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Educação Especial: História, PNEEPI, Concepção de Pessoa com deficiência, AEE e


implicações:

HISTÓRIA

A história da Educação Especial no Brasil passa desde o segundo reinado com a


criação:
1) do Imperial Instituto dos Meninos Cegos, atual Instituto Benjamin Constant
– IBC

2) Instituto de Meninos Surdos, hoje Instituto Nacional de Educação dos


Surdos – INES, os dois nos dias de hoje órgãos do Ministério da Educação.

Em matéria de Bases Legais da Educação Nacional temos em nossa primeira LDB, a


Lei nº 4.024/1961 o tratamento como “excepcionais”. A nossa segunda Lei de
Diretrizes e Bases, a lei nº 5.692/1971 altera a nossa primeira lei e traz a questão do
tratamento especial para os alunos com deficiências. Com a redemocratização da
sociedade e educação brasileira em 1985 temos a nossa Carta Magna de 1988, que
garante a educação como direito de todos e tem um capítulo próprio na
Constituição.

Nos anos 90, temos vários avanços em matéria de legislação no Brasil como
o Estatuto da Criança e do Adolescente – Lei nº 8.069/1990 e a nível mundial
a Conferência Mundial sobre Educação para Todos, em 1990 realizado na cidade de
Jomtien – Tailândia, a Declaração de Salamanca no ano de 1994, na Espanha.
O Brasil participou das discussões a respeito da Educação Especial e no trato com
a Educação Inclusiva baseada na igualdade de direitos. A Lei Darcy Ribeiro – Lei nº
9.394/1996 trouxe um capítulo próprio para a Educação Especial.

Em 1999, temos a Convenção de Guatemala ratificado no Brasil pelo Decreto nº


3.956/2001, além da criação da Política Nacional para Integração da Pessoa
Portadora de Deficiência trazido pelo Decreto nº 3.298/1999. Com a organização
curricular e ao atendimento às necessidades educacionais dos estudantes temos
as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica – Resolução
nº 02/2001 e também depois de muitos anos a validação do segundo Plano Nacional
de Educação da história dado pela Lei nº 10.172/2001, que aponta a necessidade de
uma Escola Inclusiva, a qual atenda a todos os indivíduos indo ao encontro dos
documentos anteriores construídos na década de 90.
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A chegada do século XXI, temos avanços com as leis de acessibilidade


caracterizando a inclusão social e educacional retratado com os Decretos nº
10.048/2000, nº 10.098/2000 e nº 5.696/2004.

O reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais – Lei nº 10.436/2002, que trouxe


uma valorização para os surdos. A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com
Deficiência, em 2006 aprovado pela ONU e tem a assinatura do Brasil com o ensino
inclusivo em todos os níveis de ensino.

No ano de 2008, o Ministério da Educação aprova a Política Nacional de Educação


Especial na perspectiva de Educação Inclusiva com o viés da Educação para a
Diversidade. Logo em 2009, o Conselho Nacional de Educação – CNE institui
as Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Especializado na
Educação Básica, modalidade Educação Especial – Resolução nº 04/2009, voltada
para o atendimento complementar, que abrange os alunos com deficiências e
Transtorno Global do Desenvolvimento – TGD e ao atendimento suplementar
direcionado para as Altas Habilidades/Superdotação.

Por fim, na época atual do ensino inclusivo temos com grande notoriedade e
repercussão a conquista da garantia de direitos a aprovação da Lei nº 12.764/2012,
que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtorno
do Espectro Autista, conhecida como Lei Berenice Piana, a qual é ativista, o
Estatuto da Pessoa com Deficiência – Lei nº 13.146/2015, com grande relevância, a
Carteira de Identificação da Pessoa com Transtorno do Espectro Autista (Ciptea),
aprovada em janeiro na Lei nº 13.977/2020.

POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO ESPECIAL NA PERSPECTIVA DA EDUCAÇÃO


INCLUSIVA (PNEEPI)

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem


como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com
deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas
habilidades/superdotação nas escolas regulares, e orienta os sistemas de ensino
para promover respostas às necessidades educacionais especiais, garantindo a
transversalidade da educação especial em todos os níveis, o atendimento
educacional especializado, a formação de professores e profissionais da área para
o atendimento educacional especializado, a participação da família e da
comunidade, e a acessibilidade mobilidade e equipamentos, nos transportes, na
comunicação e informação;
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Devido o desenvolvimento dos estudos dos direitos humanos e da educação, os


conceitos, leis e práticas educacionais vêm se modificando e mostrando a
necessidade de uma nova estrutura das escolas regulares e de educação especial,
as escolas regulares com orientação inclusivas começam a se constituir como meio
mais eficaz de acabar com atitudes discriminatórias e efetivar que as escolas
devem acomodar todas as crianças independente de suas diferenças, nessa
perspectiva, a educação especial passa a integrar a proposta da escola regular, a
educação especial tem que estar articulada ao ensino comum. Para isso é
necessário um ambiente dinâmico, onde as atuações pedagógicas precisam estar
voltadas para mudar e alterar a situação de exclusão e colocar em evidencia a
importância de ambientes heterogêneos para a aprendizagem dos alunos.

PESSOA COM DEFICIÊNCIA

A abordagem da deficiência caminhou de um modelo médico, no qual a deficiência


é entendida como uma limitação do indivíduo, para um modelo social e mais
abrangente, que compreende a deficiência como resultado das limitações e
estruturas do corpo, mas também da influência de fatores sociais e ambientais do
meio no qual está inserida. Nesta nova abordagem, utiliza-se como ferramenta a
Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF/OMS), no
âmbito da avaliação biopsicossocial. Com a CIF, consolidou-se o desenvolvimento
conceitual relacionado às questões da deficiência e da incapacidade, saindo de
uma classificação de “consequência das doenças” (versão de 1980: “Classificação
Internacional das Deficiências, Incapacidades e Desvantagens”) para uma
classificação de “componentes da saúde” (CIF). Ultrapassaram-se, assim, muitas
das críticas dirigidas à classificação de 1980, como sua conotação com o “modelo
médico”, que estabelecia uma relação causal e unidirecional entre: deficiência -
incapacidade – desvantagem, que se centrava nas limitações “dentro” da pessoa
e apenas nos seus aspectos negativos e, portanto, não contemplava o papel
determinante dos fatores ambientais. A mudança conceitual da deficiência foi
estabelecida pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, proclamada
pela ONU em 2006, que em seu artigo 1º dispõe: “Pessoas com deficiência são
aquelas que têm impedimentos de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
os quais, em interações com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade com as demais pessoas” Nesta toada, a Lei Federal n°
13.146/2015, que regulamenta internamente as disposições da Convenção da ONU,
prevê em seu artigo 2º: Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem
impedimento de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial,
o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Se, antes, sob critérios estritamente médicos, definia-se o enquadramento como
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pessoa com deficiência, vista como característica intrínseca, atualmente, os


