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Metodologia do
Trabalho Científico
UNIDADE I
Chanceler
Prof. Antonio Colaço Martins Filho
Reitora
Profª. Denise Ferreira Maciel
Diretora Executiva
Ana Cristina de Holanda Martins
Diretora Executiva
Sandra de Holanda Martins
Produção de Conteúdo:
Profª. Anne Caroline Moraes de Assis
Revisão Textual
Cristiana Castro
Diagramação
Wanglêdson Costa
Sumário
Apresentação 05
Para começo de conversa 06
O Papel da Universidade 07
O Papel da Universidade na formação do aluno 07
O Ensino 09
A Pesquisa 10
A Extensão 11
Conhecimento e Ciência 14
Conceitos básicos 14
Objetivos da Ciência 15
Características essenciais da ciência 15
Funções da Ciência 15
Espaços onde a ciência é realizada 15
Áreas da ciência 16
Teoria do conhecimento 16
Tipos de Conhecimento 19
Plágio e Pesquisa 22
O plágio e a internet 24
Tipos de Plágio 25
O que diz a lei 30
Referências 35
Anotações 37
Apresentação
educacaoonline.unifametro.edu.br
BONS
ESTUDOS!
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Para começo de
conversa
A disciplina Metodologia do Trabalho Científico é dividida em 4 unida-
des, nas quais você encontrará o conteúdo, bem como conteúdos adicio-
nais e sugestões de leituras. Ao longo do texto, você irá se deparar com
vários ícones que irão ajudá-lo neste percurso em busca do conhecimento,
tais como:
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Imagem: Unifametro
O Papel da Universidade
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SUGESTÕES
http://nupps.usp.br/downloads/docs/dt9108.pdf
De acordo com Severino (1986), a educação superior tem como objetivos, articulados
entre si, a formação
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Para dar conta do seu papel, a universidade se sustenta por uma tríplice base:
ensino, pesquisa e extensão. A articulação destes três pilares é o que permite a uni-
versidade cumprir o seu papel com qualidade.
O Ensino
O ensino superior promove a reflexão acerca do conhecimento, sua produção
e aplicação. É imprescindível, além de um espaço interessante, o envolvimento dos
estudantes nas atividades de aprendizagem profissional. Assim, o ensino superior é
aquele que desencadeia conhecimento capaz de transformar a atuação do indivíduo
como ser social. “convergência e articulação equilibrada entre as dimensões científi-
ca, investigativa e pedagógica” (PIMENTA; ALMEIDA, 2012, p. 24).
Para Botomé (2006, p.123), o objetivo da universidade é “produzir o conheci-
mento e torná-lo acessível” e “o ensino é uma forma de efetivar esse acesso”.
O Estatuto das Universidades Brasileiras dispõe que o ensino superior no Brasil obe-
decerá ao sistema universitário, como reza seu artigo primeiro:
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SUGESTÕES
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/1930-1949/d19851.htm
Baseando-se no que foi dito, pode-se dizer que o ensino é uma forma privilegia-
da de acesso ao conhecimento profissional, uma vez que, por meio dele, o melhor e
mais recente conhecimento pode ser transformado em comportamentos sociais, de
maneira generalizada.
A Pesquisa
Além de ser caminho para a construção do conhecimento, a pesquisa univer-
sitária contribui para o desenvolvimento humano, tecnológico, cultural, científico e
social. Ela gera, promove e compartilha conhecimentos, características essenciais do
ensino superior. No âmbito da universidade, desenvolvem-se pesquisas científicas e
tecnológicas, estudos acadêmicos em ciências sociais, humanas, biológicas, exatas,
entre outras.
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A pesquisa deve ser vista como uma estratégia de ensino interdisciplinar, uma
vez que ela permite aos pesquisadores desenvolverem novas perspectivas por meio
de críticas, questionamentos, negativas e confirmações, perpassando pelas mais di-
versas áreas, contribuindo, assim, para uma formação de qualidade.
SAIBA MAIS
http://www.unifametro.edu.br/edital-coopem-promic-2020/
A Extensão
A extensão universitária diz respeito à interação que deve haver entre a univer-
sidade e a comunidade em seu entorno, apresentando, muitas vezes, o resultado das
atividades desenvolvidas no ensino e na extensão, reforçando o seu compromisso
social.
