Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
2º Trabalho
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Actividade 0.5
Organização
dos dados
Passos da
resolução
Resultado
obtido
Paginação,
tipo e
Aspectos tamanho de
Gerais Formatação letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 6
Objectivos ................................................................................................................................... 6
Metodologias .............................................................................................................................. 6
Unidade 13.................................................................................................................................. 7
Unidade 14.................................................................................................................................. 7
Unidade 15.................................................................................................................................. 8
Unidade 16.................................................................................................................................. 9
Unidade 17................................................................................................................................ 10
Unidade 18................................................................................................................................ 12
Política .................................................................................................................................. 12
Estado.................................................................................................................................... 13
Unidade 19................................................................................................................................ 14
Unidade 20................................................................................................................................ 20
Governo ................................................................................................................................ 22
Unidade 21................................................................................................................................ 22
Conhecimento ....................................................................................................................... 22
Unidade 22................................................................................................................................ 23
Estética .................................................................................................................................. 23
Unidade 23................................................................................................................................ 24
Unidade 24................................................................................................................................ 24
Conclusão ................................................................................................................................. 26
Neste trabalho irei fazer um resumo a partir da unidade 12 à unidade 24. Onde irei abordar os
seguintes conteúdos: Origem do conhecimento, Natureza do conhecimento, Níveis de
conhecimento, As dimensões do discurso humano, Os princípios da razão, A convivência
política entre os Homens, Os Direitos Humanos, A Filosofia Política na História, Ciência, A
Estética, A expressão artística.
Objectivos
Objectivos gerais
Objectivos específicos
Metodologias
A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma
foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.
6
Unidade 13
Por exemplo: a idéia de “triângulo” contém uma extensão, figura, três linhas, três ângulos,
etc.
A extensão e a compreensão variam em sentido inverso: quanto mais complexa é uma idéia
tanto mais limitada será a sua esfera de aplicação. É possível e necessário os conceitos e,
portanto, os seres que eles representam, numa hierarquia fundada na sua extensão. O conceito
de maior extensão chama-se gênero, em relação à extensão menos, e esta denomina-se espécie
em relação àquela.
Unidade 14
A hierarquia das ciências fundamentais indica a ordem histórica necessária pela qual foram
nascendo, o espírito humano tendo passado ao objecto mais complicado só depois de dominar
os mais simples e nessa perspectiva o recente intento de fundar a física social como ciência
positiva, supunha obviamente os progressos alcançados nas demais ciências.
A filosofia não é equiparada às ciências fundamentais que são objecto da referida classificação
hierárquica. Cada uma destas ciências é particularizada por uma classe própria de problemas e
por um método específico de abordagem dos mesmos, muito embora respeitando os princípios
gerais do método positivo, condição necessária ao estatuto do saber científico.
7
Círculo de Viena
O círculo de Viena foi um grupo de cientistas que marcou a filosofia da ciência. Foi formado
na década de 1920 por cientistas de diversas áreas, tais como, o físico alemão Moritz Schlick
(1882-1936), os matemáticos alemães Hans Hahn e Rudolf Carnap (1891-1970), o sociólogo e
economista austríaco Otto Neurath (1882-1945).
Unidade 15
Princípio de identidade:
Cujo enunciado pode aparecer: “A é A” ou “o que é, é”. Este princípio afirma que uma coisa,
seja ela qual, só pode ser conhecida e pensada se for percebida e conservada com sua identidade.
O princípio de identidade é a condição para que definamos as coisas e possamos conhecê-las a
partir de suas definições.
Cujo enunciado é: “A é A e não é possível que, ao mesmo tempo e na mesma relação seja não-
A”.
Assim, é indispensável que a árvore que está diante de mim seja e não seja, ao mesmo tempo,
uma mangueira.
O princípio de não-contradição afirma que uma coisa ou uma idéia da qual uma coisa é
afirmada e negada ao mesmo tempo e na mesma relação são coisas e idéias que se negam a si
mesmas e que por isso se autodestroem, desaparecem, deixam de existir. Eis porque o princípio
enuncia que isso é impossível, ou seja, afirma que as coisas e as idéias contraditórias são
impensáveis e impossíveis.
