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Turma: G
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Indice
Introducão............................................................................................................................... 4
Metodologia ........................................................................................................................... 5
Conclusão ............................................................................................................................. 10
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Introducão
O presente trabalho tem como tema Fontes do Direito, que encontra-se inserido dentro da
disciplina de Introdução ao Estudo do Direito, que é uma das disciplinais iniciais mais
importantes da graduação, isso porque a ela cabe o papel de despertar o interesse do aluno pelo
Direito, pois fornece as noções básicas e dar uma visão ampla do Direito, resumindo, é uma
disciplina que possibilita a criação de uma base sólida para o futuro estudo do direito
positivado.
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Metodologia
Para a elaboração do presente trabalho, irei basear me na leitura de algumas literaturas, bem
como na consulta de alguns manuais,livros, na Internet e que serão referenciados na
bibliografia
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Fontes do direito
Miguel Reale (1994, p.29) as fontes do Direito são os fatos jurídicos de que resultam normas,
não sendo objetivamente a origem da norma, mas o canal no qual ela se torna relevante. Para
o autor, as fontes do Direito seriam os modos de formação e revelação das normas jurídicas,
o ponto de partida para a busca da norma.
Diferencia das fontes imediatas e as fontes mediatas
As fontes imediatas do Direito constituem aqueles factos que, por si só, são
considerados enquanto factos geradores do Direito. No Direito nacional, temos como
fonte imediata do Direito as leis, compreendendo-se, nesta definição, a Constituição,
as leis de revisão constitucional, as leis ordinárias da Assembleia da República, e os
decretos lei do Governo, entre outros.
fontes mediatas do Direito, cuja relevância resulta de forma indireta para a construção
do Direito, surgem-nos a jurisprudência (conjunto de decisões relativas a casos
concretos que exprimem a orientação partilhada pelos tribunais sobre determinada
matéria), o costume (como prática constante, socialmente adotada, e acompanhada
de um sentimento ou convicção generalizados da sua obrigatoriedade) a equidade
(juízo de ponderação e resolução de um conflito, proferido por um tribunal, segundo
um sentido de justiça e experiência aplicados ao caso concreto, sem recurso a lei), a
doutrina (pareceres e opiniões desenvolvidas pelos jurisconsultos sobre a
interpretação e aplicação do Direito), e ainda os princípios fundamentais do direito
(princípios estruturantes de qualquer sistema jurídico e que são imanentes ao
próprio Direito
Tipos de fontes
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b) Fontes materiais: Por fontes materiais ou genéticas entendemos os fatores que criam o
direito (Executivo, Legislativo, Judiciário, etc...), dando origem aos dispositivos válidos.
São fontes materiais todas as autoridades, pessoas, grupos e situações que influenciam
a criação do direitoem determinada sociedade. O Direito não é um produto arbitrário da
vontade do legislador, masuma criação que se lastreia no querer social. É a sociedade, como
centro de relações de vida, como sede de acontecimentos que envolvem o homem, quem
fornece ao legislador os elementos necessários à formação dos estatutos jurídicos. Como
causa produtora do Direito, as fontes materiais são constituídas pelos fatos sociais, pelos
problemas que emergem na sociedade e quesão condicionados pelos chamados fatores do
Direito, como a Moral, a Economia, a Geografia etc.
c) Fontes Formais: O Direito Positivo apresenta-se aos seus destinatários por diversas formas
de expressão, notadamente pela lei e costume. Fontes formais são os meios de expressão do
Direito, as formas pelas quais as normas jurídicas se exteriorizam, tornam-se conhecidas.
Para que um processo jurídico constitua fonte formal é necessário que tenha o poder de
criar o Direito. Criar o Direito significa introduzir no ordenamento jurídico, novas normas
jurídicas.
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Principal fonte de direito no ordenamento jurídico moçambicano
Jurisprudência
Doutrina
Costume
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O costume consiste, portanto, na prática de uma determinada forma de conduta, repetida de
maneira uniforme e constante pelos membros da comunidade. A Doutrina costuma exigir a
concorrência de dois elementos para a caracterização do costume jurídico, o elemento objetivo
e o elemento subjetivo. O elemento objetivo ou material do costume corresponde à prática,
inveterada e universal, de uma determinada forma de conduta. O elemento subjetivo ou
espiritual consiste no
Uma consumidora que comprou um molho da marca Arisco, ao tentar arduamente abrir a lata
sofreu graves danos em seu dedo.
Com isso, ela ajuizou uma ação indenizatória contra a marca que foi julgada improcedente em
primeiro grau. O Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, deu provimento ao recurso da
autora com base no entendimento de que se a empresa coloca no mercado latas do tipo “abre
fácil” que não funcionam dessa forma, eles têm a obrigação de informar sobre possíveis
acidentes que possam ocorrer para evitar causar danos aos consumidores.
A parte jurídica da marca tentou recorrer dizendo que o problema não foi o produto, mas sim
a embalagem, mas o STJ reconheceu a sua responsabilidade já que a empresa responde pela
integralidade do produto, ou seja, a massa e como ela é entregue ao consumidor.
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Conclusão
No presente trabalho conclui que as Fontes do Direito são de suma importância para a aplicação
do direito no caso em concreto, sendo a Lei insuficiente, é possível a busca de outras fontes
para a solução do caso.
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Referência bibliográfica
DINIZ, Maria Helena. Compêndio de introdução à ciência do direito. 19. ed. São Paulo:
Saraiva, 2008. p. 283-284.
GARCIA, Gustavo Filipe Barbosa Introdução ao estudo do direito: teoria geral do direito –
3. ed. rev. e atual. – Rio de Janeiro: Forense: São Paulo: MÉTODO,2015.
GOMES, Orlando. Introdução ao Direito Civil. Rio de Janeiro: Forense, 2014.
GOMES, Orlando. Introdução ao direito civil. 19. ed. rev., atual. e aum. por Edvaldo Brito
e Reginalda Paranhos de Brito. Rio de Janeiro: Forense, 2007. p. 43.
KELSEN, Hans. Teoria Pura do Direito. 8.ed. São Paulo: Martins fontes, 2009.
NADER, Paulo, Introdução ao estudo do direito, 24 ed. atual. Rio de Janeiro: Forense, 2004.
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