
II – O Pecador não Pode salve-se a si mesmo porque:
1. Deus pensa diferente dos homens – Is. 55. 8; Pv. 14. 12;
2. Nossas obras, nem nossa justiça, são aceitas por Deus
como meio de salvação – Fl. 3. 5; Ef. 2. 8,9;
3. Pela lei ninguém pode ser justificado – Tg. 2. 10; Gl. 3.
10; 2.16; Rm. 3.28.
III – Deus já providenciou a salvação do homem:
1. Em amor – Jo. 3.16; Rm. 5. 8;
2. Em graça – Ef. 2. 8; Tt. 2. 11;
3. Cristo pagou o salário do pecado substituindo o homem –
I Pe. 1. 18,19; II Co. 5. 21;
4. Cristo é o mediador – I Tm. 2. 5
5. Cristo é a vida – Jo. 14. 6
IV – Deus dá certeza de salvação aquele que crê:
1. O homem precisa crer e aceitar Jesus como Salvador,
para ser salvo – Jo. 5. 24
2. O homem precisa:
– Crer – At. 16. 31
– Arrepender – At. 3. 19
– Receber – Jo. 1.12
V- Aquele que crê precisa confessar Jesus diante dos
homens:
. Rm. 10. 8 – 10
. Mt. 10. 32 – 33
A PESSOA DO EVANGELISTA E SUAS QUALIDADES
Os anjos queriam pregar o Evangelho porém Deus
reservou esta tarefa aos homens ( I Pd. 1.12 )
A – Ser nascido de novo e ter convicção da Salvação
João 3. 13
B- Ser constante no estudo da Bíblia II Tm. 2..15 -I PE 3.15
A Palavra do Senhor testemunha que os grandes
servos de Deus eram homens da Palavra : Jr . 15.16 ;
Jó 23.10-12 ; Davi (Sl.119.72;162) ; Paulo ( Fl. 4 .8
;Cl. 3.16 )
· O evangelista deve pois :
1-Estudar a Bíblia (AT.17 .11 ;II Tm. 2.15 ) ;
2- Ler constantemente a Bíblia ( Ap. 1.3 ;I Tm. 4.13 ) ;
3- Ouvir a leitura da Bíblia ( Rm.10.17;Ap.2.29 ; Ec. 5.1 ) ;
4- Memorizar a Bíblia ( Sl.119 .11; Dst.. 6.6; P.V. 7.1-13 ) ;
5-Meditar na Palavra de Deus ( Sl . 1 . 2 ; Js 1. 8 ; Sl . 119 .
48 ) ;
6- Meditar na Palavra de Deus (Sl.1.2; J/s. 1.8 ;Sl.119.48 ) .
C- Tem que ser homem de oração I Ts.5.17
A oração deve fazer parte da vida do evangelista como um
estilo de vida constante. A oração deve ocupar espaço
privilegiado no programa de vida e ação do evangelista
porque :
C.1- Pela oração é possível absorvermos o caráter de Deus
em nossa Vida .
C.2- A oração confere autoridade e poder ao evangelista
( Ef. 6.18; 3.20 )
C.3- A oração confere ao Espírito Santo a liberdade de ação
na vida do evangelista. J.o .16.13
C. 4- A oração possibilita o enchimento do Espírito Santo-(A
t. 1.14; 2. 4,37 ;4. 31 ) .” Dias de poder são sempre
precedidos de noites de oração.’
A essencialidade da oração se compara também pelo
testemunho dos grandes evangelistas; vejamos o que eles
testificaram do poder da oração
1º – Para Hudson Taylor oração era ‘entabular negócio com
Deus .
2º- Jonathan Edwards falou em ‘assaltar o céu pela oração’.
3º- Jonh knox lutava com Deus bradando: ‘Ó Deus dá – me a
Escócia ou eu morro.’
4º- Sobre D . L . Moody disseram : ‘ Nunca fazia longas
orações , nem passava longo tempo sem orar . ‘
5º- Martinho Lutero confessou : ‘ Se deixo de passar pelo
menos duas horas cada manhã em oração , o diabo ganha
vitória durante o dia .’
6º- Charles Haddon Spurgeon dizia aos colegas pregadores:
‘Devemos ter por norma jamais ver a face dos homens
antes de ver a face de Deus .’’
