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Comitê Editorial
Editora-Chefe: Sandra Heck
Editor Superintendente: Valdemir Paiva
Editor Coordenador: Everson Ciriaco
Diagramação e Projeto Gráfico: Rafael Chiarelli
Arte da Capa: Paula Zettel
Revisão de Texto: Os autores
DOI: 10.31012/978-65-5861-128-8
Ivoni Freitas-Reis
Ingrid Nunes Derossi
Karine Gabrielle Fernandes
Abstract
The book Discussing the Teaching of Natural Sciences from the
Perspective of Teacher Training, Inclusion and the History of Science was
shaped based on the different themes of work from researchers in the
area of Chemistry and Physics Teaching, covering the categories of
Teacher Training, Inclusive Education for Deaf Students and History
of Science. These categories are relevant to the development of Natural
Sciences Teaching and this work offers high-quality references to be
used as a theoretical basis and inspiration for new research ideas.
For the assembly of the work we had the grateful satisfaction
of the contribution of researchers from different Higher Education
Institutions, who helped us in the difficult task of a harmonious
composition, although varied in its proposal. Professors from UFV,
UFSC, UFF, UNEC, UFBA, UFTM e UFJF were with us in this task,
sharing their experiences and commitment to Brazilian Education.
Seeking a fluid reading, which mixes three great themes
interwoven in the diagram of the Teaching of Natural Sciences and
offering both application suggestions and a theoretical and responsible
basis, we chose the following contextual architecture:
From the first to the seventh chapter, we dare to suggest ways
to approach Inclusive Education for Deaf Students, the History of
Science and Diversified Educational Approaches presenting some of
the numerous strategies and reflections that this group of researchers
have used during their journey, both in Basic Education and in
Chemistry degrees. From the eighth to the thirteenth chapter, we seek
to provide theoretical support in a direct language, without distancing
ourselves from the depth and commitment of the academic work so
that future as well as already active professors can get involved with
the themes and apply them in the way they prefer so as to better match
their audience.
In all chapters we bring Science as a collective, dynamic and
contextualized effort. We built this work with the desire that it can be
useful and that it will spark ideas and debates.
Ivoni Freitas-Reis
Ingrid Nunes Derossi
Karine Gabrielle Fernandes
Palavras-chave
Kevin Pereira1
Vinícius Catão2
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1 Concordamos com Moura (2000) e Bizol (2010) quando elas discutem que o termo “Surdo (a)”,
usado com inicial maiúscula, refere-se ao indivíduo que, tendo perda auditiva, não é caracterizado
pela sua deficiência, mas pela sua condição de pertencer a um grupo minoritário e possuir a
Língua de Sinais como língua materna (L1). Assim, optamos por usar a notação com o “S” em
maiúscula neste texto, afirmando esta marca de reconhecimento a um grupo com expressiva luta
histórica por seus direitos e reconhecimento linguístico-cultural.
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6 Usaremos majoritariamente o discurso desta docente, pois entendemos ser uma possível
representante da opinião expressa pelos demais professores com os quais tivemos contato na
pesquisa desenvolvida durante o mestrado de um dos autores.
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O Professor e a Libras
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BRASIL. Lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002. Dispõe sobre a Língua Brasileira de Sinais – Libras
e dá outras providências.
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A questão animal na educação básica:
alguns apontamentos
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como veículo aliado ao fato de que não há educação que não esteja
imersa na cultura e no momento histórico em que se situa. As expe-
riências pedagógicas, então, estão repletas de elementos que refletem
a sociedade e o contexto socioeconômico, cultural e histórico em que
se inserem (CARVALHO, 2006).
O social está carregado de informações e costumes antropocên-
tricos aliados ao especismo, ou seja, à subjugação do outro baseada em
sua espécie. Essa realidade reforça o viés em que animais são vistos
unicamente como seres não-humanos, porém benéficos ou maléficos
ao homem, o que consente sua total exploração baseada em argumen-
tos controversos.
