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Índice

Inteligência Artificial (IA)........................................................................................................................................2

O Roboethics........................................................................................................................................................2

Implicações económicas, éticas e sociais dos avanços na Inteligência Artificial..................................................2

Os novos domínios da Lógica e as suas implicações............................................................................................3

Inteligência artificial.............................................................................................................................................5

Noções básicas da Lógica.....................................................................................................................................5

Validade formal e validade material.....................................................................................................................5

Abordagens filosóficas.........................................................................................................................................7

Cibernética e simulação cerebral..........................................................................................................................7

Inteligência computacional...............................................................................................................................7

Contribuição para os objetivos de políticas públicas............................................................................................7

Conclusões.............................................................................................................................................................10

Bibliografia.............................................................................................................................................................11
Inteligência Artificial (IA)
já é um fato, e você pode ver no número de dispositivos que têm, auto-condução de carros, drones ou a
implementação mais do que previsível de digitalização no mundo do trabalho.

De acordo com a consultoria IDC, os gastos globais para 2018 na ia chegarão a 19,1 milhões de dólares,
atingindo 52,2 milhões de dólares até 2021. Até este ano, os Estados Unidos foi o principal investimento
em ia, mas atualmente tem que a linha de investimento paralisado, em vez França anunciou
recentemente um plano de ia que inclui US$ 1,6 bilhão em fundos, novos centros de pesquisa,
intercâmbio de dados e orientações éticas.

Portanto, o debate sobre sua relevância social e suas possíveis conseqüências na economia, no trabalho
ou na sociedade em geral está crescendo. Isso resulta em um grande fardo moral, que levou a várias
instituições, como governos ou universidades, também começando a elevar os dilemas éticos que serão a
base da legislação futura.

O Roboethics
A Inteligência Artificial não é nova, mas sua influência na vida das pessoas disparou nos últimos anos.
Em dois anos, mais de 80% líderes empresariais deverão trabalhar lado a lado com dispositivos de ia.

Como esses dispositivos se tornam uma parte mais importante da sociedade e tomar decisões cada vez
mais relevantes, é necessário garantir que esta Inteligência Artificial está aprendendo da maneira certa.

É importante ensiná-lo, não só informações, mas os princípios da boa cidadania: responsabilidade,


equidade e transparência. Parenting AI requer muitos dos mesmos desafios que a educação humana
enfrenta: para promover uma compreensão do certo e do errado, e o que significa comportar-se de forma
responsável.

Implicações económicas, éticas e sociais dos avanços na Inteligência Artificial


No Reino Unido, a Câmara dos Lordes mostrou um relatório sobre as “implicações econômicas, éticas e
sociais dos avanços na Inteligência Artificial”. O relatório propõe um “código IA” nacional e
internacional baseado em cinco princípios para garantir que o país se torne “um líder global” na
implementação do setor de aprendizado de máquina.

A Inteligência Artificial deve ser desenvolvida para o bem comum e para o benefício da humanidade.

A Inteligência Artificial deve operar de acordo com os princípios de inteligibilidade e equidade.

A Inteligência Artificial não deve ser usada para diminuir os direitos de dados ou privacidade de
indivíduos, famílias ou comunidades.

Todos os cidadãos devem ter o direito de ser educados para permitir que eles evoluam mentalmente,
emocionalmente e economicamente, juntamente com a Inteligência Artificial.
O poder autónomo para ferir, destruir ou enganar os seres humanos nunca deve ser conferido à
Inteligência Artificial.

Kriti Sharma, vice-presidente da AI da firma britânica Sage, argumenta:

“A implementação de um código de ética universal para a ia é uma idéia muito boa e é algo que temos
implementado de forma independente na Sage para educar o nosso povo e proteger os nossos clientes.
Esta etapa será fundamental para garantir que estamos construindo ia segura e ética, mas precisamos
pensar cuidadosamente sobre sua aplicação prática e a divisão de responsabilidades entre empresas e
governo, especificamente quando se considera a sua aplicação para setores específicos do setor e
garantir a rápida aceitação e adoção da comunidade empresarial”

Os novos domínios da Lógica e as suas implicações


Pela necessidade de articular a Filosofia com a experiência real dos leitores, vamos neste capítulo
mostrar que a Lógica não é uma disciplina meramente teórica ou formal. Ela conhece hoje um campo
prático de aplicação que inclui novas ciências e tecnologias como a Cibernética, a Informática e a
Inteligência Artificial.