Este princípio define a decisão de um dilema – “ou isto ou aquilo” – no qual as duas alternativas
são possíveis e cuja solução exige que apenas uma delas seja verdadeira.
8
Princípio de Razão Suficiente:
A firma que tudo o que existe e tudo o que acontece tem uma razão (causa ou motivo) para
existir ou para acontecer, e que tal razão (causa ou motivo) pode ser conhecida pela nossa
razão. Pode ser enunciado da seguinte maneira: “Dado A, necessariamente se dará B”. E
também: “Dado B, necessariamente houve A”.
Unidade 16
O discurso humano é pluridimensional, isto é, é constituída por diversas dimensões. Dentre elas
destacamos as seguintes: dimensão sintáctica, semântica e pragmática.
Existem outras dimensões, cuja importância parece-nos facilmente compreensível, assim como
será fácil estabelecer entre elas as respectivas relações e implicações. Dentre elas, destacamos
as seguintes: lingüística, textual, lógico-racional, expressiva ou subjetiva, intersubjetiva ou
comunicacional, argumentativa, apofântica ou representativa, comunitária, institucional e ética.
Dimensão sintáctica
Por outro lado, pode-se definir a sintaxe como o “conjunto dos meios que nos permitem
organizar os enunciados, afectar a cada palavra uma função e marcar as relações que se
estabelecem entre as palavras. A ordem das palavras é um dos traços característicos de qualquer
sintaxe”. (Yagello, Marina; Alice no País da Linguagem; Estampa; Lisboa; 1990).
Assim, por razões de carácter sintático: uma série de letras ao acaso não é uma palavra; uma
série de palavras postas ao acaso não é uma frase; uma série de frases dispostas ao acaso não é
um texto nem um discurso.
9
Dimensão semântica
Semântica trata da relação dos signos com o seu significado, e logo com o mundo (Michel
Meyer). Portanto, a semântica trata das relações dos signos (as palavras ou frases) com os seus
significados (significações) e destes com as realidades a que dizem respeito (referência).
Dimensão pragmática
A palavra pragmática, vem do grego pragmatiké (de pragma, acção), a sua raiz.
A pragmática é o estudo do uso das proposições, mas também, pode definir-se como o estudo
da linguagem, procurando ter em conta a adaptação das expressões simbólicas aos contextos
referencial, situacional, de acção e interpessoal. A atitude pragmática diz respeito à procura de
sentido nos sistemas de signos, tratando-os na sua relação com os utilizadores, considerando
sempre o contexto, os costumes e as regras sociais.
Uma análise pragmática de um texto, escrito ou falado, procura ver de que modo o texto está
estruturado e quais as suas funções específicas.
Unidade 17
10
concepção, pela união da inteligência com o objeto, cujo fruto é o conceito ou idéia. É fácil
concluir que uma idéia não é falsa nem verdadeira, porque nela nada se afirma e nada se nega.
Concretas: que são aplicáveis a sujeitos ou objetos. Exemplo: gato, cão, planta.
Abstractas: que são aplicáveis a qualidades, acções ou estados. Exemplo: beleza, alegria,
amizade.
Universais: os que são aplicáveis a todos os elementos de uma classe. Exemplo: homem,
círculo, mesa.
Particulares: os que são aplicáveis apenas a uma parte de classe. Exemplo: aqueles homens,
alguns livros, estes cadernos.
Singulares: os que são aplicáveis apenas a um indivíduo. Exemplo: Paulo, Almiro, este carro.
Os termos são expressões verbais dos conceitos e classificam-se de acordo com os seguintes
critérios:
Unívocos: os que se atribuem de modo idêntico a objectos diversos. Exemplo: homem (aplicado
a brancos, negros, João, americanos, etc.).
- Oral;
- Escrita;
- Gesticular (mímica).
A definição essencial ou característica atinge os caráter essencial da coisa; é aquela que se faz
pelo gênero próximo, espécie e diferença específica.
A definição descritiva é aquela que enumera as características exteriores mais salientes de uma
coisa que a individualiza e permitem distinguí-la de todas as outras.