impedimentos físicos, mentais, intelectuais e sensoriais são tidos como inerentes à
diversidade humana, de modo que a deficiência é resultado da interação destes
impedimentos com as barreiras sociais, com a consequente dificuldade de inserção
social do indivíduo. Ou seja, o fator médico é um dos elementos do conceito de
deficiência (o impedimento), que em interação com as barreiras presentes na
sociedade passa a gerar a obstrução ao pleno convívio social. Não é a pessoa,
portanto, que apresenta uma deficiência, mas a sociedade e o meio. Assim, faz-se
necessária a atuação conjunta e articulada dos atores sociais, destacando-se o
importante papel do Ministério Público Estadual, para a promoção de mecanismos
de eliminação das barreiras existentes para a inclusão dessas pessoas. Aponta-se,
assim, para o necessário investimento em acessibilidade, por meio de projetos
adaptados, de tecnologia assistiva, de comunicação alternativa, entre outros
mecanismos, de modo que a sociedade disponha dos meios adequados para a
interação e a participação em igualdade de condições pelas pessoas com
deficiência. Por que não usar o termo “portadores”? Este termo faz referência a
algo que se “porta”, como algo temporário, quando a deficiência, na maioria das
vezes, é algo permanente. Além disso, a expressão “portador de deficiência” pode
se tornar um estigma por meio do qual a deficiência passa a ser a característica
principal da pessoa em detrimento de sua condição humana, o que não é
compatível com um modelo inclusivo, que visa a promoção da igualdade e não
discriminação. Porque não usar apenas o termo “deficiente”? Assim como no caso
anterior, a utilização do termo isolado ressalta apenas uma das características que
compõem o indivíduo, ao contrário da expressão “pessoa com deficiência”, que
mostra-se mais humanizada ao ressaltar a pessoa à frente de sua deficiência,
valorizando-a independentemente de suas condições físicas, sensoriais ou
intelectuais. Observa-se, portanto, que as expressões “deficiente” ou “portador
de necessidades especiais” tornaram-se obsoletas e inadequadas, vez que não
mais correspondem ao novo paradigma adotado pelo Estado brasileiro ao ratificar
a Convenção da ONU e, deste modo, foram substituídas acertadamente pela
terminologia “pessoa com deficiência”, que ao adotar uma perspectiva mais
humanizada considera que estes indivíduos são, antes de mais nada, PESSOAS.
Diante de tais esclarecimentos, destaca-se a necessidade de um esforço coletivo
no sentido de empregar a terminologia correta e adequada ao novo modelo
inclusivo, pois não fazê-lo significa dar margem a perpetuação da exclusão e
estigmatização destes sujeitos.

Por fim, a definição de PCD envolve os fatores biológicos (Considera-se pessoa com
deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental,
intelectual ou sensorial ...) associado a questões sociais (o qual, em interação com
uma ou mais barreiras, pode obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
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em igualdade de condições com as demais pessoas). Diante disso, a definição de


PCD é constituída por um embasamento biossocial.

Pessoa
Biológico Social Com
Deficiência

Quadro 01 – Alguns Documentos e legislações ligadas à Educação Especial

Documentos/ Resumo
Legislações
Constituição A Constituição Federal estabelece o direito das pessoas com
Federal (1988) deficiência receberem educação, preferencialmente, na
rede regular de ensino ( inciso III do art. 208 da CF ), visando
a plena integração dessas pessoas em todas as áreas da
sociedade e o direito à educação, comum a todas as pessoas,
através de uma educação inclusiva, em escola de ensino
regular. como forma de assegurar o mais plenamente
possível o direito de integração na sociedade.
Declaração de Documento elaborado na Conferência Mundial sobre
Salamanca (1994) Educação Especial, em Salamanca, na Espanha, em 1994, com
o objetivo de fornecer diretrizes básicas para a formulação e
reforma de políticas e sistemas educacionais de acordo com
o movimento de inclusão social.
Estatuto da O Estatuto da Pessoa com Deficiência é a denominação da Lei
Pessoa com Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência, Lei Nacional
Deficiência nº 13.146, de 6 de julho de 2015. Esta lei em vigor no Brasil
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garante os direitos das pessoas com deficiência e impõe as


penalidades a quem infringir a lei.
Diretrizes A Resolução n° 2/2001, aprovada pela Câmara de Educação
Nacionais da Básica do Conselho Nacional de Educação, coloca para os
Educação sistemas de ensino o desafio de se organizar para incluir os
Especial alunos e atender suas necessidades educacionais especiais.
Obs: Vale ressaltar que existem outros referenciais legais que postulam sobre à
Educação Especial.

