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Para que ocorra a transpiração estomática, é necessário que ocorra a abertura dos
estômatos, ou seja, é necessário que as células estejam túrgidas para que ocorram as trocas
gasosas com o meio. Além das trocas gasosas, durante a transpiração acontece também a
perda de água. Assim, quando as células-guarda se tornam flácidas, ocorre o fechamento
dos estômatos.
Objectivo geral:
Objectivos específicos:
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1. Principais diferenças entre célula animal e uma célula vegetal.
Principais diferenças
Conheça as principais diferenças existentes entre as células animais e vegetais:
As células animais podem apresentam cílios e flagelos, o que não ocorre na célula vegetal.
Podemos observar um grande vacúolo na célula vegetal, que ocupa grande parte do seu
citoplasma. Isso deve-se a função da célula de armazenar seiva e realizar o controle da
entrada e saída de água.
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1.2. Parede Celular
A parede celular é uma estrutura exclusiva das células vegetais. Ela corresponde a um
envoltório externo à membrana plasmática, formado pelo polissacarídeo celulose.
1.3. Organelas
As organelas celulares são estruturas que realizam as funções essenciais para o
funcionamento das células. A célula animal e vegetal apresentam algumas organelas
específicas, conforme a atividade que realizam.
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2. A Estrutura da célula vegetal
Vários processos ocorrentes na célula vegetal são semelhantes aos que ocorrem na célula
animal. Porém, algumas características são peculiares à célula vegetal, principalmente
referente à parede celular, a qual envolve o protoplasto (conteúdo celular).
3. Faça uma descrição detalhada sobre a parede celular. Quais são as suas
funções.
Segundo Maestri, M. et al. (1995) A parede celular é a camada mais externa de uma
célula vegetal, é o que dá forma às células e, frequentemente, a única estrutura que
permanece depois da morte celular. A parede também é a base para muitas funções vitais
das plantas, tais como fornecer suporte e resistência à pressão de turgescência interna,
formação de barreiras defensivas (contra agentes patogénicos, desidratação e outros fatores
ambientais), mediação de interações intercelulares, fonte de moléculas de sinalização,
controle da taxa e direção do crescimento vegetal, regulação da difusão através do
apoplasto; e armazenamento de carboidratos estruturais complexos. Consequentemente, a
estrutura e/ou composição das paredes celulares das plantas podem variar de acordo com
as funções ou requisitos específicos de diferentes tecidos e estádios de desenvolvimento,
mas também entre diferentes espécies de plantas ou mesmo genótipos.
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Todas as paredes celulares vegetais são constituídas por três polímeros fundamentais
(celulose, hemiceluloses e lenhina), bem como de outros componentes menos abundantes,
tais como pectinas, proteínas e ácidos hidroxicinâmicos 10, 14, 27. Todos esses
componentes estão interligados através de ligações covalentes e/ou não-covalentes,
formando uma intrincada rede, que fornece suporte estrutural à planta e restringe a
acessibilidade de enzimas exógenas aos polissacarídeos de parede 16, 32. À medida que a
célula vegetal cresce, é depositada uma fina parede celular primária, principalmente
constituída por celulose, hemiceluloses e pectinas. Nas dicotiledóneas, essas três classes
representam percentagens semelhantes da parede celular: 15% – 30% de celulose, 20% –
25% de hemiceluloses, e 20% – 35% de pectina. No entanto, em monocotiledóneas
comelinídeas (e.g.: gramíneas, juncos e gengibre), a parede primária tipicamente contém
maiores percentagens de celulose e baixos níveis de pectinas e de proteínas estruturais. As
paredes das comelinídeas são ainda caraterizadas por possuírem glucanos de ligação mista
(MLG, mixed linkage glucano na designação inglesa); (1→3, 1→4)-β-glucano 9, 26. Estes
polissacarídeos de glucose são bastante incomuns e, para além das comelinídeas, os MLG
só voltam a ser encontrados num género filogeneticamente distante de plantas primitivas
(género Equisetum). Estas caraterísticas composicionais e estruturais taxonomicamente
restritas levaram à classificação da parede primária das angiospérmicas em duas classes
distintas 10:
Funções
As principais funções da parede celular é proporcionar sustentação, resistência e proteção
contra patógenos externos. Sendo assim, ela colabora com a absorção, transporte e
secreção de substâncias.
Além disso, a parede celular funciona como um filtro das células vegetais, já que permite a
troca de substâncias entre outras células vizinhas.
Ela também protege contra a entrada excessiva de água, evitando assim, a lise osmótica, ou
seja, a ruptura da célula. Outra importante função é que a parede celular confere forma as
diversas células vegetais.
