Tema do trabalho
Teorias da evoluçao
Curso: Licenciatura e
Disciplina: Biogeografia
Docente:
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Categorias Indicadores Padrões Classificação
Pontuação Nota do Subtotal
máxima tutor
Estrutura Aspectos Capa 0,5
organizacionais Índice 0,5
Introdução 0,5
Discussão 0,5
Conclusão 0,5
Bibliografia 0,5
Conteúdo Introdução Contextualização (indicação 1,0
clara do problema)
Descrição dos objectivos 1,0
Metodologia adequada ao
2,0
objecto de trabalho
Articulação e domínio do
discurso académico (expressão
2,0
escrita, cuidada,
coerência/coesão textual
Revisão bibliográfica nacional
e internacional relevante na 2,0
área de estudo
Exploração dos dados
2,0
Contributos teóricos práticos
Conclusão 2,0
Aspectos Formatação Paginação, tipo e tamanho de 1.0
gerais letra, paragrafo, espaçamento
entre linhas
Referencias Normas APA Rigor e coerência das 4,0
bibliográfica 6ª edição em citações/referências
s citações e bibliográficas
bibliografia
Folha para recomendações de melhoria
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Índice
1.Introdução......................................................................................................................................1
1.1.Objectivos...............................................................................................................................1
1.1.1.Geral.................................................................................................................................1
1.1.2.Específicos.......................................................................................................................1
1.2.Metodologias..........................................................................................................................1
2.Teorias da evolução.......................................................................................................................2
2.1.2.Origem do Darwinismo....................................................................................................2
2.1.5.Criticas ao Darwinismo....................................................................................................5
2.2.4.Críticas a Lamarck...........................................................................................................7
2.3.Teoria fixista...........................................................................................................................7
3.Conclusão......................................................................................................................................9
4.Referências bibliográficas...........................................................................................................10
1.Introdução
Assim, as espécies actuais descendem de outras espécies que sofreram modificações ao longo do
tempo e transmitiram novas características aos seus descendentes.
No entanto, quando falamos em evolução biológica, geralmente o primeiro nome que nos vem à
mente é o de Charles Darwin. Entretanto, não podemos atribuir todos os méritos a ele, já que
Alfred Wallace também havia percebido muitos dos aspectos que Darwin apontou em suas
observações e que guardou basicamente em segredo por mais de vinte anos.
1.1.Objectivos
1.1.1.Geral
1.1.2.Específicos
1.2.Metodologias
Para a realização do trabalho, recorreu-se a análise bibliográfica, cujas referências estão indicadas
na parte final deste. Assim, para garantir a confiabilidade dos conteúdos aqui abordados recorreu-
se a internet, de onde retirou-se apenas os conteúdos que achamos necessário fazer parte do
trabalho.
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2.Teorias da evolução
Após ficar amigo do botânico John Stevens Henslow (1796-1861) na cidade de Cambridge,
aprofundou seus conhecimentos em história natural.
Em 27 de Dezembro de 1831, como naturalista, subiu a bordo do famoso navio Beagle, rumo à
América do Sul, numa viagem de durou aproximadamente cinco anos. Em suas pesquisas,
observou diferenças (variações) entre animais da mesma espécie de uma região para outra e
também entre os fósseis. Quando voltou da viagem, em 1836, estava convicto de que os animais
se modificam ao longo do tempo e conforme o local onde vivem.
As ideias de Darwin, de início refutadas por serem controversas e polémicas, foram confirmadas
e reconhecidas por inúmeros cientistas, e até hoje os princípios básicos de sua teoria não foram
derrubados.
Charles Darwin morreu em 1882, aos 73 anos em Downe, Kent, Inglaterra, e, a pedido do
parlamento inglês, foi enterrado na Abadia de Westminster, ao lado de Isaac Newton (1643-
1727). (UOL Educação, [s.d], 2014).
2.1.2.Origem do Darwinismo
O século XVI foi para os europeus a época de grandes aventuras, cujos reflexos marcariam
fortemente todo o futuro desenvolvimento. A era das descobertas de novos povos, animais e
plantas, fez com que a imutável rigidez da criação sofresse o impacto da dúvida (Cavadas, 2010).
