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FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
APOSTILA
ACESSIBILIDADE
INTRODUÇÃO
• Conceituando acessibilidade;
• Acessibilidade ao computador por pessoas com necessidades educacionais
especiais;
• Formação de professores.
Boa leitura!
CONCEITUANDO ACESSIBILIDADE
De acordo com o senso comum, acessibilidade está associada apenas aos espaços
físicos e alguns poucos materiais. Entretanto, devemos evidenciar que o termo
acessibilidade, é condição de possibilidade para a transposição dos entraves que
representam as barreiras para a efetiva participação de pessoas nos vários âmbitos da
vida social (UFC, 2018)1.
Ainda segundo o autor:
Uma outra definição nos diz que Acessibilidade, é a qualidade do que é acessível, ou seja,
é aquilo que é atingível, que tem acesso fácil.
A acessibilidade oferecida aos deficientes é regida por lei. A Presidência da República
através do Decreto nº 5.296 de 02 de dezembro de 2004, regulamenta a lei nº 10.048, de
08 de novembro de 2000, que permite:
1
UFC. Universidade Federal do Ceará (2018, a Redação). Conceito de Acessibilidade. Disponível em:
<https://www.ufc.br/acessibilidade/conceito-de-acessibilidade> Acesso: 19/12/2022.
sistemas e meios de comunicação e informação, por pessoa com deficiência ou com
mobilidade reduzida (BRASIL2, Decreto nº 5.296, de 2 de dezembro de 2004).
Segundo estudos desenvolvidos por Sassaki (2002)3, podemos identificar seis tipos de
acessibilidade, a se saber:
2
BRASIL. Decreto nº 5.296/04. Regulamenta as Leis nos 10.048, de 8 de novembro de 2000, que dá prioridade de atendimento às
pessoas que especifica, e 10.098, de 19 de dezembro de 2000, que estabelece normas gerais e critérios básicos para a promoção da
acessibilidade das pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, e dá outras providências. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2004-2006/2004/decreto/d5296.htm> Acesso: 19/12/2022.
3
SASSAKI, Romeu Kazumi. Terminologia sobre deficiência na era da inclusão. Revista Nacional de Reabilitação, São Paulo, ano
5, n. 24, jan./fev. 2002, p. 6-9.
Práticas e exemplos: Esse tipo de acessibilidade envolve todas as demais e sua
materialidade reflete a qualidade do processo de inclusão plena do estudante na
educação superior.
6. Acessibilidade nos transportes: Forma de acessibilidade que elimina barreiras
não só nos veículos, mas também nos pontos de paradas, incluindo as calçadas,
os terminais, as estações e todos os outros equipamentos que compõem as redes
de transporte.
Práticas e exemplos: Percebe-se a aderência da IES a esse tipo de
acessibilidade quando existe transporte coletivo à disposição dos estudantes e
aqueles com algum tipo de deficiência física ou mobilidade reduzida consegue
fazer uso do mesmo com segurança e autonomia, sem nenhum prejuízo para sua
locomoção.
7. Acessibilidade nas comunicações: É a acessibilidade que elimina barreiras na
comunicação interpessoal (face a face, língua de sinais), escrita (jornal, revista,
livro, carta, apostila etc., incluindo textos em braile, uso do computador portátil) e
virtual (acessibilidade digital).
Práticas e exemplos: Um dos exemplos de acessibilidade nas comunicações é a
presença do intérprete na sala de aula em consonância com a Lei de Libras – e
Decreto de Acessibilidade.
8. Acessibilidade digital: Direito de eliminação de barreiras na disponibilidade de
comunicação, de acesso físico, de equipamentos e programas adequados, de
conteúdo e apresentação da informação em formatos alternativos.
Práticas e exemplos: Evidencia-se a existência dessa acessibilidade quando a
IES possui os acervos bibliográficos dos cursos em formato acessível ao estudante
com deficiência (prioritariamente os de leitura obrigatória) e utiliza diferentes
recursos e ajudas técnicas para que o estudante tenha acesso à informação e ao
conhecimento, independentemente de sua deficiência. (SASSAKI, 2002, p. 6-9)
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VALENTE, J. A. Liberando a mente: Computadores na Educação Especial. Campinas. SP: Graf. Central da Unicamp, 1991.
mais interessantes e atrativos aos alunos. (VALENTE, 1991, apud OLIVEIRA et. al,
2003)
5
OLIVEIRA, Silvia Sales de; COSTA, Maria da Piedade Resende da; PESSOA, Nadja Soares de Pinho. Acessibilidade ao
computador por pessoas com necessidades educacionais especiais: experiências na formação de professores. possibilidades
didáticas e metodológicas tradicionais, tornando o material... Paraíba: UFPB – Universidade Federal da Paraíba, 2003. Disponível em:
<http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/educacao/acessibilidade.pdf> Acesso: 19/12/2022.
6
BRASIL, Ministério da Educação e do Desporto, Secretaria de Educação Especial, Projeto de Informática na Educação Especial -
PROINESP, Brasília, 2000.
Segundo Galvão e Damasceno (2000),
7
GALVÃO, T. A. F.; DAMASCENO, L. L.- As Tecnologias da Informação e da Comunicação como Tecnologia Assistiva, Brasília,
PROINFO/MEC, 2000.
• Utilização de textos alternativos que descrevem os conteúdos dos elementos
gráficos, suas ações e a utilização moderada de tabelas;
• Possibilidade de adequação do esquema de cores nas páginas e formatação
das fontes das letras;
• Criação de quadros de textos alternativos às tabelas;
• Criação de páginas alternativas com as adaptações necessárias e que
contemple a maioria das necessidades especiais.
(GALVÃO e DAMASCENO, 2000, apud OLIVEIRA et. al, 2003)
FORMAÇÃO DE PROFESSORES
Com relação ao nosso estudo, percebemos que as TICs podem contribuir como
Tecnologias Assistivas para ajudar o professor no processo de ensino e aprendizagem
dos alunos.
Vale lembrar da importância dos cursos de Capacitação bem como da disseminação dos
conhecimentos através das áreas de Informática Educativa, reuniões pedagógicas, etc.
No entanto, segundo Borges (1998),
Vale salientar que não basta o professor participar de cursos de capacitação e formação
para o uso da tecnologia, existe a necessidade de que ele se aproprie deste
conhecimento, junte aos que já possui e realmente utilize os recursos como ferramentas
didáticas de apoio ao aprendizado.
CONCLUINDO
• Conceituando acessibilidade;
• Acessibilidade ao computador por pessoas com necessidades educacionais
especiais;
• Formação de professores.
Bons estudos!
REFERÊNCIAS
OLIVEIRA, Silvia Sales de; COSTA, Maria da Piedade Resende da; PESSOA, Nadja
Soares de Pinho. Acessibilidade ao computador por pessoas com necessidades
educacionais especiais: experiências na formação de professores. possibilidades
didáticas e metodológicas tradicionais, tornando o material... Paraíba: UFPB –
Universidade Federal da Paraíba, 2003. Disponível em:
<http://www.prac.ufpb.br/anais/Icbeu_anais/anais/educacao/acessibilidade.pdf> Acesso:
19/12/2022.
UFC. Universidade Federal do Ceará (2018, a Redação). Conceito de Acessibilidade. Disponível em:
<https://www.ufc.br/acessibilidade/conceito-de-acessibilidade> Acesso: 19/12/2022.