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INSTITUTO SUPERIOR MUTASA

Tema: História da Evolução do Metido de Estudo

Disciplina: Método de Estudo

Turma:A

Sala:34

Discentes: Docente: Narciso Pascoal Domingos Silvono

Balbina Beatriz Abilio Cumbana

José Sebastião Matlava Junior

Paula da Sandra Maduela

Rosália Bernardo Banze

Maputo, Março de 2023


Índice
2.1.Introdução.............................................................................................................................. 3

2.2.1.História da Evolução do Método de Estudo ....................................................................... 4

2.2.2.Surgimento do Metido de Estudo ....................................................................................... 4

2.2.3.Método ............................................................................................................................... 5

2.2.4.Definições de Método em ciências segundo os pensadores ............................................... 5

2.2.5.Vida e obra dos autores ...................................................................................................... 6

2.2.6.Tipos de métodos ............................................................................................................... 8

2.2.7.Importância métodos .......................................................................................................... 9

Conclusão .................................................................................................................................. 10

Referência bibliografia .............................................................................................................. 11

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2.1.Introdução

O presente trabalho tem como tema História da Evolução do Método de Estudo A história do
método científico se mistura com a história da ciência. Documentos do Antigo Egito já descrevem
métodos de diagnósticos médicos. Na cultura da Grécia Antiga, os primeiros indícios do método
científico começam a aparecer.

O trabalho será composto por tema e sobre títulos, o segundo conterá o desenvolvimento dos dados
obtidos durante as pesquisas e o terceiro e último conterá a conclusão

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2.2.1. História da Evolução do Método de Estudo

A história do método científico se mistura com a história da ciência. Documentos do Antigo Egito
já descrevem métodos de diagnósticos médicos. Na cultura da Grécia Antiga, os primeiros indícios
do método científico começam a aparecer. Grande avanço no método foi feito no começo da
filosofia islâmica, há cerca de mil anos, com a contribuição de Ibn al- Haytham, cientista árabe,
que em sua pesquisa sobre ótica, organizou o que muitos consideram as bases do método científico
moderno que se consolidaram com o surgimento da Física nos séculos XVII e XVIII. Francis
Bacon, em seu trabalho Novum Organum (1620) — uma referência ao Organon de Aristóteles
especifica um novo sistema lógico para melhorar o velho processo filosófico do silogismo.

2.2.2. Surgimento do Metido de Estudo

A metodologia científica tem sua origem no pensamento de pensamento de René Descartes, que
foi posteriormente desenvolvido empiricamente pelo físico inglês Isaac Newton. Descartes propôs
chegar à verdade através da dúvida sistemática e da decomposição do problema em pequenas
partes, características que definiram a base da pesquisa científica. Compreendendo-se os sistemas
mais simples, gradualmente se incorporam mais e mais variáveis, em busca da descrição do todo.
O Círculo de Viena acrescentou a esses princípios a necessidade de verificação e o método
indutivo. Karl Popper demonstrou que nem a verificação nem a indução sozinhas serviam ao
propósito em questão – o de compreender a realidade conforme esta é e não conforme gostar-se-
ia que fosse – pois o cientista deve trabalhar com o falseamento, ou seja, deve fazer uma hipótese
e testar suas hipóteses procurando não apenas evidências de que ela está certa, mas sobretudo
evidências de que ela está errada. Se a hipótese não resistir ao teste, diz-se que ela foi falseada.
Caso não, diz-se que foi corroborada. Popper afirmou também que a ciência é um conhecimento
provisório, que funciona através de sucessivos falseamentos. Nunca se prova uma teoria científica.
Thomas Kuhn percebeu que os paradigmas são elementos essenciais do método científico, sendo
os momentos de mudança de paradigmas chamados de revoluções científicas. O método científico
é construído de forma que a ciência e suas teorias evoluam com o tempo.

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Não apenas recentemente mas desde os primórdios a metodologia científica tem sido alvo de
inúmeros debates de ordem filosófica, sendo criticada por vários pensadores aversos ao
pensamento cartesiano, a citarem-se as críticas elaboradas pelo filósofo francês Edgar Morin.
Morin propõe, no lugar da divisão do objeto de pesquisa em partes, uma visão sistêmica, do todo.
Esse novo paradigma é chamado de Teoria da complexidade (complexidade entendida como
abraçar o todo). Embora tal paradigma não implique a rigor na invalidade do método científico em
sua forma geral, este certamente propõe uma nova forma de se aplicá-lo no que se refere às
particularidades de cada área quanto ao objetivo é compreender a realidade na melhor forma
possível.

