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PROÊMIO
Tocados Pelo Amor da Trindade Santíssima
A Fundação
A Comunidade Católica Novo Ardor nasceu do anseio de alguns catequistas da Paróquia
Nossa Senhora de Fátima – Taguatinga/DF de realizar algo diferente, novo e realmente eficaz
pela catequese, e foi assim que Deus inquietou o coração de treze desses catequistas para
realizar esta missão. O chamado foi feito antes de tudo ao coração de um homem que, a exemplo
de Moisés, teve a coragem-ousadia de se aproximar “para contemplar esse extraordinário
espetáculo” 1, a fundação de um novo carisma, do carisma NOVO ARDOR.
A nós Deus deu uma força e coragem fundante para que ousássemos desafiar o mal e a
acomodação que sutilmente estão dominando o pensar e o agir de tantos cristãos. Abençoados
por Maria e sob a proteção da intercessão de Santo Antônio, Santa Cecília e Santa Teresa de
Ávila, foi fundada, no dia 10 de dezembro de 2000, a COMUNIDADE CATÓLICA NOVO ARDOR.
O Carisma
Ser no mundo instrumento de RESTAURAÇÃO da obra de Deus deformada pelo pecado
espalhando NOVO ARDOR a todos os homens e o homem todo com sadia FORMAÇÃO na sã
doutrina da Igreja.
A forma como a salvação dos homens se realiza por meio de nossas vidas, pelo nosso
carisma, é particularmente sublime. As palavras “a todos os homens e o homem todo” traduzem
não somente a marca de Deus em nossas almas, mas também a vida do próprio Cristo em nós.
Deus nos chama a ser instrumentos de restauração sendo operários lutadores na busca da
vivificação do homem todo e de todos os homens.
Nós da Comunidade Católica Novo Ardor somos chamados, e mais do que isso, somos
impulsionados a restaurar a face de Deus deformada pelo pecado em cada ser humano. De modo
particular levamos o nome de Católicos, que não é somente sinal da fé que professamos, mas é
também, e acima de tudo, característica da missão que realizamos, ou antes, que Cristo realiza
em nós. Nossa missão é ser instrumento de restauração do Corpo de Cristo; nosso Carisma é uma
das respostas de Deus ao mundo, e é também, de certa forma, um retorno às origens de nossa
fé e uma recordação do fundamento da missão e obra de toda a Igreja de Cristo.
1 Ex 3,3.
Comunidade Católica Novo Ardor
pertence à Igreja Católica Apostólica Romana e é reconhecida por esta como uma Associação
Privada de Fiéis com personalidade jurídica de Organização Religiosa, aprovada pelo Arcebispo
Metropolitano da Arquidiocese de Brasília, segundo os cânones 215, 298, 305 e 322 do Código
de Direito Canônico.
Art. 2º. Junto ao fundador ficam aqueles que sentiram a vibração da mesma inspiração e foram
formando a Comunidade. Assim, há os Cofundadores que têm a missão de gerar o carisma na
comunidade. Os Cofundadores são os leigos Felipe Victor Martins Neves e Lia Flávia Ferreira da
Silva Salviano.
Art. 3º. Há também os Cofundadores históricos que estiveram presentes nos primeiros anos e
ajudaram a solidificar o Carisma e a Missão da Comunidade. São eles Diácono Ednaldo Francisco
da Silva; Cecília Vilela França Paixão; Gabriela Lissandra Alves Neves; Paulo Guilherme Borges
Chaves; e Gleison Aparecido do Rosário Salviano.
Art. 4º. Portadora de um Carisma na Igreja, a Comunidade Católica Novo Ardor, designada
abreviadamente de CCNAr, deve cultivar sua profunda pertença e inteira comunhão para com
Ela e expressá-las através de especial amor, submissão e serviço ao Sumo Pontífice, aos Senhores
Bispos e aos Presbíteros, colocando-se a serviço de sua edificação, segundo o Carisma que lhe foi
dado.
Art. 5º. A CCNAr se fará presente em uma diocese em atendimento ao convite ou
consentimento do seu Bispo, enviando alguns de seus membros para ali iniciarem uma
Comunidade e testemunharem, através da vivência espiritual, fraterna e apostólica, segundo
estes Estatutos, o Carisma particular que o Senhor concedeu à mesma.
B. A Sede
Art. 6º. A sede do Governo Geral da CCNAr será onde ela nasceu: na Arquidiocese de Brasília,
Brasília – Distrito Federal.
§ 1º. O endereço do Centro de Evangelização é Quadra 01 Rua E casa 120, Setor Sul
Brazlândia, Brasília/DF, CEP: 72715-015. O Endereço da Sede Administrativa é
Quadra 16 lote 02 casa 01, Setor Tradicional Brazlândia, Brasília/DF, CEP: 72720-160.
