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Sumário
1. Método
3. Tipos de pesquisa
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Olá Pessoal, vamos dar continuidade
aos nossos estudos sobre Ciência e
Pesquisa?
No Percurso de Aprendizagem II vamos
entender os principais conceitos de
método, definições sobre método
indutivo e dedutivo e partir dessas
premissas aprofundar sobre as
finalidades de uma pesquisa científica.
Importante ler e reler o material, pois é a Olá
partir da clareza desses conceitos que
os próximos percursos de aprendizagem
serão mais facilmente compreendidos.
Sendo assim, vamos iniciar?
Bons Estudos!!!
1. Método
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Por sua vez, o conhecimento religioso se voltou também para a explicação dos
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fatos e fenômenos da natureza e da morte como fundamento de suas concepções. A
verdade revestiu-se do caráter dogmático, baseada em revelações da divindade em do-
cumentos como a bíblia. O caráter sagrado das leis, da verdade, do conhecimento, como
explicações sobre o homem e o universo, determina uma aceitação sem crítica dos mes-
mos, deslocando o foco das atenções para a explicação da natureza da divindade.
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Assim, podemos concluir que método é um caminho, é um trajeto escolhido para
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se chegar a um determinado objetivo (resultado) para que seja alcançado com sucesso.
Já o método científico consiste na união de diversos procedimentos intelectuais, técni-
cos, lógicos e sistemáticos, reconhecidos pela ciência, para chegar a um resultado final
de uma Pesquisa Científica. Ele serve como guia para o pesquisador, orientando-o de
forma segura em sua trajetória.
DICA:
Para aprofundar os estudos sobre os tipos de métodos, leia o livro de
Eva Maria Lakatos e Marina de Andrade Marconi: Fundamentos de
Metodologia Científica.
Assim, existem vários tipos de métodos, como, por exemplo, o método dedutivo, o
indutivo, o experimental, o científico, o estatístico, etnográfico, entre outros. Os dois pri-
meiros é o que chamamos de métodos que formam a nossa base lógica de investigação.
Os demais são os métodos que indicam os meios técnicos de investigação.
Podemos assim dizer que o método dedutivo parte do geral e universal para o par-
ticular. Um exemplo desse processo lógico é:
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Já o método indutivo pode ser classificado como aquele método que parte de uma
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análise de dados particulares, devidamente constatados, a partir dos quais podemos in-
ferir verdades universais. Faz-se a inversão em relação ao método dedutivo.
Após constatar tais definições, podemos ratificar que método indutivo, segundo Seve-
rino (2007, p. 104), consiste em um:
Para uma melhor visualização vejamos outro exemplo comparando os dois tipos de
métodos:
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2.
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Finalidade da Pesquisa Científica
Para tornar mais claro o nosso entendimento sobre a finalidade da pesquisa cien-
tífica, Andrade (2004, p. 17) classifica a finalidade em dois tipos: “[…] o primeiro tem por
objetivo a satisfação do desejo de adquirir conhecimentos, a ‘ciência pura’; o segundo
tem por finalidade as aplicações práticas, que se concretizam por meio das chamadas
‘ciências aplicadas’.”
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3.
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Tipos de pesquisa
As autoras Vieira e Matos (2001) colocam que existem três (3) modalidades de
pesquisa: bibliográfica, documental e de campo. Na pesquisa de campo existe um leque
de opções, dentre elas podemos citar ex-post facto, pesquisa-ação, pesquisa participan-
te, levantamentos, survey, estudo de caso, etnográfica, etnometodológica, história oral,
história de vida, depoimento pessoal e experimental.
DICA:
Quanto à natureza refere-se ao tipo de pesquisa que utilizaremos para nos adequar
ao objeto de pesquisa, podemos classificá-la em: bibliográfica (teórica), documental, ex-
perimental, de campo e estudo de caso.
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publicado. Até mesmo uma palestra pode ser considerada uma referência bibliográfica.
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De acordo com Severino (2007, p. 122) a pesquisa bibliográfica:
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No caso da pesquisa experimental, como o nome já diz, parte de uma pesquisa
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que envolve experimento. Aqui o pesquisador mensura e controla as variáveis. As pesqui-
sas experimentais são realizadas em laboratórios que envolvem pesquisas nas áreas de
Biologia e Química. Dependendo do objeto de estudo utilizam materiais de laboratórios e
animais. Segundo Severino (2007, p. 123), a pesquisa experimental:
Maria João, pesquisadora da área da saúde, tem como objetivo conhecer o re-
sultado da aplicação de determinada droga no tratamento da doença X. Para
atingir seu objetivo ela deverá realizar a pesquisa experimental controlando as
variáveis existentes para observar os resultados diante da aplicação da droga
em questão.
Por último, temos o estudo de caso, que consiste em uma pesquisa em que o ob-
jeto de estudo nos possibilita um exame profundo e com grandes informações em seus
aspectos. Privilegia um caso particular, considerado suficiente para a análise de um fato
ou fenômeno de forma bem detalhada.