A analogia estabelecida entre o comportamento humano e o comportamento das máquinas é antiga.

Ao longo da história, encontramos algumas tentativas de transpor para as máquinas os automatismos


do comportamento humano.

Por razões óbvias, não pretendemos apresentar, aqui e agora, a história desta analogia entre o
comportamento humano e o comportamento das máquinas. O que vamos oferecer deve ser visto
apenas como ponto de partida para a investigação-reflexão, uma vez que estes novos domínios da
aplicação da Lógica colocam problemas de natureza filosófica. E são esses, sobretudo, nos quais aqui
urge pensar.

Contudo, sabe-se que o despertar da Lógica e sua renovação como actividade de matemáticos e não
exactamente de filósofos, isto é, a Lógica restaurada com base em interesse dos matemáticos e da
descontinuidade da tradição filosófica da ordem metafisica.

A ideia era de que não se devia continuar a ligar a Lógica à Metafísica, mas sim, às matemáticas.

Neste sentido, a Lógica é comparada à Geometria que assenta em verdades axiomáticas, cujos
teoremas são construídos com base em teoria geral do simbolismo que constitui o fundamento
daquilo que é reconhecido como análise.

A matematização da Lógica levou a que esta fosse concebida por analogia com a Álgebra, e a Lógica
contemporânea foi vista como Cálculo, tal como acontece com Álgebra. Neste caso, a Lógica e a
Álgebra funcionam na base de leis do pensamento humano.
George Boole (1815-1864) abre uma nova perspectiva da Lógica ao elaborar a teoria da dedução
logística para as investigações lógicas, que se traduziram num campo de novos domínios da aplicação
da lógica, como a seguir vamos analisar.
Inteligência artificial
A inteligência artificial é um domínio relativamente recente. Encontramos as suas raízes no grande
desenvolvimento dos computadores dos anos 50. Porque estas máquinas ofereciam enormes
possibilidades de armazenamento e processamento de informação a altas velocidades, os
investigadores apostaram em construir sistemas que em tudo se assemelhassem às potencialidades da
inteligência humana.

Podemos dizer que a inteligência artificial se inspira na inteligência natural própria dos seres
humanos. Para uma melhor compreensão da relação entre inteligência natural e inteligência artificial
é preciso delimitar o conceito de inteligência.

Assim, quando dizemos que os seres humanos são inteligentes, estamos a pensar nas suas habilidades
para adquirirem, compreenderem e aplicarem certos conhecimentos, bem como nas capacidades para
exercitarem o seu pensamento e raciocínio. Sabemos ainda que a inteligência é mais do que isso. A
inteligência engloba todo o conhecimento, consciente ou inconsciente, que fomos adquirindo ao
longo da nossa Vida, fruto do estudo, ou em resultado das multifacetadas experiências que
realizamos, das muitas situações mais ou menos problemáticas que fomos ou vamos enfrentando.

Será que os seres humanos serão capazes de construir sistemas de inteligência artificial que
demonstrem tais características?

Noções básicas da Lógica


Etimologicamente, lógica significa «ciência do logos». Mas se considerarmos que logos significa
«razão, palavra, proposição, oração, pensamento, discurso ou linguagem», a noção pode tornar-se
equivoca.

Enquanto ciência do logos, a Lógica pode ainda ser definida etimologicamente como ciência da razão
ou do pensamento» ou «como ciência do discurso racional» ou ainda como a «ciência que estuda a
dimensão racional do discurso».

Podemos então dizer que a tarefa da Lógica é o estudo das condições de pensamento válido, isto do
pensamento que procura alcançar a verdade. A tarefa deve regular o perfeito discurso da razão e
oferecer o caminho para o correcto exercício da linguagem e do pensamento na procura da verdade.

Validade formal e validade material


Sendo a Lógica uma ciência autónoma, tem por isso o seu campo específico de estudo. Enquanto as
outras ciências, como a Física, a Biologia, a Química, a História, etc., se preocupam com a validade
material dos seus enunciados, a Lógica considera mais a validade formal. Sintaticamente é correcto,
não há qualquer contradição, não há qualquer incorreção gramatical, não há falta de coerência. Do
ponto de vista lógico é formalmente válido, correcto e legitimo.

