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ESCOLA SANTO ANTÓNIO

Filosofia

11ª classe
Turma: B1

Tema:
Os novos domínios da lógica e suas implicações sobre o homem
e a sociedade

Discentes:
Augusta Da Juliana, No 3
Cilma Mario, No 6
Náuria Da Rosita, No 25
Rosalda Da Célia, No 28
Tatiana Alessandra, No 30
Vanessa Queiroz, No 31
Zúbia Mohammad, No 32

Professor:
Antônio Andicene

Chimoio, setembro de 2023


Índice
Introdução ........................................................................................................................................3

1. Os novos domínios da lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade .................... 4

2. A Lógica ...................................................................................................................................4

I. Noções básicas da Lógica .................................................................................................... 4

II. Validade formal e validade material .................................................................................... 4

III. A evolução da Lógica clássica para a Lógica Simbólica. .................................................5

3. Os novos domínios da lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade .................... 6

4. Cibernética ............................................................................................................................... 7

I. Métodos e Dificuldades da Cibernética ............................................................................... 7

II. Implicações e amplicações da Cibernética sobre o homem e a sociedade ...........................9

i. Aplicações ou aspectos positivos ..................................................................................... 9

ii. Impliçações ou aspectos negativos da cibernética ............................................................9

5. Informática ...............................................................................................................................9

I. Implicações e amplicações da Informática .........................................................................10

i. Aplicação ou aspectos positivos ..................................................................................... 10

ii. Implicações ou aspectos negativos ................................................................................. 11

6. Inteligência artificial .............................................................................................................. 11

I. Implicações e amplicações da Inteligência artificial ..........................................................12

i. Amplicações ou vantagens ............................................................................................. 12

ii. Implicações ou desvantagens da inteligência artificial ...................................................12

Conclusão ...................................................................................................................................... 13

Bibliografia ....................................................................................................................................14
Introdução

Pela necessidade de articular a Filosofia e a Lógica clássica, vale afirmar que a lógica não é uma
disciplina meramente teórica ou formal. Ela conhece hoje um campo prático de aplicação que
inclui novas ciências e tecnologias como a Cibernética, a Informática e a Inteligência Artificial.

Pois a analogia estabelecida entre o comportamento humano e o comportamento das máquinas é


antiga, visto que ao longo da história, encontramos algumas tentativas de transpor para as
máquinas os automatismos do comportamento humano.

Contudo, os conhecimentos que se adquirem a partir da lógica, nomeadamente o conjunto de


condições de coerência do pensamento e do discurso, aliado ao espírito da matemática,
permitiram a formação de novos ramos da ciência contemporânea. A cibernética, a informática e
a inteligência são exemplos das ciências e tecnologia que aplicam os conhecimento da lógica,
tornando-a a uma disciplina que não é meramente formal e a teórica, mas aplicada.

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1. Os novos domínios da lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade
2. A Lógica

I. Noções básicas da Lógica

Etimologicamente, lógica significa «ciência do logos». Mas se considerarmos que logos significa
«razão, palavra, proposição, oração, pensamento, discurso ou linguagem», a noção pode tornar-
se equívoca.

Enquanto ciência do logos, a Lógica pode ainda ser definida etimologicamente como ciência da
razão ou do pensamento» ou «como ciência do discurso racional» ou ainda como a «ciência que
estuda a dimensão racional do discurso».

Pode-se então dizer que a tarefa da Lógica é o estudo das condições de pensamento válido, isto
do pensamento que procura alcançar a verdade. A tarefa deve regular o perfeito discurso da razão
e oferecer o caminho para o correcto exercício da linguagem e do pensamento na procura da
verdade.

II. Validade formal e validade material

Sendo a Lógica uma ciência autónoma, tem por isso o seu campo específico de estudo. Enquanto
as outras ciências, como a Física, a Biologia, a Química, a História, etc., se preocupam com a
validade material dos seus enunciados, a Lógica considera mais a validade formal.
Sintaticamente é correcto, não há qualquer contradição, não há qualquer incorreção gramatical,
não há falta de coerência. Do ponto de vista lógico é formalmente válido, correcto e legitimo.

Tem validade formal quando os elementos que o constituem (conceitos no juízo e juízos no
raciocínio) formam um todo coerente, sem contradição interna e quando os seus elementos não
são incompatíveis.

Exemplo: A é A, A não é B.

Todo o pensamento verdadeiro implica a co-presença da validade formal e material. Mas a


Lógica ocupa-se apenas da validade formal do pensamento, enquanto as outras ciências se
preocupam com a validade material.

