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Mário Saide

Relatório de Estagio Profissional

Curso de Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Desenvolvimento


Humano e Aprendizagem

Universidade Rovuma
Extensão Cabo Delgado
2022
ii

Mário Saide

Relatório de Estagio Profissional

Curso de Licenciatura em Psicologia Educacional com Habilitações em Desenvolvimento


Humano e Aprendizagem

Trabalho Cientifico da Cadeira de PP-II. Licenciatura


em Psicologia Educacional, 3o ano. Para fins
avaliativos, leccionada pelo:

MA: Carlitos Mário Jessinau

Universidade Rovuma
Extensão de Cabo Delgado
2022
iii

Índice
Lista de símbolos e abreviatura...................................................................................................v
Lista de tabela............................................................................................................................vi
Dedicatória................................................................................................................................vii
Agradecimentos........................................................................................................................viii
Resumo.......................................................................................................................................ix
Introdução.................................................................................................................................10
Objectivos do trabalho..............................................................................................................10
Objectivo Geral.........................................................................................................................10
Objectivos Específicos..............................................................................................................10
Metodologia do trabalho...........................................................................................................10
Referências teóricas..................................................................................................................11
Escola........................................................................................................................................11
Tutor..........................................................................................................................................11
As práticas Pedagógicas............................................................................................................11
Relatório de Estagio Tecnico Profisonal..................................................................................12
Importância das Estagio Tecnico Profisonal............................................................................12
Breve historial do IFP...............................................................................................................12
Funcionamento da escola..........................................................................................................13
Infra-estruturas..........................................................................................................................13
CAPITULO II...........................................................................................................................14
Etapas das PP-I.........................................................................................................................14
Pré-observação..........................................................................................................................14
Observação................................................................................................................................14
Objectivo e critérios de observação..........................................................................................14
Operacionalização de aulas.......................................................................................................15
Sala de Aula..............................................................................................................................15
Estrutura e Organização das aulas............................................................................................15
Relação professor-aluno na sala de aula...................................................................................16
Observação na sala de aula.......................................................................................................16
Tabela 1.Assistência de aulas do professor A...........................................................................16
Tabela 2.Aplicação das teorias de desenvolvimento na sala de aula........................................17
CAPITULO III..........................................................................................................................18
Analise dos resultados da observação.......................................................................................18
Pós-observação.........................................................................................................................18
Conclusão..................................................................................................................................19
Recomendações........................................................................................................................19
Perspectivas..............................................................................................................................19
Aspectos positivos Organizacionais.........................................................................................19
Aspectos Negativos sócio-organizacionais...............................................................................20
Sugestões..................................................................................................................................20
iv

Anexos......................................................................................................................................xxi
Apêndice.................................................................................................................................xxiii
Referencias................................................................................................................................24
v

Lista de símbolos e abreviatura


DAP- director adjunto pedagógico
MINED- Ministério da educação
NEE- Necessidades educativas especiais
PEA- Processo de ensino aprendizagem
ETP- Estagio Tecnico Profissional
RAUP- Regulamento académico da universidade pedagógica
RPP- Relatório de Estagio Profissional
UP- Universidade pedagógica
UR- Universidade Rovuma.
E-R- Estímulo-resposta
vi

Lista de tabela
Tabela 1.Assistência de aulas do professor D...........................................................................17
Tabela 2.Aplicação das teorias de desenvolvimento na sala de aula........................................18
vii

Dedicatória

Dedico este trabalho a minha família e meus colegas!


