Você está na página 1de 21

UNIDADE 2

METODOLOGIA
CIENTÍFICA

O MÉTODO E A PESQUISA CIENTÍFICA

AUTOR
Marcelo Silveira de
Alcântara
APRESENTAÇÃO
Seja bem-vindo!

O principal objetivo desta Unidade de Aprendizagem é fornecer recursos para


que você possa, pensando em trabalhos futuros acadêmicos ou profissionais,
demonstrar proficiência ao conduzir uma pesquisa científica de qualidade. É de
suma importância que você se esforce no sentido do entendimento da linguagem
empregada, consultando, quando necessário, Professores e dicionários, pois a
ciência é um empreendimento social de constante aprendizado, no qual a
comunicação obedece a determinados padrões formais que também precisam
ser aprendidos e exercitados.

Bons estudos!

01
APRESENTAÇÃO
Ao final desta unidade, o aluno deve apresentar os seguintes aprendizados:

Reconhecer um método científico;


Identificar os tipos globais de pesquisa;
Estabelecer procedimentos fundamentais para o sucesso da pesquisa;
Racionalizar as tarefas da pesquisa.

Além de iniciá-lo nessas habilidades, o texto tem caráter preparatório para outros
conhecimentos relacionados. A ciência é o instrumento mais bem sucedido de
obtenção de conhecimento. Ela fornece esclarecimento confiável sobre o porquê
do fenômeno, não se limitando a descrevê-lo.

Por esta razão, é imperativo que saibamos construir visões científicas do mundo,
não apenas para compreendê-lo melhor, mas para que melhor possamos nele
atuar como indivíduos criativos e realizadores. Esperamos que você se sinta
motivado por esta proposta de ensino, e que possa encará-la como base para o
seu aprimoramento intelectual.

02
CONHEÇA O
CONTEUDISTA
Marcelo Silveira de Alcântara
O professor Marcelo Silveira de Alcântara possui graduação em Bacharelado em
Biologia Molecular (1987) e mestrado em Ciências Biológicas (Biologia Molecular)
pela Universidade de Brasília (1992). É doutor em Educação pela Universidade
Católica de Brasília (2014), estudando a aprendizagem do aluno universitário em
contexto de sub-expertise. É também Personal and Live Coach pela Sociedade
Brasileira de Coach e tecnólogo em Gastronomia e Alta Cozinha pelo Instituto
Gastronômico das Américas. Lecionou na Universidade Católica de Brasília entre
1992 e 2007 e na UNIP entre 2008 e 2015. Atualmente é professor do Centro
Universitário ICESP, onde coordena o Núcleo de Inovação Acadêmica (NINA) na
Plataforma 3, que engloba instituições de oito cidades. Tem experiência na área de
Bioquímica e Evolução, lecionando também outras matérias dessa área como
Histologia, Citologia e Química, bem como as disciplinas ligadas à área educacional. É
diretor presidente da Escola de Experts, trabalhando com consultoria educacional
na área de aprendizagem e organização acadêmico - pedagógica.

03
UNIDADE 2
Duas atitudes em face da Ciência:
A Ciência pode ser encarada sob dois aspectos diferentes. Ou se olha para ela tal como
vem exposta nos livros de ensino, como coisa criada, e o aspecto é de um todo
harmonioso, onde os capítulos se encadeiam em ordem, sem contradições. Ou se procura
acompanhá-la no seu desenvolvimento progressivo, assistir à maneira como foi
elaborada, e o aspecto é totalmente diferente – descobrem-se hesitações, dúvidas,
contradições, que só um longo trabalho de reflexão e apuramento consegue eliminar,
para que surjam outras hesitações, outras dúvidas, outras contradições.

Descobre-se ainda, qualquer coisa mais importante e mais interessante: no primeiro


aspecto, a Ciência parece bastar-se a si própria, a formação dos conceitos e das teorias
parece obedecer só a necessidades interiores; no segundo, pelo contrário, vê-se toda a
influência que o ambiente da vida social exerce sobre a criação da Ciência.