No Brasil, o termo extensão aparece no Estatuto das Universidades Brasileiras
(Decreto n° 19.851, 11/04/31), em seu art. 35: “f) cursos de extensão universitária,
destinados a prolongar, em benefício coletivo, a atividade técnica e científica dos
institutos universitários”(BRASIL, 2001).
De acordo com Severino (2007), o processo ensino-aprendizagem acontece
quando sustentado por uma atitude investigativa (pesquisa) tanto pelo professor
quanto pelo estudante. A Extensão é o retorno à sociedade de um investimento feito
por ela à universidade, buscando-se a integração de ambas.
Ainda sobre esse assunto, vejamos o que ele disse durante a palestra intitulada “Pes-
quisa a serviço do ensino” no VII Fórum Nacional de Professores de Ciências Contábeis:
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(SEVERINO, 2008).
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SAIBA MAIS
http://www.unifametro.edu.br/extensao/
SUGESTÕES
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Conhecimento e Ciência
O conhecimento, como veremos mais adiante, está presente em todas as áreas,
mas, comumente, ele é associado, sobretudo, à ciência. É importante definir cada um
deles, seus limites, similitudes e peculiaridades.
Conceitos básicos
O primeiro conceito a ser discutido é Ciência. Quando falamos em Ciência, um univer-
so de imagens nos vem à cabeça, são muitas possibilidades:
ATENÇÃO
O que é ciência?
Se buscarmos o sentido etimológico de ciência, descobriremos que o termo
vem da palavra latina scientia, que significa conhecimento. A Ciência é o co-
nhecimento ou um sistema de conhecimento que abarca verdades gerais ou a
operação de leis gerais especialmente obtidas e testadas através do método
científico. Ela caracteriza-se pelo conhecimento racional, sistemático, exato,
verificável, lógico, objetivo e falível.
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Objetivos da Ciência
Como atividade que propõe a aquisição sistemática de conhecimentos, a ciência tem
como finalidade:
Funções da Ciência
• Novas descobertas;
• Novos produtos;
• Melhoria da qualidade de vida.
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Áreas da ciência
• Pura: O desenvolvimento de teorias.
• Aplicada: A aplicação de teorias às necessidades humanas.
• Natural: O estudo da natureza ou mundo natural.
Ex: Biologia, Física, Geologia, Química, etc.
• Social: O estudo do comportamento humano e da sociedade.
Ex: História, Sociologia, Ciências Políticas, etc.
• Biológica: Estudo do ser humano e dos fenômenos da natureza.
Ex: Biologia, Medicina, Odontologia etc.
• Exatas: Tem origem na física.
Ex: Física, Matemática, Computação etc.
• Humanas: Estudo social e comportamental do ser humano.
Ex: Direito, Filosofia, Letras, etc.
Teoria do conhecimento
O homem é um ser jogado no mundo, condenado a viver a sua existência. Por
ser existencial, tem que interpretar a si e ao mundo em que vive, atribuindolhes sig-
nificação. Cria intelectualmente representações significativas da realidade. A essas
representações chamamos conhecimento. (KOCHE, 2002).
Ao longo de sua evolução, o homem produziu várias formas de conhecimento,
as quais apresentam diferentes características e limites na explicação dos fenôme-
nos que se apresentam ao ser humano, em seu dia-a-dia.
Ao analisar a palavra francesa equivalente a conhecer, tem-se connaissance, que
significa nascer (naissance) com (con), logo entende-se que o conhecimento é passa-
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PARA LER
Boldo
O boldo, porém, é um chá medicinal dos mais conhecidos em nosso país, uma
das receitas caseiras mais lembradas ao tratar de problemas de estômago ou
fígado. A receita, usada por muitos dos nossos antepassados, é um exemplo
de conhecimento popular que foi ratificado e explicado cientificamente. Pes-
quisas científicas revelaram que a planta possui propriedades importantes
para o trato digestivo, por ter em sua composição vários alcaloides, como a
boldina, responsável pelo aumento na secreção da bile, uma substância pro-
duzida no fígado para auxiliar na digestão de gorduras.
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SUGESTÕES
Tempo: 05 min
Conhecimento Científico
e Senso Comum
Canal: IFRO Campus Porto Velho
Zona Norte
https://www.youtube.com/watch?v=Q_-LBZK9ycs
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PARA REFLETIR
Tipos de Conhecimento
Você, certamente, tem acesso e produz alguns deles. Fazendo a leitura desse tó-
pico, ficará mais fácil identificar os conhecimentos que fazem parte da sua vida.