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

A educação especial é uma modalidade de ensino que perpassa todos os níveis,


etapas e modalidades, realiza o atendimento educacional especializado,
disponibiliza os recursos e serviços e orienta quanto a sua utilização no processo
de ensino e aprendizagem nas turmas comuns do ensino regular. Os sistemas de
ensino devem matricular os alunos com deficiência, os com transtornos globais do
desenvolvimento e os com altas habilidades/superdotação nas escolas comuns do
ensino regular e ofertar o atendimento educacional especializado – AEE,
promovendo o acesso e as condições para uma educação de qualidade. O
atendimento educacional especializado - AEE tem como função identificar,
elaborar e organizar recursos pedagógicos e de acessibilidade que eliminem as
barreiras para a plena participação dos alunos, considerando suas necessidades
específicas. Esse atendimento complementa e/ou suplementa a formação dos
alunos com vistas à autonomia e independência na escola e fora dela. Consideram-
se serviços e recursos da educação especial àqueles que asseguram condições de
acesso ao currículo por meio da promoção da acessibilidade aos materiais
didáticos, aos espaços e equipamentos, aos sistemas de comunicação e
informação e ao conjunto das atividades escolares. Para o atendimento às
necessidades específicas relacionadas às altas habilidades/superdotação são
desenvolvidas atividades de enriquecimento curricular nas escolas de ensino
regular em articulação com as instituições de educação superior, profissional e
tecnológica, de pesquisa, de artes, de esportes, entre outros.

Nos casos de escolarização em classe hospitalar ou em ambiente domiciliar, o AEE


é ofertado aos alunos público-alvo da educação especial, de forma complementar
ou suplementar. O AEE é realizado, prioritariamente, na Sala de Recursos
Multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno
inverso da escolarização, podendo ser realizado, também, em centro de
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atendimento educacional especializado público ou privado sem fins lucrativos,


conveniado com a Secretaria de Educação.

DO PÚBLICO-ALVO:

Considera-se público-alvo do AEE:


a. Alunos com deficiência (PCD): aqueles que têm impedimentos de longo prazo
de natureza física, intelectual, mental ou sensorial, os quais, em interação com
diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade
em igualdade de condições com as demais pessoas.
b. Alunos com transtornos globais do desenvolvimento (PTGD): aqueles que
apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras.
Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de Asperger,
síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação.
c. Alunos com altas habilidades/superdotação (PSD/AH): aqueles que apresentam
um potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento
humano, isoladas ou combinadas: intelectual, acadêmica, liderança, psicomotora,
artes e criatividade.

PCD

Educação
Especial

PSD/AH PTGD
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DA FORMAÇÃO E ATRIBUIÇÕES DO PROFESSOR

Para atuação no AEE, o professor deve ter formação inicial que o habilite para o
exercício da docência e formação específica na educação especial, inicial ou
continuada. São atribuições do professor do atendimento educacional
especializado:
a. Identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recursos pedagógicos, de
acessibilidade e estratégias considerando as necessidades específicas dos alunos
público-alvo da educação especial;
b. Elaborar e executar plano de atendimento educacional especializado, avaliando
a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade;
c. Organizar o tipo e o número de atendimentos aos alunos na sala de recursos
multifuncional;
d. Acompanhar a funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de
acessibilidade na sala de aula comum do ensino regular, bem como em outros
ambientes da escola;
e. Estabelecer parcerias com as áreas intersetoriais na elaboração de estratégias e
na disponibilização de recursos de acessibilidade;
f. Orientar professores e famílias sobre os recursos pedagógicos e de
acessibilidade utilizados pelo aluno;
g. Ensinar e usar recursos de Tecnologia Assistiva, tais como: as tecnologias da
informação e comunicação, a comunicação alternativa e aumentativa, a
informática acessível, o soroban, os recursos ópticos e não ópticos, os softwares
específicos, os códigos e linguagens, as atividades de orientação e mobilidade
entre outros; de forma a ampliar habilidades funcionais dos alunos, promovendo
autonomia, atividade e participação.
h. Estabelecer articulação com os professores da sala de aula comum, visando a
disponibilização dos serviços, dos recursos pedagógicos e de acessibilidade e das
estratégias que promovem a participação dos alunos nas atividades escolares.
i. Promover atividades e espaços de participação da família e a interface com os
serviços setoriais da saúde, da assistência social, entre outros.