A Ciência, encarada assim, aparece-nos como um organismo vivo, impregnado de condição


humana, com suas forças e suas fraquezas e subordinada às grandes necessidades do
homem na sua luta pelo entendimento e pela libertação; aparece-nos, enfim, como um
grande capítulo da vida humana social.

Bento de Jesus Caraça, matemático português,

04
METODOLOGIA CIENTÍFICA

Introdução

O objetivo da ciência não é produzir certezas, e sim construir teorias que nos
aproximem da realidade, mostrando o “porquê” dos eventos. Isto significa que as
teorias são objetos complexos dotados de dinâmica própria, uma vez que não há
impedimento para tentarmos chegar cada vez mais perto da essência das coisas.

É importante perceber que o termo “teoria”, quando usado no contexto científico,


tem um significado distinto do utilizado pelas pessoas a partir do senso comum.
No dia a dia, quando as pessoas falam “Isso é teoria”, normalmente querem dizer
que essa ideia é uma especulação, que não tem uma base sólida. Isso não
poderia ser mais diferente do conceito de teoria no âmbito científico. Nesse
contexto, um conhecimento ganha o status de Teoria (aqui propositalmente
grafada com a inicial maiúscula) quando foi submetido a inúmeros testes que não
conseguiram desacreditar esse conjunto de explicações. Além disso, essa teoria
dá origem a diversas consequências, que podem também ser testadas e cujos
resultados desses testes dão suporte à Teoria. Temos, assim, por exemplo,
grandes corpos de conhecimento estruturados, como a Teoria Celular, a Teoria da
Gravidade e a Teoria da Evolução.

Certas teorias permanecem entre nós por muito tempo. Algumas se modificam,
enquanto outras, mais cedo ou mais tarde, são substituídas. É da natureza da
atividade científica prever mudanças, melhorias e permutações de conceitos e
construções explicativas. Entender essa dinâmica é o primeiro passo para
compreender a atividade científica.

Caracterização do conhecimento científico

O conhecimento científico parte de algumas pressuposições fundamentais, sem


as quais ele seria inviável. Primeiramente, há que postular o realismo ontológico,
isto é, a crença de que o mundo tem existência independente do sujeito.

Ontologia é um campo do conhecimento que se preocupa em conhecer as


características e propriedades do que estamos estudando. Esta crença dá origem
à formulação de sistemas de hipóteses (teorias) e ao planejamento de programas
de testagem experimental. Sem ela, a ciência se tornaria um empreendimento
sem sentido.

Em segundo lugar, postula-se que a realidade é plural em seus níveis de


organização, sendo estratificada em setores tais como o físico, o biológico, o
psico-social, o cultural, entre outros. Em terceiro lugar, assume-se que todo
acontecimento obedece a alguma lei, incluindo a realidade objetiva do acaso nas
leis de natureza estocástica, ou seja, que estão sujeitas a possibilidades que não
são determinadas.

05
METODOLOGIA CIENTÍFICA

Por último, exige-se o postulado de que a realidade é possível de ser conhecida,


embora não indefinidamente, quer seja por limitações práticas, quer por
limitações impostas pela condição humana, ou, ainda, por limitações ônticas, ou
seja, inerentes ao próprio universo em sua maneira de existir.

Coroando este conjunto de crenças, há o princípio de autonomia da lógica e da


matemática frente às propriedades do mundo, pelo qual ambos sistemas
simbólicos se tornam instrumentos universais de elaboração científica.

A partir destes pressupostos, o esforço da ciência é destinado a criar imitações,


mimetizações, arremedos, representações sempre aproximadas da realidade,
sem nenhuma pretensão de copiá-la com perfeição, mas com o firme propósito
de confrontar, via inferência, os modelos representativos com os fatos.

