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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
APOSTILA
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
INTRODUÇÃO
Boa Leitura!
EDUCAÇÃO ESPECIAL - LDB
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
1
BRASIL. LDB 9394/96. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as Diretrizes e Bases Da Educação Nacional.
Disponível em: https://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l9394.htm Acesso: 12/01/2023.
2
SALAMANCA. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas
Especiais (1994) UNESCO: Salamanca-Espanha. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/salamanca.pdf
Acesso: 12/01/2023.
Os princípios fundamentais da Educação Inclusiva, baseados na promoção e na
garantia dos seus direitos dizem respeito:
3
FRAGELLI, Patrícia Maria. A proposta política de um município para a inclusão escolar: um tema, vários olhares. (Tese
de Doutorado em Educação) São Carlos: UFSCar, 2005.
4
BUENO, J. G. A inclusão de alunos diferentes nas classes comuns do ensino regular. In: Temas sobre Desenvolvimento
São Paulo, v. 9, n. 54, p. 21-27, 2001.
5
LEONARDO, Nilza Sanches Tessaro; BRAY, Cristiane Toller; ROSSATO, Solange Pereira Marques. Inclusão escolar: um
estudo acerca da implantação da proposta em escolas de ensino básico. Rev. bras. educ. espec. [online]. 2009, vol.15, n.2, pp.
289-306.
• Pouco investimento no sistema educacional brasileiro;
• Falta de infraestrutura no tocante a recursos físicos para atender a todos
os alunos, sejam eles especiais ou não; o preconceito;
• Discriminação;
• Falta de credibilidade que ainda impera em relação às pessoas
diferentes, principalmente as que possuem algum tipo de deficiência.
Essas pessoas são desrespeitadas e não são compreendidas como seres
humanos com potencialidades e capazes de produzir como os demais
cidadãos. (LEONARDO et. al, 2009)
Vygotsky6 (1997), por outro lado, vê potencialidade e capacidade nas pessoas com
deficiência, mas entende que, para estas poderem desenvolvê-las, devem ser-lhes
oferecidas condições materiais e instrumentais adequadas.
Para o autor, não é a deficiência em si, no que tange ao seu aspecto biológico, que
atua por si mesma, e sim, o conjunto de relações que o indivíduo estabelece com o
outro e com a sociedade, por conta de tal deficiência.
Com isso, deve-se oferecer a tais pessoas uma educação que lhes oportunize a
apropriação da cultura histórica e socialmente construída, para melhores
possibilidades de desenvolvimento.
6
VYGOTSKY. L. S. Obras escogidas. V. Madrid: Centro de Publicaciones Del MEC y Visor Distribuciones, 1997.
7
INE-EAD. Fundamentos da Educação Inclusiva e Especial. (2021) INE-EAD – Instituto Nacional de Ensino Fundamentos da
Educação Inclusiva e Especial Disponível em:
https://www.institutoine.com.br/imagessistema/resumo_do_livro_608bf27d29f74.pdf Acesso: 12/01/2023.
8
GIMENEZ, Roberto. A inclusão de indivíduos portadores de necessidades especiais nas aulas regulares de educação
física: repensando sobre a prática. Revista Digital - Buenos Aires - Ano 11 - n° 98 - Julho de 2006. Disponível em:
<http://www.efdeportes.com/> Acesso: 12/01/2023.
compreendesse que cada pessoa, deve ter acesso à educação, para garantir
suas necessidades básicas de aprendizagem. (FARIAS; CRUZ9, 2019)
A promessa deste paradigma era que segregadas as pessoas com deficiência, seriam
preparadas para a vida, o que poucas vezes acontecia. Este paradigma perdurou até
o fim da década de 1960.
9
FARIAS, Elizabeth Regina Streisky; CRUZ, Gilmar de Carvalho. A Inclusão de Pessoas com Deficiência e Necessidades
Educativas Especiais no Ensino Regular: vozes e significados. RIAEE–Revista Ibero-Americana de Estudos em Educação,
Araraquara, v. 14, n. 3, p. 1139-1151, jul./set., 2019. e-ISSN: 1982-5587. Disponível em:
https://periodicos.fclar.unesp.br/iberoamericana/article/view/11777/8249. Acesso: 12/01/2023.
10
BRASIL. Ministério da Educação. Política Nacional de Educação Especial. Brasília: SEESP, 1994. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/politica.pdf Acesso: 12/01/2023.
Segundo Mantoan11 (2005),
Como se observa, existem as políticas, mas novamente, é preciso lembrar, elas nem
sempre são efetivadas e isso é claramente visível na grande maioria dos municípios
brasileiros, nem mesmo a integração física e funcional são vistas no dia-a-dia.
Voltando a questão da inclusão para o espaço escolar, também são muitas as
barreiras para que se concretizem as propostas de inclusão.
Entre elas encontramos:
11
MANTOAN, Maria Tereza Eglér. Inclusão é o privilégio de conviver com as diferenças. Revista Nova Escola, Ed.182, maio
de 2005.
2. A insuficiência de informações atualizadas relativas à pessoa portadora
de deficiência;
3. As atitudes de muitos portadores de deficiência que querem conviver
apenas com seus pares;
4. As reações de negação à deficiência, ou mesmo de superproteção por
parte das famílias dos indivíduos portadores de deficiência;
5. As características de muitas organizações de atendimento às pessoas
portadoras de deficiência que apelam para o assistencialismo
protecionista;
6. A falta de uma análise crítica em relação à ideia de integração e
ambiguidades nos textos e documentos legais em relação tema;
7. A carência de recursos financeiros, humanos e materiais destinados ao
atendimento nas áreas da saúde, educação, esporte e preparação para
o trabalho. (GIMENEZ, 2006)
12
SANT’ANA, Izabella Mendes. Educação inclusiva: concepções de professores e diretores. Psicologia em Estudo, Maringá,
v. 10, n. 2, p. 227-234, mai./ago. 2005.
CONCLUÍNDO
Bons estudos!
REFERÊNCIAS