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Introduçãoː

O presente trabalho da disciplina de Fisiologia Vegetal que aborda em torno dos


exercícios. A fisiologia vegetal é o ramo da Botânica que estuda o metabolismo, o
desenvolvimento, a reprodução e outros aspectos da vida dos vegetais. Sendo assim, é a
fisiologia vegetal que cuidará de explicar os processos fundamentais da fisiologia das
plantas, como a fotossíntese, a nutrição, a respiração, os hormônios e a relação das plantas
com a água. Na fisiologia vegetal, um processo bastante importante é o da transpiração.
Isso, porque ela está relacionada com o transporte da seiva bruta no xilema. A transpiração
pode ocorrer tanto através dos estômatos quanto através da cutícula. 

Para que ocorra a transpiração estomática, é necessário que ocorra a abertura dos
estômatos, ou seja, é necessário que as células estejam túrgidas para que ocorram as trocas
gasosas com o meio. Além das trocas gasosas, durante a transpiração acontece também a
perda de água. Assim, quando as células-guarda se tornam flácidas, ocorre o fechamento
dos estômatos. 

Para a efectivação do trabalho recorreu-se a consultas bibliográficas como o manual da


UCM Fisiologia Vegetal 2º ano e alguns artigos da internet. E o trabalho apresenta os
seguintes objectivos:

Objectivo geral:

 Conhecer a importância da resolução dos exercícios para o estudante na disciplina


de Fisiologia Vegetal.

Objectivos específicos:

 Conceptualizar alguns termos existentes neste exercício


 Analisar o impacto da resolução dos exercícios na disciplina de Fisiologia Vegetal,
 Identificar respostas que se adequem aos exercícios patentes.

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1. Principais diferenças entre célula animal e uma célula vegetal.

Principais diferenças
Conheça as principais diferenças existentes entre as células animais e vegetais:

Segundo Felippe et al. (1985) Plastos ou plastídeos: São organelas exclusivas de células


vegetais, capazes de realizar várias funções. As mais importantes são os cloroplastos,
dotados de clorofila e relacionados coma importante função de fotossíntese Mitocôndrias:
Corpúsculos que realizam a respiração, processo que libera energia dentro da
célula. Retículo endoplasmático:Representa um conjunto de canalículos delimitados por
membranas, que permitem uma rápida circulação de nutrientes no interior da
célula Dictiossomos: Representam o complexo de Golgi difuso de uma célula vegetal; têm
função de secretar várias substâncias, entre os quais os materiais que formam a parede
celular Ribossomos: Corpúsculos relacionados com a síntese de proteínas

1.1. Estrutura e forma


A célula animal e vegetal apresentam formato diferenciado. A célula animal possui
formato irregular, enquanto a célula vegetal apresenta uma forma fixa.

As células animais podem apresentam cílios e flagelos, o que não ocorre na célula vegetal.

Podemos observar um grande vacúolo na célula vegetal, que ocupa grande parte do seu
citoplasma. Isso deve-se a função da célula de armazenar seiva e realizar o controle da
entrada e saída de água.

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1.2. Parede Celular
A parede celular é uma estrutura exclusiva das células vegetais. Ela corresponde a um
envoltório externo à membrana plasmática, formado pelo polissacarídeo celulose.

A função da parede celular é oferecer sustentação, resistência e proteção contra patógenos


externos. Além disso, ela realiza a troca de substâncias entre células vizinhas e controla a
entrada de água na célula.

1.3. Organelas
As organelas celulares são estruturas que realizam as funções essenciais para o
funcionamento das células. A célula animal e vegetal apresentam algumas organelas
específicas, conforme a atividade que realizam.

É importante destacar que os plastos apresentam três tipos: leucoplastos, cromoplastos


e cloroplastos.

 Leucoplastos: Sem pigmento e armazenam amido como forma de reserva energética.


 Cromoplastos: Responsáveis pela cor de frutos, flores e folhas.
 Cloroplastos: De coloração verde por conta da clorofila, são responsáveis
pela fotossíntese.

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2. A Estrutura da célula vegetal

Vários processos ocorrentes na célula vegetal são semelhantes aos que ocorrem na célula
animal. Porém, algumas características são peculiares à célula vegetal, principalmente
referente à parede celular, a qual envolve o protoplasto (conteúdo celular).