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Uma vez que a verdade implica simultaneamente a validade formal e material, as ciências não
podem deixar de se servir da Lógica. Só usando a Lógica podem proceder de acordo com as
regras formais do pensamento. É por isso que a Lógica deve ser encarada como uma ciência em
si mesma e como um instrumento ao serviço das outras ciências.

A Lógica formal faz a abstracção, do conteúdo ou matéria dos raciocínios e das proposições,
para considerar apenas a forma: ela estuda as condições formais do pensamento válido. Diz-se
que regula o acordo do pensamento com ele mesmo, quer dizer, a coerência do pensamento.
Estas condições formais são necessárias, mas não suficientes. Para atingir a verdade, têm de ser
preenchidas, mas o seu preenchimento não leva necessariamente verdade. Tal é o caso em que se
raciocina formalmente de forma correcta a partir de falso testemunho (erro material).

A Lógica ou metodologia aplicada tem em conta a matéria dos raciocínios e das proposições,
examina as condições de concordância do pensamento com a realidade (verdade material). Tal
como as ciências procuram precisamente realizar, cada uma no seu domínio, esta concordância
do pensamento com o real, também a Lógica aplicada estuda os diferentes métodos utilizados
nas ciências (Matemática, Ciências Naturais, Psicologia, Sociologia, História, etc.), tanto como
métodos de investigação ou como métodos de verificação; daí o nome de metodologia.

As condições necessárias e suficientes para atingir a verdade consistem, ao mesmo tempo, na


existência de concordância do pensamento consigo próprio e do pensamento com a realidade,
isto é, na união da verdade formal com a verdade material. As ciências esforçam-se sempre por
realizar esta dupla concordância.

III. A evolução da Lógica clássica para a Lógica Simbólica.

A Lógica Clássica e a Lógica Simbólica resultam do estudo da Lógica formal, e da tentativa de


encontrar a relação entre a linguagem e o pensamento. No entanto e difícil definir a Lógica
através de linguagem devido à ambiguidade desta última. Como tal os lógico tentaram definir a
lógica através da sua racionalização em membros ou símbolos que abrangem variadas
representações.

A lógica clássica assenta na estruturação do pensamento de maneira a que este possa ser dividido
em símbolos. Símbolos esses que são as palavras e que respeitam uma determinada estrutura

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dada pela “forma predicativa”, que se distingue em sujeito, cópula e predicado. Um exemplo
desta estrutura é “ Todo o A é B”, no entanto esta estrutura não pode definir todos os casos,
pois ,além de reduzir excessivamente todas as proposições a esta forma, também a cópula traduz
variadíssimas realidades. Ou seja, apesar de esta estrutura ser correcta em determinados casos,
para outros está incorrecta, significando que a Lógica Clássica está incompleta.

A Lógica simbólica assenta num código de sinais definidos e manipulados por regras, e na qual
os símbolos têm somente um significado. Assim, através de um conjunto de regras, estes
símbolos poderiam ser manipulados de forma tão rigorosa como um cálculo matemático. Assim
assistiu-se à substituição das linguagens naturais por símbolos, permitindo assim a formalização
completa da lógica e a sua transformação num cálculo de mais fácil operatividade.

Importa estudar a lógica em relação aos novos domínios pois apenas a sua completa
formalização permitirá a elaboração de um programa no qual se reproduza a lógica humana.
Apenas a racionalização da lógica à sua forma mais simples irá permitir isso.

3. Os novos domínios da lógica e suas implicações sobre o homem e a sociedade

A lógica é comparada à Geometria que assenta em verdades axiomáticas, cujos teoremas são
construídos com base em teoria geral do simbolismo que constitui o fundamento daquilo que é
reconhecido como análise.

Pois sabe-se que o despertar da Lógica e sua renovação como actividade de matemáticos e não
exactamente de filósofos, isto é, a Lógica restaurada com base em interesse dos matemáticos e da
descontinuidade da tradição filosófica da ordem metafisica.

A ideia era de que não se devia continuar a ligar a Lógica à Metafísica, mas sim, às matemáticas.

A matematização da Lógica levou a que esta fosse concebida por analogia com a Álgebra, e a
Lógica contemporânea foi vista como Cálculo, tal como acontece com Álgebra. Neste caso, a
Lógica e a Álgebra funcionam na base de leis do pensamento humano.

George Boole (1815-1864) abre uma nova perspectiva da Lógica ao elaborar a teoria da dedução
logística para as investigações lógicas, que se traduziram num campo de novos domínios da
aplicação da lógica.

