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MATERIAL DO CURSO

FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL

APOSTILA
SABERES E PRÁTICAS DE INCLUSÃO
INTRODUÇÃO

O que iremos aprender nesse estudo?

• Conceituando Inclusão;
• BNCC - Educação Inclusiva;
• Conceituando diversidade;
• A Declaração de Salamanca: princípios, política e prática em educação especial;
• Saberes e Práticas Da Inclusão;
• Recomendações para a construção de escolas inclusivas:
o Superdotação;
o Condutas típicas;
o Deficiência auditiva;
o Surdez leve / moderada;
o Surdez severa / profunda;
o Deficiência física;
o Deficiência mental;
o Deficiência visual;
o Cegueira;
o Visão reduzida/baixa visão;
o Deficiência Múltipla;
o Síndrome de Down;
o Paralisia cerebral;
o Epilepsia;
o Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Boa leitura!
CONCEITUANDO INCLUSÃO

O termo inclusão vem do latim “includere“, que possui o significado de “pôr [alguém
ou algo] dentro de um espaço” ou mesmo “adentrar num local fechado até então”.
(SOUSA1, 2022)

Inclusão é o ato de incluir e acrescentar, ou seja, adicionar coisas ou


pessoas em grupos e núcleos que antes não faziam parte.
Socialmente, a inclusão representa um ato de igualdade entre os diferentes
indivíduos que habitam determinada sociedade. Assim, esta ação permite
que todos tenham o direito de integrar e participar das várias dimensões de
seu ambiente, sem sofrer qualquer tipo de discriminação e preconceito. 2

Alguns dos principais sinônimos de inclusão são:

• Introdução;
• Colocação;
• Incorporação;
• Inserção;
• Integração;
• Envolvimento;
• Enquadramento;
• Abrangimento;
• Abarcamento;
• Encerramento.

Sendo assim, podemos entender que

O conceito de inclusão é a capacidade de entender e reconhecer o outro


que é diferente em um ou vários aspectos, respeitando suas pluralidades e
o integrando no ambiente. A inclusão é o ato de criar espaços saudáveis
para pessoas com aspectos diferentes do seu, aceitando e lidando com as
diferenças.
Deste modo, é possível adaptar o ambiente para que todos que estejam
presentes sejam respeitados e consigam conviver independente das
singularidades. (NONATO, 2022)3

1
SOUSA, Priscila. Conceito de inclusão. (2022) Disponível em: <https://conceito.de/inclusao> Acesso: 23/12/2022.
2
Significado de Inclusão. Disponível em: <https://www.significados.com.br/inclusao/> Acesso: 23/12/2022.
3
NONATO, Livia. Diversidade e inclusão. AEVO, 2022. Disponível em: <https://blog.aevo.com.br/diversidade-e-inclusao/>
Acesso: 23/12/2022.
BNCC - EDUCAÇÃO INCLUSIVA

A Base Nacional Comum Curricular - BNCC compõe

a política curricular nacional, no sentido de estabelecer a necessidade de


cada ente federado elaborar ou reelaborar seus currículos, e a partir disso,
que cada instituição escolar possa elaborar seu Projeto Político Pedagógico
ou sua Proposta Pedagógica, no sentido de considerar as necessidades, os
interesses e as potencialidade de cada estudante. (BNCC, 20174, apud
FERNANDES, 20205)

Segundo Fernandes (2020),

a BNCC faz apenas uma referência a educação para pessoas com


deficiência, apenas uma vez, em sua introdução, ao mencionar a Lei nº
13.146, de 06 de julho de 20156, que institui a Lei Brasileira de Inclusão da
Pessoa com Deficiência, que se caracteriza no Estatuto da Pessoa com
Deficiência, que tem por base a Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência, que foi assinada em Nova Iorque, em 30 de março de
2007, da qual o Brasil é signatário, e que se estabelece o compromisso de
os Estados para garantirem às pessoas com deficiência um sistema
educacional inclusivo em todas as etapas e modalidades da educação. E
para atender a esse compromisso, o Brasil publicou o Decreto Legislativo nº
186, de 09 de julho de 2008 e o Decreto Executivo nº 6.949, de 25 de
agosto de 2009, que passou a ter status de norma. (FERNANDES, 2020) 7

Ainda segundo o autor:

Como a BNCC apenas cita essa legislação, é preciso recorrer as Diretrizes


Curriculares Nacionais-DCN (2009), que também compõe a política
curricular nacional, para compreender de forma mais detalhada a
emergência de se pensar, organizar e promover uma educação
compromissada com o processo de inclusão. (FERNANDES, 2020)