Quando é que podemos dizer que um enunciado, um juízo, um pensamento, tem validade formal e
material?
Tem validade formal quando os elementos que o constituem (conceitos no juízo e juízos no
raciocínio) formam um todo coerente, sem contradição interna e quando os seus elementos não são
incompatíveis.

Exemplo:

A é A, A não é B.

Todo o pensamento verdadeiro implica a co-presença da validade formal e material. Mas atenção: a
Lógica ocupa-se apenas da validade formal do pensamento, enquanto as outras ciências se preocupam
com a validade material.

Uma vez que a verdade implica simultaneamente a validade formal e material, as ciências não podem
deixar de se servir da Lógica. Só usando a Lógica podem proceder de acordo com as regras formais
do pensamento. É por isso que a Lógica deve ser encarada como uma ciência em si mesma e como
um instrumento ao serviço das outras ciências.

A Lógica formal faz a abstracção, do conteúdo ou matéria dos raciocínios e das proposições, para
considerar apenas a forma: ela estuda as condições formais do pensamento válido. Diz-se que regula
o acordo do pensamento com ele mesmo, quer dizer, a coerência do pensamento. Estas condições
formais são necessárias, mas não suficientes. Para atingir a verdade, têm de ser preenchidas, mas o
seu preenchimento não leva necessariamente verdade. Tal é o caso em que se raciocina formalmente
de forma correcta a partir de falso testemunho (erro material).

A Lógica ou metodologia aplicada tem em conta a matéria dos raciocínios e das proposições,
examina as condições de concordância do pensamento com a realidade (verdade material). Tal como as
ciências procuram precisamente realizar, cada uma no seu domínio, esta concordância do pensamento
com o real, também a Lógica aplicada estuda os diferentes métodos utilizados nas ciências
(Matemática, Ciências Naturais, Psicologia, Sociologia, História, etc.), tanto como métodos de
investigação ou como métodos de verificação; daí o nome de metodologia.

As condições necessárias e suficientes para atingir a verdade consistem, ao mesmo tempo, na


existência de concordância do pensamento consigo próprio e do pensamento com a realidade, isto é, na
união da verdade formal com a verdade material. As ciências esforçam-se sempre por realizar esta dupla
concordância.
Abordagens filosóficas
Não existe uma teoria ou paradigma unificador que orienta a pesquisa de IA. Pesquisadores discordam
sobre várias questões. Algumas das perguntas constantes mais longas que ficaram sem resposta são as
seguintes: a inteligência artificial deve simular inteligência natural, estudando psicologia ou
neurociência? Ou será que a biologia humana é tão irrelevante para a pesquisa de IA como a biologia
das aves é para a engenharia aeronáutica? O comportamento inteligente pode ser descrito usando
princípios simples e elegantes (como lógica ou otimização)? Ou ela necessariamente requer que se
resolva um grande número de problemas completamente não relacionados? A inteligência pode ser
reproduzida usando símbolos de alto nível, similares às palavras e ideias? Ou ela requer processamento
"sub-simbólico"?John Haugeland, que cunhou o termo GOFAI (Good Old-Fashioned Artificial
Intelligence - Boa Inteligência Artificial à Moda Antiga), também propôs que a IA deve ser mais
apropriadamente chamada de inteligência sintética, um termo que já foi adotado por alguns
pesquisadores não-GOFAI.

Cibernética e simulação cerebral


Nos anos de 1940 e 1950, um número de pesquisadores exploraram a conexão entre neurologia, teoria
da informação e cibernética. Alguns deles construíram máquinas que usaram redes eletrônicas para
exibir inteligência rudimentar, como as tartarugas de W. Grey Walter e a Besta de Johns Hopkins.
Muitos desses pesquisadores se reuniram para encontros da Sociedade teleológica da Universidade de
Princeton e o Ratio Club na Inglaterra. Em 1960, esta abordagem foi abandonada, apesar de seus
elementos serem revividos na década de 1980.

Sub-simbólica

Inteligência computacional
Interesse em redes neurais e "conexionismo" foi revivida por David Rumelhart e outros em meados de
1980. Estas e outras abordagens sub-simbólicas, como sistemas de fuzzy e computação evolucionária,
são agora estudados coletivamente pela disciplina emergente inteligência computacional.