Então, vamos lá!
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está intimamente relacionado a um Deus, seja este Jesus Cristo, Buda, Maomé, um
ser invisível, ou qualquer entidade entendida como ser supremo, dependendo da
cultura de cada povo, com quem o ser humano se relaciona por intermédio da fé re-
ligiosa. Exemplo disso são os conhecimentos adquiridos e praticados pelos homens
tendo como base os textos da Bíblia Sagrada ou quaisquer outros livros sagrados.
Enfim, o conhecimento religioso/teológico parte do princípio de que as verdades tra-
tadas são infalíveis e indiscutíveis, por consistirem em revelações da divindade, do
sobrenatural.
Segue uma síntese dos tipos de conhecimento para facilitar a assimilação das defini-
ções e características dos tipos de conhecimento:
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teorias existentes); real (lida com o real, conforme ocorrência dos fatos) isso é o que
enfatiza Oliveira (2003, p. 39- 40).
SUGESTÕES
http://docente.ifrn.edu.br/olivianeta/disciplinas/historia-i/historia-ii/china-e-
-india/view
Plágio e Pesquisa
Vimos que há vários tipos de pesquisa e que elas variam de acordo com o ob-
jetivo, o procedimento e os instrumentos. Os métodos também são muitos e, assim
como a pesquisa, apresentam variedade e seu uso está, geralmente, associado ao
tipo de pesquisa que será desenvolvida. Ou seja, pesquisa e método precisam cami-
nhar juntos para garantir qualidade à pesquisa que será desenvolvida.
Independente da nossa área de interesse, a pesquisa será uma constante em
nossa vida, pois estaremos sempre lendo, nos atualizando, pesquisando... E o resul-
tado dessa leitura aparecerá nos trabalhos que desenvolveremos ao longo do nosso
curso. E escrever nem sempre é uma tarefa fácil, pois a escrita é resultado de leitura.
Por isso o assunto dessa aula é tão importante.
Agora, vamos conhecer o plágio, prática, infelizmente, muito comum no meio aca-
dêmico. Veremos ainda sua classificação, consequências e, sobretudo, como evitá-lo.
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Você já ouviu falar sobre plágio? Conhece as consequências dessa prática? Sabe
como evitá-lo?
Imagem: jornalportalsul.com.br
ção da linguagem, ideias ou pensamentos de outro
autor e a representação das mesmas como se fos-
sem daquele que as utiliza”, conforme o Random
House Unabridged Dictionary. Essa definição é
compartilhada por inúmeros dicionários da língua
inglesa, assim como por universidades britânicas e
americanas (VASCONCELOS, 2007).
EXEMPLO
https://veja.abril.com.br/noticias-sobre/plagio/
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O plágio e a internet
A chegada da internet e o acesso a ela trouxe inúmeras mudanças, sobretudo,
no que diz respeito às informações e à rapidez com que elas nos chegam. É possível
acessar publicações produzidas no mundo todo, bibliotecas digitais, que até pouco
tempo eram inacessíveis, revistas e periódicos de todas as áreas de conhecimento,
por exemplo. Isso é de grande valia, sem dúvida. Porém, todo esse acesso à informa-
ção sem orientação, sem filtro e, muitas vezes, sem princípios éticos, ajudou a popu-
larizar o plágio. Segundo Valadar (2012),
É verdade que tudo que está na rede, bem como em livros e revistas pode e
deve ser usado nas pesquisas para referenciar e embasar uma teoria, uma ideia, um
processo... Mas tudo que for consultado, usados nos nossos trabalhos, precisar ser
referenciado, é imprescindível que os autores das fontes consultadas sejam citados
e referenciados corretamente, seguindo as orientações da ABNT para isso.
A tecnologia facilitou bastante o trabalho de pesquisa, desenvolveu ferramen-
tas que fazem o pesquisador ganhar tempo, indo direto ao ponto, selecionando ape-
nas os materiais que lhe interessam. Ajudou também os professores. Os softwares
de detecção de plágio hoje são muito usados por professores em caso de dúvida
sobre a autoria de um trabalho. Tem alguns que são pagos e outros gratuitos. Um dos
mais conhecidos é o www.plagiarism.org
E ainda tem outro ponto que precisa de atenção: a credibilidade das fontes.
