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Unidade 2: Trabalho experimental no ensino de Física

Introdução

O Trabalho Experimental (TE) é um aspecto chave da Educação Científica desde há mais de


100 anos (Wellington, 2000), citado por Lopes 2004. Nos últimos anos a temática do TE tem
beneficiado de uma atenção especial nas pesquisas em Didáctica, pois ela joga um papel
importantíssimo na aprendizagem das ciências em geral e da Física em particular. Nesta unidade
você vai poder discutir aspectos característicos do TE e da experiência em si no contexto
educativo e como meio de aquisição do conhecimento científico.

3.1. Questionamentos em relação ao trabalho experimental

Há muitas questões relativas ao Trabalho Experimental (TE), que têm a ver com a sua natureza,
porquê, como e para quê da sua inserção no processo de ensino-aprendizagem. Vejamos
algumas dessas questões, que expectativamente deverão ajudar ao estimado estudante a reflectir
sobre o TE.

 O que é o trabalho experimental? Que características o identificam? Como o TE se


distingue de outra actividade prática? Onde deve ser realizado o TE, na sala ou no
laboratório? Tudo o que se faz no laboratório é TE? Qual é diferença entre o TE
realizado por um cientista e por um aluno? Que relações existem entre o que
observamos e/ou experimentamos, entre a realidade (natural ou tecnológica) e as teorias
que utilizamos? Consegue-se aprender Física sem fazer TE?

 Como é que se concebe o TE? De que forma é que pode ser integrado no currículo sem
que se tenha a sensação de perca de tempo? Como gerir as aulas específicas de TE?
Como relacionar estas aulas com as outras? Os guiões de experiências devem ser
abertos ou fechados? É sempre necessário um guião de experiência para fazer TE?
Pode-se fazer TE relevante com materiais simples e de uso corrente? Têm alguma
importância TE que apenas explorem relações qualitativas entre variáveis? Que
condições logísticas (humanas e materiais) são necessárias para que se possa realizar
TE nas escolas? Qual é o tempo de aula ideal para se efectuar o TE? De que forma se
pode melhorar a aprendizagem de Física através do TE? Consegue-se avaliar o que se
aprendeu em Física sem se avaliar competências de TE?

 Que objectivos educacionais são realizáveis com o TE? Que actividades de


aprendizagem podem ser complementares ao TE? Será o TE intrinsecamente
motivador? Qual é a diferença entre a realização do TE e o discurso elaborado sobre a
realização do TE?

A partir das questões aqui colocadas você pode ver que TE tem um enquadramento muito mais
vasto do que são as convicções dos nossos professores de Física em geral.

Um dos aspectos é a reclamada cultura científica para todos os cidadãos, por parte de todas
esferas da sociedade, desde os políticos, sociedade civil até cientistas.

O outro aspecto é a relação do TE com a Aprendizagem, em particular entre o TE e a


Aprendizagem de Física. As actividades experimentais, independentemente da sua tipologia,
sempre foram um tipo de actividade a ter em conta no ensino.

3.2. Actividade experimental na sala de aulas nas nossas escolas hoje

Na unidade introdutória deste módulo fizemos referência a algumas características do Trabalho


Experimental (TE) na sala de aulas.

A experiência mostra, de uma forma geral, que o TE é muito pouco usado nas aulas de Física.

Porém, nos casos em que ela exista, a actividade experimental mais frequente, é a demonstração
experimental feita pelo professor. Nessa sua utilização o TE tem servido apenas como ilustração
ou confirmação de conceitos, leis e fenómenos apresentados e como se não bastasse, é
controlado pelo professor desde a sua preparação, realização e até a interpretação dos resultados
e sem a devida discussão. Como consequência, o trabalho experimental ilustrativo é
frequentemente dispensável.