§ 2º. A CCNAr pode abrir filiais, chamadas Casas de Missão em todo o território nacional
e internacional, segundo a legislação brasileira e/ ou do país onde será instalada.
C. A Duração
Art. 7º. A CCNAr tem prazo de duração indeterminado.
D. A Finalidade
Art. 8º. A CCNAr, de acordo com sua espiritualidade, é chamada, por meio da adoração
contemplativa e oblativa, catequese, evangelização e ação social, a gerar e formar um povo de
discípulos e missionários ardorosos de Cristo, testemunhas verdadeiras e instrumentos de cura,
libertação e restauração para o homem todo e todos os homens.
§ 1º. Na união da vida de adoração contemplativa e oblativa à vida ativa, o testemunho
sai da vida comunitária e do seu agir comum, a Comunidade participa da santificação
dos seus membros, em total fidelidade ao Magistério da Igreja.
§ 2º. A Comunidade tem por missão contribuir com a ação evangelizadora da Igreja, com
novo ardor missionário, novos métodos e novas expressões.
Art. 9º. O Carisma da CCNAr é ser no mundo instrumento de RESTAURAÇÃO da obra de Deus
deformada pelo pecado espalhando NOVO ARDOR a todos os homens e o homem todo com sadia
FORMAÇÃO na sã Doutrina da Igreja.
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
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Comunidade Católica Novo Ardor
§ 2º. Tendo obtido aprovação de sua solicitação, o membro realizará seu Compromisso
de Consagração de Vida Definitivo.
§ 3º. Se o membro ou a Comunidade julgar que não é o tempo favorável de seu
Compromisso de Consagração de Vida Definitivo, ele poderá ainda renovar seu
Compromisso anualmente, porém, por não mais que três vezes. Após este período,
no caso de o membro não se julgar apto ou a Comunidade não o considerar
habilitado para fazer o Compromisso de Consagração de Vida Definitivo, o referido
membro deverá deixar a Comunidade.
Art. 19º. Os Compromissos de Consagração de Vida Temporários e Definitivos, na vocação à
CCNAr, consistem em um aprofundamento da Consagração de Batismo por meio de uma oferta
total e livre de si, um seguimento mais próximo de Jesus Cristo, Nosso Senhor e uma vivência
mais radical do Evangelho na Comunidade, prometendo viver este Carisma segundo a forma de
vida de cada membro de acordo com o presente Estatuto.
§ 1º. Este Compromisso é o ato de incorporação à comunidade e é diferente da assunção
dos conselhos evangélicos por parte dos celibatários por amor ao Reino.
§ 2º. Esse Compromisso é feito diante do Moderador Geral da Comunidade ou de um
delegado seu e durante a Celebração Eucarística.
Art. 20º. O Compromisso Temporário ou Definitivo obedecerá à seguinte fórmula:
Diante do Senhor, meu Deus Uno e Trino, e de meus irmãos e irmãs, eu, ..., de livre e espontânea
vontade, comprometo-me, pelo período de um ano (compromissos temporários) /
perpetuamente (compromissos definitivos) a viver como membro da Comunidade de Vida
(Exclusiva / Compartilhada / ou Secular) segundo os Estatutos da Comunidade Católica Novo
Ardor dedicando-me a uma vida de oblação, adoração, educação da fé, evangelização e ação
social. Invoco o Espírito Santo de Deus recebido no meu Batismo e confirmado na minha Crisma
para consagrar-me neste propósito, rogando-lhe que conceda a graça de ser fiel a este
compromisso até o fim.
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
F. Nosso Sinal
Art. 23º. Ao firmar seu compromisso e pertença ao Carisma Novo Ardor, o membro da
Comunidade de Vida Exclusiva, Compartilhada ou Secular receberá como sinal visível uma Cruz
da Santíssima Trindade ou Cruz Trinitária, símbolo de sua eleição e pertença a Deus e à CCNAr.
§ 1º. Este sinal deve acompanhá-lo durante toda a sua vida, lembrando-lhe sempre a
vocação a que é chamado a viver e o testemunho que deve dar aos homens.
§ 2º. Em localidades nas quais este sinal, da forma como é descrito, não cumprir seu
objetivo de favorecer o ser testemunha de Cristo, poder-se-á, com a devida
autorização do Moderador Geral, fazer alterações.
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G. A Demissão
Art. 24º. Se um membro sob Compromisso de Consagração de Vida Temporário na CCNAr
desejar deixá-la, deve procurar seu Formador Pessoal e Coordenador de Missão para manifestar-
lhes sua intenção.
§ 1º. O Formador Pessoal deve orientar esse membro a rezar e discernir diante de Deus,
ponderando a gravidade de sua decisão e encorajando-o a buscar somente a
vontade de Deus.