viii

Agradecimentos

Agradeço a todos os meus professores, a começar pela minha querida professora


primária, por me terem aberto janelas e despertado curiosidades.
ix

Resumo

O presente relatório de Estagio Pedagógico é fruto de uma pesquisa feita no Instituto


de Formação de professores esta constituída por 3 capítulos, que tem por assunto a abordar
vários componentes que constitui no total o que refere da pesquisa deste trabalho. O Relatório
de Estagio Pedagógico resulta de um trabalho científico destinado à pesquisa de determinadas
questões psicológicas relacionadas com a Prática Psicológica Escolar. É muito importante
abordar as diferentes áreas desta cadeira porque ela traz ao futuro psicólogo educacional todas
as ferramentas necessárias para o processo psicológico, numa visão científica, prevendo os
recursos que constituem os elementos essências para qualquer tipo de instituição. As
instituições organizacionais sendo um sistema de organização de varias vertentes elas estão
sujeitas a acompanhamento psicológico no seu funcionamento, que faz parte no
aprofundamento dos conhecimentos e na compartilha dos saberes para o bem-estar do
funcionamento da instituição. Partindo se de ponto de vista destas instituições, tendem a servir
a comunidade parra a sua abrangência e eficácia, é necessário que dentro delas haja condições
fidedignas e necessárias para a prática de um trabalho de interesse organizacional na
instituição. Conclui que é fundamental conhecer a psicologia no seu todo porque é aplicado
em todo sítio organizacional.

Palavras-chave: Relatório, Instituto de Formação de Professores


10

Introdução

O presente relatório tem em vista abordagem dos aspectos observados durante o


segundo semestre desde o primeiro dia até ao último dia, incluindo o trabalho do campo das
Estagio Profissional, levadas a cabo no Instituto de Formação de Professores.

Os Estagio Profissional constituem uma múltipla tarefa que proporciona o


Desenvolvimento das capacidades e competências profissionais durante a leccionação das
aulas como metodologia adequada para o trabalho.
Alguns dos objectivos de estágio são Desenvolver capacidades de análise e
contribuição crítica e criadora para a melhoria da qualidade de ensino-aprendizagem e/ou da
actividade profissional; Possibilitar a vivência do meio escolar ou profissional, em contacto
real ou simulado com os diversos intervenientes, de modo a criar hábitos de colaboração e de
convivência próprias do meio em que se encontra.
O estagio priofissional é indispensáveis no Processo de Ensino e Aprendizagem
porque permitem apresentação da verdade, habilidades no contexto de saber ensinar e
aprender. Para fazer este relatório, teve como base a observação directa da escola no seu
aspecto físico, sua situação geográfica, seu historial, material escolar, área organizacional
entre outros aspectos relacionados trabalho em destaque.
É óbvio e pertinente, que depois de uma actividade seja ela de carácter científico ou de
outra natureza, a elaboração de um relatório. Nesta ordem de ideias, na conjunta de todas
acções realizadas nesta cadeira, formulou-se o presente relatório com vista a sintetiza-la de
forma sistemática, lógica e pormenorizada com objectivo de fazer a descrição das actividades
do campo e informação clara aos achados convenientes hierárquicos.

Objectivos do trabalho

Objectivo Geral

 Conhecer a instituição e a comunidade envolvente

Objectivos Específicos

 Identificar os documentos normativos da escola a cada sector;


 Realizar trabalho de campo na instituição escolar nos aspectos organizacionais,
pedagógicos e administrativos;
 Desenvolver capacidades de análise crítica e criativa, para uma melhoria da qualidade
do ensino e da aprendizagem.
11

Metodologia do trabalho

Concernentes aos métodos que foram usados para a colecta de dados foram a pesquisa
bibliográfica, a observação directa e participativa, dirigida aos formandos. Os trabalhos foram
realizados em coordenação entre o tutor e os formandos.

Referências teóricas

O relatório das actividades de práticas gerais é um processo que consiste na descrição


sequencial dos dados recolhidos no determinado período sobre o processo ensino e
aprendizagem numa dada Instituição Escolar.

De acordo com Caires (2000) “Relatório é uma narração oral ou escrita organizada e com
pormenores de acontecimentos vividos ou actividades profissionais referente a uma
determinada tarefa num dados período (p.45)”.
Escola
[…]“é grupo social em que o professor realiza um trabalho de superação das
diversidades” Martins (1999: 49). Conforme Libâneo (2006), diz que a escola “é um lugar
público de trabalho e é um estabelecimento público de ensino onde envolve professores,
alunos, direcção pais ou encarregados de educação e a sociedade em geral (p.10) ”.
Importa referenciar que a escola é indispensável para a realização de uma educação que a
participação seja de todos.