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A contribuição científica decisiva para essas dúvidas, veio no século seguinte, com os trabalhos
de Charles Darwin, que estabeleceu os principais mecanismos através dos quais qualquer espécie
animal, inclusive o homem, evolui a partir de formas mais simples ou como resultado da
necessidade de melhor adaptação ao seu ambiente (Cavadas, 2010).
Durante vinte anos Charles Darwin reuniu provas para apoiar suas teorias, enquanto continuava
os estudos que começara durante a viagem de cinco anos, como naturalista, fazendo
levantamentos da costa sul-americana (Cavadas, 2010).
A teoria da evolução proposta por Darwin tem como ideia básica a selecção natural, observada na
natureza. As pequenas variações casuais que aparecem nos organismos fazem com que
suas probabilidades de sobrevivência e reprodução sejam distintas.
Ou seja, uma determinada característica, quando presente num organismo, pode fazer com que
ele se adapte mais facilmente no ambiente e seja mais bem sucedido do que outro, da mesma
espécie, que não possua aquela característica. Dessa forma, o ambiente actua como seleccionador
das características mais favoráveis, em detrimento de outras.
Dessa forma, de geração em geração, a população torna-se mais adaptada ao meio ambiente. Essa
selecção natural leva normalmente centenas ou até milhões de anos para produzir efeitos
aparentes na população.
Os indivíduos de uma mesma espécie não são idênticos entre si, pois apresentam
variações em suas características;
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Os organismos produzem muitos descendentes devido à sua grande capacidade de se
reproduzir; porém, poucos deles chegam à idade adulta e, por esta razão, o número de
indivíduos de uma espécie se mantém constante ao longo das gerações;
Os organismos com variações favoráveis às condições do ambiente em que vivem têm
mais chances de sobreviver em relação àqueles com variações menos favoráveis;
Os organismos com variações vantajosas ou favoráveis têm maiores chances de deixar
descendentes, que herdam essas condições favoráveis;
A selecção natural actua sobre os indivíduos o longo das gerações, e mantém ou melhora
o grau de adaptação destes ao ambiente.
Na verdade, as ideias de Darwin sobre selecção natural são relativamente simples, porém
frequentemente mal compreendidas. A seguir, como funciona a selecção natural (USP/IB [s.d.],
2014).
2. Reprodução diferenciada: como o ambiente não suporta crescimento ilimitado das populações,
nem todos os indivíduos conseguem se reproduzir. No exemplo, se besouros verdes são comidos
por pássaros, os besouros marrons sobrevivem para se reproduzir em maior frequência.
4. O traço mais vantajoso se torna mais comum na população: a coloração marrom, que
possibilita que os besouros tenham maior número de descendentes, torna-se mais comum na
população. Se esse processo continuar, a tendência é que todos os indivíduos da população serão
marrons.
Em resumo, a evolução por selecção natural é resultado directo de três factores: variação,
reprodução diferenciada e hereditariedade. Outro exemplo clássico é o tamanho do pescoço da
girafa.
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2.1.5.Criticas ao Darwinismo
A não referência a outros factores deve-se ao facto de a Biologia estar pouco desenvolvida na
época. Só mais tarde, com a citologia e a genética surgiram novos factos que vieram esclarecer
alguns pontos escuros.
Essas ideias foram fundamentais para o conhecimento da evolução. Porém, actualmente, não são
mais aceitas.
Lamarck baseou sua teoria em duas leis principais: a lei do uso e desuso e a lei da transmissão
dos caracteres adquiridos.
A lei do uso e desuso é resultado da observação de Lamarck de que certos órgãos podem se
desenvolver mais se forem mais usados. Ao mesmo tempo, outros ficam atrofiados se não forem
usados (Abreu, 2011).
Um exemplo clássico da lei do uso e desuso é sobre o pescoço das girafas. Elas teriam a
necessidade de alcançar folhas mais altas nas árvores. Para isso, esticavam mais o pescoço,
desenvolvendo a musculatura, levando ao seu aumento (Abreu, 2011).
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2.2.2.Lei da Transmissão dos Caracteres Adquiridos
Por exemplo, as girafas que aumentavam o pescoço com a necessidade de buscar folhas cada vez
mais altas nas árvores, passavam essas características para os descendentes.
Lamarck foi muito importante para o desenvolvimento das teorias evolucionistas, uma vez que
naquela época, dominavam as ideias fixistas ou criacionistas.