7º- E .M . Bonds escreveu: ‘ ‘ Poderíamos correr a lista dos
homens que deixariam poderosa impressão de Deus no
mundo: havíamos de encontrá-los buscando cedo a Deus. O
anseio de Deus que não for suficiente para rom per as
cadeias do sono, é muito fraco e pouco realizará…trabalho
espiritual é trabalho extenuante e poucos são os que se
dispõem a tanto… Podemos abreviar nossa oração e não
sentir o perigo até que se abalem os alicerces . Devoções
apressadas produzem fé débil, convicções fracas e piedade
duvidosas . Estar pouco na companhia de Deus é pouco
fazer para Deus .’’
Sabe-se pois , se queremos sucesso no ministério
precisaremos ‘’ batizar ‘’ o nosso ministério na
oração .
D – Tem que ser um homem zeloso Rm . 12 .11 .
Este zelo refere-se ao caráter autodeterminado do
evangelista no serviço nobre da evangelização.
E – Deverá manter –se sempre sob a orientação do Espirito
Santo – At . 1. 8 ; Cl .24 . 49 .
Jesus mesmo dependeu do Espirito Santo no exercício do
Seu minis-
tério de salvação das almas . Cl . 4 .18 – 19 .
A orientação do Espírito Santo é importante porque :
1º – Ele guia –nos em toda verdade . J.o .16 .13 ;
2º – Ele ensina – nos o que falar . Cl . 12 –12 ;
3º – Ele lembra –nos as palavras do Senhor . Jo . 14 . 26 ;
4º – Ele ajuda –nos nas fraquezas . Rm . 8 –26 ;
5º – Ele ajuda –nos a orar como convém . Ef . 6 .18 ;
6º – Ele nos dá autoridade e convicção para falar . At . 4 .
33 ; 2 .37 ;
7º – Ele é quem convence as vidas . Jo . 16 .8 –11 ;
8º – Ele é quem regenera do pecado dando –lhe o
novo nascimento . Tt . 3 . 5 –7 ; Jo . 3 .5 –8 ;
9º – O Espirito Santo escolhe o campo de serviço . At . 13 .
2 – 4 ; At . 8 . 26 – 35
10º – O Espirito Santo revela o perigo – At . 20 . 22 , 23
É imprescindível que o evangelista esteja sob a plena
direção do Espirito Santo para que tenha bom êxito no
ministério .
F – Deve ser sábio :
§ At . 6 . 3 – Sabedoria – Dom de Deus .
§ I Ts . 5. 21 –Sabedoria que capacita o evangelista a fazer
juízos de valores, analisar experiências e ficar com o que é
bom .
§
G – O evangelista deve ser otimista . Rm . 12 .12 .
Nem desânimo , nem desistência no seu objetivo, porém a
força motivadora do seu coração o deve ser mais forte e
não desanimar nem desistir do seu objetivo
H – O evangelista deve ter um profundo amor pelas
almas perdidas II Cor. 5 .14 .
Agindo assim o evangelista estará seguindo os mais nobres
exemplos:
a – Deus –Jo . 3 . 16 ;
b – Jesus -Mt . 9 .36 :
§ Ao leproso . Mc . 1 . 41;
§ Aos cegos. Mt .20 .31 ;
§ A viuva de Naim . .Lc . 7 .13 ;
§ Filipe –At . 8 . 5 ;
§ A Jerusalém . Mt . 23 .37 ;
§ As multidões . Mt . 14 .14 ; 15 .32 ;
c – Os apóstolos . At . 20 .23 ; 21 . 13 ( Paulo ) ; At . 3 .1 –
8 ; 4 . 1 , 2 , 8 ; 18 – 21 ( Pedro )
d – Os diáconos :
§ Estevão –At. 7 . 59 –60 ;
e – A Igreja – At . 8 . 4 ; 11 . 19 .
f – Alguns servos de Deus na história :
§ Henrique Martin “ Agora deixem consumir –me por Deus .

§ John Knox – “Dá – me a Escócia ou morrerei “.
§ Whitefield – “ Se não queres dar –me almas , retira a
minha .”
§ Hyde –“ Pai , dá –me estas almas ou eu morro .”
MÉTODOS E ESTRATÉGIAS PARA O EVANGELISMO
Método –É o caminho que se usa para chegar a um
determinado objetivo ; a maneira de se fazer algo . Ex . :
Evangelismo em massa – método .
Estratégia – É a maneira que se usa para alcançar um
objetivo . Ex . : Culto ao ar livre – estratégia .
Recursos – São os recursos que usamos para executar o
método . Ex . :Usar slides para uma palestra evangelística –
técnica .
Tratando – se do alcance de almas perdidas podemos usar
os seguintes métodos : Evangelismo pessoal , ou seja , de
pessoa a pessoa e o Evangelismo em massa que alcança
um grande grupo de uma só vez .