§ 2º. Se, após diálogo com o Formador Pessoal e Coordenador de Missão, o membro
persistir na intenção anterior, deve escrever para o Moderador Geral comunicando
sua decisão e não renovar seu Compromisso.
Art. 25º. Se um membro sob Compromisso de Consagração de Vida Definitivo na CCNAr desejar
deixá-la, deve procurar seu Formador Pessoal e manifestar sua intenção.
§ 1º. O Formador Pessoal deve alertá-lo para a gravidade de tal decisão e orientá-lo a
colocar-se na presença de Deus e a buscar ajuda, a fim de discernir somente a
Vontade do Senhor.
§ 2º. Caso persista a intenção anterior, e tendo também dialogado com o Coordenador
de Missão, o membro deverá fazer um pedido por escrito de dispensa de seu
Compromisso de Consagração de Vida Definitivo ao Moderador Geral da CCNAr.
Art. 26º. Se um membro sob Compromisso Temporário ou Definitivo deixar de cumprir pontos
essenciais destes Estatutos de forma grave e repetida e não se corrigir apesar das observações
feitas pelas autoridades competentes, tornando-se ocasião de escândalo, deve ser afastado de
suas funções e, caso tudo seja comprovado, deve ser dispensado de seu Compromisso de
Consagração de Vida e desligado permanentemente da CCNAr.
§ 1º. Durante o caminho de desligamento, o membro será ouvido conforme o direito
próprio.
Art. 27º. Se as autoridades competentes reconhecerem que o membro possui impedimentos
psicológicos, espirituais ou morais à vivência da vocação e da vida comunitária, o Moderador
Geral com o seu Conselho Geral, após pedir parecer do Coordenador de Missão e do Formador
Pessoal deste membro, poderá discernir e decidir dispensar este membro de seu Compromisso
de Consagração de Vida e pedir que ele seja desligado da Comunidade.
§ 1º. Durante o caminho de desligamento, o membro será ouvido conforme o direito
próprio.
Art. 28º. O membro que tiver de deixar a Comunidade depois dos seus Compromissos
Temporários ou Definitivos, contará com a oração da Comunidade. Sendo este membro da
Comunidade de Vida Exclusiva, contará com o apoio da Comunidade, na medida da possibilidade
desta, também com vista à sua reinserção na sociedade.
§ 1º. É importante que o membro se recorde de que sua adesão à Comunidade de Vida
Exclusiva da CCNAr se deu de forma livre e consciente. Assim sendo, não poderá
exigir nenhum tipo de indenização.
§ 2º. A CCNAr manterá a equidade e a caridade evangélica para com o irmão que está
sendo desligado.
§ 3º. Ao desligar-se da CCNAr o membro deve devolver à Comunidade o sinal e os
documentos concernentes à vocação confiados à sua guarda quando do seu
ingresso na mesma.
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§ 1º. Se o Formador Pessoal em uma Casa Comunitária for sacerdote, não deve ser
confessor ordinário dos membros desta Casa. Só poderá fazê-lo em caso de
necessidade excepcional.
§ 2º. Estes princípios visam proteger de qualquer confusão as competências a respeito
do foro interno e do foro externo no corpo da Comunidade.
J. A Formação Acadêmica
Art. 36º. A educação formal e não formal permeada por valores cristãos nos atraem
profundamente, e, mais que isso, constitui parte da missão e da vida da CCNAr. Assim, torna-se
desejável que todo membro da Comunidade possua curso superior na área que se adequa aos
seus talentos.
§ 1º. O curso superior em Teologia é obrigatório para todos os membros da Comunidade.
§ 2º. Se o membro preferir, pode realizar somente o superior em Teologia.
Art. 37º. Para Ingresso no Discipulado, é necessário que o membro do Discernimento II já tenha
concluído o Ensino Médio e para fazer os Primeiros Compromissos de Consagração de vida no
Carisma Novo Ardor, é necessário que o discípulo já tenha concluído um curso de nível superior.
§ 1º. Para o discípulo da Comunidade de Vida Exclusiva e Comunidade de Vida
Compartilhada, a única modalidade de ensino permitida é Educação à Distância
(EAD) ou semipresencial (com uma aula por semana).
§ 2º. Os consagrados devem iniciar o curso de Teologia em instituição de ensino Católica
em no máximo 5 anos após seu Primeiro Compromisso de Consagração de Vida
Temporário.
§ 3º. Casos omissos dentro de qualquer quesito quanto à formação acadêmica deverão
ser estudados, discernidos e definidos pelo Conselho Geral da CCNAr.
