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DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Discente:
Adelina Ernesto
LICENCIATURA EM DIREITO
1ºANO – LABORAL
Chimoio, 2023
INSTITUTO SUPERIOR MUTASA
DELEGAÇÃO DE CHIMOIO
Discente:
Adelina Ernesto
Docente:
LICENCIATURA EM DIREITO
1ºANO – LABORAL
Chimoio 2023
ÍNDICE
CAPÍTULO I. INTRODUÇÃO.......................................................................................................4
1. Objectivos.............................................................................................................................5
2. Metodologia do trabalho.......................................................................................................6
O presente trabalho trata sobre a Lógica Formal e a Lógica Dialética no Direito portanto,
duma forma genérica a Lógica é a ciência das formas do pensamento, a palavra „lógica‟ está
presente na nossa vida desde muito cedo, mas a sua compreensão, assim como ocorre com
muitas outras palavras e suas respectivas definições, sofre variações à medida que vamos
crescendo e observando o mundo com outros olhos. No início dos nossos entendimentos
enquanto seres humanos a lógica representa aquilo que é certo ou a certeza de algo.
Desta feita, não obtante, durante o aprofundar do tema em causa perceber-se-a qual é
relevância da lógica no mundo de Direito, no debruçar sobre a lógica forma e dialética no
direito visto que o direito é a demonstraçao dos pensamentos juridicas portanto a logica
formal e dialetica vai ajudar ao profissional do direito a ter um raciocinio de revalidade de
contraposiçao a uma ideia de outrem com o intuito de chegar a verdade. Deste modo trabalho
é composto por objectivos específicos e geral, o desenvolvimento do tema em causa, a
conclusão do trabalho e as referências bibliográficas em que por meio das tais referências
possibilitaram a colecção dos dados qualitativos.
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1. Objectivos
1.1. Objetivo geral
O objectivo geral do presente trabalho é de analisar sobre a lógica formal e lógica dialética no
direito.
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2. Metodologia do trabalho
No que tange a pesquisa do feito trabalho que possui um tema tão relevante fez-se o uso da
internet, livros e referências bibliográficas, deste modo estes foram os instrumentos
essenciais para a coleção das informações que estão presente neste trabalho com intuito de
apresentar um trabalho perfeito.
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CAPÍTULO II. DESENVOLVIMENTO
Estando Heráclito correto no que tange ao mundo natural ou das percepções (mundo sensível,
das aparências), o qual figura em um estado de devir permanente. Em concordância com
Parmênides, Platão reconheceu também seu pensamento como correto no que se refere ao
entendimento do mundo verdadeiro como sendo o inteligível (mundo das essências
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imutáveis), sem a possibilidade de contradições nem oposições, sem transformações, no qual
não há meio de um ser passar para uma condição que lhe seja contraditória, como reforça
Chauí (2000). Nesse contexto de superação dos contraditórios e chegada ao que é sempre
idêntico a si mesmo, à identidade de uma essência, Platão revela a discussão dialética como
um modo de conhecer, isto é, uma possibilidade de descortinar o mundo sensível, tal como
heraclitiano, dotado da luta entre contrários, bem como das mudanças permanentes, e o
mundo inteligível, conforme parmenidiano, no qual a identidade é considerada de modo
perene. E, enquanto Platão segue um percurso de compreensão do raciocínio como um modo
de conhecer por meio da dialética, Aristóteles propõe a não separação da realidade e da
aparência em dois mundos distintos, visto que compreende a coexistência de ambas, fato que
o conduziu ao entendimento de que: Parmênides tem razão: o pensamento e a linguagem
exigem a identidade. Heráclito tem razão: as coisas mudam. Ambos se enganaram ao supor
que a identidade e mudança são contraditórias. Tal engano levou Platão à desnecessária
divisão dos mundos (CHAUÍ, 2000, p. 230).
Nesses termos, ainda segundo a autora acima referenciada, Aristóteles propôs pensar um
conjunto de procedimentos de demonstração e prova, o qual nomeou de Analítica, e mais
tarde foi classificado como Lógica. Tal contexto, na perspectiva aristotélica, conduziu a
Dialética platônica para fins retóricos, políticos, oratórios, de teatro e de persuasão, dando
espaço e especial evidência ao desenvolvimento da Lógica Formal.
Foi com Parmênides e Heráclito que surgiu o antagonismo entre lógica formal e lógica
dialética. Parmênides defendia o ponto de vista de que nada muda, tudo que existe sempre
existiu, nada se transforma e, por isso, tudo que conhecemos não é um conhecimento
confiável, visto que, tudo que vemos transformando-se não passa de ilusões de nossos
sentidos como o sol que nasce no horizonte ou o rio que corre para o mar. Parmênides
acreditava apenas na razão, para ele tudo que vemos sempre existiu. Heráclito acreditava na
constante transformação do ser, tudo está em movimento no universo e, ao contrário de
Parmênides não desacreditava totalmente nos sentidos. Nada permanece estático no universo,
o que vemos hoje é uma coisa totalmente diferente do que vimos ontem, tudo está em
constante mutação, foi ele que disse que jamais poderíamos tomar banho duas vezes no
mesmo rio, visto que, cada vez que entrássemos, estaríamos entrando em um rio diferente. O
pensamento de Parmênides espelha a lógica formal e o de Heráclito espelha a lógica dialética.