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4. Cibernética

A cibernética é a ciência que estuda os sistemas de comunicações e control nas pessoas e


restantes seres vivos. A cibernética advém de um variado leque de ciências como a matemática, a
física, a electrónica, a medicina, a química, a mecânica e a computação. A cibernética tem como
principal objectivo criar máquinas que funcionem da mesma forma que os seres vivos, que se
autoreproduzam e até efectuem operações lógicas.

Pode-se afirmar que a Cibernética nasceu em 1942 num congresso em Nova Iorque, onde surgiu
a ideia de uma troca de conhecimentos entre fisiólogos e engenheiros mecânicos. Dentro do
campo da cibernética podemos inserir a Biónica e a Robótica. A Biónica é o campo da
cibernética que estuda as ligações possíveis entre máquinas e seres humanos, por exemplo, a
biónica tenta criar músculos humanos mecânicos, mas que no entanto funcionem da mesma
forma que os músculos naturais. A biónica fundamenta-se então na biologia e na mecânica, como
tal é natural que estude principalmente as características naturais do Homem ao mais profundo
detalhe. A Robótica é o campo da cibernética que trata de estudar os aparelhos mecânicos, assim
como o seu desenho e uso. Normalmente a robótica tenta criar aparelhos que são, ou mais
exactos e meticulosos que um ser humanos, ou que efectuam tarefas normalmente perigosas para
esses mesmo seres humanos. Aliás, com o crescimento da Inteligência Artificial assistiu-se a um
desenvolvimento de aparelhos mecânicos que efectuam tarefas de autoprogramação e que
requerem a tomada de decisões, aparelhos esses aos quais foram integrados sensores de visão e
tacto artificiais. Uma grande aproximação então de um dos principais objectivos da cibernética, a
realização de operações lógicas.

I. Métodos e Dificuldades da Cibernética

Antes de conseguir criar máquinas capazes de simular qualquer actividade natural de um ser vivo
há que compreender essa mesma actividade e para ela criar um conjunto de regras reconhecíveis
por um sistema informático e que por ele possam ser interpretadas e depois reproduzidas por um
aparelho com características físicas semelhantes ao do ser vivo. No entanto isto não é tão simples
como parece, um simples movimento muscular, como o de levantar uma perna, é regulado por
uma série de complexos neuromusculares que, por sua vez, são regulados no cérebro. Para
conseguir traduzir os movimentos musculares têm que se traduzir primeiro os sinais eléctricos

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que são enviados pelo cérebro, sinais estes que têm um ritmo e cadência própria e que em
conjunto simbolizam um determinado movimento. Este é o cerne da questão da cibernética, o
fácil é a reprodução dos músculos, o difícil é conseguir criar um conjunto de sinais que
introduzidos de forma correcta consigam criar uma harmonia e pôr cada músculo da perna a
funcionar correctamente no momento certo.

Ou seja, o objectivo fundamental da cibernética é criar aparelhos que reproduzam a actividade de


um ser vivo, não pelo simples prazer de criar, mas pela melhor compreensão do próprio
funcionamento do ser vivo, fazendo analogias com sistemas electrónicos existentes. Só que ás
vezes esses aparelhos não existem, e é necessário criá-los. Até agora a aproximação mais perfeita
da cibernética a uma das funções dos seres vivos, neste caso o ser humano, foram as calculadoras,
que realizam actividades lógicas comuns a todos os seres humanos, apesar de ser uma tentativa
ínfima quando comparada com todo o potencial do ser humano, é a melhor que a cibernética
produziu até hoje, o que diz bem da complexidade do seres vivos.

A Biónica e a Robótica são então as áreas da Cibernética que se encarregam dos aparelhos
mecânicos nos quais se vão depois tentar introduzir os dados ou sinais anteriormente referidos.
Neste caso vê-se uma perfeita simbiose entre os conhecimentos da mecânica, medicina e biologia,
que funcionando em conjunto já permitiram que tenham sido criados músculos biónicos e nervos
biónicos, assim como os sentidos humanos, o paladar biónico, a visão biónica, o olfacto biónico
e a audição biónica.

Como aspecto de curiosidade, há cerca de alguns anos um cientista norte-americano conseguiu


criar um ser robótico, bastante semelhantes a insectos e extremamente simples na sua construção
(tendo apenas alguns chips de memória, um processador, uma fonte de energia e um pequeno
motor para a sua locomoção), e que após alguns minutos começavam a criar comportamentos
semelhantes a insectos, começavam a arrumar coisas numa determinada posição. Este ser
robótico apesar de ter uma vida curta reproduzia alguns aspectos comportamentais de um ser
vivo.