Unidade 18
Política
A palavra política (do grego “politiké”, arte de governar a “polis”, a cidade) tanto pode ser
entendida como o modo de partilha e organização do poder (regime político), como a arte de
governar, isto é, os princípios directivos da acção de um governo, quer no que diz respeito à
sua administração interna, quer no tocante às relações com os outros Estados.
12
Na antiguidade grega, a “política” traduzia-se por República, para significar organização,
regime político, a constituição de uma cidade soberana, de uma comunidade ou Estado com
individualidades e autonomia própria.
A relação que se encontra entre a Filosofia e a política está no facto de que, a filosofia procura
deter-se e abarcar nas condições de emergência da coisa pública no homem como animal
político e na tipologia dos regimes. A filosofia examina o nascimento das instituições políticas
e a sua maturidade; Ernesto Chambisse acrescenta ainda que, a Filosofia vem iluminar os
conceitos inerentes à Política, tais como: justiça, bem comum, estado, tolerância, bem como a
própria definição de política; questiona o grau de liberdade consentâneo com a coesão social e
o equilíbrio na divisão do poder. É a filosofia que deve denunciar a absolutização da política e
a redução à sua natureza precária; deve criticar a política e todas as formas de dominação do
homem pelo homem.
Estado
Estado é o modo como o poder está organizado num território e entre uma população. Sahid
Maluf, em sua obra Teoria Geral do Estado, define o estado como sendo uma organização
destinada a manter, pela aplicação do Direito, as condições universais de ordem social. E o
Direito é o conjunto das condições existenciais da sociedade, que ao estado cumpre assegurar.
O direito pode ser natural e positivo.
O Estado tem uma constituição e uma divisão de poderes: poder legislativo, poder executivo e
poder judicial, conforme a norma nas sociedades democráticas.
13
Unidade 19
Dimensão é todo plano, grau ou direcção no qual se possa efectuar uma investigação ou realizar
uma acção. O discurso humano é pluridimensional, isto é, é constituída por diversas dimensões.
Dentre elas destacamos as seguintes: dimensão sintáctica, semântica e pragmática.
Existem outras dimensões, cuja importância parece-nos facilmente compreensível, assim como
será fácil estabelecer entre elas as respectivas relações e implicações. Dentre elas, destacamos
as seguintes: lingüística, textual, lógico-racional, expressiva ou subjetiva, intersubjetiva ou
comunicacional,
Informática
A palavra informática foi criada por Philippe Dreyfus, em 1962. Contudo, foi introduzido
oficialmente na Academia Francesa de Ciências em 1966.
Apesar de o termo ter surgido nesta altura, os estudiosos da informática, dizem que ela começou
a ser um domínio autônomo por volta dos anos 50. são entre outros, marcos importantes da
constituição dessa autonomia os seguintes: o congresso de Paris de 1951; o primeiro
computador baseado na tecnologia dos transistores (Bell-1955) e a linguagem de alto nível (
Basic-1954; Fortran-1957; Cobol-1960).
Entre 1945 e meados dos anos 60 surge a primeira informática. Dá-se o aparecimento dos
primeiros computadores propriamente ditos. O ENIAC é o primeiro exemplar. É o período da
definição dos princípios básicos, da definição do corpo teórico e técnico.
Nos anos 60 até finais dos anos 70, surge à segunda informática, desenvolvem-se os
computadores baseados na técnica dos transistores e os computadores pessoais. Nos anos 80,
surge a terceira informática, com o aperfeiçoamento dos computadores pessoais das redes, da
microinformática. É o que poderíamos chamar banalização dos computadores pessoais e
transformação da sociedade da informática numa cultura de comunicação, frutos que colhemos
atualmente.
14
Cibernética
A palavra cibernética, vem do grego kibernétes. O termo foi usado por Platão para designar a
“arte de pitotar navios”. É nesta raiz grega que se filia a palavra latina gubernare, que origina
o termo governo. Assim como o piloto dirige o navio, da mesma forma o governo é o timoneiro
que dirige o Estado.
Inteligência artificial
Platão sentia-se atraído pela actividade política e, por isso desenvolveu uma filosofia política
muito profunda e original que chegou até aos nossos dias. Ele sustentava que a política deve-se
inspirar na filosofia, por ser ela a via segura de acesso aos valores de justiça e de bem.