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esse conhecimento para que, uma vez ciente, tenha plena condição de
decidir quais serão suas atitudes futuras.
Referências Bibliográficas
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Questionários e experiência piloto:
uma investigação em ensino de ciências
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Caminhos Percorridos
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Questionário Piloto
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Coleta de Dados
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Algumas Considerações
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Visões de alunos de uma escola
Montessori sobre a química e suas relações
com as ciências e a sociedade
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Caminho metodológico
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Achados da Pesquisa
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Tabela 1 - Categorias emergentes nas falas dos alunos Montessori a respeito da sua
visão sobre química
Categoria Frequência
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Tabela 2 - Categorias emergentes nas falas dos alunos Montessori a respeito da sua
visão sobre química
Categoria Frequência
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N° de alunos 5 3 2 2 1
Fonte: Dados do autor.
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Algumas considerações
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Referências Bibliográficas
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Química dos super-heróis:
a utilização de uma unidade de ensino
potencialmente significativa com séries de
TV no ensino de radioatividade
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Percursos Metodológicos
Primeiro encontro
1. O que é Radioatividade?;
2. Por que somente o professor Stein não era suficiente para a
formação do Nuclear?;
3. O que poderia ter ocorrido se não houvesse a nova forma-
ção do personagem?;
4. Como você pode relacionar o conteúdo de Química com o
que acabou de assistir?.
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Segundo encontro
Para dar início à aula foi realizada uma breve revisão do conte-
údo seguida de uma discussão a respeito da radioatividade, onde ela
está presente no dia a dia e se o fenômeno pode ser considerado bom
ou ruim. A partir de então, outros dois temas foram abordados com um
nível maior de complexidade: fissão e fusão nuclear; seguido do tempo
de meia vida (ou período de semidesintegração) e dois exercícios para
aplicação do tema.
Posteriormente, as características mais importantes do conte-
údo foram retomadas através da reprodução de quatro recortes da
série DC’s Legends of Tomorrow. Dois recortes retirados do episódio
4 da primeira temporada (Do Pentágono à URSS) e os outros dois
do episódio 5 da mesma temporada (Era para ser infalível). Como
forma de avaliar a presença de aprendizagem significativa, os alunos
responderam, de forma escrita, algumas questões sobre os recortes
dos episódios que assistiram:
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Resultados
Primeiro encontro
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Segundo encontro
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Conclusão
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O jogo da vida de Marie Curie
sob o olhar da história da ciência
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5 https://www.nobelprize.org/prizes/lists/nobel-prize-awarded-women
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85
O estudo da conservação das massas e
balanceamento de reações químicas:
relato de uma experiência de elaboração de
estratégias de ensino com surdos
Introdução
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Figura 02. Representação da reação entre sulfato de cobre e ferro utilizando os mo-
delos de bolina de isopor.
Fonte: acervo da pesquisa
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Figura 04. Desenho feito pela integrante Maria para executar o balanceamento da
reação de produção de água.
Fonte: acervo da pesquisa.
Figura 05. Desenho produzido pela integrante Ana para simular o balanceamento da
reação de obtenção do gás amônia.
Fonte: acervo da pesquisa.
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Figura 06. Desenho elaborado pelo integrante João para balancear a reação de ob-
tenção do gás amônia.
Fonte: acervo da pesquisa.
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Educação de surdos, semiótica
peirciana e língua de sinais:
tecendo possíveis aproximações
Introdução
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2 Veremos brevemente essas diferentes vertentes, cada uma a seu tempo, no decorrer do
presente texto.
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Mediante o que fora observado por L’Epée por meio dos estu-
dos com gêmeas surdas, chamamos a atenção para o fato de que faz
parte da natureza humana a habilidade de criar diversos modos para
se comunicar e, assim, a linguagem passa a ser estabelecida por meio
da associação entre as coisas que são percebidas e as ideias despertadas
por essa percepção.
