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Fenomenológicas
Existenciais
Prof: Bruna Pilate
Humanismo, Fenomenologia e Existencialismo
Enquanto o humanismo toma o ser humano como fim nele mesmo e valor
supremo, entendendo que deve buscar em si mesmo seus valores e identificações,
no existencialismo cada indivíduo está sempre se projetando para fora de si
mesmo para encontrar seu significado e constituir sua existência, nunca
tomando o ser humano como fim, pois ele está sempre por se fazer a si mesmo.
Diferente do contexto da Europa no período entre-guerras, onde se desenvolve o
existencialismo, o humanismo se intensifica na América do Norte, no período do
"New Deal", um período de crescimento econômico e mais esperançoso.
Por conta disso, o existencialismo é muitas vezes associado à angústia e ao
absurdo, diferente do otimismo presente no pensamento humanista.
Consolidação do Humanismo
"A essência da terapia (...) é um encontro de duas pessoas, no qual o terapeuta é aberto
(...) e com receptividade entrar no mundo da outra pessoa. (...) O cliente sente-se
confirmado (para usar o termo de Buber) não somente no que ele é, mas em suas
potencialidades. Pode afirmar-se, temerosamente de estar certo, como uma pessoa
única, separada. Pode tornar-se o arquiteto de seu próprio futuro através do
funcionamento de sua consciência. O que isso quer dizer é que já que ele está mais
aberto à sua experiência, pode permitir-se viver simbolicamente em função de todas as
possibilidades. Pode consentidamente dar vida, em seus pensamentos e sentimentos,
aos impulsos criativos dentro de si mesmo, às tendências destrutivas que ele descobre
dentro de si, ao desafio do crescimento, ao desafio da morte. Pode fazer face, em seu
consciente, ao que para ele significa ser, e o que lhe significa não ser. Torna-se uma
pessoa humana autônoma capaz de ser o que é e de escolher seu caminho. Este é o
resultado da terapia, vista por esta segunda tendência' (ROGERS apud MAY, 1986, p.
100-101).
Abordagem centrada na pessoa
Abrir o espírito para o momento, para o “agora” é na visão rogeriana uma das
qualidades da “vida boa”, da vida amadurecida, como ele concebeu.
A confiança que vai se adquirindo à medida do próprio processo de
descoberta no alcance de um novo comportamento que cada vez mais,
represente a própria satisfação do ponto de vista existencial, à medida de seu
contentamento pessoal.
Abordagem centrada na pessoa
Movimento Fenomenológico
POSITIVISMO
PSICOLOGISMO
HUSSERL
Movimento Fenomenológico
CHEGAR NA OBJETIVIDADE
NÃO SE SEPARA SUJEITO E OBJETO
fenomenologia > objetividade
radical
Fenômeno > consciência - Estudo da Consciência
Chegar nas essências > das coisas elas mesmas
HUSSERL
Movimento Fenomenológico
INTENCIONALIDADE
Redução transcendental
Noese > são os atos pelos quais a consciência visa um
certo objeto de uma certa maneira
Noema > o conteúdo ou significado desses objetos
visados.
Noese gera Noema
HUSSERL
Movimento Fenomenológico
REDUÇÃO FENOMENOLOGICA
HEIDEGGER
Fenomenologia-Existencialismo
DAISEN > O SER QUE PERGUNTA A ELE MESMO
QUEM ELE É - SER-AÍ
SER-NO-MUNDO
HEIDEGGER
Fenomenologia-Existencialista
NÍVEL ONTOLÓGICO > Dasein, que é o modo de ser
do homem.
NÍVEL ÔNTICO > desdobramento individual do Dasein,
que caracteriza cada indivíduo ou grupos humanos
como, por exemplo, os brasileiros, os budistas, os
psicólogos.
HEIDEGGER
Fenomenologia-Existencialista
Daisen - interessado no mundo - disposição afetiva
> humor > manifestações ônticas
Ser lançado no mundo
SER EXISTE EM FUNÇÃO DE UM PODER-SER
(antecede-se a si mesmo)
Possibilidades ainda-não
HEIDEGGER
Problema da Impessoalidade
IMPESSOALIDADE - SER-LANÇADO NO MUNDO-COM: TODO
MUNDO > ALIVIA A RESPONSABILIDADE POR SUAS AÇÕES >
SUPERFIALIZA RELAÇÕES
ACABAR COM A FALAÇÃO IMPESSOAL
ROMPE A RELAÇÃO COM A IMPESSOALIDADE > OUVE O
CHAMADO DA CONSCIÊNCIA DO DAISEN > ANGÚSTIA >
ESTRANHEZA > RESPONSABILIDADE POR SUAS ESCOLHAS
HEIDEGGER
Fenomenologia - Existencialismo
APELO DA CONSCÎÊNCIA > SER HUMANO RECUPERA-SE A SI
MESMO > MODO DE FALA
FALA : CARACTERISTICA NO DAISEN
FALA: ESCUTA E SILÊNCIO
POSSIBILIDADE CERTA > A MORTE
DASEIN É SER-PARA-O-FIM: SENDO PARA SUA MORTE, ELE, DE
FATO, MORRE CONSTANTEMENTE ENQUANTO EXISTE.
HEIDEGGER
Fenomenologia-Existencialista
Daisen > ser o aí
- Ser para heidegger é uma abertura é possibilidade, são projetos infinitos.
- Somos atirados na existência.
- Somos abertos na existência: sentir, sensação, experiência,
pensamentos, infinito...
- A morte é uma certeza a limitação > ser humano é limitado pela
temporalidade > possibilidade de tudo e de cair do nada a qualquer
momento.
