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Psicologia Científica
O passo seguinte é dado por Platão (427-347 a.C.), discípulo de Sócrates. Esse filósofo
procurou definir um “lugar” para a razão no nosso próprio corpo. Definiu esse lugar
como sendo a cabeça, onde se encontra a alma do homem. A medula seria, portanto, o
elemento de ligação da alma com o corpo.
Aristóteles (384-322 a.C.), discípulo de Platão, foi um dos mais importantes pensadores
da história da Filosofia. Sua contribuição foi inovadora ao postular que alma e corpo
não podem ser dissociados. Para Aristóteles, a psyché seria o princípio activo da vida.
Tudo aquilo que cresce, se reproduz e se alimenta possui a sua psyché ou alma. Desta
forma, os vegetais, os animais e o homem teriam alma. Os vegetais teriam a alma
vegetativa, que se define pela função de alimentação e reprodução. Os animais teriam
essa alma e a alma sensitiva, que tem a função de percepção e movimento. E o homem
teria os dois níveis anteriores e a alma racional, que tem a função pensante.
Dois grandes filósofos representam esse período: Santo Agostinho (354-430) e São
Tomás de Aquino (1225-1274).
Santo Agostinho, inspirado em Platão, também fazia uma cisão entre alma e corpo.
Entretanto, para ele, a alma não era somente a sede da razão, mas a prova de uma
manifestação divina no homem. A alma era imortal por ser o elemento que liga o
homem a Deus. E, sendo a alma também a sede do pensamento, a Igreja passa a se
preocupar também com sua compreensão.
São Tomás de Aquino foi buscar em Aristóteles a distinção entre essência e existência.
Como o filósofo grego, considera que o homem, na sua essência, busca a perfeição
através de sua existência. Porém, introduzindo o ponto de vista religioso, ao contrário
de Aristóteles, afirma que somente Deus seria capaz de reunir a essência e a existência,
em termos de igualdade. Portanto, a busca de perfeição pelo homem seria a busca de
Deus.
A Psicologia no Renascimento
Pouco mais de 200 anos após a morte de São Tomás de Aquino, tem início uma época
de transformações radicais no mundo europeu. É o Renascimento ou Renascença.
Neste período, René Descartes (1596-1659), um dos filósofos que mais contribuiu para
o avanço da ciência, postula a separação entre mente (alma, espírito) e corpo, afirmando
que o homem possui uma substância material e uma substância pensante, e que o corpo,
desprovido do espírito, é apenas uma máquina. Esse dualismo (mente e corpo) torna
possível o estudo do corpo humano morto, o que era impensável nos séculos anteriores
(o corpo era considerado sagrado pela Igreja, por ser a sede da alma), e dessa forma
possibilita o avanço da Anatomia e da Fisiologia, que iria contribuir em muito para o
progresso da própria Psicologia.
A Psicologia Científica
Essas teorias devem obedecer aos critérios básicos da metodologia científica, isto é,
deve-se buscar a neutralidade do conhecimento científico, os dados devem ser passíveis
de comprovação, e o conhecimento deve ser cumulativo e servir de ponto de partida
para outros experimentos e pesquisas na área.
Embora a Psicologia científica tenha nascido na Alemanha, é nos Estados Unidos que
ela encontra campo para um rápido crescimento, resultado do grande avanço económico
que colocou os Estados Unidos na vanguarda do sistema capitalista. É ali que surgem as
primeiras abordagens ou escolas em Psicologia, as quais deram origem às inúmeras
teorias que existem actualmente.
• A Gestalt, que tem seu berço na Europa, surge como uma negação da fragmentação
das acções e processos humanos, realizada pelas tendências da Psicologia científica do
século XIX, postulando a necessidade de se compreender o homem como uma
totalidade. A Gestalt é a tendência teórica mais ligada à Filosofia.
• A Psicanálise, que nasce com Freud, na Áustria, a partir da prática médica, recupera
para a Psicologia a importância da afectividade e postula o inconsciente como objecto
de estudo, quebrando a tradição da Psicologia como ciência da consciência e da razão.
Objecto de Estudo
A psicologia tem um campo muito vasto e trata questões fascinantes para todos aqueles
que desejam uma melhor compreensão sobre si mesmo e seus semelhantes. Porém, ela
se restringe no estudo do comportamento e processos mentais (processos psíquicos).
Psicologia de Aprendizagem
Psicologia Social
O Papel da Psicologia
Dizer que a psicologia é uma ciência significa que ela é regida pelas mesmas leis do
método científico as quais regem as outras ciências: ela busca um conhecimento
objectivo, baseado em fatos empíricos. Por isso, “o seu papel varia da área que ela
discute”.
Pelo seu objecto de estudo, a psicologia desempenha o papel de elo entre as ciências
sociais, como a sociologia e a antropologia, as ciências naturais, como a biologia, e
áreas científicas mais recentes como as ciências cognitivas e as ciências da saúde.
Entretanto, a psicologia ocupa-se na discussão da actividade observável (de forma
interna ou externa) dos organismos na sua busca de adaptação ao meio em que vivem e
as diferentes maneiras de como a mente humana funciona - pensar, planificar, tirar
conclusões, fantasiar e sonhar. Daí que irá nos favorecer vários mecanismos para a
resolução de diversos problemas sociais na perspectiva de conhecer o sujeito, identificar
o problema, traçar estratégias e aplicar.
Método Experimental
Método de Introspectivo
Método Clínico
Método Psicanalítico
Sentimentos – são informações que os seres biológicos são capazes de sentir nas
situações que vivenciam. Por outro lado, é a emoção filtrada através dos centros
cognitivos do cérebro, especificamente o lobo frontal, produzindo uma mudança
fisiológica em acréscimo à mudança psicofisiológica. É uma consequência da emoção
com características mais duráveis.
Período de conflitos;
Psicologicamente gera ansiedade pelas mudanças;
Necessidade de socialização;
Desenvolvimento de independência (autonomia);
Auto-imagem;
Comportamento sexual;
Diferenças sexuais;
Mudanças de valores;
Relações sexuais entre adolescentes;
Diferentes atitudes e comportamentos sexuais;
Riscos de gravidez;
Drogas;
Gangs e turmas;
Aceitação e rejeição social;
Ajustamento tardio;
Busca desenfreada de identidade.
Exercícios
1. Usamos o termo psicologia, no nosso quotidiano, com vários sentidos. Por exemplo,
quando falamos do poder de persuasão do vendedor, dizemos que ele usa de
“psicologia” para vender seu produto; quando nos referimos à jovem estudante que usa
seu poder de sedução para atrair o rapaz, falamos que ela usa de “psicologia”.
Trabalhos de pesquisas
Referência Bibliográfica
BOCK, Ana Mercês Bahia. Psicologias: Uma Introdução ao Estudo da Psicologia. 13a
Ed. Editora Saraiva. São Paulo, 2001.