A pesquisadora surda, Campello (2008, p.7), afirma que “o ato
de ‘ver’ ou de ‘olhar’ o mundo exige uma mediação semiótica, uma
interação entre a propriedade suprida pelo signo e a natureza do su-
jeito que olha ou observa”. Ou seja, tanto a língua portuguesa como a
língua de sinais é compreendida por meio de signos apresentados em
forma de sons, grafemas, imagens, gestos, expressões faciais e corpo-
rais. Assim, os signos (que possuem a propriedade de representar algo
a alguém) são objetos de estudo do campo da semiótica.
Considerada a ciência que estuda todas as formas de lingua-
gens, a semiótica traz contribuições extremamente importantes para
que se possa compreender como tais linguagens são desempenhadas
nas ações humanas (SANTAELLA, 1983) e traz consigo a construção
de um longo histórico envolvendo grande quantidade de pensadores
e, por isso, essa ciência possui um caráter fortemente interdisciplinar,
atuando conjuntamente em diversos campos do saber.
Entre os precursores da semiótica no início do século XX emer-
gem significativamente Charles Sanders Peirce (1839-1914) e Ferdinand
de Saussure (1857-1913). Ambos os estudiosos desenvolveram paralela-
mente suas pesquisas e tornaram-se célebres influentes no campo.
Para Marques (2006), Peirce, ao desenvolver sua teoria levando
em conta os estudos de Locke, objetivava reunir conceitos que dessem
conta de explicar a multiplicidade de eventos da natureza e da cultura,
construindo uma teoria de caráter geral. Procurou explicar que o signo
não é o objeto, sua função é de apenas representar o objeto, produzindo
alguma coisa na mente de quem interpreta e o que foi produzido na
mente também seria outro signo, que também se relaciona com o objeto,
mas com a diferença de ser mediada pelo signo (SANTAELLA, 1983).
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1 Ressalta-se, contudo, que o signo não se limita a representar somente entidades existentes:
entidades ficcionais, imaginárias, e até mesmo as sonhadas são capazes de serem signos
(SANTAELLA, 1983).
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Para Finalizar
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Referências
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Os cartões de divulgação dos extratos de carne do
químico Alemão Justus Von Liebig (1803-1873)
Breve Biografia
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3 Ele foi o segundo filho homem de Johann, tinha nove irmãos sendo que um foi embora de
casa antes de Justus nascer, um veio a falecer antes dos 5 anos de idade e quatro irmãs faleceram
na infância. Justus ficou apenas com seus irmãos Johann Ludwig Louis (1801-1830), Johann
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estava com oito anos de idade. A idade média de seus colegas de tur-
ma era de dez anos. Já neste período, o estudioso não se adequava as
metodologias tradicionais e por isso, possuía péssimo desempenho em
sala de aula, chegou a ser chamado de cabeça de ovelha pelo assistente
do diretor do ginásio e caçoado pelo reitor ao dizer que gostaria de tor-
nar-se químico, como pode ser verificado pela sua nota autobiográfica:
Georg (1811-1843), Karl (1818-1870) e uma irmã, Elizabeth (1820-1890). (LIEBIG MUSEUM -
CHEMIEMUSEUM IN GIEßEN, 2016)
4 Exame de conclusão do ensino médio na Alemanha, que equivaleria ao vestibular brasileiro.
(www.brasil.diplo.de) Acessado em junho de 2015.
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duas biografias mais utilizadas não deixam claro como Liebig conheceu
o professor. Na biografia escrita por Brock diz que o professor ficou
encantado com a inteligência do jovem ao passar pelo estabelecimento
de seu pai, e na obra de Shenstone, Liebig teria insistido em ir para
a nova universidade, onde conhecera o professor que lhe ofereceu o
cargo de seu assistente pessoal para treina-lo na química, e de acordo
com as informações do museu o professor era um conhecido de seu
pai para quem fornecia os insumos de sua loja. Tendo em vista que os
dados da biografia de Brock e as informações do museu se aproximam,
consideramos que Liebig conheceu o professor na loja de seu pai.