Os factores principais que determinam o pouco peso da actividade experimental na sala de aulas
são:

 Factores ligados á própria actividade experimental. O medo de realizar experiências


(falta de competências experimentais);

 Factores de gestão da própria actividade experimental. Por exemplo o receio de por


vezes os resultados esperados não coincidirem com os obtidos na experimentação pode
inibir a realização de TEs.

 Factores ligados a avaliação da aprendizagem. O tipo de avaliação, centrado no domínio


teórico/ matemático dos conteúdos condiciona fortemente o TE.

 Factores ligados ao equipamento. A falta de material laboratorial e de laboratórios


condiciona a realização do TE nas escolas.
3.3. O que é o Trabalho Experimental e para que serve?

Devem existir várias formas de definir o trabalho experimental (TE). Por exemplo, de acordo
com Neves, Caballero, Moreira, numa publicação online (2010, fazendo referência a Hegarty-
Hazel, Lazarowitz e Tamir (1994) definem o TE como sendo “a actividade desenvolvida num
ambiente criado para esse fim, envolvendo-se os alunos em experiências de aprendizagem
planeadas, interagindo com materiais para observar e compreender fenómenos”.

Por sua vez, para Hodson (1988) citado por Lopes (2004), o TE é qualquer actividade que
requeira controlo e manipulação de variáveis, usando ou não material de laboratório, em
contexto de laboratório ou não.

Porém, por volta desta definição é fundamental contemplar outros aspectos nela não explícitos,
nomeadamente, o problema a ser resolvido experimentalmente, a observação, a descrição, a
identificação de variáveis, previsões, concepção/uso do sistema experimental, a medição, o
tratamento de dados, a análise e apresentação dos resultados e a comunicação da actividade
realizada.

Não significa porém que se está apenas na presença de um TE quando todas estas vertentes são
encontradas. O TE pode existir por exemplo sem tratamento e apresentação de dados.

Actividades:

1.Que dificuldades você tem encontrado na realização de experiências nas sua aulas?

2.Quais têm sido as acções por si adoptadas para a solução dos problemas que tem enfrentado
na realização de experiências?

3.4. A Experiência no processo de aquisição de conhecimentos

Definição: A experiência é um procedimento no qual através de uma acção consciente e


sistemática sobre os processos da realidade objectiva e através de uma análise teórica das
condições em que esses processos tomam lugar, assim como dos resultados dessa acção, se
podem ganhar novos conhecimentos (Brechel, Gau, Gobel, Kutter e Seltman 1989).

A experiência constitui o método básico de aquisição do conhecimento e é o método das


transformações da realidade objectiva.

A essência da experiência consiste no facto de esta ser um analisador objectivo da realidade.

O seguinte esquema ilustra a relação entre a experiência, a realidade objectiva e o homem.


Figura 3.1. A acção consciente do homem sobre a
natureza dá-se através da experiência.

3.5. As vantagens da experiência em relação à uma simples observação

 Características de uma simples observação:


- Observações directas na natureza são possíveis apenas quando os fenómenos
estiverem tomando lugar, o que significa que são dependentes do acontecimento.
Por exemplo, para observar as cores do arco-íris, seria necessário esperar até que
este aparecesse no céu;

- Os objectos, fenómenos e processos são observados sem provocar neles qualquer


alteração;

- Numa simples observação o sujeito não age manualmente sobre o objecto de


observação.

 Características da experiência:

- O sistema de experimentação e as suas condições são conscientemente definidos e


escolhidos. O sistema deve ser tal que corresponda ao problema a ser estudado. São
componentes do sistema: o objecto de pesquisa, os materiais de experimentação e
os procedimentos de experimentação;

- O sujeito age manualmente e conscientemente sobre o fenómeno em investigação;

- O objecto de investigação deve ficar isolado de influências externas;

- Permite investigar fenómenos que na natureza não são facilmente observáveis ou


que pelo menos não ocorrem de uma forma regular;
- As condições de experimentação podem ser alteradas (acelerar ou retardar o
processo conforme o que for conveniente ou introduzir variações ao longo da
experimentação);

- Os fenómenos podem ser repetidamente reproduzidos em qualquer tempo e em


qualquer lugar, desde que se mantenham as condições exigidas.