Tutor

Para o caso das Práticas Pedagógicas e Estágio Pedagógico, o tutor é o professor ou


formador da escola integrada ou onde se realizam as Práticas Pedagógicas ou o Estágio
Pedagógico e que tem sob sua responsabilidade um determinado número de estudantes
praticantes ou estagiários.

Para o caso das Práticas Técnico Profissionais ou Estágio Profissionalizante, o tutor é o


trabalhador ou encarregado sectorial da empresa ou instituição parceira onde se realizam as
Práticas Técnico Profissionais ou o Estágio Profissionalizante e que tem sob sua
responsabilidade um determinado número de estudantes praticantes ou estagiários.

Constituem tarefas do tutor:

 Apoiar no enquadramento dos estudantes praticantes e estagiários na vida escolar ou


laboral;
12

 Acompanhar e orientar as actividades dos estudantes praticantes e estagiários;

 Disponibilizar todos os meios necessários ao bom desempenho dos estudantes


praticantes e estagiários;

 Divulgar, no seio dos estudantes praticantes e estagiários, o Plano de Actividades do


Grupo de Disciplina ou Grupo de Trabalho.

Supervisor

Supervisor é o docente da UniRovuma que acompanha os estudantes nas Práticas


Profissionalizantes;

Os Supervisores das Práticas Pedagógicas são todos os docentes da UniRovuma afectos aos
cursos de formação de professores e técnicos da educação;

Os Supervisores das Práticas Técnico Profissionais e Estágios Profissionalizantes são todos os


docentes da UniRovuma afectos aos cursos de formação de profissionais de outras áreas.

Constituem tarefas dos supervisores:

 Acompanhar e orientar a integração dos estudantes praticantes ou estagiários na vida


escolar ou laboral;

 Informar os tutores sobre os objectivos da Formação em Contexto do Trabalho e dar a


conhecer as tarefas dos estudantes nestas actividades;

 Apoiar os tutores na realização das suas tarefas;

 Apoiar os estudantes praticantes e estagiários na planificação de aulas e outras


actividades;

 Observar as aulas leccionadas pelos estudantes praticantes e estagiários;

 Avaliar as aulas e todas as actividades realizadas pelos estudantes praticantes e


estagiários na escola;

Estagio Profissional

Na perspectiva de Dias, Santos, Cruz, Gomane, Júnior & Simão (2008), O Estágio
Profissional é uma actividade curricular obrigatória desenvolvida por estudantes do último
semestre do curso de licenciatura que visa proporcionar aprendizagem e práticas específicas
direccionadas para o exercício da actividade profissional, possibilitando a inserção do futuro
graduado no mercado de trabalho, apoiando actividades de extensão ou treino profissional.
13

CAPITULO I

Relatório de Estagio Profissional

O Relatório de estagio profisional (REP) resultam de um trabalho científico destinado


à pesquisa de determinadas questões pedagógicas relacionadas com a prática pedagógica
escolar, sobretudo com o ensino de uma determinada disciplina na escola moçambicana.
Através deles, o estudante articula os saberes científicos específicos com os psicopedagógicos
e didácticos. Assim, eles visam contribuir para a melhoria da qualidade de ensino (Normas
Para A Produção De Trabalhos Científicos Na UP, 2003, p.4).

Em cada um dos anos da Licenciatura (do 1º ao 4º ano) o estudante deve no fim do ano
apresentar um RPP referente a esse ano, contendo a descrição do trabalho efectuado no
Trabalho de Campo e nos Seminários. A cientificidade do RPEP relaciona-se com (i) o uso da
racionalidade para compreender o Estágio Pedagógico e (ii) a construção de um conhecimento
novo sobre o ensino e a aprendizagem de uma certa disciplina.

