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GRADUAÇÃO

FSJT

TECNOLOGIAS ASSISTIVAS E PRÁTICA PEDAGÓGICA

O QUE APRENDI
AULA 1
Educação Especial - Um estudo introdutório

• O Brasil tem vivido inúmeras mudanças no sistema educacional para ampliar


os direitos educacionais de forma mais equitativa e melhora na qualidade do
ensino, principalmente após a Constituição Federal de 1988. O marco para a
elaboração das políticas de inclusão educacional em vigor, especialmente no
caso das pessoas com deficiências, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades/superdotação, é a Conferência Mundial sobre Necessidades
Educacionais Especiais: acesso e qualidade, promovida pelo governo
espanhol e a UNESCO, que resultou na conhecida Declaração de Salamanca
(1994).

• A partir de 1996, com a aprovação da LDBEN nº 9.394/96, por meio do artigo


87 das suas Disposições Transitórias (Título IX), instituiu, em sintonia com a
Declaração Mundial sobre Educação Para Todos, a “década da educação” para
os dez anos seguintes. Determinou a elaboração de um Plano Nacional de
Educação que envolvesse todos os entes federativos. Um dos principais pontos
do referido Plano (lei nº 10.172) se referia ao orçamento da educação.

• Em relação à LDBEN, quanto à educação de pessoas com deficiência, foi


recebida com reservas por parte daqueles que defendiam a proposta de
“educação inclusiva”, por entenderem que a nova lei não garantia o direito de
acesso à escola e aos eventuais apoios para todos os alunos, já que, em seu
art. 58 proclamava o ensino dessas pessoas, “preferencialmente” na rede
regular. A LBD prevê em seu artigo 59: currículos, métodos, técnicas, recursos
educativos e organização específicos, para atender às suas necessidades; e
professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para o
atendimento especializado, bem como professores de ensino regular
capacitados para a escolarização desses educandos nas classes comuns.

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• Em janeiro de 2008, foi apresentada a Política Nacional de Educação Especial


na Perspectiva da Educação Inclusiva.

• Com as mudanças previstas na Lei Brasileira de Inclusão (LBI) ou Estatuto da


Pessoa com deficiência de 2015, tem aumentado a chegada de estudantes
com deficiência na educação básica e na educação superior em decorrência
dos avanços legais implementados no país.

• Para atender às demandas educativas colocadas por essa parcela da


população, um conjunto de ações tem sido implementadas por diferentes
instituições de ensino pautadas na eliminação de barreiras a partir dos
princípios da acessibilidade entendida como “possibilidade e condição de
alcance, percepção e entendimento para utilização, com segurança e
autonomia, de espaços, mobiliários, equipamentos urbanos, edificações,
transportes, informação e comunicação, inclusive seus sistemas e tecnologias,
bem como outros serviços e instalações abertos ao público, de uso público ou
privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, por pessoa com
deficiência ou com mobilidade reduzida” (BRASIL, 2015).

• No Brasil, as iniciativas de atendimento à Educação Especial foram marcadas


por três momentos:
✓ de 1854 a 1956 – Caracterizado por iniciativas no âmbito privado de
caráter médico ou asilar.
✓ de 1957 a 1993 – Apresentou iniciativas de caráter nacional com o
domínio de instituições especializadas.
✓ de 1993.... – Despontam as ações voltadas para uma concepção
inclusiva da Educação Especial.

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• Sobre os modelos históricos de atendimento da pessoa com deficiência:

EXCLUSÃO: Representada pela falta de atendimento do indivíduo pelo


sistema escolar. Esse modelo estava marcado pelo entendimento da
deficiência com questão médica e o atendimento era realizado em asilos e
instituições de saúde sem compromisso educativo.

SEGREGAÇÃO: Também chamada de segregação institucional, ocorre


quando o atendimento educacional é realizado por instituições especiais,
separadas das escolas regulares.

INTEGRAÇÃO: Ocorre quando as crianças com deficiência são atendidas nas


escolas regulares, mas em salas isoladas sem interação com as crianças sem
deficiências. Também é compreendida como a inserção das crianças em salas
regulares, mas sem nenhum recurso adaptativo que permita a sua real
inclusão.

INCLUSÃO: Prevê o atendimento das crianças com deficiência na rede regular


de ensino, garantindo recursos, mediação e qualquer adaptação necessária
para o desenvolvimento educacional na classe aula comum da escola regular.

• A Declaração de Salamanca difundiu o conceito de Educação Inclusiva que


está presente na definição e propostas de educação especial no Brasil.

• A Educação Especial é uma modalidade de ensino e a Educação inclusiva é


uma proposta integradora de Educação para todos.

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