Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FUNDAMENTOS DA EDUCAÇÃO
ESPECIAL
APOSTILA
SABERES E PRÁTICAS DE INCLUSÃO
INTRODUÇÃO
• Conceituando Inclusão;
• BNCC - Educação Inclusiva;
• Conceituando diversidade;
• A Declaração de Salamanca: princípios, política e prática em educação especial;
• Saberes e Práticas Da Inclusão;
• Recomendações para a construção de escolas inclusivas:
o Superdotação;
o Condutas típicas;
o Deficiência auditiva;
o Surdez leve / moderada;
o Surdez severa / profunda;
o Deficiência física;
o Deficiência mental;
o Deficiência visual;
o Cegueira;
o Visão reduzida/baixa visão;
o Deficiência Múltipla;
o Síndrome de Down;
o Paralisia cerebral;
o Epilepsia;
o Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Boa leitura!
CONCEITUANDO INCLUSÃO
O termo inclusão vem do latim “includere“, que possui o significado de “pôr [alguém
ou algo] dentro de um espaço” ou mesmo “adentrar num local fechado até então”.
(SOUSA1, 2022)
• Introdução;
• Colocação;
• Incorporação;
• Inserção;
• Integração;
• Envolvimento;
• Enquadramento;
• Abrangimento;
• Abarcamento;
• Encerramento.
1
SOUSA, Priscila. Conceito de inclusão. (2022) Disponível em: <https://conceito.de/inclusao> Acesso: 23/12/2022.
2
Significado de Inclusão. Disponível em: <https://www.significados.com.br/inclusao/> Acesso: 23/12/2022.
3
NONATO, Livia. Diversidade e inclusão. AEVO, 2022. Disponível em: <https://blog.aevo.com.br/diversidade-e-inclusao/>
Acesso: 23/12/2022.
BNCC - EDUCAÇÃO INCLUSIVA
4
BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Básica. Base Nacional Comum Curricular. Brasília: MEC, SEB,
2017.
5
FERNANDES, Edvaldo. O que trata a BNCC acerca da educação inclusiva? Rede Pedagógica, 2020. Disponível em:
<https://www.redepedagogica.com.br/post/o-que-trata-a-bncc-acerca-da-educa%C3%A7%C3%A3o-
inclusiva#:~:text=Trata%2Dse%20de%20considerar%20o,17> Acesso: 23/12/2022.
6
BRASIL. Lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da
Pessoa com Deficiência). Diário Oficial da União, Brasília, 7 de julho de 2015. Disponível em:
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/Lei/L13146.htm>. Acesso em: 22/12/2022.
7
BRASIL. Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência, de 30 de março de 2007. Protocolo Facultativo a
Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência: Decreto Legislativo nº 186, de 09 de julho de 2008; e Decreto
Executivo nº 6.949, de 25 de agosto de 2009.
jovens e adultos – com respeito e, com atenção adequada, de estudantes com
deficiência (BRASIL, 2009, p. 17)8.
Sendo assim, as DCN (2009, Diretrizes Curriculares Nacionais) destacam que a
educação voltada para os estudantes com deficiência deve-se guiar pelos princípios
éticos, políticos e estéticos, assegurando:
CONCEITUANDO DIVERSIDADE
Isso implica em pensar e realizar ações para tornar real a inclusão de todos no
processo educativo, em meio as práticas cotidianas do contexto educativo,
oportunizando que os estudantes com deficiência sejam enxercados como seres
potentes, constituindo sua identidade e se sentindo parte da sociedade,
possibilitando seu acesso a processos de constituição de conhecimentos como
garantia dos direitos fundamentais do ser humano, para participação social e do
exercício da cidadania.
8
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais. Brasília: Conselho Nacional de Educação: 2009.
9
Significado de Diversidade. Disponível em: https://www.significados.com.br/diversidade/ Acesso: 23/12/2022.