Cuidar e educar significa compreender que o direito à educação parte do princípio


da formação da pessoa em sua essência humana. Trata-se de considerar o cuidado
no sentido profundo do que seja acolhimento de todos – crianças, adolescentes,

4
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB,
2017.
5
FERNANDES, Edvaldo. O que trata a BNCC acerca da educação inclusiva? Rede Pedagógica, 2020. Disponível em:
<https://www.redepedagogica.com.br/post/o-que-trata-a-bncc-acerca-da-educa%C3%A7%C3%A3o-
inclusiva#:~:text=Trata%2Dse%20de%20considerar%20o,17> Acesso: 23/12/2022.
6
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, 7 de julho de 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 22/12/2022.
7
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 30 de março de 2007. Protocolo Facultativo a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Decreto Legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008; e Decreto
Executivo nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.
jovens e adultos – com respeito e, com atenção adequada, de estudantes com
deficiência (BRASIL, 2009, p. 17)8.
Sendo assim, as DCN (2009, Diretrizes Curriculares Nacionais) destacam que a
educação voltada para os estudantes com deficiência deve-se guiar pelos princípios
éticos, políticos e estéticos, assegurando:

I – A dignidade humana e a observância do direito de cada estudante de


realizar seus projetos e estudo, de trabalho e de inserção na vida social,
com autonomia e independência;
II – A busca da identidade própria de cada estudante, o reconhecimento e a
valorização das diferenças e potencialidades, o atendimento às
necessidades educacionais no processo de ensino e aprendizagem, como
base para a constituição e ampliação de valores, atitudes, conhecimentos,
habilidades e competências;
III – O desenvolvimento para o exercício da cidadania, da capacidade de
participação social, política e econômica e sua ampliação, mediante o
cumprimento de seus deveres e o usufruto de seus direitos (BRASIL, 2009,
p. 42).

CONCEITUANDO DIVERSIDADE

Diversidade significa variedade, pluralidade, diferença. É um substantivo


feminino que caracteriza tudo que é diverso, que tem multiplicidade.
Diversidade é a reunião de tudo aquilo que apresenta múltiplos aspectos e
que se diferenciam entre si, ex.: diversidade cultural, diversidade biológica,
diversidade étnica, linguística, religiosa etc. 9

Isso implica em pensar e realizar ações para tornar real a inclusão de todos no
processo educativo, em meio as práticas cotidianas do contexto educativo,
oportunizando que os estudantes com deficiência sejam enxercados como seres
potentes, constituindo sua identidade e se sentindo parte da sociedade,
possibilitando seu acesso a processos de constituição de conhecimentos como
garantia dos direitos fundamentais do ser humano, para participação social e do
exercício da cidadania.

8
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: Conselho Nacional de Educação: 2009.
9
Significado de Diversidade. Disponível em: https://www.significados.com.br/diversidade/ Acesso: 23/12/2022.
A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: PRINCÍPIOS, POLÍTICA E
PRÁTICA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL

O direito de todas as crianças à educação está proclamado na Declaração Universal


dos Direitos Humanos e foi reafirmado com veemência pela Declaração sobre
Educação para Todos.

Pensando desta maneira é que este documento começa a nortear Todas as


pessoas com deficiência têm o direito de expressar os seus desejos em
relação à sua educação. Os pais têm o direito inerente de ser consultados
sobre a forma de educação que melhor se adapte às necessidades,
circunstâncias e aspirações dos seus filhos. (Declaração de Salamanca,
199410, p. 5 - 6).

Abaixo, segue um breve resumo do que se passou nessa Convenção:

Reafirmando o direito de todas as pessoas à Educação, conforme a


Declaração Universal de Direitos Humanos, de 1948 11, e renovando o
empenho da comunidade mundial, na Conferência Mundial sobre Educação
para Todos, de 1990,de garantir esse direito a todos, independentemente
de suas diferenças particulares; Recordando as várias declarações das
Nações Unidas que culminaram no documento das Nações Uniformes sobre
a Igualdade de Oportunidades para Pessoas com Deficiência, nas quais os
Estados são instados a garantir que a educação de pessoas com deficiência
seja parte integrante do sistema educacional; Observando, com satisfação,
a maior participação de governos, de grupos de apoio, de grupos
comunitários e de pais e, especialmente, de organizações de pessoas com
deficiências nos esforços para melhorar o acesso, ao ensino, da maioria das
pessoas com necessidades especiais que continuam marginalizadas;
Reconhecendo, como prova desse compromisso, a ativa participação, nesta
Conferência Mundial, de representantes de alto nível de muitos governos,
de organismos especializados e de organizações intergovernamentais,

