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Diretrizes para a Educação Inclusiva no

Brasil

Apresentação
Apenas a adaptação dos espaços escolares, ou a convivência de alunos com necessidades
educacionais especiais com os demais alunos de uma escola regular, não são práticas suficientes
para que uma verdadeira inclusão ocorra. Mas o que significa mesmo inclusão e quais as metas para
que uma escola realmente tenha uma prática inclusiva.

Nesta Unidade de Aprendizagem, vamos estudar quais são as diretrizes e parâmetros legais para a
inclusão escolar no Brasil, bem como conhecer seus referencias teóricos.

Bons estudos.

Ao final desta Unidade de Aprendizagem, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

• Reconhecer a evolução histórica das políticas em educação especial.


• Identificar as diretrizes que definem o conceito de Educação Inclusiva no Brasil.
• Diagnosticar os desafios das escolas brasileiras para se adequarem às exigências da inclusão
escolar no Brasil.
Desafio
Afinal, o que é educação inclusiva? O conceito de inclusão escolar é ambíguo. Ele assume seu
significado dentro dos diversos contextos culturais de modo que cada comunidade busca
concretizar suas políticas escolares em prol da inclusão. No entanto, é preciso que tudo aquilo que
se defina em termos de inclusão, respeite certo embasamento legal, histórico e ético, em
conformidade com diretrizes globais.

Em outras palavras, os avanços e as conquistas no campo da inclusão não deve ser negligenciado.
No Brasil, as políticas inclusivas tem como fundamento a Declaração Mundial sobre Educação para
Todos (1990) e a Declaração de Salamanca (1994). Tais declarações afirmam que as crianças com
deficiências, devem ter acesso à escola regular. A partir desta premissa, as escolas brasileiras
devem, por força de lei, receber e educar quaisquer crianças.

Agora é com você. Seu desafio consiste em pensar qualidades e ajustes necessários para que toda
escola cumpra bem sua tarefa de educar a todos. Afinal, é disso que se trata a verdadeira inclusão.

Crie uma lista que contenha pelo menos dois aspectos a serem encontrados em nossas escolas, em
vista da prática inclusiva, para cada uma destas modalidades:
- Ambiente físico.
- Recursos profissionais (auxílio profissional).
- Tecnologias.
Infográfico
Neste Infográfico, acompanhe a evolução histórica das políticas e dos movimentos voltados à
educação especial e os quatros marcos legais que, em função da amplitude da prática inclusiva
proposta neles, reconhecem o movimento de direitos básicos e o forte impacto social e cultural
ocasionado.

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Conteúdo do livro
A Educação Inclusiva, tal como a compreendemos hoje, deriva de uma série de aspectos éticos,
filosóficos, sociais e culturais, bem como da evolução sobre a compreensão dos direitos básicos
relativos a todos e a cada um dos indivíduos. Cabe, pois, as mais variadas diretrizes sobre a
inclusão, garantir melhor compreensão e um compromisso sempre mais eficaz na busca de uma
sociedade verdadeiramente inclusiva.

Saiba mais sobre esta ligação entre os aspectos legais e a prática inclusiva com a leitura do capítulo
Diretrizes para a Educação Inclusiva no Brasil, base teórica desta Unidade de Aprendizagem.

Boa leitura.
PSICOLOGIA E
A PESSOA COM
DEFICIÊNCIA
Daiane Duarte Lopes
Diretrizes para a educação
inclusiva no Brasil
Objetivos de aprendizagem
Ao final deste texto, você deve apresentar os seguintes aprendizados:

„ Reconhecer a evolução histórica das políticas em educação especial.


„ Identificar as diretrizes que definem o conceito de educação inclusiva
no Brasil.
„ Diagnosticar os desafios das escolas brasileiras para se adequarem às
exigências da inclusão escolar no Brasil.

