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- Reconhecemo-nos como seres distintos dos demais. Estamos basicamente sozinhos, mas precisamos
de relações significativas com outros.
- A ansiedade é inerente a vida, pois com o aumento de nossas possibilidades de escolha, aumentam
também nossas responsabilidades. Além disso, a ansiedade vem em decorrência da incerteza de nosso
futuro.
- A consciência também pode nos fazer sentir mais intensamente solidão, ausência de sentido,
esvaziamento, culpa e isolamento.
2- Liberdade: O homem é essencialmente livre para fazer as escolhas que quiser na vida. Contudo,
com a liberdade de escolha, vem a responsabilidade pelo caminho tomado. “O homem é
autodeterminado porque tem a liberdade de escolher entre alternativas. (…) A abordagem existencial
coloca, no centro da existência humana, a liberdade, a autodeterminação, a vontade e a decisão.”
(Corey, 1986, p.61)
“Não importando a grandeza das forças que fazem dos seres humanos suas vítimas, o homem tem a
capacidade de conhecer sua condição de vítima e, assim, de exercer alguma influência sobre o modo
pelo qual se relacionará com sua sorte.” (Rollo May, 1961 apud Corey, 1986).
5- Fazer escolhas conscientes: A grande dificuldade da escolha é que ela necessariamente implicará
numa perda. Quando se opta por X, ao mesmo tempo abre-se mão de R, Y, Z, etc.
Mas aceitar a responsabilidade por nossas escolhas é tomar a rédea da nossa vida nas mãos. Segundo
Sartre: “Nós somos nossas escolhas.”
6- Crença no potencial humano: O homem está em constante busca da realização de seu potencial
pleno, está o tempo todo se modificando, se atualizando. Para a abordagem humanista existencial, a
patologia acontece quando a pessoa fracassa no uso de sua liberdade para atualização de seu potencial
individual.
7- Morte como algo positivo: Para os existencialistas, é a consciência da morte que dá sentido à vida.
“Se nos fosse dada a eternidade para atualizar nossas potencialidades, não haveria urgência.”
Para os existencialistas o medo da morte e o medo da vida tem total relação. Ou seja, alguém que diz
temer a morte na verdade teme a vida, pois pensa: “Não quero morrer, pois não vivi tudo o que poderia
ter vivido de forma plena.”
8- Ansiedade (ou angústia) existencial: O ser humano tem que conviver com uma espécie de
ansiedade existencial que o afeta em decorrência de sua consciência de liberdade e responsabilidade
na vida e também é fruto do saber-se finito, ou seja, da consciência da própria morte.
A ansiedade nem sempre é patológica, pelo contrário, é até muito positiva quando nos ajuda a
vislumbrar o futuro e nos impulsiona para a ação.
Além disso, a ansiedade é consequência certa em todas as mudanças. Logo, é inevitável que a pessoa
sinta ansiedade quando em processo de terapia. Na terapia, é preciso suportar a ansiedade e não tentar
erradicá-la como se fosse algo nocivo, os que assim procedem tem seus benefícios.
Nesse tipo de relação o cliente tem voz, podendo expressar livremente suas opiniões e criar seus
próprios valores e objetivos.
O trabalho de psicoterapia deve ser dirigido para uma maior liberdade e autonomia do cliente, que não
deve ser dependente do terapeuta.
- Revelar uma história pessoal sua que tenha a ver com o tema do cliente a fim de ajudá-lo.
- Pedir para que ele avalie sua evolução na terapia. Por ex: “Se pudesse voltar no tempo e lembrar de
si mesmo antes da terapia, o que você fazia antes que faz diferente agora?
É preciso considerar que nessa relação terapeuta-cliente não é apenas o cliente quem muda, mas
também o terapeuta!
Numa relação humanista existencial não cabe diagnosticar o cliente, pois não existe a pretensão de
ajustar o sujeito à sociedade, muito pelo contrário, o que se quer é que este viva sua autenticidade
plenamente.