1. Nós, os delegados da Conferência Mundial sobre Necessidades


Educativas Especiais, representando 92 governos e 25 organizações
internacionais, reunidos nesta cidade de Salamanca, Espanha, entre 7 e
10 de junho de 1994, reafirmamos pela presente Declaração, nosso
compromisso para com a Educação para Todos, reconhecendo a
necessidade e a urgência de ser o ensino ministrado, no sistema
comum de educação, a todas as crianças, jovens e adultos com
necessidades educacionais especiais, e apoiamos além disso, a Linha
de Ação para as Necessidades na Educação Especial, cujo espírito,
refletido em suas disposições e recomendações, deve orientar
organizações e governos.

2. Cremos e Proclamamos que:

10
SALAMANCA. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas
Especiais, 1994, Salamanca-Espanha.
11
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Resenha (2019) Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos> Acesso: 23/12/2022.
• Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à
educação, e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter e
manter um nível aceitável de conhecimentos;
• Cada criança tem características, interesses, capacidades e
necessidades de aprendizagem que lhe são próprios;
• Os sistemas educacionais devem ser projetados e os programas
aplicados de modo que tenham em vista toda a gama dessas
diferentes características e necessidades;
• As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter
acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa
pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas
necessidades;
• As escolas comuns, com essa orientação integradora, representam
o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar
comunidades acolhedoras, construir uma sociedade inclusiva e dar
educação para todos; além disso, proporcionam uma educação
efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e,
certamente, a relação custo-benefício de todo o sistema
educacional.

3. Apelamos a todos os governos e os instamos a:


• Dar a mais alta prioridade política e orçamentária à melhoria de
seus sistemas educacionais, para que possam abranger todas as
crianças, independentemente de suas diferenças ou dificuldades
individuais;
• Adotar, com força de lei ou de política, o princípio da educação
integrada que permita a matrícula de todas as crianças em escolas
comuns, a menos que haja razões convincentes para o contrário;
• Desenvolver projetos demonstrativos e incentivar intercâmbios com
países com experiência em escolas integradoras;
• Criar mecanismos, descentralizados e participativos, de
planejamento, supervisão e avaliação do ensino de crianças e
adultos com necessidades educacionais especiais;
• Promover e facilitar a participação de pais, comunidades e
organizações de pessoas com deficiência no planejamento e no
processo de tomada de decisões para atender a alunos e alunas
com necessidades educacionais especiais;
• Despender maiores esforços na pronta identificação e nas
estratégias de intervenção, assim como nos aspectos profissionais;
• Assegurar que, em um contexto de mudança sistemática, os
programas de formação do professorado, tanto inicial como
contínua, estejam voltados para atender às necessidades
educacionais especiais dentro das escolas integradoras.

4. Apelamos, além disso, para a comunidade internacional; instamos


particularmente:
• Os governos com programas de cooperação internacional e as
organizações internacionais de financiamento, especialmente os
patrocinadores da Conferência Mundial sobre Educação para
Todos, UNESCO, UNICEF, PNUD e o Banco Mundial:
o A defender o enfoque de escolarização integradora e apoiar
programas de ensino que facilitem a educação de alunos e
alunas com necessidades educacionais especiais;
• As Nações Unidas e seus organismos especializados, em particular
a OIT, a OMS, a UNESCO e o UNICEF:
o A aumentar sua contribuição para a cooperação técnica, e a
reforçar sua cooperação e sistemas de intercâmbio, de modo a
apoiar, de forma mais eficaz, atendimento mais amplo e
integrador de pessoas com necessidades educacionais
especiais;
• As organizações não-governamentais que participam da
programação nacional e da prestação de serviços:
o A fortalecer sua colaboração com os organismos oficiais
nacionais e a intensificar sua participação no planejamento, na
aplicação e avaliação de uma educação integradora para alunos
com necessidades educacionais especiais;
• A UNESCO, como organização das Nações Unidas para a
Educação, a:
o Cuidar para que as necessidades educacionais especiais façam
parte de todo debate sobre a educação para todos, nos distintos
foros;
o Obter o apoio de organizações docentes, em questões relativas
ao aprimoramento da formação do professorado, com relação às
necessidades educacionais especiais;
o Estimular a comunidade acadêmica a intensificar a pesquisa, os
sistemas de intercâmbio e a criação de centros regionais de
informação e de documentação, e a atuar também na difusão
dessas atividades e dos resultados e objetivos alcançados, no
plano nacional, na aplicação da presente Declaração;
o Arrecadar fundos através da criação, dentro de seu próximo
Plano, em Médio Prazo (1996-2002), de um programa mais
amplo para escolas integradoras e de programas de apoio da
comunidade, que possibilitem o desenvolvimento de projetos-
piloto, que ofereçam novos meios de difusão e criem indicadores
referentes às necessidades educacionais especiais e ao seu
atendimento.

