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1º ano
1º ano
Xai-Xai, Novembro,2023
Índice
1.Introdução................................................................................................................................................1
1.1.Objectivos..............................................................................................................................................2
1.1.1.Geral:..................................................................................................................................................2
1.1.2.Especificos:.........................................................................................................................................2
1.2.Metodologia..........................................................................................................................................2
2.Desenvolvimento......................................................................................................................................2
3.CONCLUSÃO.............................................................................................................................................5
4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS.................................................................................................................6
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1.Introdução
O sociólogo poderia também estudar as práticas sociais efectivas na sociedade, seus costumes
fortemente enraizados, e identificar aí o “direito vivo”, por oposição às proposições prescritivas da lei e
para além do comentário das fontes formais feito pela doutrina (é o que sugeriu Ehrlich em famosa
controvérsia com Kelsen sobre qual seria a verdadeira “ciência do direito” – ver AMATO, 2015).
A Teoria das Facetas é um procedimento de pesquisa metateórico. Ela oferece um marco de referência
formal que facilita o desenvolvimento de teorias e o estabelecimento de hipóteses, utiliza métodos que
requerem um mínimo de restrições estatísticas e inter-relaciona sistematicamente delineamento de
pesquisa, colecta de dados e análise estatística. Neste artigo esboçam-se os componentes básicos desta
teoria, ilustra-se a aplicação da análise da estrutura de similaridades – um método frequentemente
empregado no contexto da Teoria das Facetas – e esquematizam-se os diversos papéis que as facetas
desempenham na análise multidimensional. Isto é realizado usando como ilustração exemplos advindos
da pesquisa de motivação e de valores, bem como estudos sobre medo do delito.
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1.1.Objectivos
1.1.1.Geral:
Demonstrar que o Estado Moderno não é o único agente legitimado a criar legalidade para
enquadrar as formas de relações sociais
1.1.2.Especificos:
Analisar a Interpretação da norma jurídica de acordo com o direito Moçambicano
Apresentar as diversas facetas da Teoria da interpretação na actualidade
1.2.Metodologia
O tema abordado possui material disponível tanto na rede mundial de computadores, quanto em
doutrinas encontradas em acervos de bibliotecas e, portanto, a pesquisa se deu de forma
essencialmente bibliográfica, baseado em posicionamentos de autores e profissionais formados na área
do Direito, em que tiveram artigos e outros materiais didácticos publicados.
Desta forma, por ser bibliográfica, a pesquisa jurídica terá como materiais: doutrinas, artigos publicados
na internet, algumas legislações que tratam do caso e que complementam a ideia aqui analisada pelo
tema proposto.
2.Desenvolvimento
2.1.MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO DA NORMA JURÍDICA
No decorrer do tempo, foram criados métodos de interpretação como uma maneira de facilitar o
entendimento da norma jurídica e a partir daí, poder aplicá-la correctamente ao caso concreto. Existem
nessa área, várias espécies de interpretação classificadas pelos doutrinadores, as quais podem ser
classificadas:
Histórica: é aquela muito parecida à busca da vontade do legislador. Aqui tenta-se encontrar o
significado das palavras no contexto de criação da norma, ou seja, para que isso aconteça, recorre-
se aos precedentes normativos e aos trabalhos preparatórios os quais antecedem a aprovação de
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determinada lei. Neste caso, o que é indagado seriam as condições de meio e de momento da
elaboração da norma jurídica, envolvendo, além disso, indagação quanto suas causas pretéritas da
solução dada pelo legislador.
Teleológica: é a que se diferencia de todos os outros métodos de interpretação, tendo em vista que
a maior preocupação existente no caso seria com o fim a que a norma se dirige.
Lógica: Aqui o intérprete busca o significado da norma nos fatos e motivos políticos, históricos e
ideológicos que culminaram na sua criação. A mesma desprende-se da lei, transcendendo do
conteúdo meramente escrito, como se buscasse, por meio de um raciocínio lógico, o porquê das
normas.
Sociológica: Uma norma, dependendo da interpretação que foi adoptada, pode gerar diversos
entendimentos diferentes. Esse processo sociológico conduz à investigação dos efeitos sociais e dos
motivos da lei, verificando o alcance da norma, com a finalidade de fazê-la corresponder às
necessidades atuais e também reais de determinada sociedade.
Esta afirmação da Constituição (Moçambique, 2004) cria ambiguidades, pois as leis modernas sempre
estão em contradição com as leis tradicionais. Por exemplo, a noção de “adulto” é contraditória. Como
já mencionado, uma criança de 10 ou 12 anos após a sua participação nos ritos de iniciação é
considerada “adulta” e passa a ser membro da sociedade com direito a voto, à palavra e até a casar –
características que diferem da lei moderna, que considera adulto aquele que tem idade igual ou
superior a 18 (Art. 25,CRM, 2004).
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Na verdade, qualquer interpretação que é feita fora do contexto sociocultural tem maiores chances de
ser erróneo, pois entende-se que o rearranjo é uma obrigação para que a mensagem passe na sua
plenitude.
Evidentemente, a faceta forma o núcleo deste enfoque meta teórico. Essencialmente, corresponde à
classificação de objectos e observações empíricas (variáveis) em categorias exclusivas e abrangentes
com relação a um aspecto temático distinto estudado pelo pesquisador. Segundo esta especificação,
uma faceta deve cobrir o aspecto temático em questão por completo e inequivocamente.
3.CONCLUSÃO
Diante do exposto, podemos dizer que o trabalho racional do aplicador das normas jurídicas é bastante
complexo e se vale de uma série de raciocínios e técnicas de interpretação e que isto se constitui num
elemento fundamental para uma boa aplicação da norma aos casos concretos, uma vez que a
interpretação é a vivificação da norma jurídica.
Para que se obtenha uma boa interpretação da norma se faz necessário que se esclareça seu significado
e mostre sua validade, sendo possível de perceber que os conflitos que surgem na sociedade podem
muito bem serem resolvidos conforme os fins sociais da norma.
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4.REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS
1. BUENO, Nicolle. Formas de Interpretação do Direito. Disponível em
<https://jus.com.br/artigos/36654/formas-de-interpretacao-do-direito>. Acesso em: 04 de
junho de 2018.
2. BOBBIO, Norberto. O Positivismo Jurídico: Lições de filosofia do Direito. Compiladas por Nello
Morra;
3. tradução e notas por Márcio Pugliesi, Edson Bini e Carlos E. Rodrigues. Coleção elementos de
Direito, 1996.
4. CARVALHO. Ivan. Interpretação da Norma Jurídica. Disponível em:
<http://www.buscalegis.ufsc.br/revistas/files/anexos/25327-25329-1-PB.htm>. Acesso em: 04
de junho de 2018.
5. DINIZ, Maria Helena. Curso de direito civil brasileiro/volume 1; teoria geral do direito civil /
Maria Helena Diniz. 29. ed. : .São Paulo: Saraiva, 2012.