2.2.3. Método
A palavra Método vem da palavra grega méthodos, formada por duas palavras metá que significa
no meio de; através, entre, acrescida de odos, que significa “caminho”. Assim, podemos dizer que
Método significa ao longo do caminho, ou seja, “forma de proceder ao longo de um caminho”
(TRUJILLO FERRARI, 1982, p. 19). Em ciências, Método é a maneira, é a forma que o cientista
escolhe para ampliar o conhecimento sobre determinado objeto, fato ou fenômeno. É uma série de
procedimentos intelectuais e técnicos adotados para atingir determinado conhecimento.

Em ciências, Método é a maneira, é a forma que o cientista escolhe para ampliar o conhecimento
sobre determinado objeto, fato ou fenômeno. É uma série de procedimentos intelectuais e técnicos
adotados para atingir determinado conhecimento

2.2.4. Definições de Método em ciências segundo os pensadores

Autor Conceito Análise


Hegenberg Método é o caminho pelo qual se chega a O autor coloca Método como caminho, mas
determinado resultado, ainda que esse caminho o que chama atenção nessa definição é o
não tenha sido fixado de antemão, de modo fato de que o caminho escolhido pelo
refletido e deliberado pesquisador não necessariamente deva ser
rigidamente planejado. É o caso da pesquisa
qualitativa que você irá verificar na
Unidade

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Trujillo Método “é a forma de proceder ao longo de um Da mesma forma que Hegenberg, Trujillo
Ferrari (1982, caminho. Na ciência, os métodos constituem os Ferrari enfatiza o método como um
p. 24 instrumentos básicos que ordenam de início o caminho, com início, meio e fim.
pensamento em sistemas e traçam de modo Analisando esse conceito,
ordenado a forma de proceder do cientista ao
longo de um percurso, para alcançar um
objetivo”.
Cervo e Método “é a ordem que se deve impor aos Analisando esse conceito, percebe-se que os
Bervian diferentes processos necessários para atingir um autores afirmam que método é o caminho a
(2002, p. 23) certo fim ou um resultado desejado. Nas seguir para chegar à verdade nas ciências, e
ciências, entende-se por método o conjunto de que não há conhecimento válido sem
processos empregados na investigação e na procedimentos ordenados e racionais.
demonstração da verdade

2.2.5. Vida e obra dos autores

Autores Vida Obras


Hegenberg Graduou-se em Matemática e Física pela  (1962) Lógica Elementar,I.T.A.:
Faculdade de Filosofia da Universidade Departamento de Humanidades.
Presbiteriana Mackenzie e em Filosofia pela  (1964) Explicações Científicas, São
Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Paulo: Editora Herder.
Universidade de São Paulo.  (1966) Lógica Simbólica, São Paulo:
Em 1960, recebeu uma bolsa da Pan Editora Herder.
American Union (atualmente Organização  (1975) Significado e Conhecimento, São
dos Estados Americanos) para estudar como Paulo: EPU
aluno regular na Universidade da Califórnia  (1976) Etapas da Investigação Científica,2
em Berkeley, sob orientação do grande lógico vols.,São Paulo: EPU
polonês Alfred Tarski (1902-1983). Na
Universidade teve a oportunidade de travar
contato com Paul Feyerabend (1924-1994),

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Willian Craig e Robert Lawson Vaught
(1926-2002). A influência de Feyerabend foi
especialmente importante e permitiu que, de
maneira gradual, fosse focando seus estudos
em filosofia da ciência, área a qual se dedicou
por toda sua vida

Trujillo Nascendo em Villahermosa, ainda criança se  De Medellín a Puebla. ...