No decorrer dos séculos essas teorias foram aperfeiçoadas por vários filósofos como
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Aristóteles, Platão, Immanuel Kant e Hans Kelsen, seguidores da Lógica Formal e Hegel,
Marx, Engels, Lênin, Karl Popper, seguidores da Dialética.
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Aristóteles, para melhor explicar sua teoria, criou símbolos, utilizando o silogismo, em que
qualquer que fosse a proposição colocada no lugar dos símbolos, o argumento seria válido Se
todos os B são C e se todos os A são B, então todos os A são C. O argumento é a
exteriorização do raciocínio. Os argumentos podem ser válidos ou inválidos. Para um
argumento ser considerado válido terá de obedecer, aos acima citados, princípios da lógica
formal, caso não obedeça será considerado inválido. As proposições, por sua vez, serão
verdadeiras ou falsas. Mas para uma conclusão ser verdadeira, as premissas têm de ser
verdadeiras e as inferências válidas, sobre esse tema, ensina Fabio Ulhôa Coelho: Os lógicos
não se ocupam da veracidade ou falsidade da proposição. Interessam-se apenas pela validade
ou invalidade do argumento. Estudam, em outros termos, as condições segundo as quais se
pode considerar lógico uma inferência, isto é, obediente aos princípios e regras do
pensamento lógico. Por essa razão, inclusive, e para propiciar maior agilidade no raciocínio,
desenvolvem os lógicos uma linguagem própria, uma notação específica. Como não se
preocupam com a realidade do que está sendo afirmado, os lógicos dispensam os mamíferos,
asiáticos, Sócrates, ruminantes e tartarugas e adotam uma idéia geral de “ser”, representado
por letras (A, B, C...). O argumento lógico ganha, então, a seguinte forma: Todo A é B; todo
B é C; logo, todo A é C. (COELHO, 1996, p.21)
A palavra dialética etimologicamente vem do grego "dia" que tem um sentido de dualidade,
troca e que significa apto à palavra, capaz de falar, tem a mesma raiz de logos que significa
razão. O conceito característico da dialética é o diálogo, ou seja, a oposição de idéias e razões
entre posições inicialmente antagônicas ou não. Como vimos anteriormente, a lógica formal
trabalha com conceitos metafísicos, abstratos e absolutos em que a realidade é explicada por
suas essências imutáveis. Já a lógica dialética parte do princípio da contradição, ou seja, da
oposição entre duas opiniões contrapostas. (ABBAGNANO, 2012, p. 215).
A dialética é o movimento dos contrários, segundo a teoria de Hegel passa por três fases
distintas em sua formação: a tese, a antítese e a síntese, ou seja, o movimento da realidade se
explica pelo antagonismo entre momento da tese e o da antítese, cuja contradição deve ser
superada pela síntese.
No Direito, a lógica dialética hegeliana tem importância fundamental, visto que o Direito se
desenvolve em um cenário de contradição, uma vez que, o direito de um se coloca em
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oposição ao direito de outro, quando o poder jurisdicional intervém para dizer o direito válido
para todo o grupo social. A tese que representa o direito de A, a antítese que representa o
direito de B e, finalmente, a síntese que é a decisão judicial, que não põe termo ao ciclo como
apriori poderia parecer, mas realimenta o ciclo transformando- se também em uma nova tese
que poderá ser contraditada.
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CAPÍTULO III. CONCLUSÃO
Para concluir este trabalho científico que trata sobre a lógica formal e dialética no direito, é
preciso apriori perceber a lógica formal e dialetica, e então tratar com o Direito, portanto, a
lógica formal determina, através do pensamento puro, das regras de seu emprego correcto e
das regras gerais da coerência, o acordo do pensamento com ele mesmo a partir do próprio
pensamento. Lógica é, necessariamente, uma actividade do pensamento na representação, na
compreensão, na interpretação e análise dos objetos e dos fenômenos.
E portanto, a lógica dialética é tão relevante no direito por se tratar da incompatibilidade das
ideias na medida em que vai se se ter uma tese antitese a sintese, desta forma, a dialética, e
assim podemos chamar da dialética juridica é a oposiçao das ideias dos argumentos jurídicos
em que cada profissional dum direito vai contradizer o direito de outro.
Assim podemos dizer que a Lógica é a ciência das formas do pensamento. Ou seja, pode-se
concluir que a Lógica é a forma de raciocinar até mesmo para realizar pequenas atividades
cotidianas, visto que, ensina a colocar ordem no pensamento. Percebe-se em cada etapa desse
estudo, que há uma necessidade de aprofundar-se no mundo da pesquisa, entender e decifrar
como se pode através do raciocínio lógico, tomar decisões inteligentes.
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CAPÍTULO IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
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