A – Evangelismo Pessoal – É aquele evangelismo que é
feito de pessoa a pessoa , em que se pode estar perto do
evangelizando , olhando para os seus olhos ; notando as
suas reações , as suas emoções e ,ao mesmo tempo, pondo
diante do dele a nossa vida cristã como luz do mundo e sal
da terra .
Jesus é o nosso grande exemplo de evangelismo , e
especialmente evangelismo pessoal . Jesus convivia com a
multidão , porém , sempre realçou o indivíduo no coletivo .
Ex .: Zaqueu , a mulher samaritana , “ o mancebo de
qualidade “ – Lc . 19 .1 –10 ; Jo . 4 ; Mc . 10 . 17 –31 ; Jo . 3 .
1 –JESUS DEMONSTRA COMPAIXÃO PELO PECADOR (Mc .5 .
10 .21 ; Mt . 9 .36 ; Mc . 2 . 5 )
Assim deve ser o evangelista , ver o pecado da pessoa e a
sua condição de perdido espiritual .
2 – JESUS NÃO TINHA PRECONCEITOS – EMBORA
FOSSE PURO E DIVINO – Jo . 8 . 10 –11
O evangelista deve seguir o exemplo de Jesus que não
rejeitou essa mulher , pelo contrário , sentiu compaixão
dela , acolheu e perdoou .
3 –JESUS IA AONDE A PESSOA ESTAVA – Lc . 10 . ; Mc .
2 . 13 – 17
O evangelista precisa compreender que tem que ir em
busca do pecador e não esperar que ele venha até ele .
4 – JESUS SABIA COMO INICIAR UMMA CONVERSA
EVANGELÍSTICA – Mt . 22 .15 –33 ; At . 8 . 35
O evangelista precisa aprender com Jesus iniciando uma
conversa evangelística partindo de onde a pessoa está .
5 – JESUS ERA INCISIVO NA CONVERSA – Jo . 3 . 3 ; Jo ,
4 .21 ;
Lc . 13 . 5
Jesus sempre foi muito claro e objetivo na sua
evangelização , o que devem imitar os evangelista da
nossa época também .
6 – JESUS SENTIA A URGÊNCIA DA SALVAÇÃO – Jo . 9 .
1 ; Mc .15 – 16
É também necessário o evangelista compreender a
urgência da tarefa de evangelização .
A TÉCNICA DE ABORDAGEM NO EVANGELISMO PESSOAL
É indispensável ao evangelista a sabedoria para abordar as
pessoas , tendo em vista que ele vai lidar com pessoas
totalmente diferentes cada uma sendo um “universo
complexo “ , com seu lastro cultural , com suas crenças ,
com seus conceitos , com suas “ filosofias de vida “ , com
seus melindres e , sobretudo com sua responsabilidade
própria , que não é igual a de ninguém . Daí a necessidade
do evangelísta depender do Espirito Santo é procurar
entender a natureza humana para então ele saber proceder
diante da reação positiva ou negativa do evangelizado .
Jesus conhecia a natureza humana João 2:25
1 –Comece com uma motivação natural . Cada pessoa é
como um canteiro de flores . Pôr a mão nesse canteiro é
estar diante do risco de amassar flores e também ferir-se
com espinhos . Portan o , deve –se fazer esta abordagem de
tal maneira que não haja nenhum prejuízo na sensibilidade
de pessoa . O exemplo de Jesus com a mulher samaritana é
clássico : “Dá – me de beber “ ;
2 – Comece onde a pessoa está . A habilidade de ligar uma
abordagem começando naquilo que a pessoa está fazendo ,
ou falando , ou vendo , e fazer uma transição para a
mensagem evangelística , é algo imprescindível a quem
quer evangelizar . Ex . Filipe e o Eunuco – At .
