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2º Trabalho
Classificação
Categorias Indicadores Padrões
Pontuação Nota Subtotal
Máxima do
tutor
Capa 0.5
Índice 0.5
Estrutura Aspectos Introdução 0.5
organizacionais
Actividade 0.5
Organização
dos dados
Passos da
resolução
Resultado
obtido
Paginação,
tipo e
Aspectos tamanho de
Gerais Formatação letra, 1.0
parágrafo,
espaçamento
entre linhas
Folha para recomendações de melhoria: a ser preenchido pelo tutor
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Índice
Introdução ................................................................................................................................... 5
Metodologia ................................................................................................................................ 5
Justiça ......................................................................................................................................... 8
A Caridade .................................................................................................................................. 8
Conclusão ................................................................................................................................. 10
Descobre nela valências positivas e negativas que interferem na compreensão da fé. E sobre ela
reflete à luz do grande projeto salvador de Deus. Assim nasce a Teologia Fundamental.
Trilhemos o caminho. A dimensão religiosa sofre fortemente o impacto da cultura. Por
conseguinte, a cultura urbana moderna bate em cheio contra o imaginário religioso tradicional,
desfazendo-o. A Teologia Fundamental dirige-se a esse mundo cultural. Ao conhecê-lo, pelo
menos de modo sumário, brotam perguntas à fé que a Teologia Fundamental trabalha.
Metodologia
A metodologia utilizada na pesquisa foi uma abordagem teórica metodológica, onde a mesma
foi pautada em uma pesquisa qualitativa, com carácter bibliográfico, assim, diversos autores
puderam prestar suas contribuições para esse trabalho.
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Resolução dos exercícios
R.: A fé é sempre uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos sinais
reveladores da sua presença do ser humano, este é convidado a responder por uma relação de
confiança e fé neste Deus que se dá a conhecer.
R.: Entende-se por fé a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua
relação com Deus
R.: Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais
que do que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. Não se tratava
de explicar Deus, que é inexplicável, mas de o Louvar sem cessar, pela sua grandeza. Este
sentido continua muito vivo nos escritos dos padres da Igreja, mesmo os que como Origines
farão mais uso instrumental de noções tiradas da filosofia grega ou os que como os grandes
teólogos ditos da Capadócia (São Basílio de Cesareia, São Gregório de Nazianzo e São
Gregório de Nice) se servem das noções teológicas para lutar contra os erros resultantes de uma
ilusão racionalista sobre a nossa capacidade de clarificar os mistérios divinos.
Na época patrística que abarca o período de seis séculos, compreendendo desde a geração
imediatamente posterior aos apóstolos até a dos que prepararam a teologia medieval,
encontramos um outro estilo de teologia devido ao objectivo do discurso: esclarecer a
identidade da fé cristã no seu encontro com as culturas, helénica, romana e mesmo a judaica.
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R.: A concepção da Igreja, predominante na teologia católica anterior ao Vaticano II,
caracteriza-se por uma atenção privilegiada aos aspectos cristológicos, e portanto, à sua
dimensão institucional e visível. Os estudos bíblicos e patrísticos, lidos no seu contexto
histórico, ajudaram na redescoberta da interioridade da Igreja em Cristo e no Espírito. Repensa-
se a comunidade eclesial como realidade histórica. A Igreja passa a ser vista como ‘sacramento’,
como ‘povo de Deus’, como ‘comunhão’ de pessoas e de igrejas. O Vaticano II rejeitará o
exclusivismo da realidade espiritual ou da realidade simplesmente visível, para propor o seu
‘mistério’ de comunhão, que brota da Trindade e para ela tende (Forte, 1992).
Este capítulo apresenta o Mistério da Igreja à luz de Cristo e do seu mistério. A Igreja como
sacramento da realização do sinal salvífico da Trindade. A Igreja é o povo reunido na unidade
do Pai, do Filho e do Espírito Santo (LG, 4, extraído de De domenica oratione, 23 de Cipriano).
Apresentando a Igreja como mistério, fruto da leitura dos textos de S. Paulo, supera-se a visão
puramente visibilista da Igreja que concebia a Igreja como Sociedade perfecta inequalis. A
Igreja é sacramento enquanto é expressão da vontade salvífica de Cristo, uma salvação
universal. A Igreja é como um sacramento ou sinal da íntima união com Deus e da unidade de
todo o género humano. É também um instrumento para o alcance de tal união e unidade (LG
1). «A Igreja que compreende no seu seio os pecadores, santa ao mesmo tempo e sempre
necessitada de purificação, incessantemente se aplica na penitência e no seu renovamento» (LG
8).