Introdução
A educação é, de forma geral, um importante alicerce da vida social.
Desse modo, torna-se uma aliada valiosa na perspectiva da inclusão,
especialmente pela transmissão dos valores culturais, auxiliando o de-
senvolvimento da cidadania e a construção de saberes. A escola pode,
dessa maneira, desempenhar uma função social transformadora na vida
dos indivíduos — como agente de inclusão.
Neste capítulo, você vai estudar as diretrizes para a educação inclusiva
no Brasil, reconhecendo, identificando e diagnosticando aspectos impor-
tantes de sua evolução. Inicialmente, serão apresentadas as políticas em
educação especial e a sua evolução histórica, considerando o contexto
implicado para o seu desenvolvimento. Em seguida, você vai conhecer
as orientações que definiram o conceito de educação inclusiva no Brasil.
Por fim, visualizará os desafios das escolas brasileiras para se adequarem
às exigências da inclusão escolar no Brasil, bem como refletirá sobre as
correlações e responsabilidades implicadas nesse processo.
2 Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil

História das políticas em educação especial


No Brasil, a história das políticas em educação especial tem seus primeiros
registros no Rio de Janeiro, na época do Império, quando a cidade era a capital
do Brasil. Nessa época, foram fundados o Imperial Instituto dos Meninos
Cegos, em 1854 — atual Instituto Benjamin Constant (IBC) — e o Instituto
dos Surdos Mudos, em 1857 — atual Instituto Nacional da Educação dos
Surdos (INES) (BRASIL, 2008a).
Três instituições marcaram a primeira metade do século XX, com a proposta
de uma educação voltada para as singularidades. O Instituto Pestalozzi, espe-
cializado no atendimento às pessoas com deficiência mental, foi fundado em
1926. Em 1945, foi criado o primeiro atendimento educacional especializado
para pessoas com superdotação, na Sociedade Pestalozzi. Já em 1956, foi
fundada a primeira Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE),
como eram chamadas as pessoas com deficiência na época (BRASIL, 2008a).
No entanto, foi na segunda metade do século XX que a educação se voltou
para a efetividade da inclusão. Em 1961, foi desenvolvida a primeira versão
da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Lei nº. 4.024/61.
Esse documento ensaiou uma educação possível para todos em um mesmo
sistema de ensino, na tentativa de inserir as pessoas com deficiência ao sistema
regular de ensino, buscando excluir as classes especiais (BRASIL, 1961). Dez
anos depois, em 1971, surgiu a segunda versão da LDB, como Lei nº. 5.692/71,
que almejava definir o “tratamento especial” designado aos educandos com
“[...] deficiências físicas e mentais, e aos que se encontram em atraso consi-
derável quanto à idade regular de matrícula, bem como aos superdotados”
(BRASIL, 1971, documento on-line). No entanto, essa versão não promoveu
a organização de um sistema de ensino suficientemente capaz de atender às
necessidades educacionais especiais e acabou por reforçar os encaminhamentos
para as classes e escolas especiais (BRASIL, 2008a).
A inauguração do período político democrático no Brasil trouxe consigo
a Constituição Federal de 1988, cujos objetivos fundamentais se dispunham
a promover o bem de todos, sem preconceitos de origem, raça, sexo, cor,
idade e quaisquer outras formas de discriminação, como consta no Artigo 3,
Inciso IV. No Artigo 205, a educação é salientada como um direito de todos,
garantindo o pleno desenvolvimento da pessoa, o exercício da cidadania e
a qualificação para o trabalho, sendo a sua garantia um dever do Estado e
da família. Como referido nos Artigos 206 e 208, a igualdade de condições
de acesso e permanência na escola é estabelecida como um dos princípios
Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil 3

para o ensino e a oferta do atendimento educacional especializado, prefe-


rencialmente na rede regular de ensino (BRASIL, 1988).
A década de 1990 foi bastante significativa para as políticas da educação
especial, com a criação do Estatuto da Criança e do Adolescente (o ECA), criado
a partir da Lei nº. 8.069/90. Conforme consta no Artigo 55, todas as crianças em
idade escolar devem, obrigatoriamente, estar matriculadas na rede de ensino
regular (BRASIL, 1990). Ainda nessa década, foi publicada a Declaração Mun-
dial de Educação para Todos (UNESCO, 1990), com o objetivo de promover a
satisfação das necessidades básicas de aprendizagem, bem como a Declaração
de Salamanca (UNESCO, 1994), sobre os princípios, as políticas e práticas na
área das necessidades educativas especiais. Em conjunto, esses acontecimentos
influenciaram a formulação das políticas públicas da educação inclusiva.
A diretriz intitulada Política Nacional de Educação Especial foi publicada
em 1994, orientando um processo que condicionou o acesso às classes comuns
do ensino regular aos educandos com deficiência, vistos com condições para
acompanhar e desenvolver atividades curriculares do ensino comum, sem preju-
ízos e no mesmo tempo dos demais educandos. Tal diretriz acabou por distanciar
ainda mais a inclusão das pessoas com necessidades educativas especiais da
escola regular (BRASIL, 1994).
A partir disso, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei
nº. 9.394/96) foi atualizada em 1996 e, conforme o Artigo 59, assegura a flexibi-
lização do currículo, métodos, recursos e organização específicos para atender às
necessidades de aprendizagem de todos os educandos, sem exceção. Ela garante
ainda a terminalidade específica aos educandos que não atingiram o nível exigido
para a conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências. Ademais
define, como consta no Artigo 37, “[...] oportunidades educacionais apropriadas,
consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e
de trabalho, mediante cursos e exames” (BRASIL, 1996, documento on-line).