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Assim, o estudo de caso é uma pesquisa:
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conjunto de casos analógicos, por ele significativamente represen-
tativo. A coleta de dados e sua análise se dão da mesma forma que
nas pesquisas de campo, em geral. [...] os dados devem ser coleta-
dos e registrados com o necessário rigor e seguindo todos os pro-
cedimentos da pesquisa de campo. […] (SEVERINO, 2007, p. 121).
Por sua vez, considera-se o estudo de caso uma pesquisa simples, que tem suas
limitações e não pode ser generalizada, pois é considerada um estudo específico e pode
servir de fundamento para outras pesquisas. Ex: Estudo de caso sobre o comportamento
do idoso ativo e um idoso passivo, uma análise da psicomotricidade.
A pesquisa aplicada, por sua vez, está voltada para as pesquisas e questões práti-
cas, as quais têm por objetivo buscar e promover soluções práticas para os problemas da
sociedade. Geralmente as pesquisas aplicadas obtêm o diagnóstico para depois intervir
junto a um fato ou fenômeno levantado pela realidade concreta.
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Ainda na pesquisa qualitativa podemos utilizar alguns métodos próprios: etnogra-
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fia, participante, pesquisa-ação, etnometodológica, história oral, história de vida e depoi-
mento pessoal e hermenêutica de profundidade, dependendo do objeto de pesquisa no
âmbito qualitativo, todos podem se encaixar no tipo de pesquisa supracitada.
A pesquisa quantitativa pode ser de dois tipos: por amostra ou população (cen-
sitária). Em ambos os casos, faz-se uma coleta direta de dados através de entrevistas
ou questionários. Quando utilizamos o universo ou população, em vez de uma amostra,
temos um censo. Um exemplo a ser destacado é do censo demográfico realizado pela
Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Podemos citar como ou-
tro exemplo, o perfil econômico de uma população de um município, uma instituição ou
outros locais.
Para uma maior sustentação teórica sobre as abordagens aqui citadas, nota-se
que Severino (2007, p. 119) compreende que:
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A pesquisa descritiva, como o nome já diz, descreverá, classificará e interpretará
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fatos e fenômenos que ocorrem na natureza e na sociedade, buscando descobrir suas
características, causas, relações e diferenças com outras ocorrências. Pode ser realizada
por meio de pesquisa bibliográfica, de campo, documental, estudo de caso e de levanta-
mento. Não há interferência do pesquisador, cabendo-lhe somente descrever e analisar o
objeto de pesquisa, descrevendo a situação no momento em que ocorre a investigação e
estabelecendo relação entre as variáveis. Portanto, a pesquisa descritiva buscará definir,
explicar e esclarecer o problema apresentado, analisando os fenômenos, mas sem ma-
nipulá-los.
Acredita-se que todo pesquisador a princípio fez uma pesquisa exploratória, pois
tem a priori pouco conhecimento sobre o problema (objeto de estudo) a ser analisado.
A pesquisa exploratória objetiva aperfeiçoar as ideias, buscando maiores informações
sobre o objeto investigado.
DICA:
É importante lembrar que o pesquisador poderá utilizar diversas
classificações na sua pesquisa, já que um tipo de classificação não
exclui a outro. Sendo assim, tais classificações se complementam,
dependendo sempre da sistematização da pesquisa.
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4.
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Prática Baseada em Evidências Científicas
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Fonte: https://leocostapbe.com.br/
Resumo:
O método é um caminho, é um trajeto escolhido para se chegar a um determinado
objetivo (resultado) para que seja alcançado com sucesso. Já o método científico con-
siste na união de diversos procedimentos intelectuais, técnicos, lógicos e sistemáticos,
reconhecidos pela ciência, para chegar a um resultado final de uma Pesquisa Científica.
Ele serve como guia para o pesquisador, orientando-o de forma segura em sua trajetória.
Assim, A escolha do método se dará a partir de aspectos como a área de conhecimento
a ser empregada, a escolha de seu pesquisador, os objetivos que a pesquisa pretende
alcançar, entre outros.
Para tornar mais claro o nosso entendimento sobre a finalidade da pesquisa cien-
tífica, Andrade (2004, p. 17) classifica a finalidade em dois tipos: “[…] o primeiro tem por
objetivo a satisfação do desejo de adquirir conhecimentos, a ‘ciência pura’; o segundo
tem por finalidade as aplicações práticas, que se concretizam por meio das chamadas
‘ciências aplicadas’.”
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Referências:
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UNIVERSIDADE DE FORTALEZA (UNIFOR)
Presidente
Lenise Queiroz Rocha
Vice-Presidente
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Reitora
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Vice-Reitora de Ensino
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AUTOR
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Randal Martins Pompeu
Vice-Reitor de Administração
José Maria Gondim Felismino Júnior
Fisioterapeuta. Mestre em Saúde Coletiva pela Universi-
dade da Fortaleza - UNIFOR. Doutorando em Educação
Diretora de Comunicação e Marketing pela Universidade Trás-os-Monte e Alto Douro, Portugal.
Ana Leopoldina M. Quezado V. Vale Professor do Centro de Ciências da Saúde e do Núcleo de
Diretor de Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnologias Educacionais da Universidade de Fortaleza –
João José Vasco Peixoto Furtado UNIFOR.
Diretor de Planejamento
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Diretor de Tecnologia
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Márcio Gurgel Pinto Dias
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