8 . 30 ;
3 – Desenvolva por alguns momentos a conversa que foi
iniciada . Seja natural em prosseguir a conversa , não force
a passagem para o seu assunto abruptamente ,isto pode
demorar horas , semanas , meses quem sabe para você
chegar ao assunto principal ;
4 – Não exagere o interesse pela pessoa . É claro que o
nosso interesse é ganhá –lo para Cristo , porém , se o nosso
interesse for exagerado a pessoa poderá afastar-se do
nosso contato ;
5 – Faça a transição, o natural mais natural possível , para o
plano de salvação . Aproveite a situação para mostrar a
necessidade espiritual da vida humana , a necessidade de
Deus e de uma religião sadia . Use a Bíblia para fazer sua
aplicação á situação ;
6 – Se a pessoa mostra –se interessada no assunto da
salvação , passe para a fase definitiva . Convide –a para ir a
um encontro , a um culto , a uma visita á sua casa e até
mesmo a um almoço ;
7- De acordo com o que se pôde captar da condição
cultural da pessoa , escolher um dos esquemas já
conhecidos de exposições do plano de salvação ;
8 – Expondo o plano , a partir do ponto que a pessoa ainda
não conhece , o evangelista deve perceber de onde deve
começar com cada pessoa ;
9 – Só tratar do problema do pecado , é melhor o lado da
experiência humana com o pecado , em vez de mencionar o
lado bíblico em primeiro lugar ; Ver o plano do uso da mão
para exposição do plano de salvação.
10 – Uma vez que a maioria das pessoas já tem alguma
consciência do problema do pecado , a melhor maneira de
começar o plano é pelo amor de Deus ( Jo . 3 . 16 ) .
Ver o plano do uso da mão para exposição do plano de
Salvação
11 – Se as condições forem favoráveis , use a Bíblia e
permita que a pessoa companheira a leitura dos textos .
Caso contrário , use o texto de memória ;
12 – Evite que a pessoa interrompa o assunto na fase da
exposição do plano ou que desvie o assunto para
controvérsias doutrinárias das seitas . Insista na exposição
do plano ;
13 – Dentro do possível , tente aplicar ilustrações de acordo
com o seu nível cultural ;
14 – Após a exposição , verifique se a pessoa entendeu
todo o plano . Faça um breve resumo de tudo para que o
assunto se torne totalmente claro para ela ;
15 – Diante das ponderações da pessoa sobre um ou outro
ponto ,reargumente os pontos em dúvida ou que não foram
bem assimilados At . 8 . 31 ;
16 – Leve a pessoa a tomar decisão . Faça –o de maneira
bem natural , mas bem firme e decisiva ;
17 – Ore com ela ;
18 – Não esqueça de fazer sua ficha para acompanhá-la no
processo de integração .
MÉTODOS ESTRATÉGIAS DE EVANGELISMO PESSOAL
Vejamos algumas estratégias especiais que podem
ser utilizadas na evangelização :
1 – Visitação – esta visita pode ser programada como
também pode surgir naturalmente . Deve processar –se
com muita sabedoria ; lembre as técnicas .
COMO FAZER UMA VISITA EVANGELÍSTICA
1 .1 . PREPARAÇÃO PARA A VISITA
1 . 1 . 1 . Identifique os nomes das pessoas que já
visitaram a igreja ( com o pastor e secretária ) , grave bem
os seus nomes antes da visita;
1. 1. 2 . A visita pode ser avisada por telefone ou sem aviso
prévio . Os contatos por telefone são feitos geralmente com
aqueles que já foram procurados vezes e não foram
encontrados ;
1 . 1 . 3 . As equipes devem ser sempre dois ou três .
1 . 2 . COMO CONDUZIR A VISITA
1 . 2 . 1 . Toque a campanhia ou bata de maneira educada .
Volte e pare um pouco antes da porta . Quando ela abrir
sorria delicadamente para facilitar na aceitação da visita .
um sorriso sempre bom ;
1 . 2. . 2 . Apresente -se junto com sua equipe ;
1 .2 . 3 . Após apresentação expresse a alegria de tê –lo
visitando a igreja e interrogue –o sobre a possiibilidade de
uma conversa . Se a pessoa não estiver disponível marque
a visita para outra ocasião .
Se recusar , agradeça-lhe delicadamente , deixe uma
literatura e prossiga ;
1 . 2 . 4 . Na casa , procure sentar –se em lugares que
possibilitem aos elementos da equipe falar com os
moradores ;
1 . 2 . 5 . Procure agir com delicadeza . Não tire vantagens
da hospitalidade dos donos da casa ;
1 . 2 . 6 . O inicio da conversação pode ser breve e podem
ser ventilados os seguintes pontos :
a –Origens ;
b – Ocupação ;
c- Interesses familiares ;
d- Contatos com a igreja
1 . 2 . 7 . Não discuta as idéias religiosas da pessoa no
início da conversa , pois isto poderá prejudicar a
apresentação do plano de salvação ;
1 . 2 . 8 . Apresente o plano de salvação . Saiba fazer a
transição da conversa para o seu principal objetivo ;
1 .2 . 9 . Marque um novo encontro com os que receberam
a Cristo ou que demonstraram interesse ;
1 . 2 . 10 . Termine a visita com uma oração após sondar
se os donos da casa querem . Seja objetivo na oração .