3.6. Funções da Experiência na aula de Física

A experiência pode assumir na aula de Física as seguintes funções de acordo com o contexto:

1) No âmbito das teorias de conhecimento:

- Fonte directa do conhecimento (Parte integrante da via empírica de aquisição do


conhecimento).
- Critério da verdade (Segurança do conhecimento através da verificação de hipóteses).

- Ligação teoria e prática (Aplicação na prática de conhecimentos já adquiridos).

2) No âmbito didáctico-metodológico:

- Meio de motivação,
- Meio de activação,

- Meio de visualização,

- Meio para a simplificação didáctica de fenómenos naturais complexos,

- Meio de descoberta/reconhecimento.

3) No âmbito do desenvolvimento da personalidade:

- Meio para aquisição do saber,


- Meio para o desenvolvimento de competências, capacidades e habilidades,

- Meio para o desenvolvimento de formas de trabalho colectivo,

- Meio para o desenvolvimento de interesses e amor pela ciência,

- Meio para despertar curiosidades pelo saber e confiança nos conhecimentos adquiridos.
3.7. O trabalho experimental no contexto educativo

Lopes (2004), defende que não é possível fazer uma transposição didáctica directa da análise
epistemológica do lugar e papel da experimentação, na construção do conhecimento físico, para
o ensino da Física, pois as estruturas das situações de conhecimento, os contextos de produção
de conhecimento, a natureza dos objectos e dos sujeitos epistémicos, assim como o
conhecimento disponível são diferentes. Por isso, torna-se importante explorar como o TE deve
ser concebido e organizado para os propósitos do ensino e aprendizagem da Física

“No contexto educativo, o TE não tem como função testar teorias científicas, mas sim de
estudá-las e aprofundá-las” Lopes (2004).

Os aspectos essenciais que estabelecem a ligação entre a abordagem teórica e a experiência são:

 Formular, especificar e enquadrar teoricamente questões susceptíveis de ser elucidadas


com a experiência (observar, medir, experimentar). Com base nas questões formular
previsões sobre o que poderá ser observado ou acontecer;
 Planificar as experiências que possam contribuir para responder as questões colocadas;

 Realizar a experiência, produzir dados e transformá-los em resultados


experimentais pertinentes para as previsões formuladas teoricamente;

 Comparar, confrontar os enunciados teóricos com os resultados experimentais para tirar


conclusões, aprofundar e/ou formular novas questões.

Como já vimos na última etapa do método experimental na unidade anterior, a confrontação dos
enunciados teóricos com os resultados experimentais pode conduzir a reformulação das
questões, a revisão do sistema experimental ou obrigar a realizar de novo a experiência.

3.7.1. Tipos de TE escolares

O trabalho experimental, de acordo com a sua finalidade didáctico-metodológica pode tomar


deferentes formas. Os tipos a considerar são:

- TE de demonstração
A experiência é frontal e é realizada pelo professor (ou por um ou grupo de alunos
previamente preparados para o efeito), geralmente com o objectivo de acumulação de
factos, verificação de conclusões teóricas, visualização de fenómenos, assim como
explicação do funcionamento de aparelhos técnicos.

- TE individual do aluno

O TE individual do aluno serve também para a acumulação de factos, como fonte


directa do conhecimento ou como critério da verdade. É um excelente instrumento para
a realização de uma aprendizagem baseada na descoberta. Permite a concretização de
conhecimentos já adquiridos na prática e o desenvolvimento de capacidades e
habilidades na manipulação de instrumentos de experimentação.

- TE como Práticas de Laboratório

As práticas de laboratório são uma forma especial do TE do aluno, com um nível


de autonomia mais elevado. Permitem um maior aprofundamento e sistematização dos
conhecimentos teóricos, assim como o desenvolvimento de capacidades e habilidades.
Em regra este tipo de TE deve ser acompanhado por um protocolo de experimentação.