Segundo Maestri, M. et al. (1995) Citoplasma: constituído pelo hialoplasma, um material


com moléculas proteicas; a porção externa, mais viscosa, é conhecida como ectoplasma e a
interna, fluida, é o citossol. No citossol, é possível observar, muitas vezes, o movimento
citoplasmático (ciclose); esse movimento sofre influência de luz e temperatura. O
citoesqueleto é composto por fibras de proteínas finíssimas no hialoplasma.

Estruturas características da célula vegetal: parede celular, vacúolo grande na célula


adulta (resultante da união de pequenos vacúolos), plastos e substâncias esgásticas.
Evidentemente, estão presentes nas células vegetais muitas organelas também encontradas
nas células animais, como mitocôndrias, dictiossomos (pilhas de membranas lisas, que
constituem o Aparelho Golgiense), núcleo, microtúbulos, ribossomos etc.

3. Faça uma descrição detalhada sobre a parede celular. Quais são as suas
funções.

Segundo Maestri, M. et al. (1995) A parede celular é a camada mais externa de uma
célula vegetal, é o que dá forma às células e, frequentemente, a única estrutura que
permanece depois da morte celular. A parede também é a base para muitas funções vitais
das plantas, tais como fornecer suporte e resistência à pressão de turgescência interna,
formação de barreiras defensivas (contra agentes patogénicos, desidratação e outros fatores
ambientais), mediação de interações intercelulares, fonte de moléculas de sinalização,
controle da taxa e direção do crescimento vegetal, regulação da difusão através do
apoplasto; e armazenamento de carboidratos estruturais complexos. Consequentemente, a
estrutura e/ou composição das paredes celulares das plantas podem variar de acordo com
as funções ou requisitos específicos de diferentes tecidos e estádios de desenvolvimento,
mas também entre diferentes espécies de plantas ou mesmo genótipos.

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Todas as paredes celulares vegetais são constituídas por três polímeros fundamentais
(celulose, hemiceluloses e lenhina), bem como de outros componentes menos abundantes,
tais como pectinas, proteínas e ácidos hidroxicinâmicos 10, 14, 27. Todos esses
componentes estão interligados através de ligações covalentes e/ou não-covalentes,
formando uma intrincada rede, que fornece suporte estrutural à planta e restringe a
acessibilidade de enzimas exógenas aos polissacarídeos de parede 16, 32. À medida que a
célula vegetal cresce, é depositada uma fina parede celular primária, principalmente
constituída por celulose, hemiceluloses e pectinas. Nas dicotiledóneas, essas três classes
representam percentagens semelhantes da parede celular: 15% – 30% de celulose, 20% –
25% de hemiceluloses, e 20% – 35% de pectina. No entanto, em monocotiledóneas
comelinídeas (e.g.: gramíneas, juncos e gengibre), a parede primária tipicamente contém
maiores percentagens de celulose e baixos níveis de pectinas e de proteínas estruturais. As
paredes das comelinídeas são ainda caraterizadas por possuírem glucanos de ligação mista
(MLG, mixed linkage glucano na designação inglesa); (1→3, 1→4)-β-glucano 9, 26. Estes
polissacarídeos de glucose são bastante incomuns e, para além das comelinídeas, os MLG
só voltam a ser encontrados num género filogeneticamente distante de plantas primitivas
(género Equisetum). Estas caraterísticas composicionais e estruturais taxonomicamente
restritas levaram à classificação da parede primária das angiospérmicas em duas classes
distintas 10:

Funções
As principais funções da parede celular é proporcionar sustentação, resistência e proteção
contra patógenos externos. Sendo assim, ela colabora com a absorção, transporte e
secreção de substâncias.

Além disso, a parede celular funciona como um filtro das células vegetais, já que permite a
troca de substâncias entre outras células vizinhas.

Ela também protege contra a entrada excessiva de água, evitando assim, a lise osmótica, ou
seja, a ruptura da célula. Outra importante função é que a parede celular confere forma as
diversas células vegetais.

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4. O que entende por protoplasto

Segundo Oliveira (1986) Protoplasto é, genericamente, toda região interna da célula,


constituída pelo citoplasma e pelo núcleo.

