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O estoicismo e o existencialismo estão se tornando cada vez mais populares nos dias
de hoje. Estamos vivendo momentos mais estressantes do que nunca, e as pessoas
querem abraçar os ensinamentos de filósofos famosos como Aristóteles, o Imperador
Marcus Aurelius, Jean-Paul Sartre ou Albert Camus. Este ensaio se concentra nessas
duas filosofias de vida, como elas se sobrepõem e onde diferem.
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O estoicismo é uma filosofia mais antiga que tem sido relevante desde os antigos
gregos e romanos. O existencialismo é muito mais recente e foi um movimento
cultural significativo nas décadas de 1940 e 1950.
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Sabe-se que os estoicos acreditam firmemente que não é que as coisas sejam boas ou
ruins, mas que o nosso pensamento as tornam boas ou ruins.
"Não há sentido em reclamar, já que nada externo decide o que sentimos, o que
vivemos ou o que somos... o que acontece comigo, acontece através de mim."
Não são as forças externas que são o problema real. É nossa perspectiva sobre elas
que precisa mudar.
O estoicismo nos lembra que não devemos enfatizar as coisas que não podemos
controlar, incentivando alguém a refletir sobre as quatro virtudes estoicas
(sabedoria, coragem, justiça e temperança) e educar-se para viver a vida por elas.
Ambos, portanto, são iguais nesse sentido, pois acreditam que a maior parte da vida
está fora de nosso controle (no pensamento existencialista, isso é melhor percebido
pelo conceito de "arremesso" de Heidegger), mas que temos uma opinião sobre como
reagimos para aquelas situações que estão fora do nosso controle.
O significado da vida
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Os estoicos se preocupavam mais com a maneira que podemos viver bem. A resposta
para isso é: aceitar alegremente o mundo como ele é. Diferentemente do
existencialismo, tanto o propósito quanto o caminho a ser percorrido - a vida
virtuosa - são objetivos: eles se aplicam a todos.
Os estoicos observaram que o mundo está cheio de pessoas infelizes com riqueza,
carreiras de sucesso ou fama.
Pior ainda, uma vez que as causas da presença ou ausência dessas coisas externas
estão finalmente fora do poder causal da nossa vontade, ao incorporá-los em nossos
projetos de vida, corremos o risco de não apenas fracassar, mas necessariamente
prejudicar uma vida alegre:
"se você insiste em perseguir coisas externas, você deve ter inveja, ser ciumento e
suspeito daqueles que podem tirar essas coisas de você e planejar contra aqueles
que têm o que é valorizado por você.”
O problema do mal
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Outra diferença significativa entre essas duas filosofias é como elas reagem ao
problema do mal. O estoicismo lida com o problema do mal alegando que a maioria dos
problemas não vale a pena se preocupar, porque provavelmente estão fora do nosso
controle.
Verdades fundamentais
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Existencialismo é ferozmente individual. Cabe ao indivíduo decidir o
significado/valor na vida. Os estoicos acreditavam que havia verdades fundamentais
no universo (tanto seculares quanto não) e estavam preocupados em encontrá-las.
Então, eles debateram e tentaram construir consenso quando possível.
Morte e absurdo
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Como alternativa, Sartre, existencialista, diz que não podemos nos preparar para a
morte e não vê-la como um evento positivo de nenhuma maneira. A morte significa que
não somos mais livres para nos desenvolvermos.
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Os estoicos acreditavam que você deveria participar da sociedade e ser ativo em sua
comunidade. Há um bem maior, e eles argumentam que colocar esse bem maior em
primeiro lugar é mais importante. Por outro lado, os existencialistas consideram
que a liberdade pessoal é mais importante. Sua identidade e autenticidade estão sob
seu controle, então você deve atender a eles.
O estoicismo não é sobre não se importar ou ficar entorpecido com o que está
acontecendo ao seu redor, mas trata-se de aceitar as coisas - até as coisas
negativas - que surgem no seu caminho e processá-las racionalmente.
Cabe a você decidir qual delas combina melhor com quem você quer se tornar.