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A filosofia surgiu nas cidades gregas como uma construção cultural que,
desde então, exerce ampla e profunda influência na história do pensamento e
das sociedades humanas.
Surgimento da filosofia
Os pré-socráticos
Os sofistas
Os socráticos
Para Aristóteles, a Filosofia, vista como a maneira pela qual todas as coisas
podem ser conhecidas, não deveria tratar apenas de assuntos específicos. Por
isso preocupou-se em apresentar os mais diversos tipos de saberes e
conhecimentos produzidos pelos gregos. Este filósofo também se dedicou à
diferenciação de sete formas de conhecimento, a saber: a sensação, a
percepção, a imaginação, a memória, a linguagem, o raciocínio e a intuição.
A filosofia medieval
Os filósofos cristãos antigos tentaram interpretar o Cristianismo e relacioná-lo
à filosofia greco-romana. Queriam defender e introduzir em seus sistemas as
doutrinas cristãs da imortalidade, o amor, o monoteísmo, ou crença em um só
Deus, e o exemplo de Cristo como Deus e homem. Seus trabalhos
concentravam-se em torno de discussões de (1) fé e razão; (2) existência de
Deus; (3) a relação de Deus com o mundo; (4) a relação dos universais com os
particulares; (5) a natureza do homem e sua imortalidade; e (6) a natureza de
Cristo.
No séc. V, Santo Agostinho ensinava que toda a história era dirigida por
Deus. Para ele, Deus estava acima de tudo, e o homem e o mundo eram suas
criações. Santo Agostinho usou conceitos gregos (Platão e Plotino) para
expressar os ideais e compromissos cristãos. Por meio da filosofia, ele tentou
explicar a existência do mal no mundo. Segundo ele, o mal não fazia parte da
ordem cósmica estabelecida por Deus, mas existia porque Deus havia dado ao
homem liberdade de escolha.
No séc. XIII, São Tomás de Aquino baseou-se em Aristóteles para pôr fim
aos conflitos entre fé e razão. Uma de suas criações mais famosas são as
Cinco Vias, ou seja, as cinco maneiras de provar a existência de Deus.
Segundo ele, uma vez que do nada nada se gera (esse era o pressuposto da
filosofia clássica grega), então alguma coisa devia ter necessariamente
existência, e não ser contingente (que nasce e morre), caso contrário chegaria
um momento em que nada mais existiria. Na visão dele, essa coisa era Deus.
A influência do Cristianismo na filosofia estendeu-se até o séc. XV,
quando o Renascimento e as novas descobertas científicas impulsionaram o
racionalismo.
A filosofia moderna
Durante o Renascimento
, Nos séculos XV, XVI e começo do XVII os filósofos voltaram sua atenção
para o modo como as coisas acontecem na Terra e o modo como as pessoas
buscam a verdade por meio da razão. Os cientistas dessa época obtiveram
tanto sucesso com seus métodos de investigação que eles mesmos se
tornaram os critérios para todos os campos de investigação. A matemática
cresceu em importância com as descobertas de Nicolau Copérnico e Isaac
Newton.
O Apelo à Razão
O Apelo à Experiência
O Apelo ao Humanismo
Em O Capital, Karl Marx tentou estruturar uma nova maneira de vida para os
homens na Terra. Sua teoria do materialismo dialético baseou-se em algumas
das opiniões de Hegel. Mas a temática de Marx concentrou-se na economia, e
não na razão; numa sociedade sem classes, e não em Deus; na revolução, e
não na lógica.
A filosofia contemporânea
No século XX, a filosofia tomou dois rumos principais. Um baseia-se no
desenvolvimento da lógica, da matemática e da ciência; o outro, numa
preocupação crescente com o próprio homem.
Referência