Importância das Estagio Profissional

Os estágios Técnico profissionais possibilitam-nos acompanhar a interacção do


professor aluno dentro da sala de aula de modo a criar hábitos relacionais de colaboração e de
convivência próprias dentro do ensino. O estágio profissional I ajudam também a desenvolver
as actividades do PEA bem como de competências do saber ensinar, aprender, saber ser e
saber conviver profissionalmente assim como desenvolver capacidades de análise e
contribuição crítica e criadora para uma melhoria da qualidade de ensino.

As funções das práticas pedagógicas são:

 Desenvolver capacidades de análise e contribuição crítica e criadora para a melhoria


da qualidade de ensino-aprendizagem e/ou da actividade profissional;
 Possibilitar a vivência do meio escolar ou profissional, em contacto real ou simulado
com os diversos intervenientes, de modo a criar hábitos de colaboração e de
convivência próprias do meio em que se encontra;Proporcionar o desenvolvimento de
 competências profissionais.
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Localização geográfica e Historial do instituto de formação de professor

O instituto de formação de professor localiza-se no bairro Niuhula a este ao pé da


escola secundária 15 de outubro e ao nordeste universidade Rovuma e a sul perto da industria
processadora de farinha de milho tuvakuene e na sua frente vem o instituto industrial de
Montepuez.

Na sequência da transformação e transferência da escola de formação de professor do posto


escolar de chiure, situada no distrito do mesmo nome e que vinha funcionado desde o tempo
colonial culminou com a fundação de s=centro de formação de professores primário de
Montepuez no distrito de Montepuez em 1978.

A luz das nacionalizações levadas a cabo nos pais, o centro de formação de professores
primários passou a funcionar nas instalações da antiga Missão de são José, localizada na
comunidade de wanakaka, actual Bairro NamuetoMontepuez.

Em 2007 através do diploma ministral numero 41/2007 de 16 de maio, passou a ser designada
instituto de formação de professores de Montepuez.

No dia 7 de junho de 2009 foi lancada a primeira pedra para construção das novas instalações
do IFP, elo ministro da educação e cultura, Dr. Aires Bonifácio Baptista Ali. O projecto desta
construção foi financiada pela DANIDA e a construtora das instalações foi a empresa CETA
(construções e serviços SA).

Infra-estruturas

A escola funciona um bloco administrativo, 10 salas de aulas, uma sala de informática,


uma biblioteca, m laboratório, um ginásio e seus balneários, um bloco com refeitório,
cozinha, 7 armazéns, 1 cantina, 20 dormitórios (10 para o sector masculino e 10 para
feminino), um bloco de casa de banho para alunos e professores, 6 casas do tipo 2 para
professores e uma casa do tipo 3 para director da escola. De referir que a escola funciona com
um circulo de interesse de ciências naturais e matemática.
15

CAPITULO II

As fases do Estagio Pedagógico de Psicologia é uma actividade curricular obrigatória


desenvolvida por estudantes do 4º ano que proporciona a aprendizagem e pratica
especificamente direccionada para o exercício da actividade educativa e facilita a inserção do
futuro licenciado no mercado de trabalho. Ela obedece as seguintes fases: 1ª fase, 2ª fase e 3ª
fase

2.1. As práticas pedagógicas compreendem duas fases

1ª Fase

Essa fase respeita a parte teórica a partir do primeiro dia das aulas de estágio pedagógico até o
dia em que os estudantes são atribuídos as credenciais para puderem se apresentarem nas
escolas. Porém, nesta fase se define a cadeira de estágio pedagógico, os objectivos e se
explica o plano da aula. É feito o aprimoramento dos conhecimentos científicos da arte de
ensinar com as várias experiências existentes nos estudantes do curso.

2ª Fase

Referente a segunda fase das práticas pedagógicas, é a parte prática já que a parte teórica foi
vivida na sala de aula antes dos estudantes se fazerem presente nas escolas integradas. É uma
fase que tem a ver com a implementação no campo, onde se faz a observação no decorrer de
vários momentos de aula, na disciplina em que o praticante está seguindo, neste caso a
Psicopedagogia, a planificação e execução das aulas dos praticantes nas salas atribuídas.