As células vegetais encontram-se normalmente associadas às células envolventes por uma


matriz de polissacarídeos complexos, que se encontram particularmente nos frutos. Esta
matriz e a própria parede podem degradar-se através de mecanismos mecânicos ou
enzimáticos, levando à formação do protoplasto. Ou seja, genericamente, denomina-se
de protoplasto qualquer célula vegetal desprovida da sua parede celular.

Os protoplastos constituem um estado transitório da célula, obtido em laboratório. As


células nesta condição, ou seja, desprovidas de parede celular, podem ser manipuladas
como células animais e microrganismos, conservando as potencialidades da célula vegetal
completa.

 recurso a enzimas para a degradação da parede celular iniciou-se posteriormente ao


isolamento por processos mecânicos. - Protoplastos de células de uma folha de petúnia. É
importante não confundir protoplastos com esferoplastos.

5. Indique as funções das seguintes estruturas subcelulares.

Função da membrana plasmática


A membrana plasmática desempenha diversas funções importantes na célula, como:

 Delimita a célula, separando seu meio interno do ambiente externo;

 Protege a célula contra a ação de diversos agentes;

 Controla as substâncias que entram e saem da célula;

 Detecta sinais do meio externo;

 Em células vegetais, coordena a síntese e o agrupamento das microfibrilas da parede


celular.

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O retículo endoplasmático liso ou agranular exerce diversas funções e suas atividades
estão diretamente relacionadas com as células analisadas. Esse retículo pode estar
relacionado, por exemplo, com a produção de esteroides e fosfolipídios, hidrólise do
glicogênio, detoxificação de substâncias químicas e álcool e até mesmo com a contração
muscular. Nesse último caso, o retículo, que é encontrado nas células musculares estriadas,
recebe o nome de retículo sarcoplasmático.

Quando falamos em vacúolos, logo imaginamos células vegetais e um tipo específico de


vacúolo. Entretanto, existem diferentes tipos de vacúolo, encontrados em diferentes tipos
celulares, e não só o vegetal. A seguir aprenderemos o que é vacúolo e quais os diferentes
tipos de vacúolos existentes.

 O que são vacúolos?


Os vacúolos são grandes vesículas originadas do retículo endoplasmático e do
complexo golgiense. São estruturas celulares membranosas e, por isso, típicas de células
eucariontes. Apresentam membrana seletiva, como todas as membranas celulares. Sendo
assim, o conteúdo no interior do vacúolo é diferente do conteúdo citoplasmático.

Vacúolos alimentares
Esses vacúolos formam-se após um processo de endocitose. Nesse caso, verifica-se que a
célula captura uma partícula, formando uma vesícula chamada fagossomo ou pinossomo,
dependendo do tipo de endocitose realizada. Essa vesícula então se une a um lisossomo,
dando origem ao chamado vacúolo alimentar, também conhecido como vacúolo digestivo.

 Vacúolos contráteis
Os vacúolos contráteis são aqueles que apresentam como função bombear o excesso de
água presente no interior da célula para fora dela. Essa estrutura está presente em
eucariontes unicelulares que vivem em ambientes aquáticos de água doce, como as
amebas. Como esses organismos são hipertônicos em relação ao meio, a água entra
por osmose e o bombeamento de água garante que o organismo mantenha suas
concentrações de íons e moléculas na quantidade desejada e não se rompa. Além disso,
esse vacúolo é também responsável pela excreção.

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 Vacúolo de suco celular
O vacúolo de suco celular é uma organela típica da célula vegetal e também o tipo mais
conhecido de vacúolo. Apresenta uma membrana denominada tonoplasto e possui em seu
interior uma série de substâncias que formam o suco celular. Esse suco é geralmente ácido
e formado por água e substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas, tais como açúcares,
proteínas e íons.
Nas células meristemáticas geralmente se observam vários vacúolos pequenos, os quais se
fundem e formam um grande vacúolo central na célula madura. Em algumas células, o
vacúolo apresenta cerca de 90% do espaço intercelular.