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A. A Espiritualidade
Art. 41º. Todo homem é chamado à santidade, a ser perfeito como o Pai Celeste é perfeito 2 e, a
fim de conseguir essa perfeição, os membros da CCNAr fazem uso das forças (dons e carismas)
recebidas do Espírito Santo, buscando cumprir em tudo a vontade do Pai, dedicando-se
inteiramente à glória de Deus e ao serviço do próximo 3. O progresso espiritual tende à união
sempre mais íntima com a Santíssima Trindade, união essa que é chamada de mística, e, mesmo
que graças especiais ou sinais extraordinários dessa vida mística sejam concedidos apenas a
alguns (os santos), Deus chama a todos os homens a esta íntima união com Ele 4.
Art. 42º. A Espiritualidade da CCNAr é um estilo de vida guiado e animado pelo Espírito Santo; é
o cultivo da presença do Espírito que, com a Graça de Deus, anima a vida e as ações de cada
consagrado, estimulando as iniciativas em favor do Reino de Deus. Assim, a Espiritualidade Novo
Ardor é Carismática, Trinitária, Mariana e Litúrgico-sacramental e nesses quatro pilares tem sua
força e expressão.
§ 1º. O primeiro pilar da Espiritualidade Novo Ardor é uma experiência profunda com o
Batismo no Espírito Santo. Os dons do Espírito são diversos: enquanto chama alguns
a darem claro testemunho do desejo do céu e a conservarem-no vivo no seio da
2 Cf. Mt 5,48.
3 Cf. Lumen Gentium, 40.
4 Cf. Catechismus Romanus, 2014.
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5 Tg. 1, 15.
6 Jo 2,5b.
7 Cf. Ap. Sacramentum Caritatis, 37.
8 Cf. Catecismo da Igreja Católica, 1070.
9 Cf. Concílio Vaticano II, Const. Sacrosanctum Concilium, 20.
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10 Cf. Mc 12,30s.
11 Cf. Catechismus Romanus, prefácio, 10.
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19 Boletim da XII Assembleia Geral Ordinária do Sínodo dos Bispos. Exposição Explanatória da Lectio Divina.
20 Rosarium Virginis Mariae, 17.
21 Santo Irineu, Adv. haer. III, 22: PG. 7, 959. - AAS, 43 (1951), pp. 578-579; EE 6/876.
22 Lc. 6,45.
23 Cf. Mc. 16,15
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C. A Vida Comunitária
Art. 45º. “Como os primeiros cristãos que se reuniam em comunidade, o discípulo participa na
vida da Igreja e no encontro com os irmãos, vivendo o amor de Cristo na vida fraterna solidária” 24.
É na comunidade que vivenciamos o amor ao Mestre Jesus e o amor aos condiscípulos, é na
comunidade que vivemos na pessoa dos irmãos a amizade com Jesus que disse: “Já não vos
chamo servos, mas amigos” 25. É necessário renovar a comunidade diante do desafio da
fragmentação da vida e o individualismo de um lado e a busca de relações mais humanas de
outro lado: “A vida fraterna em comunidade gera e alimenta atitudes de apoio mútuo,
reconciliação, solidariedade e compromisso” 26.
§ 1º. A Comunidade é uma expressão do amor e da unidade da Trindade. Como espelho
da Trindade, é chamada a resplandecer em seu seio toda a alegria e a vitalidade do
amor ágape, do amor Divino.
§ 2º. A restauração a que o Carisma Novo Ardor é chamado a levar, como instrumento,
ao homem todo e a todos os homens é um trasbordamento da unidade da Trindade
e da caridade de Cristo vividas no âmago da Comunidade. A vivência da unidade é
mola propulsora da fecundidade da ação evangelizadora do Carisma Novo Ardor.
§ 3º. Que os relacionamentos de coleguismo, amizade, fraternidade e caridade entre os
membros da Comunidade sejam cultivados como expressão de amor e unidade. Os
relacionamentos sejam abertos e livres de afeições desordenadas, fecundando a
caridade de Jesus Cristo que é devida a todos, especialmente àqueles mais difíceis
de amar.
§ 4º. Para vivenciar o amor, é preciso alimentar-se diariamente do perdão. Todo irmão
cultive, a cada dia, o perdão de todas as ofensas. Nossos corações não adormeçam
com feridas de ressentimentos, mas, diante de Nosso Senhor Jesus Cristo, estas
sejam curadas a cada dia, a fim de não se acumularem e não obstruírem o fluxo do
amor.
§ 5º. Tenha-se atenção especial para com o membro que esteja enfrentando a prova da
enfermidade ou da dor. Cuide a Comunidade para que lhe sejam reservados a
atenção e o carinhoso cuidado espiritual, afetivo e terapêutico necessários.