3ª Fase

Onde o estudante foi avaliado com tutor e supervisor a respeito as praticas pedagógico feita
na sala de aula em seguida os estudantes despede a escola em particular grupo de disciplina
de Psicopedagogia neste caso a delegada do grupo e os professores (tutores) e por fim
despediu a turma onde exerceu as suas actividades pedagógico neste caso, leccionação das
aulas durante 3 meses.

Sala de Aula
Segundo Pilleti (2004) todos os alunos devem desenvolver mesmas actividades ao
mesmo tempo. Isto requer uma sala de aulas idênticas com condições aceitáveis de
16

luminosidade para ler o que o Formador escreve no quadro negro e condições acústicas
suficientes para ouvir o que ele diz (p.245).

Estrutura e Organização das aulas

Estrutura de uma aula, pode ser compreendida como sendo uma ordenação ou
organização sequenciada de todos os momentos que constituem uma aula, de acordo com a
sua duração.

[…]“O trabalho docente, que sob entende uma actividade intencional e planeada,
requer uma certa organização de maneiras que os objectivos previamente traçados sejam
alcançados”, (Libâneo, 2006, p.197).
As aulas são leccionadas duma forma excelente na parte de docente, onde faz o
controlo total dos comportamentos que perturba as aulas que fazem com que o professor não
atinja o seu objectivo;
A sala de aula as carteiras estão bem organizadas, isto é, em filas que permite a
deslocação e o controlo da professora perante as ameaças durante a aula.

Relação professor-aluno na sala de aula

De acordo com Libâneo (2006) “o professor não apenas transmite uma informação
mas também ouve os alunos, deve dar-lhes atenção e cuidar para que aprendam a expressar-
se, a expor opiniões e dar respostas (p.250)”.

O trabalho da docência, nunca é unidireccional, as respostas e as opiniões dos alunos


mostram como eles estão organizados a actuação do professor, as dificuldades que encontram
na assimilação dos conhecimentos.
Assim, a maneira como os professores se comportam tem uma influência directa no
comportamento dos alunos, nesta lógica, ele deve ser exemplar ou espelho no seio dos s
alunos, pois, é dele que os educandos buscam um perfil para a sua vida quotidiana.
O professor na sua actividade docente deve evitar as manifestações de relações
familiares, por mais que tenha um parente quer orientado por laços de familiaridade ou de
afinidade, não deve levar em conta. Portanto, não deve ser limitado durante o decurso das
aulas, mas também em todas as actividades curriculares e extracurriculares e, sobretudo no
processo avaliativo. De igual modo, o professor não deve injuriar os alunos, usando por vezes
termos pejorativos, “idiotas”, “sequazes ” por exemplo, e outros na tentativa de repreender os
seus alunos e demonstrando desta feita sua autoridade.
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2. Aconselhamento e orientação Escolar para Alunos difíceis

Avaliação Psicológica

A avaliação psicológica é um processo essencial utilizado para o estabelecimento de


diagnósticos, e posterior preparação da intervenção, concretizando-se através da recolha e
interpretação de dados recolhidos por testes psicológicos, entrevista e observação clínica. O
processo de avaliação psicológica requer conhecimento e experiência para que haja coesão na
abordagem necessária (Cunha, 2000), necessitando existir um começo, meio e fim adequados
para o processo.

3. Diagnostico, intervenção e aconselhamento junto do educador para criança com


dificuldades de aprendizagem e problemas de comportamento no PEA

No concernente o diagnóstico sobre as dificuldades de aprendizagem e problemas de


comportamento o grupo entrou em coordenação com a educadora ela apresentou o alun Cesar
Goveia com as seguintes características:

 Letra excessivamente grande (macrografia) ou pequena (micrografia);