2 – Aproveitando e criando situações – seja um encontro de
negócios ,um pedido de informação , um acidente , uma
notícia pela TV ou em qualquer outra circunstância o
evangelista precisa estar atento para executar o
evangelismo pessoal ;
3 – Em conduções coletivas – num ônibus urbano em que se
viaja , num trem , numa barca , pode-se falar á pessoa que
está ao nosso lado Também em uma viagem interestadual
de ônibus ou avião . A operação pode começar com a
entrega de um folheto . Daí o assunto pode surgir ;
4 – Na hora do almoço – em grandes fábricas , em que os
trabalhado – dores almoçam no local , quer em restaurantes
da empresa , quer em marmitas trazidas de casa , há
empre aquela meia hora de descanso e bate papo entre
colegas ;
5 – Nos supermercados – isto pode ser numa conversa
sobre inflação , preços altos e outros assuntos ;
6 – Salões de beleza e cabeleireiros – ás vezes temos que
passar bom tempo numa barbearia , num cabeleireiros ou
num beleza . Nesta hora odemos criar um ambiente de
evangelismo e envolver algumas pessoas ;
7 – Evangelismo como estilo de vida – isto quer dizer que a
pessoa é despertada para estar atenta e aproveitar todos
os momentos e todas as oportunidades para testemunhar
de cristo .
EVANGELISMO EM MASSA
Este é o tipo de evangelismo que visa alcançar o indivíduo
em grupo , seja esse grupo grande ou pequeno . Aqui o
trabalho evangelizador atinge o grupo , para atingir o
indivíduo .
CONSIDERAÇÕES :
1 – No grupo , o indivíduo facilmente se ocultará do contato
e poderá remeter a mensagem , mentalmente , para
qualquer outro , em vez de acatá –la para si mesmo . – O
evangelizando ;
2 – Falando ao grupo , o evangelista será tentado a sentir –
se desencumbido de sua tarefa , sem ter certeza de que
conseguiu ganhar alguém para Cristo .
TIPOS DE EVANGELISMO MASSA :
Não teremos condições de estudar detalhadamente todos
os tipos de evangelismo em massa , por isso nos deteremos
em alguns que consideramos ocupar mais importância
hoje :
1 – CULTO AO AR LIVRE – Só para que estejamos seguros
da importância de meios de evangelização atentamos para
estas informações históricas :
a – O “ ar livre “ já vinha dos judeus , que o usavam em
qualquer lugar : jardins , beira de rios e mercados ;
b – Mais tarde , Irineu tinha o costume de pregar em
mercados e a céu aberto em pequenas vilas ;
c – Cipriano chegou a correr sérios riscos de ser preso por
pregar em mercados abertos ;
d – Na verdade , as grandes pregações de Jesus foram feitas
ao ar livre , pois não contava com o templo para fazê –los –
Mt .5 .1-12 .
1 .1 – PLANEJAMENTO DO CULTO AO AR LIVRE – devemos
evitar as improvisões e fazer um programa bem planejado
para que
obtenhamos êxito .
a – Preparação da igreja para participar desse programa
como conhecimento de causa . A igreja precisa estar
conscientizada da importância deste trabalho como
também incentivada a participar ;
b – Formação de equipes para cada setor – logicamente
esta responsabilidade é do diretor de evangelismo ;
c – Escolha do local – esta escolha deve acontecer
previamente até para que a Igreja saiba chegar no local ;
d – O programa – também deve ser elaborado
antecipadamente . Nesta elaboração define –se o pregador ,
equipe de louvor , participações especiais e testemunhos ;
e – Literatura – sempre que possível , o tema do folheto
deve ser considerado em relação ao tipo de ouvinte que
vamos ter . Não se pode esquecer a carimbagem dos
folhetos ;
f – Aconselhamento – esta equipe deve estar preparada
espiritualmente e bem orientada para acolher os decididos ;
g – O dia certo – a escolha do dia deve ser feita com
antecipação e coerência .
1 . 2 – ASPECTOS FÍSICOS DO AR LIVRE – estas
providências poderão melhorar nosso culto ao ar livre :
a -Arranjo dos participantes – ou seja , posicionar o
pregador , cantores e outras em posição de destaque visual
;
b – Serviço de som – não esquecer de testar
antecipadamente como também montá – lo antes do
horário de início do culto
c – Placa identificativa – opcional .