A origem do estado em Platão é convencional, ou seja, como o homem não é capaz de satisfazer
à todas as necessidades para a sua sobrevivência, precisa do outro para se abster. Por isso,
ninguém pode ocupar ao mesmo tempo diferentes profissões. Daí a necessidade de cada um
associar-se aos outros, cada um com tarefas sociais específicas.
15
Aristóteles é mais “amigo da verdade que do mestre”. Foi discípulo de Platão, mas em muitos
pontos contesta as doutrinas de seu mestre. Sobre a origem do Estado, é contrário a ideia de
Platão segundo a qual a origem do Estado é convencional.
A sua doutrina política encontra-se em sua famosa obra intitulada Cidade de Deus (413-427),
que absorve o direito do Estado pelo da Igreja.
Santo Agostinho fez uma apresentação do modelo em duas cidades: a Cidade de Deus e a
Cidade dos Homens. Para os pensadores medievais, a esfera política se integrava num horizonte
muito vasto e profundo do que no pensamento grego. Aqui transcende-se o hábito natural, isto
é, a compreensão da política como uma necessidade tendente aos bens materiais e aos valores
do homem para o bem do corpo e da alma.
A Cidade de Deus
É a cidade fundada no amor de Deus, prefigurando a Cidade Celeste. Nesta cidade, apela-se à
uma vocação sobrenatural e traduz-se na introdução de valores cristãos na sociedade, que
implicam um bom uso da liberdade. Os cidadão vivem em conformidade com os mandamentos
16
da lei de Deus, e por essa via se alcança o amor perfeito, a paz profunda, a justiça plena, a
liberdade e a realização pessoal.
O cidadão da cidade divina é um peregrino que marcha para a salvação eterna; é um conhecedor
da história, desde o seu princípio, que é a criação, e o fim, que é a ressurreição.
A Cidade Terrena
É uma cidade pagã que se fundamenta no amor à si próprio e no desprezo de Deus. Não se
propõe um ideal de civilização que tem como fim assegurar a felicidade do homem; é o reino
de satanás, caracterizado por pessoas que vivem num estado de conflitos, injustiças e guerras.
Resume-se no amor à si mesmo, levado ao desprezo de Deus; procura a glória dos Homens; o
cidadão da cidade terrena julga-se dominador e está condenado à eterna danação.
Nesta cidade, o que importa é a realização dos valores terrenos, tais como: a boa saúde, a força
física, a liberdade, ter uma família, ter vizinhos e amigos, pertencer à um Estado, buscar honras,
recompensas, os bens económicos e tem um discurso filosófico racional. Estas duas cidades
estão em constantes conflitos com o objectivo de controlar o mundo.
A Idade Moderna começa com o fim da Idade Média. Esta mudança reflecte-se em todos os
sectores dos saberes humanos, como: a política, a religião, a filosofia, ciência, a arte, a moral e
a toda a cultura em geral. Na Idade Média a vida do espírito é orientada para o mundo
sobrenatural. A existência humana é a preparação para outra vida, na qual se realiza o destino
de cada um, e ela se realiza pela virtude sobrenatural da graça de Deus. A Igreja é a depositária
da verdade revelada e a indispensável intermediária entre a terra e o céu. Ela tem o poder de
atar e desatar; a ela compete formar as almas e ordenar toda a esfera da actividade humana,
individual e social.
O mundo moderno tem o seu início no século XV e não há um facto histórico concreto que
assinala a modernidade. Mas os historiadores apresentam várias hipóteses, entre eles a queda
do Império Romano do Oriente em 1453; outros indicam a chegada de Cristôvão Colombo às
Américas em 1492; outros apontam para o movimento da Reforma Protestante como
acontecimento que, pelo seu impacto e significado, marca a passagem da Idade Média para a
Idade Moderna, quando Martinho Lutero fixou as 95 teses na porta da paróquia de Wittenberg
na Alemanha, exigindo umas reforma na Igreja Católica, em 1517.