Não se pode achar que porque está na internet, é verdade e serve para ser usa-
do em um trabalho acadêmico. Na rede, há muitos sites de construção coletiva, a
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exemplo do Wikipédia, que não têm conselho editorial, ou seja, o que está publicado
não passou pela revisão de especialistas no assunto e tampouco foi revisado e confe-
rido, e sendo assim, não são confiáveis. É preciso saber do valor acadêmico daquela
informação.
Imagem: Internet
“Como você pode me dizer que tudo que eu escrevi está errado?!?
Eu copiei TUDO diretamente da internet!!!”
https://canadatherewego.files.wordpress.com/2010/07/plagio-e-crime.gif Acesso em 20 de fev. 2017.
SUGESTÕES
No site canal do ensino, está disponível uma lista com sugestão de 100 si-
tes confiáveis para realização de pesquisas acadêmicas nas mais diversas
áreas. Para conhecer, acesse:
https://canaldoensino.com.br/blog/100-sites-de-pesquisa-academica-que-
-voce-deveria-conhecer
Tipos de Plágio
A prática do plágio não é igual e a depender do tipo de trabalho e do objeto
plagiado, ela apresenta algumas classificações que podem ser relacionadas à inten-
cionalidade e à forma.
Quanto à intencionalidade:
Plágio intencional ocorre quando um texto é apresentado como próprio com con-
teúdo parcial ou totalmente replicado ou reescrito sem a indicação de autoria e sem
a referência completa do documento consultado.
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material consultado para a elaboração do trabalho. Nesse caso, o “não sabia” pode
funcionar como explicação, mas não descaracteriza o plágio. Por mais essa razão, a
disciplina de metodologia é tão importante.
Quanto à forma:
Há ainda, Segundo Garschagen (2006), mais três configurações de plágio. A saber:
CITAÇÃO
FONTE ORIGINAL PLÁGIO
DIRETA CORRETA
O que se conclui a par- É bem provável que no É bem provável que no
tir dessa pesquisa é Brasil a corrupção esteja Brasil a corrupção esteja
que a opinião pública associada a aceitação associada à aceitação
brasileira reconhece e do jeitinho como prática do jeitinho como prática
aceita, em grande me- social aceitável. Isto indi- social. Somado a isto
dida, que se recorra ao ca que temos um longo o fato de que “há uma
jeitinho como padrão caminho pela frente divisão profunda (50%
moral. Além disso, há se o que desejamos é versus 50%) entre os
uma divisão profunda o efetivo combate à que o consideram certo
(50% versus 50%) entre corrupção. (ALMEIDA, e os que o condenam
os que consideram certo 2007) [...] podemos concluir
e os que o condenam. que temos um longo
Por isso, se os níveis Comentário: caminho pela frente
de corrupção no Brasil O texto em negrito é se o que desejamos é
provavelmente estão uma reprodução literal o efetivo combate à
relacionados à aceitação da fonte consultada, corrupção.” (ALMEIDA,
social do jeitinho - que mas o redator não indi- 2007, p. 70-71).
é grande e bastante cou isto claramente.
enraizada entre nós –, Devido a ausência de Comentário:
os resultados da pesqui- aspas, o texto elaborado Neste caso, o redator
sa indicam que temos ficou parecendo uma reescreveu parte da
um longo caminho pela paráfrase, mas na reali- fonte consultada com as
frente se o que deseja- dade é uma colagem. próprias palavras e com-
mos é o efetivo combate pletou com um trecho
à corrupção. copiado da fonte origi-
nal. Entretanto, utilizou
Referência: corretamente as aspas
ALMEIDA, Alberto Car- para indicar o texto
los. A cabeça do bra- reproduzido e na citação
sileiro. Rio de Janeiro: registrou o número da
Record, 2007. p. 70-71. página da qual consta.
http://www.plagio.net.br/
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Referências:
BAUMAN, Zygmunt. O Mal-estar da
Pós-Modernidade. Trad. de Mauro
Gama e Cláudia Martinelli, Rio de Ja-
neiro, Jorge Zahar Editor, 1998.LIPO-
VETSKI, Gilles. Os tempos Hipermo-
dernos. São Paulo: Barcarolla, 2004.
SEVERIANO, Maria de Fátima Vieira.