DO FINANCIAMENTO

De acordo com o Decreto n. 6.571/08, os alunos público alvo da educação especial


serão contabilizados duplamente no FUNDEB, quando tiverem matrícula em classe
comum de ensino regular da rede pública e matrícula no atendimento educacional
especializado - AEE, conforme registro no Censo escolar/ MEC/INEP do ano
anterior. Dessa forma, são contempladas: a. Matrícula na classe comum e na sala
de recursos multifuncional da mesma escola pública; b. Matrícula na classe comum
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e na sala de recursos multifuncional de outra escola pública; c. Matrícula na classe


comum e no centro de atendimento educacional especializado público; 2 d.
Matrícula na classe comum e no centro de atendimento educacional especializado
privado sem fins lucrativos.

DA INSTITUCIONALIZAÇÃO DO AEE

A oferta do atendimento educacional especializado - AEE deve constar no Projeto


Pedagógico da escola de ensino regular, prevendo na sua organização: a. Sala de
recursos multifuncional: espaço físico, mobiliários, materiais didáticos, recursos
pedagógicos e de acessibilidade e equipamentos específicos; b. Matrícula do aluno
no AEE: condicionada à matrícula no ensino regular da própria escola ou de outra
escola; c. Plano do AEE: identificação das necessidades educacionais específicas
dos alunos, definição dos recursos necessários e das atividades a serem
desenvolvidas; cronograma de atendimento dos alunos; d. Professor para o
exercício da docência do AEE; e. Profissionais da educação: tradutor e intérprete
de Língua Brasileira de Sinais, guia-intérprete e outros que atuam no apoio às
atividades de alimentação, higiene e locomoção. f. Articulação entre professores
do AEE e os do ensino comum. g. Redes de apoio: no âmbito da atuação
intersetorial, da formação docente, do acesso a recursos, serviços e equipamentos,
entre outros que contribuam para a realização do AEE. A oferta do atendimento
educacional especializado - AEE, no centro de atendimento educacional
especializado público ou privado sem fins lucrativos conveniado para essa
finalidade, deve constar no projeto pedagógico do centro, contemplando na sua
organização os recursos, o plano de AEE, os professores e demais profissionais,
conforme orientação da Secretaria de Educação. Os centros de atendimento
educacional especializados devem cumprir as normativas estabelecidas pelo
Conselho de Educação do respectivo sistema de ensino, quanto a sua autorização
de funcionamento, em consonância com as orientações preconizadas nestas
Diretrizes.
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REFERÊNCIAS

BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996.

Atendimento Educacional Especializado. Disponível em:


http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alia
s=428-diretrizes-
publicacao&Itemid=30192#:~:text=O%20atendimento%20educacional%20especiali
zado%20%2D%20AEE,alunos%2C%20considerando%20suas%20necessidades%20espe
c%C3%ADficas. Acesso em: 22 de Maio de 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional


de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva Brasília, DF, 2008.
Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/arquivos/pdf/politicaeducespecial.pdf>.
Acesso em: 12 maio 2023.

BRASIL. Ministério da Educação. Secretaria de Educação Especial. Política Nacional


de Educação Especial Brasília, DF: MEC/SEESP, 1994.

Apostila Opção. Disponível em: < https://www.apostilasopcao.com.br/arquivos-


opcao/apostilas/9683/78098/op-119mr-20-sao-goncalo-rj-cuidador.pdf > Acesso
em: 22 de Maio de 2023.

Para matrículas: WWW.VOECONCURSOS.COM.BR

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