- Apresentar e reapresentar > pensar é sempre pegar o que você viu e
refazer e representa.
Merleau-Ponty
Fenomenologia da Percepção
RACIONALISMO X EMPIRISMO
Há razão na experiência sensível, e há o
sensível na razão.
Percepção (influencia da Gesltalt)
Fenomenologia da Percepção Merleau-Ponty
SENSAÇÃO E PERCEPÇÃO JUNTAS > UMA ESTÁ SEMPRE
INFLUENCIANDO A OUTRA
PERCEPÇÃO > ATITUDE CORPÓREA
PERCEPÇÃO > UM ACONTECIMENTO DA CORPOREIDADE >
EXISTÊNCIA
CORPO SUBISTITUI A CONSCIÊNCIA > EVENTOS FISIOLÓGICOS E
PSÍQUICOS SEMPRE EM CONJUNTO.
A UNIÃO ENTRE O SUJEITO E O SEU CORPO “SE REALIZA A CADA
INSTANTE NO MOVIMENTO DA EXISTÊNCIA”
EXPERIMENTO CIENTÍFICO > NEGLIGÊNCIA A EXPERIÊNCIA SENSÍVEL >
FUNDADO NA PERCEPÇÃO DO SUJEITO.
NÃO SOMOS TOTALMENTE LIVRES - INTENCIONALIDADE NO CORPO -
INFLUÊNCIA DO MUNDO > SUBJETIVIDADE.
Merleau-Ponty
Fenomenologia da Percepção
Somos, ao mesmo tempo, uma estrutura psicológica e histórica,
um entrelaçamento do tempo natural, do tempo afetivo e do
tempo histórico.
Nos relacionamos com o mundo através do corpo > o mundo só é
esse mundo para nós por conta da nossa maneira subjetiva de se
relacionar com ele.
Sempre inacabados > sempre há uma nova perspectiva, nunca se
esgota.
Percepção > Corpo > Movimento
Kierkegaard
Existencialismo
A individualidade consciente situa-se no lado oposto
aquele caminho da massa, da multidão.
Quando o homem age en masse, ele abre mão da sua
individualidade pelo coletivo, coletivo este composto
por pessoas que se tornam anônimas
Massa é uma ilusão > indivíduo alienado
SOLUÇÃO > afirmação da subjetividade, a reflexão
acerca do dado.
SUSPENSÃO TELEOLÓGICA
Kierkegaard
Existencialismo
Indivíduo x Multidão
Existencialismo
Individualidade > Responsabilidade > Angústia
Se opõe a generalidades > encontra-se
Divisão ser e a essência
Existência é um dom - indivíduo escolhe o que faz com
isso.
LIBERDADE - VERDADE - INDIVIDUALIDADE
VERDADE > AÇÃO > SE FAZ VIDA EM MIM
SARTRE
Existencialismo
EXISTÊNCIA DO SER HUMANO > CONSCIENTE DE SI
CRISE EXISTENCIAL > MÚLTIPLOS CAMINHOS >
ESCOLHA
SARTRE
Existencialismo
EXISTÊNCIA PRECEDE A ESSÊNCIA
O HOMEM É QUEM ELE QUER QUE ELE SEJA
Não importa o que as estruturas fazem de nós, mas, sim, o que nós
fazemos disso que elas fazem de nós."
RESPONSABILIDADE POR QUEM NÓS SOMOS
SARTRE
Existencialismo
SER HUMANO QUE FAZ SUAS ESCOLHAS
> RESPONSABILIDADE >
ANGÚSTIA
SOMOS CONDENADOS A LIBERDADE
HOMEM SE PROJETA PARA O FUTURO > ELE FOGE DO PASSADO E
DE DETERMINISMOS > POSSIBILIDADES
SER É AGIR A PARTIR DA SUA ESCOLHA
AMEAÇA DA INSTABILIDADE > DA MUDANÇA > ANGÚSTIA
ESCOLHA ORIGINAL > POSSIBILIDADES
ANGÚSTIA > HOMEM TENDÊNCIA A FUGIR DE SI MESMO
SARTRE
Existencialismo
SER HUMANO QUE FAZ SUAS ESCOLHAS
> RESPONSABILIDADE >
ANGÚSTIA
SOMOS CONDENADOS A LIBERDADE
HOMEM SE PROJETA PARA O FUTURO > ELE FOGE DO PASSADO E
DE DETERMINISMOS > POSSIBILIDADES
SER É AGIR A PARTIR DA SUA ESCOLHA
AMEAÇA DA INSTABILIDADE > DA MUDANÇA > ANGÚSTIA
ESCOLHA ORIGINAL > POSSIBILIDADES
ANGÚSTIA > HOMEM TENDÊNCIA A FUGIR DE SI MESMO
Psicologia Fenomenológica
Existencial
Cerne da clínica feno existencial: quem é o homem?
Na clínica: encontro real e transformador: acolhimento
Martin Buber: relação eu-tu
EU-TU X EU-ISSO
Na atitude eu-tu, a pessoa entra em relação, deixa-se impactar,
deixa-se atravessar pela presença viva do outro, seja este outro
uma pessoa, uma situação, uma obra ou um ente qualquer.
A atitude eu-isso, por sua vez, leva a experiência de forma objetiva as
situações. O mundo do isso ou da objetividade ordena o real,
transformando-o em habitável e reconhecível.
ENTRE > transformação
Diálogo Genuíno e autenticidade
Psicologia Fenomenológica
Existencial
Comunidade x Massificação