17
Nicolau Maquiavel (1469-1527)
Nasceu Florença (Itália) e pertencia à uma família da burguesia. Desempenhou diversos cargos
políticos e diplomáticos. Dentre as suas obras, destacam-se: O Príncipe (1513) e Discursos
sobre a Primeira Década de Tito Lívio (1519).
Na sua primeira obra, apresenta as experiências das coisas modernas e das lições aprendidas
no passado. Ele parte duma visão pessimista da natureza humana e propõe um Estado fundado
na força. Os governantes devem partir do pressuposto de que todos os homens réus, e deste a
empregarem todos os meios para alcançar o fim de conservar a própria vida e do Estado. O
governante deve impor-se mais pela força do que pelo amor. Mas o Príncipe, deve aparentar
que está agir com a melhor das intenções, o que significa que o príncipe deve ser “uma espécie
de lobo vestido de carneiro”.
O seu pensamento político teve forte influência do ambiente em que ele viveu. Participou da
vida polítca de seu país, e, mesmo quando se encontrava no exílio, continuou a seguir os
acontecimentos que elevaram à queda da monarquia (decapitação de Carlos I, em 1649) e a
instauração de Cromwell. E foi justamente no início desta ditadura que Hobbes escreveu a sua
obra Leviathan (1651), que é uma vigorosa apologia do absolutismo do Estado.
No estado natural: o homem goza de liberdade total, tendo todos os direitos e nenhum dever.
Mas, sendo a sua natureza egoísta, cada um busca satisfazer os seus instintos, sem nenhuma
18
consideração pelos outros; segue-se daí uma luta de todos contra todos, na qual cada homem se
comporta em relação aos outros como um lobo (o homem é o lobo do homem).
Locke nasceu em Wrington, na Inglaterra, aos 19 de Agosto de 1632 e faleceu aos 28 de outubro
de 1704. Estudou na Universidade de Oxford, tendo-se em ciências experimentais,
especialmente a medicina, na qual se destacou.
As suas obras são as seguintes: Dois tratados sobre o Governo, Ensaio sobre o intelecto
humano, Cartas sobre a tolerância religiosa. Participou por algum tempo na vida política e,
depois se retirou para Oates, onde veio a falecer.
Em relação à política, Locke expõe a sua doutrina nos Dois tratados sobre o governo. Como
Hobbes, ele distingue dois estados: o estado de natureza e estado social.
O Estado de natureza não é um estado no qual cada um tenha direitos ilimitados sobre tudo. O
Estado de natureza, diz Locke, tem uma lei da natureza que obriga a todos; e a razão, que é esta
lei, ensina a humanidade quando esta a consulta, que, sendo todos iguais e independentes,
ninguém deve causar danos a outrem em sua vida, em sua saúde, liberdade e em sua
propriedade.
Natural de Genebra, na Suíça, deixou sua terra natal aos 16 anos de idade. Levou uma vida
conturbada, andando por diversos lugares, ora por espirito de aventura, ora devido a
perseguições religiosas. Dentre suas obras, destacam-se: Discurso sobre a origem da
desigualdade entre os homens, Do contrato Social, ambos sobre política, e Emílio ou da
Educação (1762).
19
contrato social verdadeiro e legítimo, que reúne o povo numa só vontade, resultante do
consentimento de todas as pessoas.
A concepção política de Rousseau foi menos elitista que a de Locke, por conta da diferente
noção de soberania.
Segundo Rousseau, o cidadão não escolhe representantes a quem delegar o poder, como
defendiam Locke e a tradição liberal, porque para ele só o povo é soberania. Ou seja, o pacto
que institui o governo não submete o povo a ele, isto é, os depositários de poder não são
senhores do povo, mas seus oficiais, e apenas executam as leis que emanam do povo. Nesse
sentido, Rousseau critica o regime representativo e defende a democracia directa, pois toda a
lei não ratificada pelo povo é nula.
A Justiça para Rawls é eqüidade no momento inicial do pacto, partindo-se da suposição que
todos são iguais, e que por isso podem determinar a forma de actuar a defesa dos seus direitos,
fixar os direitos, categorizar os bens que interessam ao grupo social.
