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Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
José Zeca Jolamo
4º Ano
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
Índice
1.Introdução ................................................................................................................................ 4
2.Objectivos ................................................................................................................................ 4
3.Metodologias ........................................................................................................................... 4
4.2.Aula Prática....................................................................................................................... 5
5.Conclusão ................................................................................................................................ 9
1.Introdução
Ao longo dos tempos, o trabalho prático foi, por vezes, problemático no ensino das ciências.
Existe, contudo, a ideia de que este tipo de trabalho é importante, sendo característica sine qua
nom para o “bom” ensino das ciências. Ao abordarem este tema, os autores utilizavam várias
nomenclaturas, referindo-se a actividades práticas, trabalho prático, trabalho laboratorial ou
trabalho experimental. Actividades práticas ou trabalho prático, o trabalho experimental está
inserido nesta designação, são dois termos que podem ser utilizados com significado idêntico:
trabalho realizados pelos alunos, interagindo com materiais e equipamento, para observar
fenómenos, na aula ou em actividades de campo (Miguéns, 1990 Apud Santos, 2002).
2.Objectivos
2.1.Objectivo Geral
2.2.Objectivos Específicos
3.Metodologias
Metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma foi
pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.
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4.2.Aula Prática
De acordo com Peruzzi e Fofonka (2014), os docentes acreditam que a aula prática seja um
recurso importante no processo de desenvolvimento da aprendizagem significativa do
estudante. No entanto, a frequência dessa prática pedagógica pode ser reduzida devido à
limitação de materiais para elaboração da aula ou da existência de laboratório na instituição de
ensino. Em acréscimo, as actividades práticas (Campos&Nigro, 1999) podem ser classificadas
em demonstrações práticas, experimentos ilustrativos, experimentos descritivos e experimentos
investigativo.
Em acréscimo, Krasilchik (2004) afirma que as aulas práticas permitem aos estudantes um
contacto mais próximo com os fenómenos, por meio da manipulação de materiais e
equipamentos e geralmente envolvendo a experimentação.
4.3.Actividade Experimental
Trabalho experimental constitui um termo que é usado de uma forma indiscriminado e que
suscita interpretações diferenciadas. Determinadas actividades são inadequadamente
consideradas como trabalho experimental, quando na realidade não o são. Existe alguma
confusão na utilização dos termos “experimental” e “experiência”. A não clarificação pode estar
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Na opinião de Leite (2001, Apud Almeida et al. 2001:14), considera-se que o trabalho
experimental inclui actividades que envolvem controlo e manipulação de variáveis. Assim,
apenas as experiências que cumpram com este critério são consideradas como trabalho
experimental. Em síntese, e recordando os critérios que permitem distinguir cada um dos tipos
de trabalho, temos que o critério de distinção do trabalho prático de outros recursos didácticos
corresponde ao envolvimento que os alunos têm na realização de actividades; o critério que
distingue trabalho laboratorial e trabalho de campo de outros trabalhos práticos corresponde ao
local de realização das actividades e o critério que permite distinguir o trabalho experimental
de trabalho não experimental centra-se na metodologia utilizada, especificamente nos aspectos
referentes ao controlo e manipulação de variáveis. Verifica-se assim, que o critério utilizado na
distinção dos diferentes conceitos não é da mesma natureza, o que conduz a que, entre eles, não
ocorram situações de absoluta exclusão. O trabalho prático corresponde ao termo mais amplo
que inclui todos os outros tipos de trabalho.
Dos múltiplos objectivos que estes tipos de actividades (actividades experimentais) potenciam,
como referem vários autores, sumariam-se os seguintes citados por Almeida et al. (2001:69):
A aula prática tem como principal característica o uso de equipamentos e materiais, com os
quais os alunos fazem algum tipo de experiência sobre uma lei científica ou os efeitos dela,
relacionando seus aspectos teóricos e práticos, sendo, por isso, uma metodologia de trabalho
ativa.
Conforme pôde ser verificado as actividades experimentais podem ser empregadas com
múltiplas finalidades e por meio de modalidades bem distintas uma da outra, o que as colocam
como um cenário propício ao desenvolvimento de estudos que, pautados em referenciais
teóricos, auxiliem no direccionamento das estratégias empregadas nas aulas práticas, elucidem
alguns pontos controversos de seus objectivos, propiciem uma discussão mais clara sobre os
papéis do professor e dos alunos nas interacções estabelecidas nesse contexto e auxiliem o
professor a reflectir sobre aspectos ligados à experimentação nas aulas de química como a
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Segundo Araújo e Abib (2003), as actividades experimentais podem ser classificadas em três
tipos de abordagem ou modalidades: actividades de demonstração, de verificação e de
investigação.
São aquelas nas quais o professor executa o experimento enquanto os alunos apenas observam
os fenómenos ocorridos e são, em geral, empregadas para ilustrar alguns aspectos dos conteúdos
abordados em aula, tornando-os mais perceptíveis aos alunos. Integram-se às aulas expositivas,
sendo realizadas no seu início, para despertar o interesse do aluno, ou término da aula, para
relembrar os conteúdos apresentados.
São destinadas a verificar ou confirmar alguma lei ou teoria. Nesse tipo de experimento, embora
os resultados sejam facilmente previsíveis e as explicações para os fenómenos geralmente
conhecidas pelos alunos, os alunos são estimulados a interpretar parâmetros que determinam o
comportamento dos fenómenos observados, articulando-os com conceitos científicos que
conhecem. Pelo fato de necessitar da abordagem prévia do conteúdo, essa modalidade de
actividade é frequentemente realizada após a aula expositiva.
5.Conclusão
Atividades práticas realizadas em salas de aula podem contribuir para uma melhor interação
entre professor e estudante e entre os próprios estudantes. Além disso, promovem maior
integração entre teoria e prática, ponto importante quando se trata da educação profissional de
jovens e adultos. A atividade prática consiste numa ferramenta que, ao mesmo tempo que reúne
e integra pessoas, permite a discussão de conceitos e a preparação para os desafios da vida
profissional. Assim, para atividades semelhantes, é importante inserir no cronograma um
momento de reunião com os grupos para discussão prévia das atividades que serão realizadas e
dos critérios avaliativos.
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6.Referências Bibliográficas
1. ALMEIDA, Guenther Carlos Feitosa de. Escola e Saberes Docentes: apontamentos sobre a
prática pedagógica em Educação Física. 2007, Monografia (Licenciatura em Educação Física)
- Universidade Federal de Goiás, Goiás, 2007.
3. ALMEIDA, A. et al. (2001). (Re)pensar o Ensino das Ciências. Ensino Experimental das
Ciências. 1ª Edição. Lisboa: Ministério da Educação. DES.
7. REYZABAL, Maria Victoria. A comunicação ora e sua didática. Bauru, SP, EDUSC. 1999