1 . 3 – PRINCIPAIS ELEMENTOS DO PROGRAMA – estes
elementos são essenciais ao culto evangelístico , portanto
merecem especial atenção :
a – Recursos áudio –visuais – pode –se lançar mão de
pequenas dramatizações ,jograis , fantoches , etc .;
b – Músicas – estas devem ser bem escolhidas de acordo
com o tema do programa geral ;
c – A mensagem – bom será que o pregador não seja prolixo
, seja claro e objetivo em sua mensagem de tal forma que
até quem passar grave uma frase do pregador – Hc . 2 . 2 ;
d – Texto bíblico – não é bom seja longo . A pessoa que abrir
o culto deve ler o esmo texto que o pregador vai usar . O
pregador deverá repeti –lo várias vezes em sua mensagem .
O texto deve dizer por si mesmo , algo sobre o que se quer
dizer e deve ficar gravado na mente dos ouvintes .
e – Distribuição de literatura – não deve ser feita durante a
pregação e sim depois do término do apelo . Será bom
haver uma equipe para distribuir literatura estando um
pouco afastada da concentração ;
f – O apelo – deve ser feito sempre , ainda que venha
depender do tipo de ambiente . Deve ser feito com clareza
e objetividade ;
e- Encerramento – ao encerrar o dirigente agradece a
atenção dos ouvintes , convida-os aos cultos na Igreja
dando – lhes o endereço ;
h – Oração – é indispensável que haja um grupo em
constante oração no desenrolar do culto .
Entendemos então que fazer um culto ao ar livre exige
certos cuidados e maior empenho para se obter êxito .
2 – CONFERÊNCIAS EVANGELISTICAS
Este é um trabalho que tem haver com colheita . É a igreja
que trabalhou durante algum tempo e agora faz um esforço
de “conferir ’’ o que está feito . Porém , esta Colheita só se
torna possível se este tipo de evangelismo em massa for
bem aplicado . como aplicá –lo então ? Quais as etapas de
pregação ?
2 . 1 – Pré – conferência
2 .1 . 1 . Planejamento – fixar data e planejar ;
2 .1 . 2 . Antecedência do planejamento – se possível 3
meses antes , não menos . Quanto á data já foi fixado no
calendário da Igreja ;
2 .1 .3 . O conferencista – este deve ser convidado bem
antes do início do panejamento. E todos os detalhes a seu
respeito devem ser tratados bem antes ; passagem ,
hospedagem , etc .
2 .1 .4 . As comissões – eleger quantas forem necessárias .
2 .2 – Preparação Espiritual – esta é responsabilidade do
pastor . Deve haver um intenso programa de oração e
santificação da igreja .
2 .3 – Propaganda , convites e visitação – um esforço
simultâneo na área de publicidade deve começar dentro de
um programa previamente traçado :
a –Convite impresso – um para pessoas especiais ,
autoridades e outro popular para as massas ;
b – Rádio e televisão – dependendo da condição da igreja
ela poderá transmitir breves anúncios e até mesmo
organizar entrevistas ;
c – Jornais – também colocando anúncios ;
d – Cartazes e faixas – podem ser fixadas nas lojas do bairro
,e locais públicos ;
e – Auto –falante – uso de carros comerciais ou colocar um
auto –falante sobre a capota do carro .
Esta fase de preparação e planejamento é muito importante
.
CONFERÊNCIA – APÓS TUDO PREPARADO
1 – Reunião de averiguação – se o conferencista já chegou ,
seria muito bom uma reunião com ele e com todas as
equipes , para uma tomada de posição sobre tudo que se
fez . Nesta reunião se fará uma “ checada ’’ para se
verificar como estão todos os setores .
2 – A ordem do culto – o pastor , juntamente com a
comissão de programa , deve a ordem do culto pronta . Na
ordem do culto alguns cuidados são necessários :
2 . 1 . Tempo para a pregação – não esquecer que a
prioridade é a mensagem e por isso deve ter maior tempo .
Porém , pode –se incluir corais e cantores ;
2 .2 . A música – a música deve se harmonizar com o teor
da conferência : Evangelismo .
3 – As crianças – é bom que se tenha um programa em
separado com as crianças .
4 – Recepção – o pessoal da recepção deve estar preparado
para o trabalho . Os visitantes devem ser tratados com
cortezia distinção.
5 – O apelo – durante o apelo , os conselheiros devem estar
atentos . E se for alguém à frente , é bom que os
conselheiros venham um por um, de acordo com o sexo , se
possível , para que o decidido sinta- se bem .