- TE à mão livre

No TE à mão livre as experiências que podem ser realizadas tanto pelo professor como
pelo aluno, com a utilização de meios simples e essencialmente de uso diário. As
experiências são rápidas, geralmente qualitativas, não exigindo montagens complexas
nem realizações de medições. O TE à mão livre é adequado para situações de motivação
dos alunos através da provocação de conflito cognitivo.

- TE caseiro

No TE caseiro as experiências são realizadas pelo aluno em forma de tarefas


experimentais de casa. Elas constituem a forma mais produtiva da aprendizagem fora da
escola e permitem o desenvolvimento da iniciativa criadora. Para o TE caseiro as
experiências devem ser simples e sem qualquer teor de perigo para os alunos.

3.7.2. Exigências na realização de TE de demonstração


Para o sucesso do trabalho experimental de demonstração recomendam-se os seguintes
cuidados:

- O professor deve realizar cada experiência programada antes da sua inserção na aula de
a certificar-se da sua funcionalidade;
- Cada experiência deve ser cuidadosamente preparada, se possível com os alunos, de
forma que estes possam entender o essencial da experiência, saibam o que é preciso
observar e conheça os objectivos da experiência;

- Cada experiência deve ser cuidadosamente avaliada e o seu resultado deve ser claro
para todos os alunos;

- Os pontos mais importantes e as particularidades de cada aparelho ou instrumento de


experimentação devem ser bem visíveis para todos os alunos;

- Todos os instrumentos de experimentação devem garantir uma segurança contra


acidentes.

3.7.3. Formas de organização do TE do aluno

Existem 4 formas de organização do trabalho experimental do aluno que são:

1. A organização na mesma linha

Significa que cada grupo realiza o mesmo TE, utilizando os mesmos meios e com os
mesmos objectivos.

2. A organização em troca cíclica

Cada grupo realiza um TE referente a um dado tema utilizando meios diferentes e com
objectivos diferentes. Esta forma de organização é geralmente aplicada para práticas de
laboratório.

3. A organização em concordância principal

Na organização em concordância principal o objecto de trabalho é o mesmo, mas os


diferentes grupos, usando meios semelhantes, determinam diferentes características
desse objecto.

4. Organização em partes
Cada grupo realiza o TE para um objectivo parcial de um problema complexo. Os
resultados obtidos são reunidos em forma de uma solução conjunta.

Actividade: A constante elástica de uma mola em hélice pode ser determinada usando tanto o
método estático como o método dinâmico. Conceba um trabalho experimental para a
determinação da constante elástica de uma mola elástica em organização na mesma linha.

3.7.4. Regras para realizar o TE com sucesso

Vejamos agora algumas regras de realização das experiências no TE, que contribuem para o
sucesso das mesmas.

1) Regras para a planificação da experiência

- Formular com precisão os objectivos da experiência a realizar;

- Formular as tarefas que os alunos devem fazer na realização e avaliação da experiência


(uso da ficha ou guião da experiência);

- Definir, a partir dos objectivos e da posição da experiência no processo de


aprendizagem, as actividades necessárias para o TE.

2) Regras para a preparação e montagem da experiência no TE de demonstração.

- Estudar profundamente o funcionamento dos aparelhos em situações de utilização


directa;

- Testar sempre o estado funcional dos aparelhos e meios de experimentação a usar;

- Respeitar as regras definidas para cada aparelho e em cada experiência sobre a


segurança no trabalho;

- Determinar o tempo necessário para a realização da experiência na aula;

- Tomar decisão se a montagem do arranjo da experiência será feita frontalmente na


presença dos alunos ou antes, durante a preparação da aula;

- Respeitar o esquema de montagem do arranjo da experiência (especialmente quando se


trata de circuitos eléctricos);

- Fazer a montagem da experiência de acordo com os objectivos, de um modo visível e


com certa estética;
o montar e realizar a experiência de modo a que o fenómeno a observar aconteça de
forma clara;

o montar a experiência de maneira que a visibilidade dos aparelhos, os desvios dos


ponteiros dos instrumentos de medida, etc, seja assegurado para todos alunos.
Usar eventualmente construções em diferentes níveis de altura ou arranjos
verticais;

o evitar, na montagem de circuitos eléctricos, cruzamentos dos cabos de ligação.