O professor tentou matriculá-lo na Universidade de Gießen,
onde a química, do seu ponto de vista, estava “incoerentemente”
sendo ensinada por estudantes de medicina. Porém, a instituição não
o aceitou por não ter o Abitur, no entanto, a situação na recente Uni-
versidade de Bonn era mais tranquila ou Kastner, como o seu primeiro
professor de química, tinha status suficiente para conseguir a matrícula
de Liebig. O maior problema era financeiro, mas seu pai superou isso
através de sua amizade com o grã-duque chanceler, Ernst Schleierma-
cher (1755-1844) que conseguiu uma bolsa para Liebig. (BROCK, 1997;
SHENSTONE, 1901)
O químico segue para Paris em 1822, que era considerada um
dos centros do conhecimento científico da época com o destaque dos
trabalhos de Claude Louis Berthollet (1748-1822), Joseph Louis Gay-
-Lussac (1778-1850), Michel Eugéne Chevreul (1786-1889), de fato, na
Alemanha predominava as ideias de Georg Stahl, o que não permitia
grandes destaques para as ideias de Antoine Laurent Lavoisier (1743-
1794) (ALFONSO-GOLDFARB; FERRAZ, 1993), porém as ideias de
Liebig sobre como fazer química possuía muitas semelhanças com
as ideias apresentadas por Lavoisier, como por exemplo a repetição
dos experimentos de modo a obter uma conclusão convincente para
si mesmo, como já foi apresentado anteriormente, uma hipótese que
podemos presumir, que essa concepção também estava presente nos
escritos de Berthollet e de Gay-Lussac que possuíam textos traduzidos
para o alemão e cujos trabalhos circulavam por toda a Europa através
dos novos periódicos, como Annales de Chimie (1789), Annali di qimica
(1790, Anales de química (1791), Annalen de Crell (1798) e o periódico
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5 Neste período, o título de doutor em filosofia, englobava o que hoje conhecemos por Ciências
(FRUTON, 1988)
6 Liebig estava em Paris e recebeu o título a distância
7 O que corresponderia a um professor sem cadeira. (https://www.academics.de/wissenschaft/
ordinarius_36033.html). Dois anos depois, Liebig passou a ser professor Ordinário, ou seja,
passou a ter uma cadeira no corpo docente da Universidade. (SHENSTONE, 1901)
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8 Não foram encontrados dados que nos possibilitem dizer que Liebig era o responsável por
essa fábrica ou se possuía algum “sócio” que a administrava.
9 Liebig era membro da Royal Society of London desde 1840 onde recebeu a medalha Copley
Medal (medalha de maior prestigio da Royal Society, por realizações notáveis e m ciencias) e
da Academia de Ciências de Berlim, e recebeu o título honorário de Barão em 1845. (www.
royalsociety.org) acessado em julho de 2015.
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1 Ou molho inglês
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Considerações Finais
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9 Expressão surgida na década de 1980 nos Estados Unidos, para indicar as barreiras
discriminatórias enfrentadas pelas mulheres. São barreiras transparentes e sutis com intuito
de impedir que elas ultrapassem certos níveis na carreira, mesmo tendo competência para tal.
(ICHIKAWA; YAMAMOTO; BONILHA, 2008)
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Rosalind Franklin e seus estudos
determinantes para a estruturação do DNA:
a pesquisadora para além do sexismo
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Recorte Biográfico
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Figura 02. Rosalind Franklin e seus irmãos, ela aos 17 anos, segunda da direita para
a esquerda.
Fonte: GLYNN, 2012, p. 22.