Narcisismo e publicidade: uma análi-
sepsicossocial dos ideais do consumo
na contemporaneidade. São Paulo:
Annablume, 2007.
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CITAÇÃO
FONTE ORIGINAL PLÁGIO
INDIRETA CORRETA
É esse o erro de Descar- A separação cartesiana Para Damásio (2001) a
tes: a separação abissal entre corpo e mente separação cartesiana en-
entre o corpo e a men- pode ser considerada é tre corpo e mente pode
te, entre a substância um equívoco porque su- ser considerada é um
corporal, infinitamente põe que o sofrimento e equívoco porque supõe
divisível, com volume, as dores do corpo acon- que o sofrimento e as
com dimensões e com tecem independemente dores do corpo aconte-
um funcionamento me- dos juízos morais e dos cem independemente
cânico, de um lado, e a elementos emocionais. dos juízos morais e dos
substância mental, indi- elementos emocionais.
visível, sem volume, sem
dimensões e intangível, Referência:
de outro; a sugestão de DAMÁSIO, Antonio R.
que o raciocínio, o juízo O erro de Descartes:
moral e o sofrimento emoção, razão e cére-
adveniente da dor física bro humano. São Paulo:
ou agitação emocional Companhia das Letras,
poderiam existir inde- 2001. p. 280.
pendemente do corpo.
Referência:
DAMÁSIO, Antonio R.
O erro de Descartes:
emoção, razão e cére-
bro humano. São Paulo:
Companhia das Letras,
2001. p. 280.
E temos ainda o
CITAÇÃO
FONTE ORIGINAL PLÁGIO
INDIRETA CORRETA
Concluindo, pode-se Furtado (2002) afirma Furtado (2002 apud
dizer que o papel do que agir com respeito Romancini, 2017) afirma
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educador para coibir o perante não somente que agir com respeito
plágio, além do acom- àquilo que se propõe perante não somente
panhamento na elabo- a produzir com serie- àquilo que se propõe
ração dos trabalhos de dade, mas igualmente a produzir com serie-
seus alunos, está ainda em relação às fontes dade, mas igualmente
relacionado com a trans- pesquisadas, às ideias em relação às fontes
missão de informações consultadas, aos pensa- pesquisadas, às ideias
sobre o plágio. mentos, reflexões, pon- consultadas, aos pensa-
Nesse sentido, é tam- tos de vista, propostos mentos, reflexões, pon-
bém válido que as em estudos e pesquisas tos de vista, propostos
instituições de ensino já feitas, que recorrera em estudos e pesquisas
busquem esclarecer e para melhor ilustrar, fun- já feitas, que recorrera
informar os alunos e do- damentar ou enriquecer para melhor ilustrar, fun-
centes sobre esse ilícito o seu trabalho científico, damentar ou enriquecer
e adotem procedimentos é o mínimo que podemos o seu trabalho científico,
que desestimulem sua esperar de alguém volta- é o mínimo que podemos
prática. do para o conhecimento. esperar de alguém volta-
Como observa Furtado do para o conhecimento.
(2002), agir com respeito
perante não somente Referência:
àquilo que se propõe FURTADO, José Augus-
a produzir com serie- to Paz Ximenes. Apud
dade, mas igualmente ROMANCINI, Richard. A
em relação às fontes praga do plágio acadê-
pesquisadas, às ideias mico. Revista Científica
consultadas, aos pensa- FAMEC/FAAC/FMI/FA-
mentos, reflexões, pon- BRASP. Ano 6, n. 6, 2007,
tos de vista, propostos pp. 44-48.
em estudos e pesquisas
já feitas, que recorrera Disponível em:
para melhor ilustrar, fun- http://clubecetico.org/
damentar ou enriquecer fo rum/index.php?-
o seu trabalho científico, topic=25716.0.
é o mínimo que podemos Acesso em 22 de fev.
esperar de alguém volta- 2017.
do para o conhecimento.
Referência:
ROMANCINI, Richard. A
praga do plágio acadê-
mico. Revista Científica.
FAMEC/FAAC/FMI/FA-
BRASP. Ano 6, n. 6, 2007,
pp. 44-48.
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Apud é uma expressão em latim que significa citado por e o seu uso deve ser
evitado. Ele só deve se fazer presente no texto em caso de impossibilidade de acesso
à obra citada, obras raras, títulos esgotados, por exemplo. O seu uso excessivo pode
empobrecer o texto.