Art. 46º. No Apostolado, os Consagrados Novo Ardor foram constituídos em vista de uma
missão. Como discípulos e instrumentos de restauração, o Senhor lhes confiou uma Obra na
Igreja. Assumir esta Obra com a oração e o serviço é missão, é dever imperativo de todos os
membros da CCNAr. Dedicar-se à Obra é um sinal do seu amor ao Senhor e da urgência da
evangelização.
§ 1º. Os membros da Comunidade devem sentir-se profundamente responsáveis e
efetivos instrumentos da Obra do Carisma Novo Ardor, conscientes de que, sem sua
participação, a Obra estará incompleta e a sua vocação comprometida.
§ 2º. Os membros dediquem-se com todo nosso coração às funções que nos forem
confiadas dentro da Obra, pois esta é a maneira concreta pela qual o Senhor nos
convida a servi-Lo e testemunhá-Lo.
§ 3º. O Consagrado Novo Ardor esteja sempre livre no Senhor para serem remanejados,
segundo o bem e as necessidades do Carisma Novo Ardor e de sua Obra,
manifestados no discernimento final das autoridades.
24 DA 278 d.
25 Jo 15,15.
26 Diretório Geral da Ação Evangelizadora 2008-2010, 150.
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§ 4º. Sem negligenciar outras dimensões da vocação, que os Consagrados Novo Ardor
sejam servos incansáveis do Senhor, sempre prontos para, impulsionados pela força
do Carisma, assumir novos desafios para a ação catequético-evangelizadora e dos
filhos de Deus.
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27 Cf. Jo 3,17.
28 Fl. 2,8.
20
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I.
O conselho evangélico da obediência é sinal de perfeita comunhão com Cristo,
e faz também memória da vida mortal de Cristo na terra, constituindo em si
um compêndio das virtudes humanas de Jesus.
II. “Meu alimento é fazer a vontade daquele que me enviou” 29, diz Jesus, e imitar
o Cristo é antes de tudo fazer-se também obediente até a morte, porque
quem obedece não dá testemunho de si mesmo, mas daquele a quem
obedece.
III. Pela obediência concretiza-se a consagração e o consagrado permanece no
lugar que lhe é devido, como luzeiro no mundo 30, como testemunha da vida
verdadeira e da verdade de Jesus Cristo, que revela ao homem a sua verdade,
apresentando a obediência como causa de libertação e salvação.
IV. Na Igreja Católica Apostólica Romana ninguém pode atribuir-se a si mesmo
um título de autoridade, mas todos que possuem tal responsabilidade a
receberam de uma autoridade maior, que se finaliza em Deus. Ou seja, a
obediência é sempre anterior ao exercício da autoridade. “Ninguém
seguramente fala, senão quem gosta de calar. Ninguém seguramente manda,
senão o que perfeitamente aprendeu a obedecer.” 31
§ 3º. O Conselho Evangélico de Pobreza na Vida Comunitária segue o exemplo da pobreza
que Cristo escolheu e, talvez, seja essa sua característica mais visível. Jesus, que não
tinha onde reclinar a cabeça 32, quis para si a pobreza para mostrar aos homens o
verdadeiro valor das coisas criadas e a amar verdadeiramente a Deus com toda a
alma, com todas as forças e de todo o entendimento.
I. Ser pobre segundo o Evangelho não significa, essencial e necessariamente,
não possuir riquezas, mas não ser possuído por elas, isto é, não se apegar aos
bens que passam, mas aos que permanecem.
II. A pobreza fala, sobretudo, do desapego de todas as coisas que não são Deus,
dos bens materiais, do dinheiro, e outras coisas que satisfazem a vontade e o
desejo do homem.
III. O Consagrado Novo Ardor é chamado a viver a experiência de total abandono
de suas vidas nas mãos da Trindade Santíssima. Seu sustento é garantido pela
Providência Divina. Em todos os aspectos vivam sua dependência do Senhor e
rezem, incessantemente, pedindo a graça de serem sinais da vivência do
Evangelho para o mundo
a. Viver da Providência Divina é viver na Vinha e da Vinha do Senhor, é
assumir que a Obra Novo Ardor é sustentada por Ele e que é inteiramente
fundamentada em Sua Providência. Assim, a Vontade de Deus, o fruto do
trabalho dedicado e intenso na Obra, a partilha generosa e a Comunhão de
Bens, são canais privilegiados da Providência Divina.
IV. Pela espiritualidade de pobreza que abraçaram, os membros da Comunidade
de Vida Exclusiva e Compartilhada escolheram livremente nada possuir como
propriedade pessoal. Portanto, tudo seja colocado em comum.
a. Que todos os Consagrados da Comunidade de Vida Exclusiva e
Compartilhada se dediquem inteiramente ao serviço na Obra Novo Ardor,
29 Jo 4,34.
30 Cf. Fl. 2,15.
31 Cf. Imitação de Cristo, Livro I, cap. 20, n. 2.
32 Cf. Lc 9,58.
21
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33 Mt 6, 33.