No Brasil, as matrículas de estudantes da educação especial duplicaram em pouco


mais de uma década, passando de 504 mil em 2003 para 977 mil em 2016. O índice
de acesso inclusivo, que era de apenas 24% em 2003, alcançou 81% das matrículas em
2016. O Censo Escolar/Inep de 2017 registra 1,06 milhão de matrículas na educação
especial, sendo 897 mil incluídos no ensino regular (84%) e 170 mil em classes ou
escolas segregadas (16%). Na educação superior, em uma década, passamos de 5 mil
para 30 mil matrículas (MOREIRA, 2016).
4 Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil

Todavia, foi somente no ano de 1999 que o Decreto nº. 3.298 regulamen-
tou a Lei nº. 7.853/89, sobre a Política Nacional para a Integração da Pessoa
com Deficiência. Ela definiu a educação especial como uma modalidade
transversal a todos os níveis e modalidades de ensino, reforçando a atuação
complementar da educação especial ao ensino regular (BRASIL, 1999). A
história da educação inclusiva no Brasil foi sempre acompanhada de muita
reflexão e problematização, pelas vozes das próprias pessoas com deficiência
ou de seus representantes legais e educadores, em uma luta que se constitui e
permanecerá por meio da transformação da sociedade e dos contextos.

Diretrizes sobre educação inclusiva no Brasil


No início dos anos 2000, o Conselho Nacional de Educação organizou, em
conformidade com os processos de mudanças, as Diretrizes Nacionais para a
Educação Especial na Educação Básica (BRASIL, 2001a). Assim, por meio da
resolução CNE/CEB nº. 02/2001, ampliou o caráter da educação especial. Ainda
em 2001, estabeleceu também o Plano Nacional de Educação (PNE), via Lei
nº. 10.172/2001 (BRASIL, 2001b). A década de 2000 foi declarada como a década
da educação, com o objetivo de promover a educação inclusiva. Tais diretrizes,
planos e metas apontaram ainda para uma considerável implicação de todas as
instâncias governamentais para sanar os déficits referentes à oferta de matrículas
para alunos com deficiência nas classes comuns do ensino regular, na formação
docente, na acessibilidade física e no atendimento educacional especializado.
Esse movimento de mudança e ampliação da educação se inspirou também
na Convenção da Guatemala, a qual ocorreu em 1999. No Brasil, ela foi inter-
pretada por meio do Decreto nº. 3.956/2001, produzindo uma reinterpretação
na educação especial e promovendo a eliminação das barreiras no acesso à
escolarização (BRASIL, 2001c). A partir disso, a formação docente foi focada
e redeterminada sob a perspectiva da educação inclusiva, em conformidade
com a Resolução CNE/CP nº. 01/2002, que dispôs sobre as Diretrizes Curri-
culares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica. Essa
resolução definiu como responsabilidade das instituições de ensino superior
a organização curricular para a formação docente voltada para a atenção à
diversidade, contemplando saberes sobre as especificidades dos alunos com
necessidades educacionais especiais (BRASIL, 2002a; BRASIL, 2009).
Dois importantes marcos atuaram como diretrizes, a fim de definir a
educação inclusiva no Brasil: o Programa Educação Inclusiva e o documento
O Acesso de Alunos com Deficiência às Escolas e Classes Comuns da Rede
Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil 5