Num segundo momento a Justiça é vista como um bem, partindo da idéia primária de que
ninguém teria conceitos de bem, conceito agora fixado contractualmente como também os seus
princípios aptos a produzir vantagens para todos – o que somente seria justo, ou para alguns
quando se destinar a melhorar os menos privilegiados – como redistribuição. Justiça e
igualdade, à moda liberal, andam juntos no conceito proposto pela teoria de Rawls,
representando efetivamente, sem assumir, uma postura de defesa do neoliberalismo.
Unidade 20
20
Os Direitos do Homem representam a aspiração humana à liberdade e o seu nascimento está
associado à concepção individualista da sociedade e à consequente necessidade de limitar o
poder do estado, fazendo-o servir os interesses do indivíduo, por isso, são de certo modo
identificados com a ideia de civilização e com os ideais democráticos.
A questão dos direitos Humanos começou a ganhar relevância na reflexão dos filósofos
iluministas do século XVIII, Montesquieu (1689-1755), Voltaire (1691-1778) e Rousseau
(1712-1778) e, a partir de então, teve um desenvolvimento crescente e começou a ser tida em
consideração na elaboração dos programas dos governos e a traduzir-se em declarações de
direitos fundamentais comuns a todos os homens.
Embora haja declarações célebre como a Magna Carta de 1215, a petição dos Direitos de 1628
ou a Bill of Rights de 1689, em Inglaterra, que tinham um conteúdo e objectivos políticos, pois
eram exigências dos cidadãos aos reis e ao estado no sentido de respeitarem os direitoas de seus
súbditos, a “Declaração dos Direitos de Virgínia”, a “Declaração da Independência dos Estados
Unidos da América”, ambas de 1776, e a “Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão”
de 18 de Agosto de 1789, (Revolução Francesa), é que constituem as fontes de enunciação dos
valores individuais, naturais e inalienáveis, inerentes a qualquer cidadão que, ainda hoje, estão
longe de estar garantidos em todos os Estados do mundo.
Elementos do Estado
Alguns autores destacam que os elementos constituintes do Estado são três: população,
território e governo. Alguns autores pretenderam a inclusão da soberania como o quarto
elemento. Passemos a apresentar alguns dos elementos:
21
Governo
É conjunto das funções pelas quais, no estado é assegurado a ordem jurídica. Esse elemento
apresenta-se de várias modalidades, quanto à sua origem, natureza e composição, do qual
resultam as diversas formas de governo.
Pela sua origem, o governo pode ser de direito ou de facto; pela sua natureza das suas relações
com os governados, pode ser legal ou despótico; quanto à extensão de poder, classifica-se como
constitucional ou absolutista.
Governo de direito é aquele que foi constituído em conformidade com a lei fundamental do
Estado, senso, por isso, considerado como legítimo perante a consciência jurídica da nação.
Governo legal é aquele que, seja qual for sua origem, se desenvolve em restrita conformidade
com as normas vigentes de direito positivo. Subordina-se aos preceitos jurídicos, como
condição de harmonia e equilíbrio sociais.
Governo despótico é aquele que se conduz pelo arbítrio dos detentores eventuais do poder,
oscilando ao sabor dos interesses e caprichos pessoais.
Governo Constitucional é aquele que se forma e se desenvolve sob a égide de uma constituição,
instituindo a divisão do poder em três órgãos distintos e assegurando, a todos os cidadãos a
garantia dos direitos fundamentais, expressamente declarados.
Governo absolutista é o que concentra todos os poderes num só órgão. O regime absolutista
tem suas raízes nas monarquias de direito divino e se explicam pela máxima do cesarismo
romano que dava a vontade do príncipe como fonte da lei.
Unidade 21
Conhecimento
Como acabamos de nos referir acima, conhecimento é uma relação que se estabelece entre o
sujeito que conhece e o objeto conhecido. O sujeito que conhece se apropria, de certo modo, do
objeto conhecido.
22
Senso comum ou popular: é o conhecimento do povo, que nasce da experiência do dia-a-dia:
por isso, é chamado também de “empírico”, ou “vulgar”, quer dizer, do povo (criança, lavrador
iletrado, dados encontrados na TV, nos jornais etc.). É ametódico e assistemático, mas é a base
do saber.