22
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34 Cf. Mt 19,12.
35 Cf. Lc 20,35.
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A. Governo Geral
Art. 57º. Dentro da CCNAr a autoridade sempre seja vista e exercida como um serviço 36, pois
pela fé sabemos que a Comunidade é conduzida por Deus em Sua Divina Providência e as
autoridades são os instrumentos do discernimento da Vontade Divina e prestarão contas a Deus
de suas decisões 37.
§ 1º. Todas as autoridades na CCNAr procurem, em fidelidade absoluta ao Carisma e a
partir da graça própria que lhes foi concedida, buscar em tudo a Vontade de Deus,
e governar a Comunidade segundo esta Vontade Santíssima.
36 Cf. Mt 20,25ss.
37 Cf. Hb 13,17.
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Comunidade Católica Novo Ardor
B. A Assembleia Geral
Art. 60º. A Assembleia Geral, quando reunida, é o principal órgão de discernimento da
Comunidade naquilo que concerne aos assuntos gerais de sua vida e ação. É lugar privilegiado
para a escuta do Senhor e para a escuta dos irmãos, a fim de que a Comunidade cresça na
unidade.
§ 1º. A Assembleia Geral Ordinária realizar-se-á a cada quatro anos.
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
§ 2º. Nela deverão ser eleitos o Moderador Geral e seu Conselho Geral para o quadriênio
seguinte.
§ 3º. O Moderador Geral, coadjuvado pelo seu Conselho Geral, poderá convocar reuniões
extraordinárias da Assembleia Geral para discutir assuntos específicos que digam
respeito à vida da CCNAr e da sua Obra.
Art. 61º. São membros da Assembleia Geral:
§ 1º. Membros de Direito: O Moderador Geral e os membros do Conselho Geral;
§ 2º. Membros nomeados: Responsáveis Locais e membros da Comunidade com grandes
responsabilidades e experiência, escolhidos pelo Conselho geral;
§ 3º. Membros eleitos: Membros da Comunidade de compromissos temporários ou
definitivos eleitos por seus pares. Os membros eleitos devem superar em pelo
menos dez por cento o total da soma dos membros de direito e nomeados;
§ 4º. A forma de eleição e todas as suas especificações constam em documento próprio
específico para esse fim no anexo do Diretório Geral.
Art. 62º. É competência da Assembleia Geral ordinária:
I. Analisar e avaliar o caminho da Comunidade no quadriênio anterior e aprovar
o documento de orientação para o quadriênio seguinte;
II. Eleger o Moderador Geral;
III. Eleger os membros eleitos do Conselho Geral;
IV. Fazer emendas ao presente Estatuto, em vista de serem aprovadas pela
autoridade eclesiástica competente;
V. Aprovar ou emendar o Diretório Geral da Comunidade;
VI. Mudar o local da sede Geral da Comunidade.
a. A mudança da sede só poderá ser decidida em Assembleia Geral por uma
maioria de três quartos dos votos dos seus membros.
Art. 63º. O Moderador Geral terá um mandato de quatro anos, não podendo ser reeleito.
§ 1º. Os membros do Conselho Geral têm o mesmo tempo de mandato, não podendo
também ser reeleitos.
§ 2º. Dentre os membros do Conselho Geral, o Moderador Geral, discernirá um membro
para assumir a função de Assistente Geral e outro para secretariar este mesmo
Conselho.
C. O Moderador Geral
Art. 64º. O Moderador Geral deve ser um membro da Comunidade de Vida (Exclusiva,
Compartilhada ou Secular) que, já tendo feito seus Compromissos de Consagração de Vida
Definitivos a pelo menos um ano.
Art. 65º. O Moderador Geral é escolhido em oração e discernimento pela Assembleia Geral da
Comunidade para, auxiliado por seu Conselho e em submissão ao Carisma da Comunidade e ao
presente Estatuto, governar a Comunidade pelo período do seu mandato para o qual foi eleito.
Art. 66º. Entre outros deveres, compete ao Moderador Geral:
I. A responsabilidade pelo governo ordinário de toda a Comunidade em
conformidade com o Carisma Novo Ardor, o presente Estatuto, as
deliberações da Assembleia Geral e o direito comum à Santa Mãe Igreja;
II. A missão de ser um instrumento da Paternidade Divina e da espiritualidade da
família e unidade no interior da Comunidade, assim acolhendo e conduzindo
cada um dos membros, em toda a Comunidade segundo a caridade e a firmeza
de Cristo;
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Comunidade Católica Novo Ardor
D. O Conselho Geral
Art. 67º. O Conselho Geral tenha uma profunda comunhão e unidade com o Moderador Geral,
para o bom andamento da condução da Obra de Deus. Na falta de algum membro conselheiro,
o Conselho elegerá um substituto até o final do mandato.