Contribuição para os objetivos de políticas públicas


Há uma série de exemplos de onde a IA pode contribuir para os objetivos de políticas públicas.[65]
Esses incluem:

Receber benefícios por perda de emprego, aposentadoria, luto e nascimento de um filho quase
imediatamente, de forma automatizada (portanto, sem exigir qualquer ação dos cidadãos)

Prestação de serviços de seguro social

Classificar chamadas de emergência com base em sua urgência (como o sistema usado pelo Corpo de
Bombeiros de Cincinnati nos Estados Unidos

Detectando e prevenindo a propagação de doenças[68]


Auxiliar os funcionários públicos a fazer pagamentos de previdência e decisões de imigração[69]

Julgando audiências de fiança

Triagem de casos de saúde

Monitorar as redes sociais para obter feedback público sobre as políticas

Monitorar as redes sociais para identificar situações de emergência

Identificar reivindicações de benefícios fraudulentas

Prevendo um crime e recomendando a presença policial ideal

Previsão de congestionamento de trânsito e acidentes de carro

Antecipando os requisitos de manutenção de estradas

Identificação de violações de regulamentos de saúde

Oferecendo educação personalizada aos alunos.

Lançado em fevereiro de 2016, o Australian Taxation Office tem um assistente virtual em seu site
chamado "Alex".[73] Em 30 de junho de 2017, Alex podia responder a mais de 500 perguntas,
participou de 1,5 milhão de conversas e resolveu mais de 81% das dúvidas no primeiro contato.

O National Disability Insurance Scheme (NDIS) da Austrália está desenvolvendo um assistente virtual
chamado "Nadia", que assume a forma de um avatar usando a voz do ator Cate Blanchett.[74] O
objetivo do Nadia é auxiliar os usuários do NDIS a navegar no serviço. Custando cerca de US $ 4,5
milhões,[75] o projeto foi adiado devido a uma série de questões.O Nadia foi desenvolvido usando o
IBM Watson,[78][74] no entanto, o governo australiano está considerando outras plataformas, como a
Microsoft Cortana, para seu desenvolvimento posterior.

O Departamento de Serviços Humanos do governo australiano usa assistentes virtuais em partes de seu
site para responder a perguntas e incentivar os usuários a permanecer no canal digital. Em dezembro de
2018, um assistente virtual chamado "Sam" poderia responder a perguntas gerais sobre família,
candidatos a emprego e pagamentos de estudantes e informações relacionadas. O Departamento também
introduziu um assistente virtual voltado para o ambiente interno, denominado "MelissHR", para facilitar
o acesso da equipe departamental às informações de recursos humanos.

A Estônia está construindo um assistente virtual que orientará os cidadãos em todas as interações que
eles tiverem com o governo. Serviços automatizados e proativos "empurram" os serviços para os
cidadãos em eventos importantes de suas vidas (incluindo nascimentos, luto, desemprego, ...). Um
exemplo é o registro automatizado de bebês quando nascem.[81][82]
Outros usos da inteligência artificial pelo governo incluem:

Tradução

Interpretação de linguagem, pioneira pela Direção Geral de Interpretação da Comissão Europeia e


Florika Fink-Hooijer.

Elaboração de documentos
Conclusões
Inteligência Artificial tem vindo a manter as suas vantagens e desvantagens, é uma tecnologia que já está
instalado em muitos dos dispositivos que nos cercam, smartphons, tablets, assistentes virtuais.

E como qualquer tecnologia emergente precisa de legislação que vai movê-lo para um futuro promissor,
e é que, uma das principais características da Inteligência Artificial é a sua capacidade de aprender e ser
capaz de tomar decisões. decisão tomada por um dispositivo inteligente teve conseqüências terríveis?

Até esse ponto é necessário que todas as empresas que procuram implementar a Inteligência Artificial
em seu trabalho chegam, para isso eles têm opções como as oferecidas pela Acuilae com Ethyka ou
SingularityNet. Além da necessidade de seguir as leis promulgadas em torno desta área.
Bibliografia
CHAMBISSE, Ernesto Daniel; COSSA, José Francisco. Fil11 - Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição. Texto
Editores, Maputo, 2017.

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