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Considerações Finais
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“Anomalias de polaridade”, novas
linguagens, a “físico-química”, luz e o
“efeito coloidal” em Michael Faraday
Introdução
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magnetos sobre metais e seus compostos. O efeito já era conhecido nos relatos publicados em
1778, na obra Antonii Brugmans Magnetismus seu de affinitatibus magneticis observationes magneticae,
Lugd. Batav, parágrafo 41. Nessa mesma nota; cita M. de Le Baillif nas publicações do Bulletin
Universel de 1827, nos vols. VII p. 371; e vol. VIII pp. 87, 91 e p. 94, sobre a Repulsion of a Magnet
by Bismuth and Antimony. Referência em Saigey na continuidade em 1828, o mesmo tema, no
Magnetism of certain natural combination of Iron, and on the mutual repulsions of Bodies in
General, vol. IX, pp. 89,167, 239. Finalmente, Thomas Seebeck, também em 1828, no Magnetic
Polarity of Different Metals, Alloys and Oxides.
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vez. Faraday, então, questionava naquele ano sobre o fato das folhas
de ouro comercial ter uma coloração naturalmente amarela, porém
refletidas pela incidência direta da luz uma coloração verde.
Pela segunda vez, em 1852, quando George Gabriel Stoke (1818-
1903), matemático lucasiano da Universidade Pembroke, de Cambrid-
ge, definiu uma propriedade material denominada de fluorescência88,
argumentou que por ressonância certas substâncias pela incidência da
luz ultravioleta emitiam luz azul, do espectro visível.
Conforme Ryan Tweney (1990), esse relato envolvia as con-
jecturas de vibrações transversais através das linhas de propagação
de campos, bem como as vibrações longitudinais caracterizavam o
comprimento e a frequência.
Por outro lado, Faraday estava bastante encorajado com as
respostas afirmativa das sociedades científicas do mundo sobre seus
trabalhos. Essas confirmações sobre as linhas de força física nos
domínios da eletricidade e magnetismo seriam fundamentos para ar-
gumentar sua suspeita de que a luz possuía características similares
nas interações de campo99.
O início do programa de Michael Faraday, em fevereiro de 1856,
durou quase um ano, começava utilizando os mesmos procedimentos
desenvolvidos por Warren De la Rue (1815-1889) - astrônomo, físico e
químico - introdutor da fotografia nos estudos de astronomia - a astro-
fotografia e a fotoheliografia sendo necessário desenvolver emulsões
adequadas á pesquisa na física solar.
Os processos de confecção de finíssimas películas de ouro,
inicialmente, por processos mecânicos apenas confirmaram cavidades
pequenas que poderiam difratar os raios de luz tornando verde a luz
refletida nas folhas do ouro comercial.
Durante alguns meses executou vários procedimentos físicos e
químicos, no manuseio e confecção de filmes, sem sucesso. Entretanto,
em abril, Faraday conferiu ser inadequado continuar por essa trilha,
assim o desenvolvimento de seu intento maior, que, na verdade, foi
a observação das propriedades inseridas no microcosmo da matéria.
8 David Gooding & Frank A. J. L. James, Faraday Rediscovered: Essays on the Life and work of
Michael Faraday, 1791-1867, London/Hong Kong: Macmillan, 1989. pp. 151-154.
9 Michael Faraday, Faraday’Diary, 1856, in Martin, p. 108, 1936.
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Considerações Finais
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A construção de uma teoria:
reflexões nas cartas de Michael Faraday
em 1812 e suas leis eletroquímicas
Contexto Biográfico
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4 A chamada “Lâmpada de Davy” foi concebida com o objetivo de ser utilizada em ambientes nos
quais a atmosfera era inflamável, como em minas, onde se podem encontrar altas concentrações
do chamado gás grisu, que era uma mistura de metano com oxigênio. O equipamento consistia
em uma lâmpada de pavio curto que era envolta em uma malha metálica com furos tão pequenos
capazes de permitir somente a passagem de oxigênio para a combustão. Pelo fato de ser metálica,
esta malha dissipava o calor, impossibilitando que os gases presentes na atmosfera atingissem
a temperatura de ignição. Funcionava também como um detector da presença dessa mistura
explosiva, pois nesta situação, a chama mudava de aspecto. (PARIS, 1831)
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defendeu a ideia da migração de íons de cargas opostas em direção aos polos opostos.
