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Especial na Perspectiva da
Educação Inclusiva
Apresentação
Você sabia que o movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, social e
pedagógica? Foi desencadeado em defesa do direito de todos os alunos participarem e aprenderem
juntos sem nenhum tipo de discriminação.
Nesta Unidade de Aprendizagem você vai conhecer a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva, documento apresentado pelo MEC em parceria com a SEESP
com o objetivo de acompanhar os avanços do conhecimento e das lutas sociais, visando constituir
políticas públicas promotoras de uma educação de qualidade para todos os alunos.
Bons estudos.
Para aprofundar os seus conhecimentos sobre o assunto, faça a leitura do capítulo intitulado A
Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva, base teórica desta
Unidade de Aprendizagem.
Boa leitura.
EDUCAÇÃO
INCLUSIVA:
TEORIA E PRÁTICA
https://qrgo.page.link/xUT77
estabelece que: “Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a
modalidade de educação escolar, oferecida preferencialmente na rede regular
de ensino, para educandos portadores de necessidades especiais” (BRASIL,
1996, documento on-line). Caso a escola regular não possua condições de
atender esses alunos, “O atendimento educacional será feito em classes, escolas
ou serviços especializados, sempre que, em função das condições específicas
dos alunos, não for possível a sua integração nas classes comuns de ensino
regular” (BRASIL, 1996, documento on-line).
Cabe destacar que, após a LDBEN, a educação especial passou de um sis-
tema à parte para uma modalidade educacional transversal. A partir dela,
as normativas foram se tornando cada vez mais detalhadas e direcionadas ao
público-alvo da educação especial. Salienta-se que a LDBEN apontou algumas
mudanças significativas em prol da educação escolar das pessoas com defici-
ência, porém, tratou a educação especial como “[...] a modalidade de educação
escolar, oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos
portadores de necessidades especiais” (BRASIL, 1996, documento on-line).
O termo “preferencialmente” gerou algumas brechas na lei, permitindo que
algumas instituições negassem a matrícula para os sujeitos da educação especial.
Rech (2015) chama a atenção de que, embora a Lei não tenha se referido à
educação inclusiva, nela ficou perceptível a intenção de abrir espaços para a ideia
de educação para todos, tendo como base a proposta de manter, na escola especial,
apenas os alunos que não tiverem condições de serem integrados na escola regular.
A partir desse momento, a matrícula para alunos com deficiência passou a ser
obrigatória na escola regular. Porém, até esse momento, pelo menos nas políticas
públicas, não se falava no conceito de inclusão na perspectiva da integração escolar.
[...] o atendimento educacional especializado (AEE), poderia ser realizado nas clas-
ses comuns de ensino, mediante parcerias entre os professores da Educação Especial
e do ensino regular; nas salas de recursos pelo professor da Educação Especial
e, também, fora da escola em classes hospitalares e em ambientes domiciliares.
Para saber mais sobre o assunto, leia o texto “Educação inclusiva: desafios da formação
e da atuação em sala de aula” (ALONSO, 2013).
Leituras recomendadas
ALONSO, D. Educação inclusiva: desafios da formação e da atuação em sala de aula.
Nova Escola, 2013. Disponível em: http://acervo.novaescola.org.br/politicas-publicas/
palavra-especialista-educacao-inclusiva-desafios-formacao-atuacao-sala-aula-762299.
shtml?page=4. Acesso em: 28 nov. 2019.
A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva 9
Os links para sites da Web fornecidos neste capítulo foram todos testados, e seu fun-
cionamento foi comprovado no momento da publicação do material. No entanto, a
rede é extremamente dinâmica; suas páginas estão constantemente mudando de
local e conteúdo. Assim, os editores declaram não ter qualquer responsabilidade
sobre qualidade, precisão ou integralidade das informações referidas em tais links.
Dica do professor
Nesta Dica do Professora você verá uma reflexão sobre a formação dos professores para o
desenvolvimento da educação inclusiva.
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Exercícios
D) Continuidade da escolarização nos níveis mais elevados do ensino de acordo com a oferta dos
estabelecimentos escolares.
A) A Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista é
criada pela Lei no 12.764/2012. Além de consolidar um conjunto de direitos, essa lei veda a
matrícula de pessoas com TEA na rede regular de ensino.
B) A Língua Brasileira de Sinais não é reconhecida pela lei como meio legal de comunicação, pois
é utilizada somente pelas pessoas com deficiência auditiva, não sendo uma forma de
comunicação universal.
C) O sistema Braille não é reconhecido como meio legal de comunicação, pois não possui
projeto de grafia para a Língua Portuguesa.
5)
Sobre os estudantes atendidos pela educação especial, assinale a alternativa que
corresponde ao disposto no documento Orientações para Implementação da Política de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva:
D) Ainda nos dias de hoje perdura o entendimento de que a educação em escola especial é a
mais adequada ao atendimento de estudantes que apresentam deficiência ou que não se
adequam à estrutura rígida dos sistemas de ensino.
E) Ainda hoje, mesmo com uma perspectiva conceitual que aponte para a organização de
sistemas educacionais inclusivos que garanta o acesso de todos os estudantes e os apoios
necessários para sua participação e aprendizagem, as políticas implementadas pelos sistemas
de ensino não alcançaram esse objetivo.
Na prática
A participação e a conscientização da sociedade quanto à importância de uma educação inclusiva e
que seja de qualidade para todos é uma das metas mais importantes da Política Nacional de
Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
É de responsabilidade dos governos criar iniciativas para a divulgação de ações, bem como
promover discussões sobre os direitos das pessoas com deficiência, promovendo um diálogo entre
poder público, escola e comunidade.
Além disso, a participação das famílias, da comunidade, de ONGs e de institutos nas decisões e na
elaboração de leis e documentos que visem a inclusão das pessoas com deficiência é essencial para
que estas atinjam o maior número de pessoas, oferecendo maior qualidade de vida, educação de
qualidade e garantia dos seus direitos.
Como ocorreu em agosto de 2013, em que as APAES de todo o Brasil se manifestaram contra um
parecer do Conselho Nacional de Educação que pretendia o seu fechamento.
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Carta aberta pela MANUTENÇÃO do Decreto 6571/08 e da
Política Nacional de Educação Inclusiva
Veja a nota de repúdio do Fórum Nacional de Educação Inclusiva – FONEI sobre o Decreto
Presidencial 10.502/2020.
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