5. Finalmente, expressamos nosso mais sincero agradecimento ao


governo da Espanha e à UNESCO pela organização desta Conferência
e os exortamos a desenvolver todos os esforços necessários, para dar
conhecimento desta Declaração e da Linha de Ação à comunidade
mundial, especialmente em foros tão importantes como a Reunião de
Cúpula para o Desenvolvimento Social (em Kopenhagen, em 1995) e a
Conferência Mundial sobre a Mulher (em Beijing, em 1995).
(SALAMANCA, 1994)

Portanto, isso se constitui em um desafio que precisa ser refletido e dialogado entre
os profissionais da educação, de modo a provocar questionamentos e
problematizações acerca da realidade do contexto educativo existente, na busca de
mudanças emergenciais e da concretização de uma educação inclusiva.
Este conceito de inclusão envolve um jeito de pensar fundamentalmente diferente
sobre as origens da aprendizagem e as dificuldades de comportamento. Em termos
formais estamos falando sobre uma mudança de ideia de “defeito” para um “modelo
social”. [...] (MITTLER, 2003, p.25)12

12
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Tradução: Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO

“O quadro a seguir ilustra como se deve entender e ofertar os serviços de educação


especial, como parte integrante do sistema educacional brasileiro, em todos os
níveis de educação e ensino”. (Parecer CNE/CEB Nº 17/200113, apud MEC, 200614)

Figura 1 - Quadro de oferta dos Serviços de Educação Especial. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf

Os sistemas de ensino devem se transformar para realizar uma Educação Inclusiva,


que responda à diversidade dos alunos sem discriminação. Para apoiar essa
mudança, o Ministério da Educação, por intermédio da Secretaria de Educação
Especial, elaborou uma Coleção15 com o objetivo de qualificar a prática pedagógica
com essas crianças, por meio de uma atualização de conceitos, princípios e
estratégias. Os temas são os seguintes, a se saber:

1. Recomendações para a construção de escolas inclusivas;


2. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos surdos;
3. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com deficiência física / neuromotora;

13
Parecer CNE/CEB Nº 17/2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/parecer17.pdf> Acesso:
23/12/2002.
14
MEC. Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. [2. ed.] / Coordenação
Geral SEESP/MEC.– Brasília - DF: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 96 p. (Série: Saberes e práticas da inclusão).
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf> Acesso: 23/12/2022.
15 Saberes e práticas da inclusão: caderno do coordenador e do formador. [2. ed.] / coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília:
MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 2004.
4. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com altas habilidades / superdotação;
5. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão;
6. Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais.

RECOMENDAÇÕES PARA A CONSTRUÇÃO DE ESCOLAS


INCLUSIVAS

A atenção à diversidade da comunidade escolar baseia-se no pressuposto


de que a realização de adequações curriculares pode atender a
necessidades particulares de aprendizagem dos alunos. Consideram que a
atenção à diversidade deve se concretizar em medidas que levam em conta
não só as capacidades intelectuais e os conhecimentos dos alunos, mas,
também, seus interesses e motivações. (MEC, 2004)

A atenção à diversidade está focalizada no direito de acesso à escola e visa à


melhoria da qualidade de ensino e aprendizagem para todos, irrestritamente, bem
como as perspectivas de desenvolvimento e socialização.