Como as teorias lidam com objetos ideais, elas não têm conteúdo observacional
(apesar do equívoco de se afirmar o contrário), fato que caracteriza a
corroboração empírica (a possibilidade de confirmar ainda que seja de maneira
provisória uma hipótese a partir de um experimento) como um processo indireto
sofisticado e complexo.

Por exemplo, o modelo ondulatório da luz funciona perfeitamente em


determinados contextos empíricos, muito embora sua associação com os
fenômenos luminosos seja puramente inferencial e indireta, já que não se
observam ondas de luz. Vale afirmar que toda hipótese (e, portanto, todo sistema
de hipóteses) é indiretamente testável, desde que as hipóteses incluam, por
definição, conceitos não observacionais (tais como “energia”, “sensação”,
“categoria”), lembrando que as hipóteses são enunciados (matemáticos, lógicos
ou metalinguísticos) interpretativos da experiência, e não descritores dessa
experiência.

O valor da filosofia nas ciências

De modo resumido, a filosofia é um instrumento de crítica e aprimoramento das


ideias, sendo, portanto, essencial para o desenvolvimento da ciência.
Infelizmente, essa função tem sido frequentemente negligenciada, confundindo-
se filosofia com processos psíquicos de devaneio, de inspiração mística e de
especulação desvinculada da realidade. Esse entendimento grosseiro da filosofia
está entre as causas da decadência global da cultura a partir da segunda metade
do século XX.

Contam-se, dentre os principais filósofos da ciência do referido século, Karl


Popper, Mario Bunge e Thomas Kuhn, o segundo é responsável por uma obra
verdadeiramente monumental. Houve o controverso Paul Feyerabend, cujo
sucesso se deveu principalmente a um estilo galhofeiro pós-moderno, de certo
modo contribuindo para descrédito da ciência e do seu método em favor das
pseudo-ciências.

06
METODOLOGIA CIENTÍFICA

Popper ficou conhecido como o filósofo que consolidou o “racionalismo crítico”


(veja a seção “Saiba mais”).

Kuhn defendeu fortemente o chamado “contexto de descoberta”, o qual privilegia


aspectos psicossociais e históricos na maneira como a ciência evolui. A ele se
deve a visão de que a atividade científica se desdobra dentro de unidades
metodológicas chamadas “paradigmas”, que são representações de uma forma de
compreender o mundo.

Decorrem da filosofia — em especial da filosofia da ciência — as correntes de


pensamento que influenciam a ciência (e deveriam influenciar de forma muito
mais contundente!), sendo que uma das quais, o chamado “racionalismo crítico”
que assinalamos acima, constitui o fundamento das considerações que se
seguirão.

O método científico

Diz-se que existe método (do grego: methodos, atalho, caminho) se este descreve
numa certa ordem os procedimentos que devem ser seguidos rumo a um
objetivo específico, bem como as razões e pressupostos lógicos (e, de
preferência, também os filosóficos) em vista dos quais tal sequência de passos foi
escolhida.

Se a última parte foi omitida, o que se tem não é mais do que um conjunto
ordenado arbitrário de etapas. Além disso, um método pode ser aplicado por
vários processos distintos, de acordo com a situação. Alguns exemplos simples
extraídos da matemática são o método da integração (soma infinita) e processo
de integração por partes (SERPA, 2021).

Ferrater Mora (1986) assinala que “un método adecuado no es sólo un camino,
sino un camino que puede abrir otros” deixando entrever que o método, por sua
natureza, contém implicitamente a promessa da aquisição de novos
conhecimentos durante sua vigência. Assim, o método se constitui de uma
maneira de organização racional tal que seu rigor formal se permite
contrabalançar pela abertura crítica que a reflexão filosófica oferece, fomentando
a descoberta e a criação, e evitando o dogmatismo.

A propósito, nesse momento vale a pena uma pequena digressão sobre o uso
indiscriminado das palavras “método” e "metodologia''. Metodologia é a descrição
investigativa do método nos termos apresentados anteriormente, com suas
instâncias, pressupostos lógico-filosóficos e processos de aplicação, tudo isso
explicitado em estrita conformidade com os objetivos almejados.