 Forma das letras irreconhecível (por vezes distorcem, inclinam ou simplificam tanto as
letras que a escrita é praticamente indecifrável);
 Traçado exagerado e grosso (que vinca o papel) ou demasiado suave e imperceptível;
 Grafismo trémulo ou com uma marcada irregularidade, originando variações no
tamanhos dos grafemas;
 Escrita demasiado rápida ou lenta;
 Espaçamento irregular das letras ou das palavras, que podem aparecer desligadas,
sobrepostas ou ilegíveis ou, pelo contrário, demasiado juntas;
 Erros e borrões que quase não deixam possibilidade para a leitura da escrita (embora
as crianças sejam capazes de ler o que escrevem);
 Desorganização geral na folha/texto;
 Utilização incorrecta do instrumento com que escrevem

Apresentadas essas características a educadora disse ainda que a criança faz necessidades
menores de qualquer maneira, às vezes foge da escolinha, deves enquanto brinca com outras
crianças, concluiu se que a aluno tem disgrafia
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Etimologicamente, disgrafia deriva dos conceitos “dis” (desvio) + “grafia” (escrita), ou seja, é
“uma perturbação de tipo funcional que afecta a qualidade da escrita do sujeito, no que se
refere ao seu traçado ou à grafia.” (Torres & Fernández, 2001, p. 127).

1.4.Causas

Torres & Fernández (2001) o estudo das causas da disgrafia é complexo, pois são
muitos os factores que podem levar a uma escrita alterada. Portanto as causas agrupam-se em:
maturativas, caracteriais e pedagógicas.
As causas maturativas estão relacionadas com perturbações de lateralidade e de
eficiência psicomotora (motricidade, equilíbrio). Estas crianças são desajeitadas do ponto de
vista motor (geralmente possuem idade motora inferior à idade cronológica) e apresentam
uma escrita irregular ao nível da pressão, velocidade e traçado, bem como perturbações de
organização perceptivo-motora, estruturação/orientação espacial e interiorização do esquema
corporal.
As causas carateriais, por seu lado, estão associadas a factores de personalidade, que
podem, consequentemente, determinar o aspecto do grafismo (estável/instável, lento/rápido),
e também a factores psicoafetivos, pois o sujeito reflecte na escrita o seu estado e tensão
emocionais.
As causas pedagógicas poderão estar relacionadas, por exemplo, com uma
instrução/ensino rígido e inflexível, com uma mudança inadequada de letra de imprensa para
letra manuscrita e/ou uma ênfase excessiva na qualidade ou rapidez da escrita.

1.5.Estratégias de intervenção na sala de aula


A experiência diz-nos que, para ajudar um aluno com disgrafia assim como com
qualquer outro distúrbio , o educador deve, primeiramente, estabelecer uma boa relação com a
criança e fazê-la perceber que a sua presença é importante para a apoiar quando mais precisa.
É fundamental saber/sentir quando e qual a ajuda que deve providenciar a cada
momento, não deixando de elogiar a criança pelo seu esforço, mesmo que os resultados nem
sempre estejam de acordo com o expectável; no entanto, deve também ter a capacidade de
perceber quando o aluno revela desmotivação e desinteresse e, se necessário, alterar a
intervenção, adequando procedimentos visando estimular a criança, pois, na maior parte das
ocasiões, a má prestação é sobretudo nossa, consequência da utilização de estratégias/métodos
insuficientemente atractivos e interessantes.
19

Outro aspecto bastante importante é o reforço positivo da caligrafia da criança.


Lembre-se que ela se esforça bastante por escrever correctamente e, mesmo que não observe
grandes progressos, vá elogiando os (escassos) resultados. Afirmações como “Esse «p» ficou
mesmo perfeito!”; “Tiveste o cuidado de não ultrapassar a margem, muito bem!”; ou “Hoje a
tua letra está mesmo bonita! Andas a esforçar-te muito!”, poderão surtir efeitos
extraordinários.
O processo de aprendizagem da escrita é lento e longo e a criança é a primeira a achar a sua letra
horrível. Deve evitar-se, por isso mesmo, forçá-la a modificar abruptamente a sua caligrafia .