A escola, nesse contexto, busca consolidar o respeito às diferenças,


conquanto não elogie a desigualdade. As diferenças vistas não como
obstáculos para o cumprimento da ação educativa, mas, podendo e
devendo ser fatores de enriquecimento. (MEC, 2004)

A diversidade existente na comunidade escolar contempla uma ampla dimensão de


características. Necessidades educacionais podem ser identificadas em diversas
situações representativas de dificuldades de aprendizagem, como decorrência de
condições individuais, econômicas ou socioculturais dos alunos:

• Crianças com condições físicas, intelectuais, sociais, emocionais e


sensoriais diferenciadas;
• Crianças com deficiência e bem dotadas;
• Crianças trabalhadoras ou que vivem nas ruas;
• Crianças de populações distantes ou nômades;
• Crianças de minorias linguísticas, étnicas ou culturais;
• Crianças de grupos desfavorecidos ou marginalizados. (MEC, 2004)

A expressão Necessidade Educacional Especial pode ser utilizada para referir-se a


crianças e jovens cujas necessidades decorrem de sua elevada capacidade ou de
suas dificuldades para aprender. Está associada, portanto, a dificuldades de
aprendizagem, não necessariamente vinculada a deficiência.

O termo surgiu para evitar os efeitos negativos de expressões utilizadas no


contexto educacional - deficientes, excepcionais, subnormais,
superdotados, infradotados, incapacitados etc. - para referir-se aos alunos
com altas habilidades/superdotação, aos que apresentam deficiências
cognitivas, físicas, psíquicas e sensoriais. Tem o propósito de deslocar o
foco do aluno e direcioná-lo para as respostas educacionais que eles
requerem, evitando enfatizar os seus atributos ou condições pessoais que
podem interferir na sua aprendizagem e escolarização. É uma forma de
reconhecer que muitos alunos, que apresentam ou não deficiências ou
superdotação, possuem necessidades educacionais que passam a ser
especiais quando exigem respostas específicas adequadas. (MEC, 2004)

Ainda segundo o autor, nesse contexto, a ajuda pedagógica e os serviços


educacionais, mesmo os especializados - quando necessários - não devem restringir
ou prejudicar os trabalhos que os alunos com necessidades especiais compartilham
na sala de aula com os demais colegas. Respeitar a atenção à diversidade e manter
a ação pedagógica “normal” parece ser um desafio presente na integração dos
alunos com maiores ou menos acentuadas dificuldades para aprender.
Embora as necessidades especiais na escola sejam amplas e diversificadas, a atual
Política Nacional de Educação Especial aponta para uma definição de prioridades no
que se refere ao atendimento especializado a ser oferecido na escola para quem
dele necessitar. Nessa perspectiva, define como aluno com necessidades
educacionais especiais aquele que “... por apresentar necessidades próprias e
diferentes dos demais alunos no domínio das aprendizagens curriculares
correspondentes à sua idade, requer recursos pedagógicos e metodologias
educacionais específicas.

Segundo MEC (2004),

A classificação desses alunos, para efeito de prioridade no atendimento


educacional especializado (preferencialmente na rede regular de ensino),
consta da referida Política e dá ênfase a alunos com:

• Deficiência mental, visual, auditiva, física e múltipla;


• Condutas típicas;
• Superdotação.
Objetivando a uniformização terminológica e conceitual, a Secretaria de Educação
Especial do Ministério da Educação propõe as seguintes características referentes
às necessidades especiais dos alunos, que serão descritas a seguir:

Superdotação: Notável desempenho e elevada potencialidade em qualquer


dos seguintes aspectos isolados ou combinados:
• Capacidade intelectual geral;
• Aptidão acadêmica específica;
• Pensamento criativo ou produtivo;
• Capacidade de liderança;
• Talento especial para artes;
• Capacidade psicomotora.

Condutas Típicas: Manifestações de comportamento típicas de portadores


de síndromes e quadros psicológicos, neurológicos ou psiquiátricos que
ocasionam atrasos no desenvolvimento e prejuízos no relacionamento
social, em grau que requeira atendimento educacional especializado.

Deficiência Auditiva: Perda total ou parcial, congênita ou adquirida, da


capacidade de compreender a fala por intermédio do ouvido. Manifesta-se

• Surdez leve / moderada: perda auditiva de até 70 decibéis, que


dificulta, mas não impede o indivíduo de se expressar oralmente,
bem como de perceber a voz humana, com ou sem a utilização de
um aparelho auditivo;
• Surdez severa / profunda: perda auditiva acima de 70 decibéis,
que impede o indivíduo de entender, com ou sem aparelho auditivo,
a voz humana, bem como de adquirir, naturalmente, o código da
língua oral. Tal fato faz com que a maioria dos surdos opte pela
língua de sinais.

Deficiência Física: Variedade de condições não sensoriais que afetam o


indivíduo em termos de mobilidade, de coordenação motora geral ou da
fala, como decorrência de lesões neurológicas, neuromusculares e
ortopédicas, ou, ainda, de malformações congênitas ou adquiridas.