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II. Implicações e amplicações da Cibernética sobre o homem e a sociedade

i. Aplicações ou aspectos positivos

A cibernética funciona com um conjunto de operações que simulam uma decisão: para antigirem
determinados propósitos previamente definidos, os mecanismos são dotados de um sistema que
permite tratar a informação recebida, compara-lá com situações distinta escolher a resposta
optimizado de acordo com com tal comparação. Foi por serem capazes de realizar operações
lógica-dedutivas que essas máquinas foram designadas máquinas pensamentes.

ii. Impliçações ou aspectos negativos da cibernética

 A cibernética causou um cenário de terror do desemprego em massa ao progresso natural


rumo à sociedade do ócio universal;
 Do sequestro do último refúgio do trabalho supostamente não-alienado pelas máquinas de
pensar à fusão entre homem e a máquina, celebro e computador digital;
 Da higiene social via feedback entre mente sã e civilidade liberal à competição ilimitada
entre à hecatombe nuclear involuntária provocado pelo erro de um computador;
 A cibernética estimulou a imaginação de toda uma época, como todo acontecimento, se
deu um piscar de olho a mesma revista ( grande circulação) que recitou em 1948, " a
ciência (...) que apareceu subitamente (...) e esta crescendo como um fungo parasita
"(MAGAZINE, 27 Dez 1948) apenas dois anos depois afirmava sem medo.
 O assunto e o grupo dos cibernéticos provocaram uma quantidade tremenda de interesse
externo, chegando quase do ponto de uma febre nacional.

5. Informática

O termo «informática» foi criado em 1962 por Philippe Dreyfus. Contudo, foi introduzido
oficialmente na Academia Francesa de Ciências em 1966. A informática foi então definida como
«ciência do tratamento racional, nomeadamente por máquinas automáticas, da informação
considerada como suporte dos conhecimentos e das comunicações nos domínios técnico,
económico e social.»

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Apesar de o termo ter surgido nesta altura, os estudiosos destas temáticas dizem-nos que a
informática começou a ser um domínio autónomo por volta dos anos 50. São, entre outros,
marcos importantes da constituição dessa autonomia os seguintes:

 O Congresso de Paris de 1951.


 O primeiro computador baseado na tecnologia dos transístores (Bell-1 955).
 A linguagem de alto nível (Basic-1954; Fortran-1957; Cobol-1960).

A informática, no entanto, pode ser definida como a ciência do tratamento racional da


informação, nomeadamente por máquinas automáticas, sendo essa informação considerada como
o suporte dos conhecimentos humanos das comunicações nos domínios técnicos, frequentemente
associados à própria informática, são apenas os suportes técnicos para o tratamento informático
da informação.

O desenvolvimento dos computadores acabou conduzindo a criação de uma nova ciência que
dedica-se ao estado do tratamento automático da informação, que é fornecida a uma máquina a
partir do meio exterior.

No mundo das telecomunicações e da informática, elaboram-se novas maneiras de pensar e


conviver. As relações entre os homens, o trabalho, a própria inteligência dependem,
efectivamente, da metamorfose incessante de dispositivos informáticos de toda ordem. Uma
informática cada vez mais aperfeiçoada apropria-se da escrita, da leitura, da visão, da audição, do
pensamento e da aprendizagem. A investigação cientifica e já inconcebível sem um equipamento
complexo que redistribui a antiga separação entre experiencia e teoria. Na época contemporânea,
a técnica é uma das dimensões fundamentais em que se desenrola as transformações do mundo
humano por si mesmo (LEVY Pierre, 1994).

I. Implicações e amplicações da Informática

i. Aplicação ou aspectos positivos

 Do mesmo modo que a cibernética, a informática usa o modelo cibernético de tratamento


de dados para realizar o processamento automático da informação;

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 Reduzir os erros, o armazenamento e ordenação de grandes quantidade de dados e o da
realização de cálculos em grande número;
 Modelização das funções cerebrais explorando dados da anatomia fisiologia ou até da
biologia molecular;
 As linhas de investigação são essencialmente três simulação das funções superior da
inteligência;
 Facilidade no acesso das informações;
 As suas aplicações também podem encontrar-se em áreas tão distintas cimo a economia, a
medicina, as telecomunicações, a engenharia, o ensino, a física, etc.

ii. Implicações ou aspectos negativos

Um dos exemplos mais claros da negatividade do uso das tecnologias de informação e


comunicação, é o risco que este representa a saúde humana, (Este fica viciado e isso lhe provoca
dados como problemas de visão).