Regular, de 2003 e 2004, respectivamente — ambos sobre o direito à di-


versidade na educação (BRASIL, 2005a, 2004a). Tais diretrizes propuse-
ram expandir o apoio à transformação dos sistemas de ensino nos sistemas
educacionais, para que estes efetivassem a inclusão, promovendo um amplo
processo na formação e instrumentalização dos gestores e educadores. O seu
objetivo era disseminar os conceitos e as diretrizes mundiais para a inclusão,
reafirmando o direito e os benefícios da escolarização de alunos com e sem
deficiência nas turmas comuns do ensino regular.
Em 2004, o Decreto nº. 5.296/04, com o intuito de promover a inclusão
educacional e social, regulamentou a Lei nº. 10.048/00 e a Lei nº. 10.098/00, que
dispõem sobre normas e critérios para a promoção de adaptações arquitetônicas
para a acessibilidade das pessoas com deficiência. Esse decreto impulsionou
o Programa Brasil Acessível, desenvolvido com o objetivo de promover a
acessibilidade urbana e apoiar ações que garantam o acesso universal aos
espaços públicos (BRASIL, 2004b).
Em 2002, o MEC criou a Portaria nº. 2.678/02, com diretrizes e normas
para o uso, o ensino, a produção e a difusão do sistema Braile em todas as
modalidades de ensino, compreendendo o projeto da Grafia Braile para a
Língua Portuguesa e a recomendação para o seu uso em todo o território
nacional (BRASIL, 2002b). Já em 2005, o Decreto nº. 5.626/05 regulamentou
a Lei nº. 10.436/2002, para a inclusão de educandos surdos no ensino regular,
bem como o ensino de Libras como disciplina curricular e a organização da
educação bilíngue no ensino regular (BRASIL, 2002b, 2005b).
O chamado Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), elaborado pelo
MEC em 2007 e sustentado pelo Decreto nº. 6.094/2007, em conformidade
com as diretrizes do Compromisso Todos pela Educação, indicou que todos os
educandos portadores de deficiência pudessem obter acesso e permanência no
ensino regular e o atendimento às suas necessidades educacionais especiais,
fortalecendo o ingresso nas escolas públicas regulares. Dessa maneira, colocou
a formação de educadores voltada para a educação inclusiva, a implantação
de salas de recursos, a acessibilidade arquitetônica dos prédios escolares e
o acesso e a permanência das pessoas com deficiência na educação superior
como metas para superar a oposição entre educação regular e educação especial
(BRASIL, 2007).
Implementada em 2008, a Política Nacional de Educação Especial na
Perspectiva da Educação Inclusiva (PNEEPEI) se equiparou à Convenção da
ONU sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (BRASIL, 2008b), a fim
de garantir o direito à educação inclusiva. A inclusão das pessoas com defici-
ência no ensino comum, sem qualquer condicionalidade ou discriminação, e
6 Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil

a efetiva participação em igualdade de condições foram enfoque das medidas


de apoio à inclusão escolar determinadas pela PNEEPEI, institucionalizando
o acesso à classe comum e a oferta do atendimento educacional especializado,
complementar ou suplementar à escolarização (BRASIL, 2008b).
É importante destacar que todas essas diretrizes acompanharam o pro-
cesso de profunda transformação e movimento de mudança na perspectiva
da educação no Brasil. A educação inclusiva acompanhou movimentos para
a construção de uma sociedade ancorada na dignidade e equidade.

