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Universidade Católica de Moçambique

Instituto de Educação à Distancia

Exercidos resolvidos

Elina de Assunção Miguel-708201498

Curso: Licenciatura em Ensino de Geografia

Disciplina: Teologia

Ano de Frequência: 2ª Ano

Tete, Maio, 2021


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Indicação correcta da
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Aspectos Formatação Paginação, tipo e 1.0
gerais tamanho de letra,
paragrafo, espaçamento
entre linhas

Folha para recomendações de melhoria


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I Capitulo: 1. C) 2. a) 3. C) 4. C) 5. B) 6. C) 7. A) 8. B) 9. C) 10. C)

Resumo do capítulo I: A fé católica


Entende-se por fé a convicção, confiança e abandono, que uma pessoa alimenta na sua relação
com Deus. A fé é sempre uma resposta positiva à iniciativa reveladora de Deus. Diante dos sinais
reveladores da sua presença do ser humano, este é convidado a responder por uma relação de
confiança e fé neste Deus que se dá a conhecer.

Chama-se crença a convicção ou a lógica de pensamento, a filosofia que sustenta um cosmo visão
e os valores apresentados por uma determinada cultura. As crenças representam sempre
um sistema de valores adquiridos, assimilados e proclamados como absolutos em si mesmos e
por isso mesmo inegociáveis.

Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais que do
que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus.

Na antiguidade a teologia era entendida como um hino, onde Deus era glorificado mais que do
que explicado pelo espírito humano. Era o ato mesmo de louvar a Deus. 

Até antes da Idade Média latina a teologia era concebida, particularmente na ordem monástica,
não como uma ciência propriamente dita das coisas divinas, mas como meditação dos mistérios.

E como tal não pode prosseguir e se desenvolver senão na luz da fé. Esta teologia exige que o
rigor racional do pensamento dialéctico seja constantemente associado a uma exploração não
somente alargada mas também penetrante de todo o dado revelado e tradicional, sob a
salvaguarda do magistério vivo da Igreja e num espírito de uma fé viva e vivida.

Como Ciência Sagrada, a Teologia tomista não alimenta a pretensão temerária e fútil de se
substituir a Palavra de Deus confiada à Igreja, em particular nas Santas Escrituras, mas alimenta
somente a esperança de explorar respeitosamente as profundidades, não esvaziando o mistério
mas permitindo-nos de melhor o situar em relação aos nossos conhecimentos simplesmente
naturais.

Existem diferentes estilos de reflexão teológica, tanto no que se refere ao conteúdo, como ao
género literário. Assim, podemos distinguir diferentes estilos de acordo com a época.
Lentamente a comunidade de fé se desprega da religião de Israel mas esta permanece o ponto de
referência básica, mesmo para os grupos advindos da genialidade. Esta teologia é Pneumática,
Eclesial, Missionária, Vivencial, Contextualizada e Aberta ao futuro.

A teologia escolástica medieval atravessou oito (8) séculos, três (3) fases importantes: A
dialéctica (Sto. Anselmo) a grande escolástica e a escolástica tardia.

A teologia mais do que um discurso sobre Deus torna-se um discurso sobre a Palavra de Deus,
cujo objectivo é compreender, aprofundar o seu sentido valendo-se de instrumentos de
compreensão de que o homem dispõe.

O termo «criação» é um conceito propriamente teológico de fé judaico-cristão e trata do conjunto


de todos os seres com o sinónimo de criaturas. A criação é «o fundamento de todos os divinos
desígnios salvíficos, e manifesta o amor omnipotente e sapiente de Deus; é o primeiro passo para
a aliança do único Deus com o seu povo.

O homem na qualidade de destinatário da revelação tem uma atitude a tomar. Este pode-se abrir
ou permanecer indiferente. Mas como a finalidade da revelação é a salvação do homem, no
sentido que é para que o homem tenha acesso a Deus, Deus espera do homem a obediência da fé.

A preocupação excessiva pelo monoteísmo radical,  gerou respostas erróneas chamadas heresias.


São assim chamadas pelo Magistério da Igreja para distingui-las das respostas correctas sobre a
identidade de Jesus. Descrição de algumas heresias, como Gnosticismo (séc I-II), Docetismo (séc
II), Adocionismo (séc II), Monarquismo (séc III), Arianismo (séc IV, 318), Apolinarismo,
Nestorianismo, Monofisimo, Monotelismo.
II capítulo: 1. D) 2. A) 3. C) 4. A) 5. A) 6. B) 7. C) 8. C) 9. B) 10. C)

Resumo capítulo II: A igreja

O termo “Igreja” deriva do termo latino “ecclesia”, e este, por sua vez deriva do verbo grego. que
significa “chamar, convocar”. Designa a assembleia do povo geralmente de carácter religioso.

Na linguagem cristã, “Igreja” designa a assembleia litúrgica, mas também a comunidade local ou
toda a comunidade universal dos crentes. Igreja é o povo que Deus reúne no mundo inteiro. Igreja
é o povo de Deus. Cristo é a cabeça deste povo que é o seu corpo.