A DECLARAÇÃO DE SALAMANCA: PRINCÍPIOS, POLÍTICA E
PRÁTICA EM EDUCAÇÃO ESPECIAL
10
SALAMANCA. Declaração de Salamanca: Sobre Princípios, Políticas e Práticas na Área das Necessidades Educativas
Especiais, 1994, Salamanca-Espanha.
11
UNICEF. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Resenha (2019) Disponível em:
<https://www.unicef.org/brazil/declaracao-universal-dos-direitos-humanos> Acesso: 23/12/2022.
• Todas as crianças, de ambos os sexos, têm direito fundamental à
educação, e que a elas deve ser dada a oportunidade de obter e
manter um nível aceitável de conhecimentos;
• Cada criança tem características, interesses, capacidades e
necessidades de aprendizagem que lhe são próprios;
• Os sistemas educacionais devem ser projetados e os programas
aplicados de modo que tenham em vista toda a gama dessas
diferentes características e necessidades;
• As pessoas com necessidades educacionais especiais devem ter
acesso às escolas comuns que deverão integrá-las numa
pedagogia centralizada na criança, capaz de atender a essas
necessidades;
• As escolas comuns, com essa orientação integradora, representam
o meio mais eficaz de combater atitudes discriminatórias, de criar
comunidades acolhedoras, construir uma sociedade inclusiva e dar
educação para todos; além disso, proporcionam uma educação
efetiva à maioria das crianças e melhoram a eficiência e,
certamente, a relação custo-benefício de todo o sistema
educacional.
Portanto, isso se constitui em um desafio que precisa ser refletido e dialogado entre
os profissionais da educação, de modo a provocar questionamentos e
problematizações acerca da realidade do contexto educativo existente, na busca de
mudanças emergenciais e da concretização de uma educação inclusiva.
Este conceito de inclusão envolve um jeito de pensar fundamentalmente diferente
sobre as origens da aprendizagem e as dificuldades de comportamento. Em termos
formais estamos falando sobre uma mudança de ideia de “defeito” para um “modelo
social”. [...] (MITTLER, 2003, p.25)12
12
MITTLER, P. Educação inclusiva: contextos sociais. Tradução: Windyz Brazão Ferreira. Porto Alegre: Artmed, 2003.
SABERES E PRÁTICAS DA INCLUSÃO
13
Parecer CNE/CEB Nº 17/2001. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/parecer17.pdf> Acesso:
23/12/2002.
14
MEC. Saberes e práticas da inclusão: recomendações para a construção de escolas inclusivas. [2. ed.] / Coordenação
Geral SEESP/MEC.– Brasília - DF: MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 96 p. (Série: Saberes e práticas da inclusão).
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seesp/arquivos/pdf/const_escolasinclusivas.pdf> Acesso: 23/12/2022.
15 Saberes e práticas da inclusão: caderno do coordenador e do formador. [2. ed.] / coordenação geral SEESP/MEC. - Brasília:
MEC, Secretaria de Educação Especial, 2006. 2004.
4. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos com altas habilidades / superdotação;
5. Desenvolvendo competência para o atendimento às necessidades educacionais
especiais de alunos cegos e de alunos com baixa visão;
6. Avaliação para identificação das necessidades educacionais especiais.
16
AAMR. American Association on Mental Retardation Mental retardation: definition, classification and systems of support.
Washington, DC, USA: AAMR, 2002.
• Cegueira: perda da visão, em ambos os olhos, de menos de 0,1 no
melhor olho após correção, ou um campo visual não excedente a 20
graus, no maior meridiano do melhor olho, mesmo com o uso de
lentes de correção. Sob o enfoque educacional, a cegueira
representa a perda total ou o resíduo mínimo da visão que leva o
indivíduo a necessitar do Sistema Braille como meio de leitura e
escrita, além de outros recursos didáticos e equipamentos especiais
• para a sua educação;
• Visão reduzida/baixa visão: acuidade visual dentre 6/20 e 6/60, no
melhor olho, após correção máxima. Sob o enfoque educacional,
trata-se de resíduo visual que permite ao educando ler impressos à
tinta, desde que se empreguem recursos didáticos e equipamentos
especiais.