6- O conferencista e atividades extras – ele deve ser
poupado de visitas e ficar se preparando só para a
mensagem .
EVANGELISTA E AS DESCULPAS DAS PESSOAS
No exercício do evangelismo pessoal teremos que
inevitavelmente depararmos com pessoas
apresentarão desculpas das mais variadas
qualidades , algumas ingênuas , outras mais
profundas e sérias .
É isto que justifica a necessidade do evangelista estar
preparado para enfrentar cada desculpa ou mentira com
segurança , conhecimento da palavra e poder do Espíritos
Santo .
VEJAMOS ENTÃO ALGUMAS DESTAS DESCULPAS :
I- Os indiferentes
1 . Mt .22 . 37 –38 – O maior pecado é a queda do primeiro
mandamento .
2 . Rm . 6 .23 ; Sl . 130 . 3 ; Jo . 8 . 34 – A necessidade de
salvação é para eles também , isto é , para os indiferentes .
3 . Is . 53 . 5 , 6 ; I Pe . 2 . 24 – Cristo morreu pelos nossos
pecados .
II – Os que pensam serem bons
1 . Rm . 3 . 20 ; Gl . 2 . 16 ; 3 . 11 – As obras não salvam ,
apenas a fé em Cristo salva .
2. Lc . 16 . 15 ; I Sm . 16 .2 – Deus olha para os motivos do
coração e não para a aparência exterior .
3 . Gl . 2 . 21- As boas obras invalidam o sacrifício de Cristo
pelos pecados dos homens .
4. Atos 10 . 1 – 6 ; 11 – 14 ; Fl . 3 . 4 – 8 – Cornélio e Paulo
eram homens bons , honestos , justos aos seus olhos , mas
precisavam da salvação em Cristo .
III – Os que tem dúvidas honestas
1 . Acerca da justiça de Deus – Rm . 9 . 20 ou 11 . 33 , com
Is . 55 .
8 – 9 ; Jo . 3 . 16 ; Ez . 33 . 11 ; Pe . 3 . 9 ; Jo . 15 . 13 – 14 .
2 . Acerca da Bíblia – Mt . 24 . 35 ; Rm . 3 .3 ,4 ; Mc . 7 . 13 ;
Jo .10 .
35 ; II Tm . 3 . 16 .
3 . Acerca dos crentes – Rm . 14 . 4 ; Jo . 12 ; 2 . 1 – 10 ; Tg .
4 . 11 ,12
Jo . 21 – 22 .
4 . Acerca de si próprios :
4 .1 . “ Sou pecador demais ” – Rm . 5 . 21 ; Mt . 4 . 12 ,13 ;
Lc . 19 .
10 . ; Ez . 36 . 26 – 27 ,
4 . 2 . “ Não poderei viver a vida cristã ” – I Co . 5 . 7 ; I Pe .
1 .5 ;
II Tm . 1 .12 ; I Co . 10 . 13 ; Fp. 4 . 13 ;
4 . 3 . “ É tarde demais ” – Lc .23 . 39 – 43 ; II Pe . 3 . 9 ; II
Co . 6 .2
Is . 1 . 18 ; Jo . 6 . 37 .
5 . Acerca da salvação :
5 . 1 . “ Deus é bom demais para não salvar todo mundo ’’ –
Rm . 2
2 , 4 ,5 ; Jo . 8 . 21 – 24 ; 3 .16 ; Jo . 5 . 40 ; II Pe . 3 . 9 – 11 ;
Ez . 33 . 11
Lc . 13 .3 ;
5 . 2 .” Procuro ser crente “ – Jo . 1 . 12 ; At . 16 . 31 ; Rm . 3
.23 – 25 ;
5 . 3 . “ Não tenho certeza de estar salvo ” – Jo . 3 . 36 ; Lc .
18 . 9 –14
5 . 4 . “ Serei salvo de qualquer maneira ” – I Co . 6 . 9 –
10 ; I Jo . 9 .
29 .
I V –OS QUE COLOCAM EM PRIMEIRO LUGAR OS
INTERESSES PESSOAIS
1 . “ Perderei meu negócio ” – Mc . 8 . 36 ; Mt . 6 .32 , 33 ;
16 . 24 – 27;
Lc . 12. 15; 12 . 16 – 21 ; 16 . 24 – 26 ; II Co . 4 . 18 ;
2 .”Terei de deixar muitas coisas ” – Fp . 3 . 7 – 8 ; Sl . 16 .