Código Civil
Art. 1.228. “O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o
direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha.”
BRASIL. Código Civil: Lei 10.406/2002. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 11 jan. 2002.
Código Penal
Art. 184, e seus parágrafos. Define a violação dos direitos autorais como crime,
com previsão de punição que varia de multa à reclusão de até quatro anos.
BRASIL. Código Penal: Decreto-Lei 2.848/1940. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 31 dez. 1940.
Art. 7º. Define o rol de obras intelectuais protegidas pela lei, que vão desde gran-
des conferências até pequenas gravuras, conceituando obras intelectuais como
“criações do espírito, expressas por qualquer meio ou fixadas em qualquer suporte,
tangível ou intangível, conhecido ou que se invente no futuro”.
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Art. 29. Determina que “depende de autorização prévia e expressa do autor a utili-
zação da obra, por quaisquer modalidades, tais como:” “[...] a reprodução parcial ou
integral”; “[...] a edição; adaptação, o arranjo musical e quaisquer outras transfor-
mações”; ou “[...] a tradução para qualquer idioma”.
Art. 33. Proíbe a reprodução de obra que não pertença ao domínio público, a pre-
texto de anotá-la, comentá-la ou melhorá-la, sem permissão do autor.
Art. 46, inciso III. Define que não constitui violação dos direitos autorais, “[...] a
citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de pas-
sagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justi-
ficada para o m a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra [...]”
BRASIL. Lei 9.610/1998. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 20 fev. 1998b.
VÍDEO
http://www.praticadapesquisa.com.br/2011/07/o-fantasma-do-plagio.html
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A ABNT é uma entidade privada e sem fins lucrativos, responsável pela elabora-
ção das Normas Brasileiras (ABNT NBR) e quem define a padronização e normatiza-
ção de produtos e serviços.
SUGESTÕES
http://www.abnt.org.br/abnt/conheca-a-abnt
Citação direta: Transcrição textual de parte da obra do autor consultado, que pode
ser curta ou longa. Por isso, todas as informações devem ser transcritas fielmente –
pontuação, sinais gráficos, por exemplo. Ela pode ser curta ou longa.
Citação direta curta: Fica dentro do texto, marcada por aspas, e tem até três linhas.
Apresenta-se ainda o sobrenome do autor, o ano de publicação e a página.
Exemplo: Quando se trata da questão do plágio como um tipo de fraude acadêmica
que deve ser evitada, deve-se pensar que a prevenção pode ser objeto de ensino
inserido na relação entre orientador e orientando. Neste sentido, está correto afir-
mar que “não bastam sanções e nem tudo deve ser traduzido em penalidades ou em
medidas puramente negativas”. (DOMINGOS, 2012, p. 80-81).
Citação direta longa: Tem mais de três linhas, aparece depois do texto, marcada por
recuo de 4 cm em relação à margem esquerda, utiliza espaçamento simples e fonte
tamanho 10. Indica ao final o sobrenome do autor, o ano de publicação e a página.
Exemplo: Segundo Shneider,
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O plágio, embora comum, é crime e uma prática reprovável, por isso deve ser evita-
do. A metodologia oferece alternativas para fazer uso das informações e dos textos
disponíveis em meio eletrônico e físico sem plagiar. Para isso, temos as citações, re-
cursos que contribuem e ajudam a fazer uso dos materiais bibliográficos bem distan-
tes dessa prática. No site da ABNT e no Manual de Formatação para elaboração de
trabalhos acadêmicos da FAMETRO você encontra todas as informações necessárias
para fazer as citações da forma correta.
SUGESTÕES
https://revistaarqurb.com.br/arqurb
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SUGESTÕES
Tempo: 13 min
Citações diretas
indiretas e uso do apud
no tcc escrevendo fácil
Canal: Prof. Dr. Ivan Guedes
https://www.youtube.com/watch?v=NJMXRSFHENA
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REFERÊNCIAS
BAGNO, Marcos. Pesquisa na Escola o que é como se faz. 21 ed. São Paulo:
Loyola, 2007.
GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3. ed. SãoPaulo: Edi-
tora Atlas S.A., 2008.
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ANOTAÇÕES
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ANOTAÇÕES
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/unifametro @unifametro unifametro.edu.br