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PERÍODO
As conquistas alexandrinas
Expansão territorial da macedônia e a cultura grega (helenística)
Os gregos perderam a condição de ser cidadão na Polis: processo de
dominação
Efeitos:
Perda do referencial político do ateniense
Perda da autonomia que definia o grego
Questionamento das filosofias sistemáticas: Platão e Aristóteles são acusados
de ineficientes
O homem passa a ser “cidadão do mundo”; um expatriado
Geram novas atitudes filosóficas que são consideradas “doutrinas” e não mais
sistemas filosóficos
EPICURISMO: PRAZER
Para o epicurismo o homem nasceu para ser feliz, portanto tudo aquilo que é
impedimento para a felicidade do homem deve ser retirado de sua vida: política, medo
da morte, temor a deus, a opinião que temos da dor. A filosofia é aquela que
compreende quais são os obstáculos que impedem o homem de ser feliz e atua para
que este identifique-os e os removam da vida do homem.
A comunidade de Epicuro acolhe, portanto, homens livres que buscam o prazer como
regra de vida: homens, mulheres, escravos, prostitutas, estrangeiros. Diferentemente
das leis da polis. “A filosofia serve, tanto ao velho, servindo-a para rememorar e
encontrar felicidade na reflexão de sua história (os dias bons), e para o jovem
ensina como viver bem”.
A ideia de sujeito político VAI PARA O ESPAÇO. Não se reforma mais o indivíduo
para ordenar as estruturas do estado, mas o homem se molda para si próprio. Neste
mundo, portanto, que não tenho controle sobre o mundo, mas sobre mim, surge um
conceito fundamental: o homem é senhor de sua interioridade. O mundo pode estar
uma desgraça, se ele estiver bem, está top!
Epicuro escrevia para sua comunidade instruindo os a seguir as regras para uma vida
prazerosa – desprovida de temores. Nos jardins de Epicuro as pessoas escutavam os
discursos de Epicuro – geralmente a tarde. Todos poderiam participar, desde que
aderissem as regras da comunidade da qual compactuavam dos mesmos princípios.
Eram retirados da vida política, pois ela não é benéfica ao homem.
1º. Qual é a natureza da filosofia epicurista? O primeiro aspecto é dado pelo próprio
autor quando diz “nunca se protele o filosofar quando é jovem, nem canse quando se
é velho, pois ninguém é demasiado maduro para afastar-se da filosofia”. Ela nos dá
uma boa perspectiva do que é a filosofia para ele: é uma serva da vida; é servil, no
sentido de que o autor ataca principalmente a segunda navegação (metafisica
platônica e aristotélica), mostrando que a filosofia tem uma outra função que não é
teorética; mas uma maneira sábia de viver. Há uma mudança radical entre os
platônicos e Epicuro. A vida boa em Epicuro não é uma vida contemplativa, mas, ativa.
Em Epicuro existe o abandono da vida contemplativa para uma vida ativa que
possibilita ao indivíduo viver feliz, por isso, ela se aplica a qualquer fase da vida e a
qualquer indivíduo. Deve possibilitar ao indivíduo aquilo que ele chama de saúde da
alma.
b) Aa ética como modelo possível de vida; de uma vida feliz. Ela se sustenta no
conceito de prazer, mas não no sentido platônico, mas uma norma de vida.
c) A vida é finita. A morte iguala a todos em sua condição perecível. Neste aspecto
particular se assemelha com Platão ao ponto que não enxerga a morte como uma
negação da vida, mas parte da vida.
2º A dor é suportável.