Deficiência Mental: A Associação Americana de Retardo Mental – AAMR


propõe um modelo para a compreensão da deficiência mental, denominado
Sistema 2002. Deficiência caracterizada por limitações significativas no
funcionamento Intelectual da pessoa e no seu comportamento adaptativo –
habilidades práticas, sociais e conceituais – originando-se antes dos dezoito
anos de idade. (AAMR, 200216, p.8)
O modelo teórico 2002 define a interação dinâmica entre o funcionamento
do indivíduo, os apoios de que dispõe e as seguintes cinco dimensões:

• Dimensão I – Habilidades intelectuais;


• Dimensão II – Comportamento adaptativo (habilidades conceituais,
sociais e práticas de vida diária);
• Dimensão III – Participação, interação e papéis sociais;
• Dimensão IV – Saúde (física e mental);
• Dimensão V - Contexto (ambiente e cultura);

Deficiência Visual: É a redução ou perda total da capacidade de ver com o


melhor olho e após a melhor correção ótica. Manifesta-se como:

16
AAMR. American Association on Mental Retardation Mental retardation: definition, classification and systems of support.
Washington, DC, USA: AAMR, 2002.
• Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de 0,1 no
melhor olho após correção, ou um campo visual não excedente a 20
graus, no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de
lentes de correção. Sob o enfoque educacional, a cegueira
representa a perda total ou o resíduo mínimo da visão que leva o
indivíduo a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e
escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais
• para a sua educação;
• Visão reduzida/baixa visão: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no
melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional,
trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos à
tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos
especiais.

Deficiência Múltipla: É a associação, no mesmo indivíduo, de duas ou


mais deficiências primárias (mental/visual/auditiva/física), com
comprometimentos que acarretam atrasos no desenvolvimento global e na
capacidade adaptativa. (MEC, 2004)

As classificações costumam ser adotadas para dar dinamicidade aos procedimentos


e facilitar o trabalho educacional, conquanto isso não atenue os efeitos negativos do
seu uso. É importante enfatizar, primeiramente, as necessidades de aprendizagem e
as respostas educacionais requeridas pelos alunos na interação dinâmica do
processo de ensino e aprendizagem.

Identificar as necessidades educacionais de um aluno como sendo


especiais implica considerar que essas dificuldades são maiores que as do
restante de seus colegas, depois de todos os esforços empreendidos no
sentido de superá-las, por meio dos recursos e procedimentos usuais
adotados na escola. A concepção de especial está vinculada ao critério de
diferença significativa do que se oferece normalmente para a maioria dos
alunos da turma no cotidiano da escola.

Confundir necessidades educacionais especiais com fracasso escolar é, também,


outro aspecto que merece a atenção dos educadores.

São inesgotáveis as discussões e as produções científicas sobre o fracasso


escolar e suas múltiplas faces. Paradoxalmente, o conhecimento obtido não
tem levado a respostas eficientes para a sua solução enquanto fenômeno
internacional marcado por influências socioculturais, políticas e econômicas,
além de razões pedagógicas. (MEC, 2004)

Abaixo seguem outras informações de crianças que também estarão sendo inclusas
no Ensino Regular:
SÍNDROME DE DOWN

É caracterizada pela alteração genética do par 21, que trás como


consequência características físicas marcantes e implicações tanto para o
desenvolvimento fisiológico quanto para o cognitivo. É uma anormalidade
cromossômica.

Vamos entender:

Há normalmente 46 cromossomos em cada célula: 22 pares “regulares” e


dois cromossomos do sexo masculino e dois femininos, somando 46
cromossomos na célula normal. Quando há um cromossomo adicional (24
cromossomos) e a outra célula germinativa tiver 23, isto levará, no momento
da concepção uma nova célula contendo 47 cromossomos. Se o
cromossomo extra for o cromossomo 21, este é o indivíduo que nascerá
com Síndrome de Down.