07
METODOLOGIA CIENTÍFICA

Buscar múltiplas definições de método só serviria para instaurar desalinho


cognitivo e confirmar renúncia a qualquer possibilidade de entendimento racional
do conceito, afastando-o das suas rigorosas origens científicas e bloqueando as
inegáveis vantagens de aplicá-lo como é.

Os procedimentos da investigação científica

Pode-se dizer que o primeiro procedimento a ser adotado por aquele que se
propõe a realizar um trabalho científico é a tomada de uma postura mental
condizente com o trabalho que virá. Noutras palavras, trata-se da atitude formada
pela combinação de quatro componentes, a saber, atenção, observação,
objetividade e organização. A atenção dirige o pensamento a tudo que pareça útil
à pesquisa em questão.

Livros, conversas, objetos, revistas, enfim, qualquer elemento, processo ou fato


que possa ser colecionado no acervo global da investigação. Já a observação é um
hábito mais geral que permitirá identificar, por meio da atenção, em contextos
muito diversos, aquilo que é relevante na visão do pesquisador.

A objetividade se refere à concisão, à clareza e sobretudo à constante referência


ao ponto focal da pesquisa, de modo que esta última não se perca em
desdobramentos pouco relacionados ao tema central.

Finalmente, e não menos importante, a organização, refere se à capacidade para


estabelecer classes ordenadas de recursos, de quaisquer naturezas, por meio de
critérios práticos de seleção e acesso, de maneira a facilitar a execução das
etapas da pesquisa, por exemplo o arquivamento físico de artigos impressos, a
criação de pastas virtuais para documentos digitais e os fichamentos.

A organização física e virtual reflete o estado de ordem mental frente às tarefas


que se apresentam. Daí a importância da atitude descrita acima, ressaltando que
os quatro componentes discutidos ocorrem inicialmente no plano das ideias para,
ulteriormente, concretizarem resultados efetivos.

A racionalidade da investigação científica

O conhecimento científico é constituído por ideias que se associam pela lógica e


alcançam representação pela lógica formal e pela matemática, constituindo os
sistemas de hipóteses ou teorias.

É assim que caracterizamos a racionalidade da atividade científica. Aqueles


elementos, processos e fatos colhidos pela atenção alimentam a elaboração de
imagens que o cientista usa para conceber e transformar ideias.

08
METODOLOGIA CIENTÍFICA

São as ideais, ou conteúdos ideais, que constituem os “construtos” formulados


em primeira instância por meio da atividade psíquica, e posteriormente,
manipulados pela atividade física envolvida em todo tipo de ações requeridas
pelos experimentos e observações.

A prática racionalista entende, portanto, que o conhecimento científico, sendo


preciso, deve buscar um status de formulação lógico-matemática. Daí a
importância das disciplinas de cálculo e de lógica nos cursos superiores. Teorias
não matematizadas são consideradas imaturas, do ponto de vista do
racionalismo.

É preciso, contudo, ressaltar que matematizar não quer dizer necessariamente


quantificar, já que as teorias podem ser construídas com o emprego de
instrumentos formais não métricos, tais como a teoria de grupos, a topologia, e as
aplicações da topologia sobre grupos e sobre conjuntos de enunciados.

Cabe aos sistemas de ensino, se de fato almejam a formação de perfis científicos,


estabelecer projetos pedagógicos bem adaptados à necessidade de difundir um
corpo significativo de referentes a serem utilizados pelos indivíduos para a
construção de representações do mundo por meio de construtos científicos.

A forma da investigação científica

Embora não tratemos da estrutura formal de artigos e monografias neste


módulo, tampouco das diversas variações de classificação dos tipos de pesquisa
encontradas na literatura.