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ção era causada por essa atração, mas devia ser considerada a quan-
tidade de eletricidade fornecida, além da força de atração dos polos
serem maior do que a atração mútua entre as espécies formadoras das
substâncias. (FARADAY, 1849, p. 145)
A decomposição eletroquímica era dependente da corrente
aplicada ao sistema qualquer que fosse a fonte dessa eletricidade, e Fa-
raday prossegue nos experimentos mostrando que a decomposição era
proporcional a quantidade de eletricidade fornecida. (FARADAY, 1849)
A compreensão da ação eletroquímica por Faraday o levou a
conclusões sólidas que culminaram nas chamadas “Leis da Eletroquí-
mica de Faraday”. Podemos enumerar alguns postulados assimilados
por ele no final de suas pesquisas. (FARADAY, 1849, p. 156-159)
7 Essa nomenclatura foi cunhada juntamente com o auxílio de William Whewell (1794-1866),
em 1834.
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1 O equivalente eletroquímico de uma substância pode ser definido como a massa depositada
quando uma corrente de um ampere atravessa a solução pelo tempo de um segundo. (1 A.s ou
1 Coulomb). Agora se sabe que ao passar aproximadamente 96.500 Coulombs através de uma
solução, um equivalente-grama de qualquer íon é liberado. O termo equivalente-grama tornou-
se obsoleto entre 1959-60 quando a IUPAC (International Union of Pure and Applied Chemistry)
unificou a unidade de massa atômica e a CIPM (Comité international des poids et mesures) definiu o
mol em 1967-69. Retomando aos experimentos de Faraday, essa quantidade de carga, depositaria
no eletrodo negativo, por exemplo, um mol de um íon de um metal monovalente, ou meio mol
de um íon divalente, ou 1/3 de mol de um íon trivalente.
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THOMSON. T. A System of Chemistry in Four Volumes. v. 1, Londres: Baldwin, Cradock and
Joy, 1818. 470p.
176
Índice remissivo
A
Aprendizagem Significativa 8, 71, 72, 181
B
balanceamento de reações 8, 86, 87, 90, 93, 96
C
carta 75, 81, 114, 154, 163, 164, 165, 166, 167
Cartões 8
coloidal 8, 149, 150, 151, 157, 159, 160
conhecimento científico 18, 23, 54, 57, 76, 77, 79, 115
D
DNA 9, 136, 137, 140, 141, 142, 143, 144, 145, 146, 147, 148
E
Educação Inclusiva 6, 16, 17, 18, 23, 97
Educação Intercultural 9, 14, 16, 22, 23
eletroquímica 151, 168, 170, 171, 172, 173, 174
Ensino de Química 6, 8, 18, 72, 84, 87, 110, 181
escola Montessori 8, 51, 57
estudos de gênero 125, 129
experiência piloto 37, 42, 45
J
jogo didático 78, 79
L
liebig 8
M
Marie Curie 8, 73, 74, 79, 80, 81, 82, 83, 84, 85
matéria magnética 149, 151, 152, 154, 156, 159
Q
questão animal 26, 27, 30, 32, 35, 37, 38, 45, 46
Questionário 39
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R
Rosalind Franklin 136, 137, 138, 140, 141, 146, 147
S
segregação feminina 131
semiótica 98, 104, 108, 109, 110
U
Unidades de Ensino Potencialmente Significativas 60
V
Veganismo 9, 35, 46
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Sobre os organizadores
Ivoni Freitas-Reis
Docente do Departamento de Química da Universidade Federal de
Juiz de Fora. Possui Graduação em Química - Licenciatura e Bacha-
relado pela UFV, Mestrado e Doutorado em História da Ciência pela
PUC- SP. Linhas principais de Pesquisa: História da Ciência, Química
e Inclusão de Surdos e Metodologias de Ensino.
Sobre os autores
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