Abaixo seguem outras informações de crianças que também estarão sendo inclusas
no Ensino Regular:
SÍNDROME DE DOWN
Vamos entender:
As características físicas da criança com essa Síndrome, são bem peculiares, como
qualquer síndrome.
São formadas por influência de seu material genético ativo, podendo parecer até
certo ponto com seus pais (pois herdaram seus genes, como a cor do cabelo, dos
olhos, estrutura corporal, altura, etc.), mas devido ao cromossomo 21 adicionado ao
seu material genético terão características diferentes de seus familiares ou outras
pessoas sem essa deficiência. Poderá haver também desenvolvimento alterado de
certas partes do corpo (rosto, olhos, cabeça, orelhas, boca aberta, língua um pouco
mais grossa e um pouco projetada, dentes de leite nascem um pouco mais tarde,
mas com problemas de gengiva, anomalias congênitas cardíacas, pulmonares,
gastrintestinais, etc.).
Podemos ressaltar ainda que, nem toda a criança Down apresenta todas as
características, mas cada uma terá suas características e que poderão modificar no
decorrer do tempo. Mas, fisicamente, devido ao cromossomo 21, ao olharmos uma
criança com essa síndrome, logo a identificamos, pois, algumas características
físicas, principalmente em seu rosto, são padrões.
Esses fatores físicos poderão não interferir na saúde dessa criança, a não ser que
sejam defeitos cardíacos congênitos severos ou outros que necessitem de pronto
atendimento médico, é fundamental que o Down seja apresentado como um ser
humano que necessita de cuidados e carinho.
PARALISIA CEREBRAL
Caracteriza-se pela alteração completa ou parcial de um ou mais segmentos do
corpo humano, acarretando o comprometimento da função física, entre outras
condições.
Esse termo vem sendo usado desde a segunda metade do séc. XX para se referir a
um grupo de pessoas que apresentam prejuízo motor, numa condição não
progressiva, adquirida antes dos primeiros anos de vida, podendo ser associada a
prejuízos intelectuais, sensitivos, visuais, auditivos e outros.
É considerado um dano permanente dos movimentos ou da postura, que leva a uma
desordem encefálica não progressiva, podendo ser causada por hereditariedade ou
fatores que decorrem na gestação, do parto anormal, difícil, nascimento prematuro,
asfixia, etc., ou durante os dois primeiros anos de vida.
Uma equipe médica deverá informar aos pais as condições de vida dessa criança,
tratamento proposto e programas de reabilitação física, assim que forem observadas
algumas das situações acima citadas.
Quando chegar a idade escolar, os objetivos do tratamento serão diferenciados com
intenção de adapta-los a escola, seja ela especial ou normal, dependendo do grau
de comprometimento motor e intelectual da criança.
EPILEPSIA
• Traumas;
• Cicatrizes;
• Causas químicas;
• Inflamação;
• Tumores;
• Intoxicação ou más formações;
• Desequilíbrio dos neurotransmissores.
Devemos ressaltar que não é uma doença, e sim um sintoma que pode se
manifestar como uma dor de cabeça.
Na escola o professor deverá ter conhecimento desse sintoma e saber como e o que
fazer quando se deparar com crianças com esse sintoma.
• Conceituando Inclusão;
• BNCC - Educação Inclusiva;
• Conceituando diversidade;
• A Declaração de Salamanca: princípios, política e prática em educação especial;
• Saberes e Práticas Da Inclusão;
• Recomendações para a construção de escolas inclusivas:
o Superdotação;
o Condutas típicas;
o Deficiência auditiva;
o Surdez leve / moderada;
o Surdez severa / profunda;
o Deficiência física;
o Deficiência mental;
o Deficiência visual;
o Cegueira;
o Visão reduzida/baixa visão;
o Deficiência Múltipla;
o Síndrome de Down;
o Paralisia cerebral;
o Epilepsia;
o Déficit de Atenção e Hiperatividade.
Bons estudos!
REFERÊNCIAS