R.: A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a imagem e semelhança de Deus.
Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação mais
profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo encarnado.
Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições sociais
(Mt. 16,26; Lc 12,23). Por isso a igreja ensina que: O homem imagem vivente de Deus vale por
si mesmo, não por aquilo que sabe, produz ou que possui. É a sua dignidade de pessoa que
confere valor aos bens que ele usa para se exprimir e realizar-se.
O homem atinge esta dignidade quando, libertando-se da escravidão das paixões, tende para o
fim pela livre escolha do bem e procura a sério e com diligente iniciativa os meios convenientes
(Gs. nº 17).
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4-Apresenta a sacralidade da vida humana e os actos contra a mesma, de modo específica o acto
de aborto.
a) Qual é tua posição sobre os actos contra a vida humana e o incremento dessa
prática? Para ti, há razoes plausíveis para que alguém possa chegar à prática desse
acto? Explique a posição da Igreja Católica em relação ao aborto (Concilio
Vaticano II).
R.: Na minha posição os actos contra a vida humana e o incremento dessa prática é inaceitável
e intolerável, pois essas são desumanas, do meu ponto de vista não há razões aplausíveis para
praticar esses tipos de actos.
O aborto provocado pode ser terapêutico ou por outros motivos. O aborto terapêutico é
interrupção da gravidez para salvar a vida salvável da mãe ou da criança, trata-se daqueles casos
em que se deve escolher entre deixar as duas vidas morrer ou salvar uma das duas vidas (Häring,
1982, p. 32). A Igreja apenas condena o aborto provocado por outros motivos que não sejam a
questão terapêutica.
5- Explique e desenvolva com tuas próprias palavras, dentro do nosso contexto moçambicano,
os seguintes princípios da Doutrina da Igreja:
Justiça
A justiça mostra-se particularmente importante no contexto actual, em que o valor da pessoa,
da sua dignidade e dos seus direitos, a despeito das proclamações de intentos, é seriamente
ameaçado pela generalizada tendência a recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade e do
ter. Também a justiça, com base nestes critérios, é considerada de modo redutivo, ao passo que
adquire um significado mais pleno e autêntico na antropologia cristã. A justiça, com efeito, não
é uma simples convenção humana, porque o que é «justo» não é originariamente determinado
pela lei, mas pela identidade profunda do ser humano.
A Caridade
Entre as virtudes no seu conjunto e, em particular, entre virtudes, valores sociais e a caridade,
subsiste um profundo liame, que deve ser cada vez mais acuradamente reconhecido. A caridade,
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não raro confinada ao âmbito das relações de proximidade, ou limitada aos aspectos somente
subjectivos do agir para o outro, deve ser reconsiderada no seu autêntico valor de critério
supremo e universal de toda a ética social. Dentre todos os caminhos, mesmo os procurados e
percorridos para enfrentar as formas sempre novas da actual questão social, o «mais excelente
de todos» (1 Cor 12,31) é a via traçada pela caridade.
Boa governação
Esta caracteriza-se pela capacidade de ter um projecto, orientado a favorecer uma convivência
social mais livre e mais justa, em que vários grupos de cidadãos, mobilizando-se para elaborar
e exprimir as próprias orientações, para fazer frente às suas necessidades fundamentais, para
defender legítimos interesses.
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Conclusão
A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a Palavra de Deus,
cujo objetivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de instrumentos de
compreensão de que o homem dispõe. Mas dado que tais instrumentos mudam de uma época
para a outra, de um continente para o outro segue-se logicamente a formação de uma grande
variedade de discursos sobre Deus, isto é de teologias.
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Referências bibliográfica
Conte, F. (1994). Os heróis míticos e o homem de hoje. São Paulo: Ed. Loyola.
João Paulo II (1992). Catecismo da Igreja Católica. São Paulo: Editora Loyola. Concílio.
Sgreccia, E. (2002). Manual de Bioética I - Fundamentos e Ética Biomética (2ª Ed.). São Paulo:
Ed. Loyola.
Spagnolo, A. (1969). Bioetica nella ricerca e nella prassi medica. Roma: Ed. Camilliane.
Tettamanzi, D. (2002). Dizionario di Bioetica. Roma: Ed. Piemme.
Vidal. M. (2003). Nova moral fundamental. O Lar teológico da ética. Lisboa: Ed Paulinas.
Vieira, D. (2012). Doutrina Social da Igreja: Introdução à Ética social. Lisboa: Ed. Paulus.
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