As características físicas da criança com essa Síndrome, são bem peculiares, como
qualquer síndrome.
São formadas por influência de seu material genético ativo, podendo parecer até
certo ponto com seus pais (pois herdaram seus genes, como a cor do cabelo, dos
olhos, estrutura corporal, altura, etc.), mas devido ao cromossomo 21 adicionado ao
seu material genético terão características diferentes de seus familiares ou outras
pessoas sem essa deficiência. Poderá haver também desenvolvimento alterado de
certas partes do corpo (rosto, olhos, cabeça, orelhas, boca aberta, língua um pouco
mais grossa e um pouco projetada, dentes de leite nascem um pouco mais tarde,
mas com problemas de gengiva, anomalias congênitas cardíacas, pulmonares,
gastrintestinais, etc.).
Podemos ressaltar ainda que, nem toda a criança Down apresenta todas as
características, mas cada uma terá suas características e que poderão modificar no
decorrer do tempo. Mas, fisicamente, devido ao cromossomo 21, ao olharmos uma
criança com essa síndrome, logo a identificamos, pois, algumas características
físicas, principalmente em seu rosto, são padrões.
Esses fatores físicos poderão não interferir na saúde dessa criança, a não ser que
sejam defeitos cardíacos congênitos severos ou outros que necessitem de pronto
atendimento médico, é fundamental que o Down seja apresentado como um ser
humano que necessita de cuidados e carinho.

PARALISIA CEREBRAL
Caracteriza-se pela alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, entre outras
condições.
Esse termo vem sendo usado desde a segunda metade do séc. XX para se referir a
um grupo de pessoas que apresentam prejuízo motor, numa condição não
progressiva, adquirida antes dos primeiros anos de vida, podendo ser associada a
prejuízos intelectuais, sensitivos, visuais, auditivos e outros.
É considerado um dano permanente dos movimentos ou da postura, que leva a uma
desordem encefálica não progressiva, podendo ser causada por hereditariedade ou
fatores que decorrem na gestação, do parto anormal, difícil, nascimento prematuro,
asfixia, etc., ou durante os dois primeiros anos de vida.
Uma equipe médica deverá informar aos pais as condições de vida dessa criança,
tratamento proposto e programas de reabilitação física, assim que forem observadas
algumas das situações acima citadas.
Quando chegar a idade escolar, os objetivos do tratamento serão diferenciados com
intenção de adapta-los a escola, seja ela especial ou normal, dependendo do grau
de comprometimento motor e intelectual da criança.

EPILEPSIA

Caracterizada por diferentes tipos de desordem temporários de função, tanto


sensoriais, quanto motoras, mentais e físicas. São descargas elétricas nas células
nervosas do cérebro, é uma condição em que essas descargas elétricas provocam
distúrbios no funcionamento normal do sistema nervoso, sendo denominados de
“convulsões”, que podem ocasionar perda temporária de consciência e mudanças do
comportamento, que dependem da área do cérebro que está sendo estimulado por
essas descargas.
A Ciência segue investigando as causas físicas e o tratamento a ser desenvolvido.
Sabe-se que o cérebro recebe esses impulsos elétricos por meio de substâncias
químicas, os neurotransmissores, que ativa uma célula como se fossem ondas
cerebrais, quando um número excessivo de células nervosas dispara de forma
anormal ao mesmo tempo, uma convulsão epiléptica pode ser ocasionada.
Sabe-se que existem vários motivos que ocorram essas instabilidades das células
do cérebro (convulsões), causadas por:

• Traumas;
• Cicatrizes;
• Causas químicas;
• Inflamação;
• Tumores;
• Intoxicação ou más formações;
• Desequilíbrio dos neurotransmissores.

Devemos ressaltar que não é uma doença, e sim um sintoma que pode se
manifestar como uma dor de cabeça.
Na escola o professor deverá ter conhecimento desse sintoma e saber como e o que
fazer quando se deparar com crianças com esse sintoma.

DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE

Os déficits de atenção ocorrem com ou sem hiperatividade. Existem crianças que


são primariamente hiperativas e impulsivas e tem menos problemas de atenção.
Outras têm sintomas de desatenção (são distraídas) e hiperatividade (pessoa muito
ativa, às vezes muito agitadas, além do comum), em número maior com o sexo
masculino. É mais notado quando a criança inicia atividades de aprendizado na
escola, quando o ajustamento à escola se encontra comprometido.
Esse transtorno, até o momento, não tem causa específica. Alguns genes têm sido
descobertos e descritos como causadores, lesões neurológicas mínimas,
impossíveis de serem vistas em exames, ocorridos durante a gestação ou nas
primeiras semanas de vida, assim como alterações de substâncias químicas
cerebrais (neurotransmissores) também estão sendo apontadas como possíveis
causas.
Algumas crianças apresentam apenas desatenção, outros apenas hiperatividade ou
apresentam os dois sintomas juntos. Para se dizer que alguém apresenta um ou
mais desses sintomas tem que ocorrer de tal forma que venha a interferir no
relacionamento social, na vida escolar, no trabalho ou em casa. É preciso que haja
uma investigação por profissionais da área da saúde para diagnosticar e
consequentemente fazer um tratamento para que possam se relacionar socialmente
e tenham condições de desempenhar a aprendizagem para que não fracassem e
depois venha a abandonar a escola.
A inclusão de pessoas com deficiências, nas escolas comuns de rede de ensino,
coloca grandes e novos desafios para o sistema educacional, tanto para professores
das escolas comuns como de ensino especial, para a sociedade, pais e a própria
instituição escola que deverá se reformular para acolher esses indivíduos, buscando
compreender suas diferenças, não como algo que seja estanque e incapacitante,
mas reconhecê-lo como ser capaz na sua condição humana.
É um desafio complexo e está distante da prática pedagógica diária, que o professor
está acostumado, vendo a sala de aula com turmas homogêneas e alunos iguais,
pelo menos pensa que são assim, também estão cientes que será, realmente um
grande desafio e que a escola assim como os docentes não está preparada.
Por longos séculos ficaram em casa em espaços segregados, não podendo serem
visualizados ou que pudessem interagir socialmente, seja por falta de conhecimento
ou por puro preconceito e rótulos que eram conhecidos, o cego, o surdo, o mudo, o
mongoloide, o aleijado. Não tiveram acesso a escola comum ou não foram à escola,
muitas vezes nem à especial, quando algum tinha chance de frequentar alguma
instituição para especiais, deviam se moldar ao formato da escola, se adequar a
esta.
Hoje a Constituição Federal, estabelece o direito a pessoas com necessidades
especiais receberem educação regular, preferencialmente na rede regular de ensino
(art. 208, III).
Atualmente um grande número de pessoas com deficiências frequentam escolas
comuns. Mas há a necessidade de refletir sobre o papel da escola para que haja
compreensão e consolidação das diferenças na sala de aula, para que o professor
não encontre dificuldades, ao se deparar com essa situação e esta precisa se
qualificar para enriquecer o ensino de forma benéfica para atender a estes
diferentes.
Tanto o aluno deficiente como o sem deficiências sairão ganhando em conviverem
juntos, tendo aí um ambiente desafiador, provocador, rico em experiências e
relações que os estimulem e os incentivem a pensar, a conviver com a diversidade,
vivenciar situações de aprendizagens diferentes, construindo conhecimentos e
convivendo com novas formas de interação e comunicação, tais como libras e Braile.
A construção de uma Escola Inclusiva veio colocar na educação geral grandes
responsabilidades que até hoje era da educação especial. Precisa-se acreditar que
não seja um sonho, mas é necessário que toda a sociedade como um todo, pais,
profissionais, governantes, enfim toda a sociedade acredite que a Escola Inclusiva é
algo que vale a pena lutar, que ninguém admita qualquer forma de segregação.

“Ensinar exige risco, aceitação do novo e rejeição a qualquer forma de


discriminação.” (Freire, p.35,1994)
CONCLUINDO:

Vimos nesse estudo:

• Conceituando Inclusão;
• BNCC - Educação Inclusiva;
• Conceituando diversidade;
• A Declaração de Salamanca: princípios, política e prática em educação especial;
• Saberes e Práticas Da Inclusão;
• Recomendações para a construção de escolas inclusivas:
o Superdotação;
o Condutas típicas;
o Deficiência auditiva;
o Surdez leve / moderada;
o Surdez severa / profunda;
o Deficiência física;
o Deficiência mental;
o Deficiência visual;
o Cegueira;
o Visão reduzida/baixa visão;
o Deficiência Múltipla;
o Síndrome de Down;
o Paralisia cerebral;
o Epilepsia;
o Déficit de Atenção e Hiperatividade.

Bons estudos!
REFERÊNCIAS

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classification and systems of support. Washington, DC, USA: AAMR, 2002.

BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 30 de


março de 2007. Protocolo Facultativo a Convenção sobre os Direitos das Pessoas
com Deficiência: Decreto Legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008; e Decreto
Executivo nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.

BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: Conselho Nacional de


Educação: 2009.

BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão


da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da
União, Brasília, 7 de julho de 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso
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BRASIL. MEC. Saberes e práticas da inclusão: caderno do coordenador e do


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de escolas inclusivas. [2. ed.] / Coordenação Geral SEESP/MEC.– Brasília - DF:
MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 96 p. (Série: Saberes e práticas da
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NONATO, Livia. Diversidade e inclusão. AEVO, 2022. Disponível em:


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