§ 1º. O Conselho Geral pode convidar um membro da Comunidade para participar em
debates que requeiram a competência particular deste membro. No entanto, este
membro convidado não terá direito a voto.
§ 2º. Nas questões deliberativas, em caso de empate, o Moderador Geral pedirá a oração
do Conselho e dará seu voto de qualidade.
§ 3º. O Conselho Geral tem poder deliberativo para:
I. ereção ou supressão de casas;
II. em falta de algum membro do Conselho Geral, a eleição de seu substituto;
III. admissão ao Primeiro Compromisso e ao Compromisso Definitivo;
IV. demissão de um membro com Compromisso Temporário ou Definitivo;
V. convocação de Assembleia Geral Extraordinária;
VI. aprovação da prestação de contas feita anualmente pelo Ecônomo Geral e da
previsão orçamentária do ano seguinte;
VII. alienação dos bens da Obra conforme o presente Estatuto e as prescrições do
Diretório Geral da Comunidade.
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
Art. 68º. Serão Assistentes do Moderador Geral, escolhidos por ele por confiança e conveniência
e em virtude da complexidade do cargo que ocupa:
I. O Assistente Apostólico tem a função de animar e conduzir na unidade do
Carisma o desenvolvimento de toda a dimensão apostólica da Comunidade.
II. O Assistente Missionário tem a função de animar a comunhão e o
acompanhamento dos Responsáveis Locais e das Missões.
III. O Coordenador da Formação é um Assistente do Moderador Geral para os
assuntos da formação pessoal e comunitária da Comunidade.
IV. O Moderador Geral, ouvindo o seu Conselho, poderá nomear outros
Assistentes que assumirão funções que lhe são delegadas diretamente por
ele.
Art. 69º. O Moderador Geral, coadjuvado pelo seu Conselho, poderá criar assessorias que
animarão a vida da Comunidade em dimensões distintas e executarão as diretrizes e os
discernimentos do Governo Geral da Obra.
E. Conselho Consultivo
Art. 70º. A Comunidade conte também com um Conselho Consultivo, com a atribuição de
auxiliar o Moderador Geral e seu Conselho em determinados discernimentos, fornecendo-lhes
informações específicas sobre assuntos determinados e expressões de realidades da
Comunidade.
§ 1º. O Conselho Consultivo tenha como membros efetivos: o Moderador Geral e seu
Conselho, Assistentes Gerais e Assessores Gerais.
§ 2º. Os membros convidados serão compostos por uma lista elaborada pelo Moderador
Geral, tendo ouvido o seu Conselho Geral.
F. O Governo Local
Art. 71º. As comunidades estabelecidas em uma mesma diocese, salvo exceção decidida pelo
Conselho Geral, estão reunidas em um mesmo governo comum que se chamará Governo Local.
§ 1º. O Governo Local tenha um Coordenador de Missão e um Conselho Local.
§ 2º. A escolha e forma de atuação do Governo Local são definidos pelo Moderador Geral
e confirmadas pelo Conselho Geral.
I. É da competência do Coordenador de Missão:
a. zelar pela fidelidade da Comunidade e da Obra Local ao Carisma;
b. zelar pela comunhão e unidade da Comunidade Local com o Governo Geral
da Comunidade;
c. enviar relatórios periódicos ao Governo Geral, informando a caminhada da
Comunidade Local em seus diversos aspectos;
d. promover a unidade, comunhão e respeito mútuo entre as autoridades
locais;
e. presidir o Conselho Local;
f. zelar pela comunhão da Comunidade Local com a Igreja Local, na pessoa
do Senhor Bispo da diocese, representando a Comunidade junto a este;
g. acompanhar o desempenho das demais autoridades locais, orientando-as
e apoiando-as em sua missão.
h. representar a CCNAr local ativa e passivamente, judicial e
extrajudicialmente em todos os locais e âmbitos que seja necessário.
II. O Conselho Local deve ser composto:
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Comunidade Católica Novo Ardor
G. A Administração Patrimonial
Art. 72º. A CCNAr vive da Providência Divina. A Providência Divina é a fonte de todo o sustento
e desenvolvimento dos meios necessários para a manutenção da Comunidade e de toda a Obra.
“Se o Senhor não edificar a casa, em vão trabalham os que a constroem”. 38 A Comunidade
38 Sl 127,1.
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Em unidade com a Santa Mãe Igreja... resgatando e restaurando vidas para Deus!
reconhece os bens como frutos da Providência Divina, coloca-os em comum e destina-os como
meio para o bom desenvolvimento da Obra.