É importante destacar que a forma de uma pesquisa se reflete na composição do


texto monográfico, seja este um artigo, uma tese ou uma dissertação. Sendo a
investigação científica nascida de uma pergunta motivadora logicamente bem
formulada, deve se estabelecer antes de tudo o rol dos meios necessários para o
atingimento da meta subsumida na pergunta.

Dessa maneira, uma pesquisa revisionista exigirá um conjunto expressivo de


documentos variados que serão levantados a partir do momento em que se
tenha definido a pergunta.

Por outro lado, uma pesquisa factual, isto é, focada sobre um contexto de fatos
em curso, precisará de um programa claro e detalhado, observacional ou
experimental, de análise do comportamento de determinadas variáveis pré-
definidas e de suas influências sobre outras variáveis, incluindo casuística e
métodos, bem como a linha de raciocínio por trás da semântica a ser adotada.
Caso haja assunções tácitas iniciais, estas devem ser discutidas à luz dos fatos em
curso, e, se não puderem constituir pressupostos consistentes, deverão ser
descartadas de imediato.

09
METODOLOGIA CIENTÍFICA

Uma pesquisa fenomênica será feita a partir de interações sociais, sendo a


análise dos dados reunidos realizada segundo o conhecimento filosófico, o
raciocínio heurístico e a hermenêutica do próprio pesquisador.

Em todos os tipos de pesquisa, a literatura selecionada de apoio, comparação ou


corroboração poderá ser estudada e sintetizada por meio de fichamentos.

10
METODOLOGIA CIENTÍFICA

CONCLUINDO A UNIDADE

Nós entendemos que a ciência constitui um instrumento rigoroso de aquisição de


conhecimento em oposição ao “senso comum”, o qual produz uma forma de
conhecimento não fundamentada na razão. O senso comum se baseia em
afirmações feitas de forma acrítica transmitidas como se fossem verdades. Vemos
isso no dia-a-dia, nas análises jornalísticas televisivas difundidas sem a
consideração de todas as facetas do problema em questão.

Para que haja uma teoria ou hipótese científica, o fato originador deve suscitar
um problema que, posteriormente, tomará a forma de uma indagação. Ao se
construir a resposta para esta indagação, ela deverá sobreviver a uma bateria de
testes de consistência interna e de confrontação externa, até que, finalmente,
possa ser provisoriamente aceita ou definitivamente descartada.

11
DICA DO
PROFESSOR
Destaco agora alguns pontos notáveis para o seu amadurecimento intelectual.
Em primeiro lugar, a pesquisa fenomênica abre um vasto campo de
possibilidades para quem deseja elaborar um trabalho original baseado em
sólidas reflexões realizadas ao longo dos anos. Aqui você tem mais liberdade para
colocar em prática ideias inovadoras e estabelecer novos paradigmas.

Outro ponto fundamental é o desenvolvimento da capacidade de observar o


mundo à nossa volta, de modo que, ao lançarmos um olhar mais crítico à
realidade, teremos mais chances de identificar os problemas sobre os quais vale
a pena nos debruçarmos.

Finalmente, qualquer que seja o tipo da sua pesquisa, procure delimitá-la


rigorosamente no âmbito da pergunta que você pretende responder,
estabelecendo-lhe os pressupostos básicos e deixando evidentes as hipóteses
que serão discutidas e testadas (se a testagem “forte” não for empírica, isto é,
pertinente apenas à lógica formal ou à matemática, lembre-se que ao conectá-la à
realidade ela deverá exibir um caráter interpretativo dessa conexão, e não um
caráter descritivo).

12
SAIBA MAIS
Há um vídeo que gravei para os meus alunos de metodologia científica, no qual
eu explico o racionalismo crítico e deixo um exercício objetivo. Talvez você queira
assisti-lo e exercitar o que aprendeu executando a tarefa.