Mas, a partir de Galileu (1564-1642), nasce a ciência moderna pois é determinado o objeto e o
método desta ciência. A ciência tem como objeto a descoberta das leis que presidem os
fenômenos sensíveis; e, como método, serve-se da observação sistemática e, quando possível,
da experimentação. Dessa maneira, a ciência se separa da filosofia.
Filosófico: Enquanto as ciências estudam uma parte da realidade sensível, a filosofia questiona
todas as coisas, procurando saber sua essência (o que é?), sua origem (de onde vem?), seu
destino (para onde vai?), seu sentido (por quê?).
Do ponto de vista etimológico, “filosofia” significa “amor à sabedoria”. Pode ser definida como
“aquela disciplina que procura descobrir o sentido último (origem, essência, destino) de todas
as coisas, servindo-se da razão (método racional)”. Por isso, a filosofia tem como objeto analisar
tudo.
d) teológico: A verdade pode ser encontrada tanto pelo caminho da investigação (nas ciências
e na filosofia), como pelo caminho da revelação e do encontro com o Transcendente (típico da
experiência religiosa). O homem responde à “Revelação de Deus” através da “Fé”.
Unidade 22
Estética
23
Experiência estética da natureza: experiência estética do ser humano quando, na admiração da
natureza, e sujeito de determinados sentimentos ou vivências, tais como o prazer, o deleite, a
maravilha, o espanto que o conduzem a contemplação.
Unidade 23
Perante a obra de arte, o ser humano pode situar-se numa das seguintes tres posições:
Como criador: o ser humano, por meio da realizaçao da obra, opera, como se disse, a
transfiguraçao do real; inventa um mundo distinto do que é dado na percepção.
Como critico: o ser humano procura, entre outras coisas, interpretar o significado antropológico
da criação artistica e determinar os critérios da beleza, etc. Esta e a atitude do esteta, do
historiador da arte, do sociólogo, do antropólogo, do psicólogo e do filósofo.
Unidade 24
Segundo Albert Einstein, citado por J. Neves Vicente, existem três modos de encarar a religião:
A experiência religiosa
Diante do sagrado, o homem religioso é possuído pelo sentimento de pavor, de medo, porque
apresenta-se como algo de tremendo. Mas, ao mesmo tempo, o homem religioso é invadido
24
pelo sentimento de atracção porque o mesmo sagrado se lhe apresenta também como fascinante
e protector.
Se, para alguns, a experiência religiosa teve a sua origem nos sentimentos de pavor e medo,
para outros, ela teve a sua origem na experiência da dependência, de estar nas mãos de, de estar
sujeita a forças indomáveis e em particular ante as forças da natureza que o ser humano não
controla e que não raras vezes lhes são adversas.
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da experiência de se estar ligado, de ser-com,
da abertura aos outros, ao universo, ao infinito, ao transcendente.
Para outros ainda, a experiência religiosa nasce da necessidade que o Homem tem de viver num
mundo onde lhe seja dado discernir o bom do mau, o junto do injusto.
25
Conclusão
Desde a antiguidade a Filosofia buscou perceber sobre qual era a origem do conhecimento.
Alguns defenderam que o homem nasce com os conhecimentos, e outros ainda afirmaram que
o conhecimento adquir-se pela experiência. Assim como anterior falamos da origem do
conhecimento, alguns pensadores indicam que o conhecimento e real e outros ainda, que o
conhecimento e ideal. A lógica é uma disciplina propedêutica, é o vestíbulo da filosofia, ou
seja, o instrumento que vai permitir o caminhar rigoroso do filósofo ou do cientista. A lógica é
o ramo da filosofia que se preocupa com as regras de bem pensar, ou do pensar carreto, sendo,
portanto, um instrumento do pensar.
A preocupação e o combate pelos Direitos Humanos reflectem uma visão mais positiva das
funções do Estado concebido, agora, como uma instância de poder que deve assegurar as
condições e os recursos necessários para que cada um se realize, simultaneamente como
indivíduo e como membro de uma comunidade. É nesse sentido que falamos, quando
reivindicamos do Estado o direito à educação ou à assistência médica.
26
Referências bibliográficas
27