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Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
Costa Materus Malanguisse
Docente: Phele MA
Universidade Púnguè
Extensão de Tete
2023
Índice
Introdução ................................................................................................................................... 4
Aula Prática............................................................................................................................. 5
Conclusão ................................................................................................................................... 8
Introdução
Aula Prática
De acordo com Peruzzi e Fofonka (2014), os docentes acreditam que a aula prática seja um
recurso importante no processo de desenvolvimento da aprendizagem significativa do
estudante. No entanto, a frequência dessa prática pedagógica pode ser reduzida devido à
limitação de materiais para elaboração da aula ou da existência de laboratório na instituição de
ensino. Em acréscimo, as actividades práticas (Campos&Nigro, 1999) podem ser classificadas
em demonstrações práticas, experimentos ilustrativos, experimentos descritivos e experimentos
investigativo.
Em acréscimo, Krasilchik (2004) afirma que as aulas práticas permitem aos estudantes um
contacto mais próximo com os fenómenos, por meio da manipulação de materiais e
equipamentos e geralmente envolvendo a experimentação.
Trabalho Experimental
Trabalho experimental constitui um termo que é usado de uma forma indiscriminado e que
suscita interpretações diferenciadas. Determinadas actividades são inadequadamente
consideradas como trabalho experimental, quando na realidade não o são. Existe alguma
confusão na utilização dos termos “experimental” e “experiência”. A não clarificação pode estar
na base de algumas confusões e invariavelmente conduz à associação da realização de qualquer
experiência ao trabalho experimental. Assim, e como a realização de experiências não
corresponde sempre à realização de trabalho experimental, torna-se pertinente a clarificação do
critério que permite classificar uma dada actividade como trabalho experimental.
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Na opinião de Leite (2001, Apud Almeida et al. 2001:14), considera-se que o trabalho
experimental inclui actividades que envolvem controlo e manipulação de variáveis. Assim,
apenas as experiências que cumpram com este critério são consideradas como trabalho
experimental. Em síntese, e recordando os critérios que permitem distinguir cada um dos tipos
de trabalho, temos que o critério de distinção do trabalho prático de outros recursos didácticos
corresponde ao envolvimento que os alunos têm na realização de actividades; o critério que
distingue trabalho laboratorial e trabalho de campo de outros trabalhos práticos corresponde ao
local de realização das actividades e o critério que permite distinguir o trabalho experimental
de trabalho não experimental centra-se na metodologia utilizada, especificamente nos aspectos
referentes ao controlo e manipulação de variáveis. Verifica-se assim, que o critério utilizado na
distinção dos diferentes conceitos não é da mesma natureza, o que conduz a que, entre eles, não
ocorram situações de absoluta exclusão. O trabalho prático corresponde ao termo mais amplo
que inclui todos os outros tipos de trabalho.
Dos múltiplos objectivos que estes tipos de actividades (actividades experimentais) potenciam,
como referem vários autores, sumariam-se os seguintes citados por Almeida et al. (2001:69):
Conforme pôde ser verificado as actividades experimentais podem ser empregadas com
múltiplas finalidades e por meio de modalidades bem distintas uma da outra, o que as colocam
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Segundo Araújo e Abib (2003), as actividades experimentais podem ser classificadas em três
tipos de abordagem ou modalidades: actividades de demonstração, de verificação e de
investigação.
São aquelas nas quais o professor executa o experimento enquanto os alunos apenas observam
os fenómenos ocorridos e são, em geral, empregadas para ilustrar alguns aspectos dos conteúdos
abordados em aula, tornando-os mais perceptíveis aos alunos. Integram-se às aulas expositivas,
sendo realizadas no seu início, para despertar o interesse do aluno, ou término da aula, para
relembrar os conteúdos apresentados.
São destinadas a verificar ou confirmar alguma lei ou teoria. Nesse tipo de experimento, embora
os resultados sejam facilmente previsíveis e as explicações para os fenómenos geralmente
conhecidas pelos alunos, os alunos são estimulados a interpretar parâmetros que determinam o
comportamento dos fenómenos observados, articulando-os com conceitos científicos que
conhecem. Pelo fato de necessitar da abordagem prévia do conteúdo, essa modalidade de
actividade é frequentemente realizada após a aula expositiva.
Conclusão
Referências Bibliográficas