Acreditava-se, por exemplo, que o número de espécies era fixo e definido no momento da criação
por Deus. As espécies eram consideradas imutáveis.
No entanto, com o interesse crescente pelas ciências naturais, a observação dos fenómenos pelos
naturalistas levou-os a questionar a imutabilidade das espécies.
Lamarck acertou ao analisar a importância das espécies se adaptarem ao meio em que vivem e
por acreditar que os fósseis eram um registro da evolução dos seres.
No entanto, suas ideias falham ao afirmar que as características adquiridas durante a vida podem
ser transmitidas aos descendentes.
Hoje sabemos que isso não ocorre, graças aos estudos genéticos. Essas características chamadas
de fenótipos, são provocadas por factores do ambiente e não podem ser transmitidas
geneticamente.
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2.2.4.Críticas a Lamarck
Alguns aspectos da sua teoria, tais como a referência à necessidade de adaptação ou à procura de
perfeição não são testáveis;
Lamarck afirmava que a função determina a estrutura. Tal não se verifica, pelo contrário, os
caracteres surgem independentemente da acção do meio. Só assim se explica o aparecimento, nos
indivíduos, de caracteres que lhes são inconvenientes.
Weismann, famoso biólogo alemão do séc. XIX, realizou várias experiências com o fim de
verificar se a herança das características adquiridas seria possível. Este facto não se verificou, o
que vem contrariar a lei da hereditariedade dos caracteres adquiridos
2.3.Teoria fixista
As hipóteses fixistas de imutabilidade consideram que as espécies permanecem iguais desde que
surgiram até aos dias de hoje. Na Antiga Grécia, alguns filósofos defendiam esta ideia de fixismo
dos seres vivos, como Platão (427-347 a.C.) e Aristóteles (384-322 a.C.) (CRISTO, 1998).
Aristóteles defendia que os seres vivos eram criados a partir de matéria inanimada e que um
“princípio activo” a transformava em matéria viva Teoria da Geração Espontânea (CRISTO,
1998).
Em 1668, Francesco Redi, realizou uma experiência onde colocou bocados de carne e de
peixe crus em recipientes diferentes, uns cobertos com gaze para que houvesse apenas
circulação de ar e outros em frascos abertos. Ao fim de alguns dias as amostras nos
frascos abertos tinham larvas de mosca enquanto as cobertas com gaze não. Embora
refutasse a ideia de geração espontânea, esta ideia de que a matéria viva era gerada de
matéria inanimada perdurou até 1864 quando Pasteur (1822-1895) provou o contrário
com a descoberta do processo de pasteurização (CRISTO, 1998).
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O criacionismo, referido na Bíblia, no Livro do Génesis, defende que os seres vivos foram
criados por uma entidade divina, num único acto de Criação e com as mesmas características dos
seres vivos actuais (CRISTO, 1998).
Carl Linnaeus (1707-1778) foi um fixista convicto e um importante pilar nos estudos da
sistemática dos seres vivos (CRISTO, 1998).
Segundo o mesmo autor as ideias de Cuvier foram contestadas por Charles Lyell (1797-1875)
que apresentou uma explicação para as diferenças encontradas entre os estratos rochosos. O
geólogo britânico defendia que os processos erosivos actuais seriam os mesmos no passado,
sendo esta a razão para a ausência de fósseis em alguns estratos lacunas estratigráficas.
Segundo Lyell os eventos geológicos são o resultado de processos naturais lentos e graduais.
Apesar desta visão do gradualismo nos acontecimentos geológicos, Lyell não aceitava o
gradualismo para as espécies.
No final do século XVIII o Fixismo englobando as ideias Criacionistas era aceite assumindo um
carácter dogmático. À medida que novas observações eram efectuadas os dados recolhidos na
natureza levaram à contestação da imutabilidade das espécies (CRISTO, 1998).
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3.Conclusão
Darwin, no seu livro A origem das espécies, procurou essencialmente provar que as espécies são
o resultado da evolução, por ramificações, a partir de um ancestral comum. “O evolucionismo
não se deve confundir com o darwinismo, contudo, é indubitável que Darwin foi um dos maiores
promotores da perspectiva evolucionista da origem das espécies
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4.Referências bibliográficas
CAVADAS, B. (2010). As teorias da origem das espécies nos manuais escolares portugueses de
ciências naturais (1905-1959). Revista da Educação, XVII (1), 31-81.
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