A concepção da Igreja, predominante na teologia católica anterior ao Vaticano II, caracteriza-


se por uma atenção privilegiada aos aspectos cristológicos, e portanto, à sua dimensão
institucional e visível.

A Igreja é sacramento enquanto é expressão da vontade salvífica de Cristo, uma salvação


universal. A Igreja é como um sacramento ou sinal da íntima união com Deus e da unidade de
todo o género humano. O Concílio também esclareceu que não há conflito entre a Igreja
peregrina e Igreja celeste, portanto entre a Igreja visível e invisível, ponto de muita controvérsia,
auxiliando-se da analogia do mistério da Incarnação do Verbo, pois constituem uma realidade
única e complexa.

Existe uma continuidade histórica radical na sucessão apostólica entre a Igreja que Cristo fundou
e a Igreja católica.

A Igreja de Cristo,  não obstante as divisões dos cristãos, continua a existir plenamente só na


Igreja católica. Por outro lado, existem numerosos elementos de santidade e de verdade fora da
sua composição, nas igrejas e comunidades eclesiais que ainda não vivem em plena comunhão
com a Igreja católica.

Essas comunidades não são Igreja porque os elementos desta Igreja já realizada existem reunidos
na sua plenitude na Igreja católica e sem essa plenitude nas demais comunidades.

No seio do povo de Israel Deus suscitou uma mulher, serva humilde do Senhor para que depois
deter falado muitas vezes e de muitos modos pudesse falar pelo seu próprio Filho.
A Igreja ao logo da sua história formulou algumas verdades dogmáticas sobre Maria mãe de
Jesus (Maternidade divina de Maria (Éfeso-431), Virgindade de Maria, Imaculada Conceição e
Assunção de Nossa Senhora-15 de Agosto).

Sacramentos são sinais visíveis e eficazes da graça de Deus instituídos por Cristo. Os
sacramentos estão divididos de acordo com a sua natureza e graça em três grupos: Sacramentos
de Iniciação cristã: Baptismo, Confirmação e Eucaristia.

Inculturação do Evangelho nas culturas dos povos evangelizados É a incarnação do Evangelho


nas culturas e ao mesmo tempo introdução dessas culturas na vidada Igreja.
III capítulo: 1. C) 2. C) 3. C) 4. B) 5. A) 6. C) 7. B) 8. A) 9. A) 10. C)

Resumo do capítulo III: A pessoa humana à luz da fé cristão

A pessoa humana é uma criatura de Deus, justificada por Jesus Cristo e prometida à divinização.
A visão cristã do ser humano supõe uma estrutura própria de quem crê, espera e ama.

O cristianismo aprende a olhar a Jesus Cristo e descobrir quem é o ser humano e o que está
chamado a ser. É agora e aqui que em Jesus Cristo aprendemos o que significa “tornar-se
homem”.

Quando nós dizemos de Jesus “Eis O Homem” confessamos e afirmamos que Ele é aquele em
quem o sentido tem sentido, o homem novo que dá à humanidade sua razão de ser.

É analisando o comportamento de Jesus que nós chegaremos a conhecer nele o HOMEM: “EIS
OHOMEM”. O justo sem pecado – o homem, o verdadeiro sem pecado, aquele que soube
guardar a todo custo a sua relação filial absolutamente plena de humanidade – a excepção que
confirma a regra porque todos os homens são pecadores.

O homem tem necessidade de pão para viver mas ele pode também morrer quando come demais
(excesso de pão).

A dignidade da pessoa humana radica na noção de criação a imagem e semelhança de Deus.


Perante Deus, cada indivíduo representa a dignidade de género humano. A motivação
mais profunda da dignidade da pessoa humana está na revelação oferecida pelo Verbo encarnado.
Jesus veio revelar que o pai ama todos os homens independentemente das suas condições sociais.

A consciência é o núcleo mais secreto e o santuário da pessoa. Ela não é uma função, mas é a
estrutura do ser humano e pode ser identificada com a essência do ser humano. Ela revela, de
modo admirável, a lei do imperativo categórico, que se cumpre pelo amor a Deus e ao próximo.

A consciência é elemento que “manifesta aos homens as suas obrigações morais e os impele a
cumpri-las”. A pessoa humana é receptora de normas que deve executar na intimidade da sua
consciência onde descobre uma lei que lhe é imposta. É importante sublinhar a individualidade
da pessoa humana na descoberta e execução da tal lei o que concorre para a explicação da
responsabilidade pessoal do sujeito ao cometer qualquer acto humano.
Quando a consciência se encontra de acordo com a norma moral objectiva chama-se consciência
certa; no caso contrário chama-se consciência errónea. A consciência é certa quando é capaz de
formular um juízo moral sem medo de se enganar.

A voz da consciência, por ser a voz de Deus, tem de ser seguida sempre, mesmo que a sua
decisão pareça pouco clara.

Há uma obrigação absoluta de obedecer a consciência. Por causa disso é importante a formação
da consciência.