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4. O que entende por protoplasto
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O retículo endoplasmático liso ou agranular exerce diversas funções e suas atividades
estão diretamente relacionadas com as células analisadas. Esse retículo pode estar
relacionado, por exemplo, com a produção de esteroides e fosfolipídios, hidrólise do
glicogênio, detoxificação de substâncias químicas e álcool e até mesmo com a contração
muscular. Nesse último caso, o retículo, que é encontrado nas células musculares estriadas,
recebe o nome de retículo sarcoplasmático.
Vacúolos alimentares
Esses vacúolos formam-se após um processo de endocitose. Nesse caso, verifica-se que a
célula captura uma partícula, formando uma vesícula chamada fagossomo ou pinossomo,
dependendo do tipo de endocitose realizada. Essa vesícula então se une a um lisossomo,
dando origem ao chamado vacúolo alimentar, também conhecido como vacúolo digestivo.
Vacúolos contráteis
Os vacúolos contráteis são aqueles que apresentam como função bombear o excesso de
água presente no interior da célula para fora dela. Essa estrutura está presente em
eucariontes unicelulares que vivem em ambientes aquáticos de água doce, como as
amebas. Como esses organismos são hipertônicos em relação ao meio, a água entra
por osmose e o bombeamento de água garante que o organismo mantenha suas
concentrações de íons e moléculas na quantidade desejada e não se rompa. Além disso,
esse vacúolo é também responsável pela excreção.
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Vacúolo de suco celular
O vacúolo de suco celular é uma organela típica da célula vegetal e também o tipo mais
conhecido de vacúolo. Apresenta uma membrana denominada tonoplasto e possui em seu
interior uma série de substâncias que formam o suco celular. Esse suco é geralmente ácido
e formado por água e substâncias orgânicas e inorgânicas dissolvidas, tais como açúcares,
proteínas e íons.
Nas células meristemáticas geralmente se observam vários vacúolos pequenos, os quais se
fundem e formam um grande vacúolo central na célula madura. Em algumas células, o
vacúolo apresenta cerca de 90% do espaço intercelular.
O vacúolo de suco celular apresenta uma série de funções importantes para a planta, tais
como:
Controle osmótico
Digestão de componentes celulares
Armazenamento de substâncias
Controle do pH
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Secreção de enzimas digestivas
As enzimas digestivas do pâncreas, por exemplo, são produzidas no RER e levadas até as
bolsas do aparelho de Golgi, onde são empacotadas em pequenas bolsas, que se
desprendem dos dictiossomos e se acumulam em um dos pólos da célula pancreática.
Quando chega o sinal de que há alimento para ser digerido, as bolsas cheias de enzimas se
deslocam até a membrana plasmática, fundem-se com ela e eliminam seu conteúdo para o
meio exterior.
Glioxissomos
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reações na formação de plasmalogênios, um tipo de fosfolipídeo presente na mielina dos
neurônios.
Vale frisar que os peroxissomos não estão presentes apenas nos animais, exercendo
importantes funções também nas plantas. Nos vegetais, há peroxissomos que participam do
processo de fotorrespiração e que convertem ácidos graxos em açúcares nas sementes para
que a nova planta seja capaz de se desenvolver.
Segundo Ferri, M.G. et al. (1987) A folha é a parte da planta responsável por realizar
a fotossíntese, o processo através do qual a planta produz o seu próprio alimento.
As raízes ajudam a fixar a planta ao solo e são responsáveis pela absorção de substâncias
essenciais, como água e sais minerais. Além disso, elas conduzem as substâncias e atuam
também como reserva.
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Conclusãoː
Feito o trabalho conclui-se que nas células das folhas há muitas estruturas
chamadas cloroplastos que contém a clorofila, o pigmento que dá a cor verde à planta. A
clorofila também absorve a luz do sol para que a fotossíntese aconteça. As raízes ajudam a
fixar a planta ao solo e são responsáveis pela absorção de substâncias essenciais, como
água e sais minerais. Além disso, elas conduzem as substâncias e atuam também como
reserva.
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Bibliografiaː
Felippe, G.M. et al. (1985) Fisiologia do desenvolvimento vegetal, 2ª. Ed., Editora
Unicamp.
Ferri, M.G. et al. (1987) Botânica: Fisiologia - curso experimental, 2ª. Ed., Editora Nobel.
Maestri, M. et al. (1995) Fisiologia Vegetal - Exercícios Práticos. Caderno Didático n. 20.
Editora UFV.
Oliveira, L.E.M. & Gomide, M.B. (1986) Fisiologia Vegetal - Aulas Práticas.
Departamento de Biologia, ESAL.
Prado, C.H.B.A. & Casali, C. A. (2006) Fisiologia vegetal: práticas em relações hídricas,
fotossíntese e nutrição mineral. 1ª. Ed., Editora Manole.
Raven, P.H. et al. (2007) Biologia vegetal, 7ª. Ed., Editora Guanabara Koogan. Ross, C.W.
(1974) Plant Physiology Laboratory Manual, Wadsworth Publishing Company.
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