Que tal? Veja no link abaixo.

https://drive.google.com/file/d/1ktdyP7riBZnn1S-96lr93KfkGLDjQtG_/view

13
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Questão 1: A ciência é um modo de conhecer o mundo que prima por uma
organização sistemática de suas atividades. Sendo assim, o fazer ciência pode
partir de especulações sobre um mundo observável que vão aos poucos tomando
forma. Essa forma é embasada no conhecimento de vários filósofos da ciência, que
a partir de suas contribuições ajudaram a formar o conceito de ciência que
permeia a sociedade atual.

Sobre essas contribuições, avalie as afirmações abaixo sobre as características do


conhecimento científico.

I. Teoria é um estágio inicial da ciência, onde o que propomos ainda é


especulação.
II. O realismo ontológico afirma que o mundo existe apenas na nossa mente,
podendo ser diferente para distintos observadores.
III. Para a ciência poder ser feita, exige-se o postulado de que a realidade é
possível de ser conhecida.

É correto apenas o que se afirma em

a) I
b) II
c) III
d) I e III
e) I, II e III

SEU GABARITO

14
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Questão 2: Para a realização de uma investigação científica que possa levar a
pesquisa a um resultado que tenha utilidade e relevância, é fundamental que o
pesquisador atenha-se a algumas atitudes fundamentais que permitam que o
fazer da ciência seja bem fundamentado e objetivo. Assinala o item que mostra de
maneira correta como essa atitude deve ser realizada.

a) A atenção é um hábito geral que permite identificar as etapas fundamentais da


pesquisa.
b) A organização refere-se à capacidade de dirigir o pensamento ao que pareça
útil à pesquisa em questão.
c) A objetividade trata de concisão, clareza e foco no ponto mais importante da
pesquisa.
d) A observação utiliza-se do método indutivo, mas não do dedutivo.
e) A síntese é a capacidade de fragmentar o conhecimento em suas partes
fundamentais.

SEU GABARITO

15
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Questão 3: A pesquisa científica pode ser classificada, de modo a permitir uma
organização do trabalho de pesquisa, de diversas formas. Cada uma dessas
classificações organiza a maneira de realizar a pesquisa, permitindo desse modo
que a metodologia seja a mais adequada possível para a obtenção das respostas à
questão de pesquisa.

Considerando as informações apresentadas, avalie as asserções a seguir sobre


essas classificações de pesquisa.

I. A pesquisa revisionista é realizada sobre as interações sociais, focada sobre um


conjunto de fatos em curso

PORQUE

II. Esse tipo de pesquisa necessita de uma intervenção com seres humanos,
normalmente em forma de entrevista ou questionário

A respeito dessas asserções, assinale a opção correta.

a) As asserções I e II são proposições verdadeiras, e a II é uma justificativa


correta da I.
b) As asserções I e II são proposições verdadeiras, mas a II não é uma
justificativa correta da I.
c) A asserção I é uma proposição verdadeira, e a II é uma proposição falsa.
d) A asserção I é uma proposição falsa, e a II é uma proposição verdadeira.
e) As asserções I e II são proposições falsas.

SEU GABARITO

16
EXERCÍCIOS DE
FIXAÇÃO
Questão 4: E você, como definiria “ciência”? Pense e crie o seu próprio conceito.
Para exercitar a técnica de citação que será vista em outro módulo, coloque entre
aspas, e, ao final, seu sobrenome e o ano entre parênteses.

Questão 5: A partir do entendimento do racionalismo crítico (assista o vídeo),


mostre de que maneira é possível aplicá-lo no seu futuro trabalho de conclusão de
curso (TCC).

17
ANOTAÇÕES

18
REFERÊNCIAS
BIBLIOGRÁFICAS
FERRATER MORA, J. Diccionario de filosofia (6ª edição). Madrid: Alianza Editorial S.A., 1986.

SERPA, N. (2020). Imposturas semânticas em TI: Uma breve introdução à filosofia da


tecnologia. Revista Eletrônica Cosmopolita em Ação, 7(2) 01-30.

19
GABARITOS
1) Gabarito: C

2) Gabarito: C

3) Gabarito: E

20

Você também pode gostar