Ferrari mudou com sua família para Bogotá.  Familia y cuestiones éticas
(1982, p. Estudava na Universidade Nacional da  La opción por los pobres.
24 Colômbia, campus de Bogotá, quando pediu  Caminos de evangelización
para entrar no Seminário de Bogotá. Em  ¿Qué es y qué no es el sexo seguro
Roma, Completou seus estudos na  La familia
Universidade Pontifícia «Angelicum»  Liberacion, la y el compromiso del
douttorando-se em filosofia e cursando cristiano ante la política.
estudos de espiritualidade na Pontifícia
Faculdade Teológica «Teresianum».

Ordenado sacerdote em 13 de novembro de


1960, foi membro da faculdade do Seminário
de Bogotá, de 1962 a 1966. Em 1968 iniciou
o novo departamento arquidiocesano para a
pastoral. De 1970 a 1972, em Bogotá, foi
vigário-geral, pároco; conselheiro e membro
da faculdade da Universidade Nacional da
Colômbia.

Cervo e Cervo é um historiador brasileiro, autor de  Metodologia cientifica


Bervian diversos livros, enfocando principalmente a
política exterior do país. É Doutor em História

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(2002, p. pela Universidade de Estrasburgo. Possui
23) graduação em História pela Universite de
Strasbourg I (1966) , mestrado em História
pela Universite de Strasbourg I (1968) e
doutorado em História pela Universidade de
Strasbourg (1970) . Atualmente é professor
titular da Universidade de Brasília e professor
titular do Instituto Rio Branco. Tem
experiência na área de História, com ênfase
em História Moderna e Contemporânea.
Atuando principalmente nos seguintes temas:
América, Relações Internacionais, Política
Exterior

2.2.6. Tipos de métodos


 Método Indutiva A indução e a dedução são duas formas diferentes de raciocinar. Na
indução – Método indutivo – o pensamento percorre um caminho partindo de fatos
particulares para fatos universais. Assim, a generalização é constatada após a observação
dos dados.
 Método Dedutivo Na dedução, o raciocínio parte de uma premissa geral para o particular.
De um princípio geral, chega-se ao particular. Conforme Severino (2007) podemos dizer
que a dedução é um procedimento lógico, raciocínio pelo qual se pode tirar de uma ou de
várias proposições uma conclusão que delas decorre por força puramente lógica.
 Método Dialético é bastante antigo, e passou por diferentes concepções ao longo da
história. Platão considerava a dialética como a arte do diálogo. Na Antiguidade e na Idade
Média significava lógica. Na concepção moderna, preconizada por Hegel, “a lógica e a
história da humanidade seguem uma trajetória dialética, nas quais as contradições se
transcendem, mas dão origem a novas contradições que passam a requerer solução

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Na indução o raciocínio, segundo Lakatos e Marconi (1991), passa por três etapas:

A observação dos fenômenos: o investigador parte da observação de fatos e fenômenos, com a


finalidade de descobrir as causas de sua manifestação. A descoberta da relação entre eles: a seguir,
por meio da comparação, o investigador aproxima os fatos para descobrir a relação existente entre
eles. Generalização da relação: com base na relação verificada, o investigador generaliza a relação.

2.2.7. Importância métodos


A educação é considerada como um fator de suma importância para a sociedade hoje em dia, e
nisso é importante entender como funciona o relacionamento entre aluno e professor no processo
educacional, em que, dependendo do método de ensino escolhido para ser utilizado em sala de
aula, pode ser determinante na forma como o aluno vai se desenvolver para construir o seu próprio
conhecimento. A educação é vista hoje como o grande fator modificador e revolucionário das
nações, pois trabalha a formação de educandos para que se tornem capazes de produzir
conhecimentos que tragam melhorias na qualidade de vida das pessoas, visto que o cidadão
formado e consciente de como deve agir.

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Conclusão

No presente trabalho concluímos que o método é um caminho, a escolha dele deve ter como
objetivo final a garantia da aprendizagem. Assim, diversificar os métodos de ensino não só amplia
as alternativas de aprendizagem dos alunos, como também leva mais possibilidades para a sala de
aula. Por isso, saber como aplicá-las pode ser o grande diferencial transformará suas aulas em
momentos ricos de aprendizado para seus alunos, superando as dificuldades do processo.

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Referência bibliografia

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LUCKESI, Carlos et al. Fazer universidade: uma proposta metodológica. 3. ed. São Paulo: Cortez,
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