4. Dificuldades de aprendizagem problemas de comportamento no PEA

Numa perspectiva educacional, as dificuldades de aprendizagem reflectem uma incapacidade


ou impedimento para a aprendizagem da leitura, da escrita, ou do cálculo ou para aquisição de
aptidões sociais. Isto quer dizer que os alunos com essas dificuldades podem apresentar
problemas na resolução de algumas tarefas escolares e serem brilhantes na resolução de outra.

Para o caso de crianças com impedimentos auditivos certificava mos se a criança compreendia
o conteúdo tarefa, matéria dada pelos educadores porque muitas vezes não compreendia.
Repetia a informação nova repetir-se mais do que uma vez, devido ao seu problema e ajudar a
relacioná-la com a experiência anterior. A educadora controlava, passo a passo, se as crianças
compreendiam.

Ao passo que para os alunos com impedimentos visuais embora não haja um manual de como
agir num processo de alfabetização, seja de impedimentos visuais(baixa visão), há, isso sim,
alguns elementos que podem auxiliar nessa acção e que por muitas vezes se fazem essenciais
na construção da leitura e da escrita., formadores ordenava aos alunos padecentes para
sentarem afrente para que possam copiar a informação escrita no quadro preto, além disso o
professor contextualizava o conteúdo por ele dado.

5. Identificação, intervenção e acompanhamento crianças com NEE no contesto


Didáctico Pedagógico
Uma das formas que o estagiário utilizou para a detecção ou a identificação crianças NEE foi
o próprio relacionamento na sala de aulas. Sendo assim demonstravam:
20

Comportamentos ou interesses: tais como problemas repetir palavras ou acções, brincar com
coisas deforma incomum (girar objectos, enfileira brinquedos) ou insistir em seguir rotinas ou
cronogramas rígidos.
Habilidades sociais: tais como problemas compartilhar emoções, entender como as pessoas
estão se sentindo, expressar empatia ou manter conversações;
Comunicação: problema verbal quanto não-verbal, tal como apontar, gesticular e fazer
contacto visual (olhar nos olhos);

As aplicações do Portefólio de NEE foram pertinentes, uma vez que permitiram que a
estagiária participasse activamente no reconhecimento da perspectiva crítica do Formando
com NEE, aspecto que nem sempre é tido em conta, mas que se revela muito importante
devido às condicionantes próprias que as NEE acarretam. Importa referir ainda que o papel do
psicólogo é fundamental neste processo, promovendo uma visão pluridisciplinar do aluno
com NEE.
5.1. Intervenção

A nível da Comunicação

 O grupo, mandava a criança falar a cerca do que se aprendeu para garantir que a ela
compreenda o que se espera dela;
 O grupo vaordens simples, claras e precisas, verificando se são bem compreendidas e,
caso não aconteça, repetir.

Quanto a Comportamentos ou interesses o educador deve:

 Compreender o que lhe causa stress;


 Faze-la compreender que não consegue interpretar as emoções dos outros.

Para o caso de Habilidades sociais as educadoras devem:

 O educador deverá utilizar os interesses da criança como recompensa;


 E o educador tem que manter uma estreita ligação escola/família, de modo a fazer um
acompanhamento sistemático
21

CAPITULO III

Analise dos resultados da observação

Durante a assistência das aulas na escola em alusão o grupo percebeu que há uma
cooperação entre as partes activas do PEA (Formador-aluno).
Em relação aos recursos didácticos pedagógicos usados na sala de aula vale adiantar
que este não foram usados na totalidade pelo que esta debilidade verificada o seio dos
professores desta escola pode enfraquecer a compreensão dos conteúdos por parte dos alunos.
Alguns temas e conteúdos passam necessariamente por uma ilustração ou um contacto direito
entre os alunos e objecto em estudo.
Os conteúdos da disciplina de Ciências sociais por exemplo ligados a localização de
um determinado pais é indubitavelmente necessário que se use algum material didáctico como
o mapa do mundo e chamar um aluno para indicar os pais em que se pretende estudar.
Atendendo e considerando que as aulas são dinâmicas e o professor não deve se
apegar com o sue manual para explicar determinados conteúdos ele deve sim reparar para o
nível cognitivo dos alunos e arranjar estratégias de os fazer entender o conteúdo em estudo.
No que concerne aos livros escolares alocados naquela escola vale afirmar que estes
correspondem ao nível cognitivo dos petizes dai que facilita também para a sua
aprendizagem.
Os alunos têm um comportamento imaculado. Respeitam os momentos da aula
seguindo os princípios que os orienta o que em outras palavras significa que os alunos
respeitam os seus educadores ou professores na e fora da sala de aula.