A Responsabilidade é a capacidade que os seres humanos têm de responder pelos seus actos. Os
seres humanos são considerados capazes de agir responsavelmente uma vez que são dotados de
liberdade

A imputabilidade é dever de responder pelos seus actos. O conceito de “pecado” é


eminentemente teológico e designa, no sentido estrito da palavra, um acto voluntário de ruptura
com Deus. O ser humano não geneticamente determinado e isso abre a possibilidade
de se construir paulatinamente. Assim o pecado não é uma fatalidade.

Chama-se pecado original à condição natural ou inata, na qual todo o ser humano nasce. O ser
humano nasce numa condição marcada pelo pecado, enquanto ruptura da relação com Deus.
IV capítulo: 1. A) 2. D) 3. B) 4. C) 5. D) 6. C) 7. D) 8. C) 9. B) 10. A)

Resumo do capítulo IV: Pensamento da igreja católica em questões de bioética

A bioética é o estudo sistemático da conduta humana, no âmbito das ciências da vida e da saúde,
considerada á luz de valores e de princípios morais.

O âmbito das ciências da vida e da saúde compreende a consideração da biosfera para além da
medicina.

A bioética é a orientação que diz respeito às intervenções sobre a vida, entendida em sentido
extensivo que deve compreender também as intervenções sobre a vida e saúde do homem.

O ser humano começa a existir quando no acto sexual o óvulo que sempre tem o cromossoma X
fica fecundado pelo espermatozóide que tem ou cromossoma X ou Y, resultando numa menina
-XX, ou num rapaz -XY, dependendo do tipo de espermatozóide que fecunda o óvulo.

A regulamentação da sexualidade humana é firmemente radicada na carne e no sangue e toca um


conjunto de factores, tais como, Sexo cromossómico, Sexo gonádico, Sexo endócrino, Sexo
morfológico, Sexo psicológico, Sexo funcional e Sexo social.

São considerados desvios sexuais todas as condutas sexuais contrárias às normas comummente
estabelecidas numa determinada sociedade, como a Homossexualidade, Pederastia ou Pedofilia,
Zoofilia, Sadismo e Masoquismo.
V capítulo: 1. B) 2. A) 3. D) 4. B) 5. D) 6. C) 7. A) 8. C) 9. C) 10. C)

Capítulo V: Pensamento social da igreja católica

Os princípios permanentes da doutrina social da Igreja constituem os verdadeiros pilares do


ensinamento social católico. Eles radicam no princípio da dignidade da pessoa humana e podem
ser desenvolvidos em temas referentes à vida em sociedade.

A justiça consiste na constante e firme vontade de dar a Deus e ao próximo o que lhes é devido.
Ela se traduz na atitude determinada pela vontade de reconhecer o outro como pessoa com direito
se deveres.

A justiça mostra-se particularmente importante no contexto actual, em que o valor da pessoa, da


sua dignidade e dos seus direitos, a despeito das proclamações de intentos, é seriamente
ameaçado pela generalizada tendência a recorrer exclusivamente aos critérios da utilidade e do
ter.

Entre as virtudes no seu conjunto e, em particular, entre virtudes, valores sociais e a caridade,
subsiste um profundo liame, que deve ser cada vez mais acuradamente reconhecido. A caridade,
não raro confinada ao âmbito das relações de proximidade, ou limitada aos aspectos somente
subjectivos do agir para o outro, deve ser reconsiderada no seu autêntico valor de critério
supremo e universal de toda a ética social. Dentre todos os caminhos, mesmo os procurados e
percorridos para enfrentar as formas sempre novas da actual questão social, o  «mais excelente
de todos».

O bem comum é a dimensão social e comunitária do bem moral. Ele não consiste na simples
somados bens particulares de cada sujeito do corpo social. Sendo de todos e de cada um, é e
permanece comum, porque indivisível e porque somente juntos é possível alcançá-lo, aumentá-lo
e conservá-lo, também em vista do futuro.

O bem comum empenha todos os membros da sociedade: ninguém está escusado de colaborar, de


acordo com as próprias possibilidades,  na sua busca e no seu desenvolvimento.

O bem comum da sociedade não é um fim isolado em si mesmo; ele tem valor somente em
referência à obtenção dos fins últimos da pessoa e ao bem comum universal de toda a criação.
É o princípio que preconiza a entreajuda entre as pessoas, instituições e sociedades
salvaguardando a autonomia que lhes é devida.

O princípio de subsidiariedade protege as pessoas dos abusos das instâncias sociais superiores e
solicita estas últimas a ajudar os indivíduos e os corpos intermédios a desempenhar as próprias
funções.

A solidariedade confere particular relevo à intrínseca sociabilidade da pessoa humana, à


igualdade de todos em dignidade e direitos, ao caminho comum dos homens e dos povos para
uma unidade cada vez mais convicta.

A solidariedade deve ser tomada antes de mais nada, no seu valor de princípio social ordenador
das instituições, em base ao qual devem ser superadas as  «estruturas de pecado», que dominam
os relações entre as pessoas e os povos, devem ser superadas e transformadas em estruturas de
solidariedade, mediante a criação ou a oportuna modificação de leis, regras do mercado,
ordenamentos.

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