O vacúolo de suco celular apresenta uma série de funções importantes para a planta, tais
como:

 Controle osmótico
 Digestão de componentes celulares
 Armazenamento de substâncias
 Controle do pH

Funções do aparelho de Golgi

O aparelho de Golgi atua como centro de armazenamento, transformação,


empacotamento e remessa de substâncias na célula. Muitas das substâncias que passam
pelo aparelho de Golgi serão eliminadas da célula, indo atuar em diferentes partes do
organismo. É o que ocorre, por exemplo, com as enzimas digestivas produzidas e
eliminadas pelas células de diversos órgãos (estômago, intestino, pâncreas etc.). Outras
substâncias, tais como o muco que lubrifica as superfícies internas do nosso corpo,
também são processadas e eliminadas pelo aparelho de Golgi. Assim, o principal papel
dessa estrutura citoplasmática é a eliminação de substâncias que atuam fora da célula,
processo genericamente denominado secreção celular.

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Secreção de enzimas digestivas

As enzimas digestivas do pâncreas, por exemplo, são produzidas no RER e levadas até as
bolsas do aparelho de Golgi, onde são empacotadas em pequenas bolsas, que se
desprendem dos dictiossomos e se acumulam em um dos pólos da célula pancreática.
Quando chega o sinal de que há alimento para ser digerido, as bolsas cheias de enzimas se
deslocam até a membrana plasmática, fundem-se com ela e eliminam seu conteúdo para o
meio exterior.

A produção de enzimas digestivas pelo pâncreas é apenas um entre muitos exemplos do


papel do aparelho de Golgi nos processos de secreção celular. Praticamente todas as
células do corpo sintetizam e secretam uma grande variedade de proteínas que atuam fora
delas.

Glioxissomos

Em vegetais, as células das folhas e das sementes em germinação possuem peroxissomos


especiais, conhecidos como glioxissomos. Nas células das folhas, essas estruturas atuam
em algumas reações do processo de fotossíntese, relacionadas à fixação do gás carbônico.
Nas sementes, essas organelas são importantes na transformação de ácidos graxos em
substâncias de menor tamanho, que acabarão sendo convertidas em glicose e utilizadas
pelo embrião em germinação.

As mitocôndrias são organelas celulares presentes praticamente em todas as células


eucarióticas e responsáveis pelo processo de respiração celular. Elas são encontradas em
maior número em células e nas regiões celulares em que há maior gasto energético. As
mitocôndrias originaram-se de organismos aeróbios, há cerca de 2,5 bilhões de anos, e
apresentam algumas características peculiares, como a presença de uma dupla membrana e
um DNA circular.

Funções dos peroxissomos


Os peroxissomos apresentam diversas funções para o organismo. As reações oxidativas,
por exemplo, podem ajudar na desintoxicação de moléculas na corrente sanguínea e
realizar a quebra de moléculas de ácidos graxa. Os peroxissomos ainda catalizam as

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reações na formação de plasmalogênios, um tipo de fosfolipídeo presente na mielina dos
neurônios.

Vale frisar que os peroxissomos não estão presentes apenas nos animais, exercendo
importantes funções também nas plantas. Nos vegetais, há peroxissomos que participam do
processo de fotorrespiração e que convertem ácidos graxos em açúcares nas sementes para
que a nova planta seja capaz de se desenvolver.

Principais características dos cloroplastos:


 
 Possuem cor verde em função da presença da clorofila.
 São limitados por uma espécie de envelope formado por duas membranas
lipoprotéicas.
 Possui em seu interior um líquido conhecido como estroma.
 Possuem DNA, RNA e ribossomos. Logo, apresentam a capacidade de realizar o
processo de sintetização de proteínas, além de multiplicarem-se.
 
Função dos cloroplastos nas plantas:
 
- Nos cloroplastos ocorrem as reações da fotossíntese.
 Curiosidade:
 - Uma célula vegetal possuiu de 40 a 50 cloroplastos.

6. Defina Simplasto e apoplasto

Segundo Raven, P.H. et al. (2007) O simplasto, numa planta, é o espaço interior


à membrana plasmática, através do qual se processa a difusão livre de água e de solutos de
baixo peso molecular dentro das células.

Trata-se da colecção de todos os citoplasmas e núcleos celulares de uma planta individual,


que só é interrompido pela membrana celular.

Numa planta, o apoplasto é o conjunto dos compartimentos existentes exteriormente


à membrana plasmática[1], onde ocorre difusão simples. É interrompido pelas bandas de
Caspari, por espaços preenchidos por ar entre as células e pela cutícula da planta.
Estruturalmente, o apoplasto é formado pelo contínuo de paredes celulares de células
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adjacentes, assim como pelos espaços extracelulares, formando um compartimento
comparável ao simplasto. A rota apoplástica facilita o transporte de água e de solutos
através de um tecido ou órgão (Cambell and Reece, 2002). A este processo é dado o nome
de transporte apoplástico.