Art. 73º. A Providência Divina age no meio de nós através:
I. do livre beneplácito da Vontade Divina;
II. da fé e da oração de cada membro e de toda a Comunidade;
III. do trabalho dedicado e intenso de cada membro;
IV. da Comunhão de Bens dos membros;
V. da doação de homens e mulheres de bem e corações generosos que, atingidos
pela Graça de Deus, tornam-se benfeitores, Sócio Evangelizadores dessa obra
de evangelização.
Art. 74º. São órgãos responsáveis pela administração patrimonial da CCNAr:
I. Ecônomo Geral;
II. Conselho Econômico;
III. Ecônomo Local.
Art. 75º. O Moderador Geral, após ouvir seu Conselho, nomeará um Ecônomo Geral, que
administrará os bens confiados à Obra.
§ 1º. O Ecônomo Geral deverá realizar suas funções sob o acompanhamento e direção do
Moderador Geral:
I. Anualmente, o Ecônomo Geral deverá apresentar ao Conselho Geral, a
prestação de contas do ano que se encerra e uma previsão orçamentária do
ano que se iniciará, para obter a devida aprovação.
II. Periodicamente, ou sempre que requisitado, o Ecônomo Geral forneça ao
Moderador Geral relatórios sobre a situação econômica da Obra.
§ 2º. O Moderador Geral e o seu Conselho Geral supervisionam a administração dos bens
da Comunidade e devem intervir ao constatarem negligência ou abuso nesse
âmbito.
§ 3º. O Moderador Geral, após ouvir o Ecônomo Geral, nomeará um Conselho Econômico
constituído de, no mínimo duas pessoas, com a missão de assisti-lo no exercício de
sua função.
§ 4º. O Ecônomo Geral, em tudo, peça ao Senhor discernimento e luzes para
desempenhar suas funções com zelo, competência, transparência, eficácia, justiça
e seriedade, procurando sempre se conduzir segundo o direito comum, próprio e
civil, em vista do bem e do crescimento da Obra.
§ 5º. Os atos extraordinários de administração, assim como os casos previstos pelo
direito comum, sejam submetidos ao Conselho Geral.
Art. 76º. Cada Governo Local tenha um Ecônomo Local para administrar os bens com o
acompanhamento e direção do Coordenador de Missão.
§ 1º. Anualmente, o Ecônomo Local deverá realizar sua prestação de contas e a previsão
orçamentária para o ano seguinte, para serem aprovadas pelo Conselho Local, que
deve enviar relatório sobre o assunto para a aprovação do Ecônomo Geral e do
Moderador Geral.
§ 2º. Periodicamente ou sempre que requisitado, o Ecônomo Local forneça às suas
autoridades superiores, relatórios a respeito da situação econômica da Obra no
local.
§ 3º. O Coordenador de Missão e o seu Conselho supervisionam a administração dos bens
da Comunidade Local e devem intervir ao constatarem negligência ou abuso neste
âmbito.
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Comunidade Católica Novo Ardor
§ 4º. O Ecônomo Local em tudo peça ao Senhor discernimento e luzes para desempenhar
suas funções com zelo, competência, transparência, eficácia, justiça e seriedade,
procurando sempre se conduzir segundo o direito comum, próprio e civil, em vista
do bem e do crescimento da Obra.
I. Questões Gerais
Art. 77º. O Moderador Geral, com o consenso de ao menos dois terços dos votos dos membros
do seu Conselho, tem o direito, segundo o direito próprio, comum 39 e civil, de adquirir e de
alienar bens temporais de acordo com os fins espirituais, apostólicos e de promoção humana da
CCNAr.
Art. 78º. O Coordenador de Missão, para adquirir ou alienar bens temporais da Comunidade
que estejam sob seu governo, deve obter o consenso de ao menos dois terços dos votos dos
membros do seu Conselho e, com base nos valores e critérios definidos pelo Diretório Geral da
Comunidade, necessitará da aprovação do Moderador Geral coadjuvado por seu Conselho.
Art. 79º. A Comunidade providenciará que cada membro da Comunidade de Vida Exclusiva com
Compromissos de Consagração de Vida Temporários ou Definitivos seja beneficiado por uma
previdência social adequada, de acordo com a legislação do país e as diretrizes da Conferência
Episcopal no que diz respeito aos clérigos 40.
Art. 80º. Para que não existam necessitados no meio dos Consagrados do Carisma Novo
Ardor 41, cada missão, conforme valores definidos pelo Diretório Geral da Comunidade, deverá
destinar mensalmente um sinal de Comunhão de Bens que será utilizado para a manutenção do
Governo Geral, apoiar missões mais necessitadas ou em fundação, ir ao encontro de
necessidades urgentes de Casas ou membros da Comunidade, bem como ajudar os pobres de
fora da Comunidade e contribuir com as obras da Igreja.
I. O Governo Geral também fará sua partilha de Comunhão de Bens.
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