Facilitar a visibilidade se possível usando cabos de cores diferentes.

3) Regras para a realização da experiência

- Discutir com os alunos os objectivos da experiência e formulá-los de acordo com o


nível de desenvolvimento dos alunos;

- Informar aos alunos antes do início da experiência sobre a sua tarefa de observação
inclusive sobre o registo dos resultados da experiência;

- Prestar atenção para que o tempo disponível seja suficiente para a avaliação e
formulação das conclusões a partir dos resultados da experiência.

4) Regras para a avaliação da experiência

- Discutir juntamente com os alunos os resultados da experiência;

o exigir dos alunos que estes, em casos de experiências qualitativas mencionem os


resultados de observação e formulem as generalizações que deles advêm;

o exigir dos alunos que estes, em casos de experiências quantitativas comparem os


resultados das medições, façam representações gráficas, interpretem os resultados
e formulem as generalizações que deles advêm;

- Avaliar os resultados da experiência e fazer os cálculos dos erros;

- Prestar atenção à uma formulação fisicamente exacta das afirmações ganhas da


experiência;

o exigir que os alunos formulem as afirmações verbalmente e matematicamente;

o garantir que todos os alunos estão em altura de formular oralmente e por escrito os
resultados da experiência;
- Planificar tempo suficiente para a consolidação dos conhecimentos ganhos na
experiência.

Actividade: Identifique experiências na área da Estática dos Flúidos que se adequam i) para
trabalhos experimentais de demonstração, ii) para trabalhos experimentais individuais do aluno
e iii) práticas laboratorias. Tome em conta as características e exigências de cada tipo de
experiência.

Resumo da Unidade

Há um conjunto de questões sobre as quais o professor de Física deve reflectir para melhorar a
sua prática do trabalho experimental. Estas questões tanto têm a ver com a própria génese do
trabalho experimental como com aspectos de organização e objectivos do TE na sala de aulas.

Nas nossas escolas, a actividade experimental resume-se geralmente a experiências de


demonstração, estando por de trás desse fenómeno, segundo pesquisas realizadas perante
professores de Física, vários factores como por exemplo, o fraco domínio experimental do
professor, a insegurança dos resultados esperados, a falta de material de laboratório, etc.

Um trabalho experimental completo deve ser precedido pela pergunta a natureza, a qual deve
ser respondida através da experiência, definir claramente o objecto de observação, as variáveis a
medir, o procedimento experimental e de tratamento e incluir a análise e apresentação de dados.

A experiência distingue-se de uma simples observação por se tratar de uma actividade


conscientemente planificada, organizada em que o homem age directamente sobre o objecto de
estudo com o objectivo de aquisição de novos conhecimentos.

A experiência como meio de aquisição de conhecimento pode tomar diferentes funções


dependendo do contexto em que está inserida, como é o caso das teorias de conhecimento, do
âmbito didáctico-metodológico e do desenvolvimento da personalidade do indivíduo.

O trabalho experimental no contexto educativo pode tomar diferentes vertentes de com os


objectivos, nível de exigência e autonomia e formas de organização. Quanto ao tipo de
experiências estas se classificam em experiências de demonstração, individuais do aluno,
práticas de laboratório, experiências a mão livre e experiências caseiras.

Na preparação, realização e avaliação de experiências é importante tomar em conta


determinadas regras de forma a que estas sejam sucedidas.

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