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1. Introdução............................................................................................................................4
1.1. Objetivos..........................................................................................................................4
2. Atividade experimental........................................................................................................5
4. Conclusão..........................................................................................................................13
5. Bibliografia........................................................................................................................14
1. Introdução
No presente trabalho abordaremos aspetos relevantes da atividade experimental, num
contexto geral a atividade experimental visa o contato físico, a aplicação prática dos conceitos
que são abordados em sala.
1.1. Objetivos
Nas ciências, a busca tem sido direcionada e as metas que mais comumente expressam
aquilo que os estudantes devem aprender têm sido, segundo Bybee e DeBoer (1996):
Os alunos devem ser estimulados a conhecer a ciência, propriamente dita, serem instigados a
experimentação, pela tentativa e erro; levando-os ao conhecimento adquirido pelos cientistas
e os seus métodos.
No ensino de Ciências, pode-se destacar a dificuldade do aluno em relacionar a teoria
desenvolvida em sala com a realidade a sua volta. Considerando que a teoria é feita de
conceitos que são abstrações da realidade (SERAFIM, 2001)..
Giordan (1999) afirma que a experimentação desperta um forte interesse entre os alunos
levando-os, ludicamente, a obter uma melhor compreensão dos temas trabalhados.
Atividades experimentais simples – são aquelas em que podem ser realizadas nas
nossas residências, no pátio da escola ou na sala, de aula com materiais do nosso dia-a-dia e
que podem levar a descobertas importantes. E são aquelas em que o aluno aprende a fazer
suposições, interage com seus colegas, melhorando também as relações aluno-aluno e aluno-
professor, facilitando a aprendizagem, pois assim ele consegue expor seu ponto de vista e seus
argumentos. As atividades experimentais simples no ensino de Ciências em sala de aula
propõem uma execução, aplicação e elaboração de conhecimentos científicos, o que amplia na
apropriação de uma construção mais significativa de saberes e questionamentos, o aluno passa
ser um ativo do seu próprio conhecimento, pela tentativa e erro, pelas tomadas de decisões e
assim, tornando esse método educacional um rico instrumento eficaz e progressivo, além de
desenvolver habilidades com capacidades individuais e coletivos e despertar o interesse no
aluno que aprende mais motivado.
Atividade experimental ilustrativa – e realizada pelo aluno que manipula todo o material
sob orientação do professor ou supervisor, serve para ilustrar aos demais alunos como se deve
fazer por ser que nem todos podem manusear a experiencia.
O aluno faz uso dos seus conhecimentos anteriores, compartilha-os com os demais
alunos, durante a discussão, suas ideias podem ser rejeitadas, melhoradas ou aprovados desde
que atenda a solução do problema inicial. (oliveira e soares)
Assim, o professor deve estar preparado para avaliar esses procedimentos
investigativos, dando enfoque no que produziu, como saiu das situações e entender que as
atividades experimentais simples têm o papel importante nas inter-relações do aluno, um
facilitador no processo ensino-aprendizagem.
Segundo os conceitos citados pelos autores acima podemos perceber que a avaliação
deve de fato ser encarada como parte do processo de ensino-aprendizagem e deve ser usada
para identificar as deficiências dos alunos. E a partir disso tomar atitudes para que o aluno
possa desenvolver da maneira satisfatória suas habilidades e competências.
Analisando o histórico e os conceitos acima citados, pode-se afirmar que, o que se tem
feito ao longo dos anos não pode ser denominado de avaliação da aprendizagem. O que se
nota é que na maioria das vezes o processo de avaliação da aprendizagem tem se resumido
apenas a exames classificatórios que não levam em consideração todo o processo de ensino-
aprendizagem e a participação do aluno nesse processo. Para compreender melhor a diferença
entre esses dois conceitos podemos nos apropriar das ideias de Luckesi, segundo o qual:
Avaliar é o ato de diagnosticar uma experiência, tendo em vista
reorientá-la para produzir o melhor resultado possível; por isso, não é
classificatória, nem seletiva, ao contrário, é diagnóstica e inclusiva. Já
examinar é classificatório e seletivo, não se destina à construção do
melhor resultado possível (LUCKESI 2002, p.79-88).
Avaliação Diagnostica - é uma ferramenta que serve para analisar o conhecimento prévio dos
alunos em relação a uma matéria que começará a ser estudada. O objetivo deste processo de
avaliação é descobrir o que os alunos sabem em relação à aprendizagem esperada que vão
obter ao longo de um curso ou parte dele.
A função da avaliação diagnóstica para o aluno está relacionada à auto avaliação e seu
desenvolvimento (SANTOS, 2009).
Auto avaliação - é uma maneira de avaliar que tem o objetivo de fazer com que os alunos
avaliem seu próprio rendimento e reconheçam os pontos fortes e fracos no processo de ensino
e aprendizagem no qual se vê inserido. Para falar de auto avaliação é imprescindível falar de
regulação e auto regulação.
Avaliação Formativa - fazem parte de um processo contínuo que busca contribuir com a
construção do aprendizado dos estudantes. Porém, elas não possuem caráter quantificativo,
como as avaliações sumativas.
Segundo Loch (2000) no contexto formativo a sala de aula deve ser vista como um
ambiente de constante construção de conhecimento. É um espaço carregado de
questionamentos, problematizações, intervenções e mediações, ações que caracterizam a
avaliação formativa.
Cada suporte pode ainda ter diversas estruturas. Por exemplo, utilizando o suporte da escrita,
pode-se pedir ao aluno para resumir, completar, reconstituir, enunciar...
Os materiais que integram os instrumentos de avaliação podem provocar no aluno inibição ou
rejeição se forem utilizadas palavras cujo significado os alunos não conhecem, se tiverem
necessidade de utilizar objetos que não manipulem com facilidade. Bloqueios afetivos podem
também surgir se os materiais forem conotados socialmente.
A informação pode ser recolhida à custa de três técnicas diferentes (DeKetele &
Roegiers, 1996):
Em seguida vimos que existem quatro tipos de atividade experimental: atividade experimental
ilustrativa, demostrativa, descritiva e investigativa.
Chegado também a conclusão acerca dos instrumentos da avaliação, avaliação são todas as
manifestações dos alunos que permitem ao professor acompanhar o processo ensino-
aprendizagem, como por exemplo: testes, trabalhos, tarefas, resenhas, textos, pesquisas,
trabalhos em grupos, apresentação oral, expressão corporal, e entre outros instrumentos.
5. Bibliografia
ALMEIDA, Ana Maria (2001). Educação em ciências e trabalho experimental: Emergência
de uma nova concepção – Ensino experimental das ciências.
BORGES, A. Tarcísio (2002). Novos rumos para o laboratório de ciências, colégio técnico
da UFMG – Belo horizonte, MG. Cad.Bras
Lemos, V., Neves, A., Campos, C., Conceição, J. e Alaiz, V. (1992). A nova avaliação da
aprendizagem: O direito ao sucesso. Lisboa: Texto Editora.