Pós-observação

Depois da observação, o grupo reuniu-se para considerações finais e agradecer o corpo


administrativo pelo acolhimento e apoio, apesar de no princípio haver um receio uma vez que
os alunos estavam no período de preparação dos exames não tivemos oportunidade de assistir
as aulas nisto optou-se a pesquisa bibliográfica.
Após a despedida na escola foram feitas a compilação do presente relatório da cadeira
e por fim ira na culminação da entrega deste mesmo relatório.
22

Conclusão

Feita a assistência das aulas no IFP o grupo conclui que os recursos didácticos
pedagógicos não foram usados na totalidade na sala de aula pelo que esta debilidade
verificada o seio dos professores desta escola pode enfraquecer a compreensão dos conteúdos
por parte dos alunos.

A cada instituto tem a disposição livros que vão de acordo com o desenvolvimento ou
nível cognitivo dos alunos. A operação saudável entre os alunos e formadores deste
estabelecimento de ensino pode ser um dos princípios para se alavancar e obter-se resultados
palpáveis em relação ao aproveitamento pedagógico.
Numa observação permanente percebeu-se que a escola de um défice atinente aos recursos
didácticos.

Recomendações

Para o alcance preconizados no ensino primário passa necessariamente que:

 A escola forme os seus recursos humanos (Formadores) em matéria de


Psicopedagogia de forma a estes estarem a par em relação ao desenvolvimento
humano (estágios de desenvolvimento humano);
 A direcção da escola aumente os recursos de ensino de forma a cobrir a procura;
 Os Formadores façam uma simbiose do conteúdo a ser tratado e as formas como serão
transmitidos aos alunos;
 Os pais encarregados de educação colaborem de forma contínua e permanente para a
formação dos seus filhos;
 Os formadores utilizem outros métodos nas suas aulas.
 Alocação de mais manuais para os alunos;
 Instalação de uma biblioteca;

Perspectivas

Durante o percurso do relatório e Com a implementação da cadeira de Estagio na


Universidade Rovuma é de grande importância uma vez irá permitir aos estudantes o
conhecimento directo da vida da escola. Assim para um maior êxito desta cadeira seria
23

recomendável um maior acompanhamento directo dos estudantes pelos docentes, durante o


decurso das actividades de campo.

Aspectos positivos Organizacionais

 Boa organização e conservação dos arquivos e pastas;


 Um bom estado de higiene na sala de aula;
 Alunos e formadores bem uniformizados;
 Maior comparência na escola (Formandos);

Aspectos Negativos sócio-organizacionais

 Mau uso das sanitárias escolares, os alunos urinam fora de casa de banho;
 Fraca de condições de trabalhos a que os Formadores estão sujeitas;
 Maior número dos alunos nas salas de aulas, o que cria a indisciplina na parte dos
alunos, dificuldades na compreensão e controlo;
 Melhor Cardápio para alunos Internos.

Sugestões
Para minimizar os aspectos constatados sugiro que:
 Se adapte hábitos saudáveis no uso das sanitárias;
 Se intensifique o comprimento do horário;
 Potenciar mais nas matérias didácticas;
 Se intensifique no acto de capacitação dos alunos com conjunto de padrões de
condutas positivas;
xxiv

Anexos
xxv

Apêndice
26

Referencias

Alarcâo, I., Tavaras, J. (2003). Supervisão da prática pedagógica: uma perspectiva de


desenvolvimento e aprendizagem. 2ª ed., Coimbra: Livraria Almedina.

Caires, Susana. Vivências e Percepções do Estágio no Ensino Superior. Braga

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