7. Classifique os sistemas de tecidos existentes nas plantas superiores.

 Tecidos fundamentais: Parênquima – pode ser de preenchimento, clorofiliano, de


reserva; Colênquima – tecido de sustentação formado pro células vivas;
Esclerênquima – tecido de sustentação formado pro célular mortas e com a parede
mais rígida.
 Tecidos de revestimento: epiderme – possui estrutturas como uma camada de
cutícula, tricomas, acúleos, pêlos e estômatos; e súber.

 Tecidos vasculares: xilema – transporta a seiva bruta e é composto por células


mortas; floema – transporta a seiva elaborada e é composto por células vivas.

8. Enumere as funções dos órgãos existentes em uma planta.

Segundo Ferri, M.G. et al. (1987) A folha é a parte da planta responsável por realizar
a fotossíntese, o processo através do qual a planta produz o seu próprio alimento.

Nas células das folhas há muitas estruturas chamadas cloroplastos que contém a clorofila, o


pigmento que dá a cor verde à planta. A clorofila também absorve a luz do sol para que a
fotossíntese aconteça

As raízes ajudam a fixar a planta ao solo e são responsáveis pela absorção de substâncias
essenciais, como água e sais minerais. Além disso, elas conduzem as substâncias e atuam
também como reserva.

O caule sustenta a planta e faz o transporte de substâncias através da planta. A água e os


sais minerais são levados, através de vasos existentes dentro do caule, das raízes até as
folhas e os açúcares (produzidos na fotossíntese) são transportados das folhas até as raízes.
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As flores são responsável pela reproduçãoda planta. Elas estão presentes apenas no grupo
de plantas mais evoluído chamado de angiospermas.

Os frutos são, geralmente, resultado do desenvolvimento do ovário após a fecundação.

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Conclusãoː

Feito o trabalho conclui-se que nas células das folhas há muitas estruturas
chamadas cloroplastos que contém a clorofila, o pigmento que dá a cor verde à planta. A
clorofila também absorve a luz do sol para que a fotossíntese aconteça. As raízes ajudam a
fixar a planta ao solo e são responsáveis pela absorção de substâncias essenciais, como
água e sais minerais. Além disso, elas conduzem as substâncias e atuam também como
reserva.

O caule sustenta a planta e faz o transporte de substâncias através da planta. A água e os


sais minerais são levados, através de vasos existentes dentro do caule, das raízes até as
folhas e os açúcares (produzidos na fotossíntese) são transportados das folhas até as raízes.

Ainda conclui-se que numa planta, o apoplasto é o conjunto dos compartimentos


existentes exteriormente à membrana plasmática[1], onde ocorre difusão simples. É
interrompido pelas bandas de Caspari, por espaços preenchidos por ar entre as células e
pela cutícula da planta. Estruturalmente, o apoplasto é formado pelo contínuo de paredes
celulares de células adjacentes, assim como pelos espaços extracelulares, formando um
compartimento comparável ao simplasto. A rota apoplástica facilita o transporte de água e
de solutos através de um tecido ou órgão (Cambell and Reece, 2002). A este processo é
dado o nome de transporte apoplástico.

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Bibliografiaː

Felippe, G.M. et al. (1985) Fisiologia do desenvolvimento vegetal, 2ª. Ed., Editora
Unicamp.

Ferri, M.G. et al. (1987) Botânica: Fisiologia - curso experimental, 2ª. Ed., Editora Nobel.

Maestri, M. et al. (1995) Fisiologia Vegetal - Exercícios Práticos. Caderno Didático n. 20.
Editora UFV.

Oliveira, L.E.M. & Gomide, M.B. (1986) Fisiologia Vegetal - Aulas Práticas.
Departamento de Biologia, ESAL.

Prado, C.H.B.A. & Casali, C. A. (2006) Fisiologia vegetal: práticas em relações hídricas,
fotossíntese e nutrição mineral. 1ª. Ed., Editora Manole.

Raven, P.H. et al. (2007) Biologia vegetal, 7ª. Ed., Editora Guanabara Koogan. Ross, C.W.
(1974) Plant Physiology Laboratory Manual, Wadsworth Publishing Company.

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