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VERSÃO 1 Q
A. proposicional.
B. prático.
C. por contacto.
D. argumentativo.
1. Uma crença verdadeira pode, sob certas condições, constituir conhecimento.
2. O conhecimento é sempre uma crença partilhada, considerando que implica um sujeito e um objeto.
3. Uma crença falsa pode, sob certas condições, justificar um conhecimento.
4. Apenas crenças verdadeiras podem ser justificadas.
4. Em termos gerais, o ceticismo radical pode ser caracterizado como a perspetiva segundo a qual
A. é impossível ter a certeza seja do que for.
B. todas as nossas crenças são falsas.
C. somos enganados pelos sentidos.
D. o conhecimento não precisa de justificação.
T
6. Diz-se que uma proposição é conhecida a posteriori se é conhecida
A. apenas por recurso à experiência.
B. por todas as pessoas.
C. apenas pelos empiristas.
D. apenas por recurso ao pensamento.
«Para sabermos alguma coisa, não basta adivinharmos, mesmo que acertemos, por maior que seja a
confiança que depositemos no nosso palpite. Então, além da crença verdadeira, que mais é necessário
para termos conhecimento? Não será ter provas? Isto é, para termos conhecimento, não será necessário
estarmos ligados à verdade daquilo em que acreditamos por razões ou provas que temos para acreditar? E
essas razões ou provas não terão de ser adequadas para justificarem a nossa crença?»
Daniel Kolak e Raymond Martin, Sabedoria sem Respostas: Uma Breve lntrodução à Filosofia, Lisboa, Temas & Debates, 2004, p. 51 (adaptado).
R: Ser uma crença verdadeira é uma condição necessária para haver conhecimento, mas
não é suficiente. As nossas crenças, para além de verdadeiras têm de ser justificadas,
ou seja, tem de haver boas razões para acreditar nessas verdades. Estas três condições,
em conjunto, são as condições necessárias e suficientes para ter conhecimento de
acordo com a definição tradicional de conhecimento.
12. Distingue os dois tipos de conhecimento: por contacto e conhecimento proposicional.
R: O conhecimento por contacto é um conhecimento adquirido por contacto direto com coisas,
objetos e estados mentais. O conhecimento proposicional é um tipo de conhecimento de
proposições verdadeiras ou de pensamentos verdadeiros. É um conhecimento factual.
R: De acordo com a definição tradicional, o conhecimento é crença verdadeira justificada. Edmund Gettier
contestou esta definição, apresentando contraexemplos que pretendem mostrar a possibilidade de termos
uma crença verdadeira justificada sem que tal crença seja conhecimento, ou seja, ainda que se verifiquem as
três condições que na definição tradicional eram consideradas necessárias (e conjuntamente suficientes)
para o conhecimento – crença, verdade e justificação –, o sujeito pode não possuir conhecimento. Um
contraexemplo poderia ser o de eu ter a crença verdadeira justificada acerca dos números do Euromilhões
premiados esta semana por ter acabado de ver na televisão a realização do sorteio. No entanto, embora
os números desta semana sejam realmente os que estou a ver, houve um erro na transmissão televisiva, que
afinal está a apresentar o sorteio ocorrido há três anos, no qual, por coincidência, os números foram
exatamente os mesmos.
«Em termos mais gerais, a disputa entre o racionalismo e o empirismo foi considerada como a que
coloca em questão até que ponto dependemos da experiência no nosso esforço para obter
conhecimento do mundo externo.»
E
independente da experiência sensível (ou seja, a priori). Por exemplo, o conhecimento de que 2 x 4 = 8 possui
essas características. Por conseguinte, para vários filósofos racionalistas, o modelo do conhecimento ou do
saber é-nos dado pela matemática. O conhecimento a priori tem um papel fundamental, proporcionando-nos
verdades substanciais, ou seja, verdades que dizem algo acerca do mundo. Este conhecimento é obtido
por intuição e pelo raciocínio, e a justificação que ele envolve não depende da nossa experiência do mundo.
Partindo dos princípios evidentes da razão, e seguindo um determinado método, será possível construir o
conhecimento relevante da realidade. Para alguns racionalistas há conhecimento inato.
Opondo-se ao racionalismo, o empirismo é uma teoria que considera que a experiência é a fonte principal
de conhecimento, negando a existência de ideias, conhecimentos e princípios inatos. Assim, todo o nosso
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Agrupamento de Escolas da Sertã
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