18 ; 84 . 11;
Rm . 8 .32 ; I Jo . 2 . 17 ; Lc . 12 . 16 –21 ;
3 .”Serei perseguido” – II Tm . 2 . 12 ; 3 . 12 ; Mt . 5 .10 – 11
; Mc . 8 .
35 ; At . 14 .22 ; I Pe . 2 .20 –21; Hb . 12 . 1 –3 ; Lc . 12 . 4 –
5;
4 . “ Deixarei para mais tarde ” – Pv . 27 .1 ; Hb .3 . 7 ,8 ,
13 ; Is . 55 .6;
Hb . 4 . 7 ; 12 . 17 ; Pv . 29 . 1 ; Lc . 12 . 19 , 20
V – OS QUE NÃO SENTEM ALGO A RESPEITO DA
SALVAÇÃO
1 . A ordem de Deus é fato , fé e depois sentimento . Fato –
Jo . 14
6 ; Ef . 1 . 7 ; Fé – At . 16 . 31 ; Rm . 10 . 11 ; Sentimento –
Gl . 5 . 22,
23 ; I Pe . 1. 8 ;
2 . Há necessidade de se sentir o desejo de ser salvo ; Is .
55 . 1 ;
Ap . 22 . 17 ;
3 . “ Não posso crer ” – Is . 55 . 7 ; Jo . 5 . 44
VI – OS DESVIADOS
1 – Os que desejam voltar – Jr . 2 .5 , 13 ; Pv . 14 . 14 ; II Pe .
1.9;
Lc . 15 . 13 – 17 .
2 – Os que não desejam voltar – Jr . 3 .12 , 13 ,22 ; Os. 14 .
14 ; Is .
4 .22 – 25 ; I Jo . 2 . 1 – 2 ; Mc . 16 . 17 ; II Cr . 15 . 4 , 12 –
15 ; 33.
1 – 9 , 12 , 13 ; Lc . 15 . 11 – 24 .
VII – OS ATEUS E OS DESCRENTES
1 – Em relação à existência de Deus – Rm . 1 . 19 – 20 ; Sl .
8.1–3;
19 . 1 – 5 ; 53 . 1 – 5 ;
2 – Em relação ao castigo eterno – Lc . 16 . 23 – 26 ; 12 . 5 ;
Mt . 25 :
41 , 46 ; Mc . 9 .43 – 50 ;
3 – Em relação à inspiração da Bíblia – II Pe . 1 . 19 –21 ; II
Sm . 23 .2
Hb . 4 .12 ; At . 8 .14 ; Sl. . 119 :
3 . 1 – Sua sabedoria insondável ;
3 .2 – Sua vitória sob os ataques ;
3 . 3 – Sua influência na vida das pessoas ;
3 .4 – Suas profecias já cumpridas .
4 . Em relação à divindade de Jesus Cristo – explique que
nomes , poderes e obras divinas são atribuídas a Jesus – At .
3 .14 ; Jo. 20 . 28
Hb . 1 . 10 ; Mt . 28 . 18 ; Ef . 1 . 22 – 23 ; Cl . 1 . 16 ; Hb .
1 . 3 ; Jo . 5
.22 – 23 ; Jo . 6 . 39 ; 10 . 27 – 29 ; Mt . 14 . 33 ; I Jo. 2 . 23 .
Cada texto deve ser conhecido do evangelista , melhor
ainda que ele o tenha decorado , como também a
referência e , sempre que necessário o uso Seja feito com
clareza , a explicação na dependência do Espírito Santo .
BIBLIOGRAFIA
BÍBLIA SAGRADA – Tradução das línguas originais por João
Fer
reira de Almeida – Edição Contemporânea .
LEITE , Tácito da Gama Filho- Evangelismo missão de
todos nós
2a . Edição – Rio de Janeiro / CPAD , 1981 .
FERREIRA , Danny – Evangelismo Total : Um Manual
Didático e
Prático para Seminarista , Evangelistas , líderes e
Pastores , 2a .
Edição – Rio de Janeiro / JUERP , 1991 .
.SUMER , Roberto L –Evangelização : A Igreja em
chamas Imprensa
Batista Regular , 3a . Impressão , São Paulo – 1988 .
BÍCEGO , Valdir N . –Manual de Evangelismo -Rio de
Janeiro /CPAD
4a . Edição , 1991 .
D`ARAUJO , Caio Fábio FILHO – Espírito Santo ,O Deus
que vive
em nós .
Curso Introdutório de Evangelismo e Discipulado da
Cruzada Estudantil
e Profissional para Cristo .

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