6. Inteligência artificial

A inteligência artificial é um domínio relativamente recente. Suas raízes foram encontradas no


grande desenvolvimento dos computadores dos anos 50. Porque estas máquinas ofereciam
enormes possibilidades de armazenamento e processamento de informação a altas velocidades,
os investigadores apostaram em construir sistemas que em tudo se assemelhassem às
potencialidades da inteligência humana.

Pode-se dizer que a inteligência artificial se inspira na inteligência natural própria dos seres
humanos. Para uma melhor compreensão da relação entre inteligência natural e inteligência
artificial é preciso delimitar o conceito de inteligência.

Assim, quando se diz que os seres humanos são inteligentes, pensar-se-à nas suas habilidades
para adquirirem, compreenderem e aplicarem certos conhecimentos, bem como nas capacidades
para exercitarem o seu pensamento e raciocínio. Sabe-se ainda que a inteligência é mais do que
isso. A inteligência engloba todo o conhecimento, consciente ou inconsciente, que o ser humano
vai adquirindo ao longo da sua Vida, fruto do estudo, ou em resultado das multifacetadas

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experiências que realizam, das muitas situações mais ou menos problemáticas que vão ou vamos
enfrentando.

I. Implicações e amplicações da Inteligência artificial

i. Amplicações ou vantagens

 Automatização de tarefas
 Tomada de decisão mais precisa
 Personalização e customização
 Eficiência operacional
 Inovação
 Melhoria da qualidade de vida
 Maior segurança
 Análise de sentimentos e opiniões
 Economia de recursos
 Acesso a informações.

ii. Implicações ou desvantagens da inteligência artificial

 Dificuldade na compreensão de processos


 Dependência de dados
 Viés e preconceito
 Complexidade e custo
 Falta de controle humano
 Desafios regulatórios
 Falta de humanização

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Conclusão

A origem da cibernética remonta dos anos trinta do século XX, quando a comunidade científica e
filosofia debatia a questão das novas máquinas. São de grande importância para o surgimento da
cibernética as contribuições de A.

Actualmente, e por influência do trabalho do matemático norte-americano Norbet Wiener, a


"cibernética é a ciência da comunicação e do controlo de homens e máquinas" (plural editor,
pag). Os seus princípios de controlo e de comando, foi possível discutir a tomada de decisões no
contexto político e social.

Já a informática provém da combinação de duas palavras: informação e automática. Informática


é, portanto a ciência que trata do processamento racional da informação por meio de máquinas
automáticas. A palavra foi criada por Philippe Dreyfus em 1962.

Entre 1945 e meados dos anos 60 surge a primeira informática. Dá-se o aparecimento dos
primeiros computadores propriamente ditos. O ENIAC é o primeiro exemplar. É o período da
definição dos princípios básicos, da definição do corpo teórico e técnico. Nos anos 60 até os
finais dos anos 70, surge a segunda informática, desenvolvem-se os computadores baseados na
técnica dos transístores e os computadores pessoais. Nos anos 80, surge a terceira informática,
com o aperfeiçoamento dos computadores pessoais das redes e da microinformática. É o que
pode se chamar banalização dos computadores pessoais e transformação da sociedade da
informática numa cultura de comunicação, frutos que colhemos actualmente.

A cibernética por outro lado, tem a sua origem no grego kibernétes. Platão usou o termo e com
ele pretendia designar «a arte de pilotar navios». É nesta raiz grega que se filia também a palavra
latina gubernare, que origina o termo «governo». Tal como o piloto dirige o navio, assim o
governo é o timoneiro que dirige o Estado.

A teoria da cibernética remonta a 1948 e deve a sua origem ao matemático norte-americano


Norbert Wiener (1895-1964). Pode ser definida genericamente como a ciência da comunicação e
do controlo de homens e máquinas. É no seio deste movimento de ideias que se viu surgir o
primeiro computador da nossa era e será igualmente fruto do seu trabalho que se desenvolve a
posterior robotização.

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Bibliografia

CHAMBISSE, Ernesto Daniel; COSSA, José Francisco. Fil11 - Filosofia 11ª Classe. 2ª Edição.
Texto Editores, Maputo, 2017.

ALVES, Fátima; AREDES, José; CARVALHO, José ( 1999). A Chave do Saber 11º Ano .
Lisboa: Texto Editora

http://www.monografias.com/trabajos/cibernetica/cibernetica.shtml

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