Os desafios das escolas brasileiras diante


da inclusão escolar
Conforme apontado por Rosin-Pinola e Del Prette (2014), o processo de demo-
cratização do ensino ampliou o olhar sobre os aspectos pertinentes à educação
inclusiva. Com isso, muitas questões foram levantadas, como o ambiente perti-
nente e potencializador do desenvolvimento de todos os sujeitos em suas subje-
tividades e especificidades e, a partir disso, a implicação da formação docente
e do contexto social. Paulo Freire (1999) refere em seu escrito Educação como
Prática de Liberdade que a educação é a ponte para a construção da cidadania,
tendo na democracia a base para a sua efetivação. Para isso, deve estar integrada
com o diálogo, a atuação participativa, a valorização da educação e a consequente
conscientização para a formação integral dos sujeitos. Nesse sentido, os desafios
das escolas brasileiras para se adequarem às exigências da inclusão escolar no
Brasil podem ser vistos sob as lentes da cidadania constituída por meio das
relações sociais e, portanto, compreendida de acordo com os sujeitos que dela
participam, com as suas características e especificidades.
Em essência, a inclusão será delineada com esforço tenaz e enérgico para
atravessar o que está previamente instituído e precisa ser ajustado: o olhar
sobre as diferenças e diversidades. É necessário para isso que as instituições
educacionais, os educadores, gestores e especialistas se engajem também nas
medidas necessárias para a efetivação da educação inclusiva, com vontade e
coragem para mudar a realidade (SAVIANI, 2017).
As diretrizes, os planos e as metas estão postas há décadas. Os direitos das
pessoas com deficiência estão em diversos artigos da Constituição Federal
brasileira. Existem inúmeros esforços e construções para a instrumentalização e
constante formação dos educadores e gestores para a consolidação da educação
inclusiva (MOREIRA, 2016). No entanto, apesar do desenvolvimento de um
olhar sobre os direitos humanos e de um conceito de cidadania fundamentado
Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil 7

no reconhecimento das diferenças e na participação dos sujeitos, existe na


sociedade certa identificação com mecanismos e processos de hierarquização
e diferenciação em relação a padrões ideais de atuação e funcionamento dos
sujeitos, operando para a regulação e consequente reprodução de desigualdades.
Nesse sentido, a escola e os ambientes educacionais e formativos prefe-
rencialmente devem possibilitar espaço para a problematização dos processos
normativos de distinção dos sujeitos. Esses espaços podem atuar como escla-
recedores das diferenças como potencialidades, permitindo o conhecimento
da diversidade de características intelectuais, físicas, culturais, sociais e
linguísticas, entre outras, como criadoras de rupturas dos modelos padroni-
zados e como possíveis pontes para a ampliação da diversidade, respeitando
a igualdade e equidade.

Assista no documentário História do Movimento Político das Pessoas com Deficiência no


Brasil um panorama sobre o movimento em respeito à diferença e à diversidade das
pessoas com deficiência, em defesa de seus direitos de existir com igualdade e equi-
dade, e por uma educação inclusiva como ação política, cultural, social e pedagógica.

https://goo.gl/TT20X9

Como um caminho para a adequação às exigências da inclusão escolar


no Brasil, a formação dos educadores e gestores deve se manter adequada e
atualizada, com efeitos de motivação e no sentido de atuar cooperativamente
com toda a comunidade escolar (SCHIMIDT, 1997). A aprendizagem coo-
perativa pode se apresentar como uma metodologia capaz de proporcionar
a interdependência e a reciprocidade. Ao mesmo tempo, pode se configurar
como uma possibilidade de os educandos aprenderem e experienciarem os
valores da cidadania democrática desde a mais tenra idade e de maneira
sistemática, de forma que absorvam o respeito às diferenças e a diversidade
nos modos de ser e existir.
A flexibilização das atividades e do currículo é outro quesito significativo
que constitui possibilidades educacionais de atuar em conformidade com as
necessidades específicas de aprendizagem dos educandos (MOREIRA, 2016).
O envolvimento de todos — educadores, gestores, família, comunidade —
para dar voz aos educandos, escutar as suas necessidades e percepções sobre
8 Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil

o processo educacional é um processo que atua como ação política. Por meio
dessa ação, estimulam-se a criação e o fortalecimento de práticas para a
visibilidade das pessoas com necessidades educacionais especiais, bem como
para a garantia de seus direitos e melhoria na qualidade de vida.

Uma escola pública de ensino regular em conformidade com as exigências para a


prática da educação inclusiva reconheceu as dificuldades enfrentadas em seu sistema
de ensino, buscando promover semanalmente, por meio de seminários e de campanhas
informativas, confrontar as práticas discriminatórias e criar alternativas para superá-las.
Em conjunto com toda a comunidade escolar, por meio de debates e de grupos de
estudo com os educandos sobre a educação inclusiva, assumiu o caráter formativo
do papel da escola na superação da lógica da exclusão.

BRASIL. Câmara de Educação Básica. Resolução CNE/CEB nº. 2, de 11 de setembro de


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Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil 9

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10 Diretrizes para a educação inclusiva no Brasil

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php?script=sci_arttext&pid=S1413-65382014000300003&lng=en&nrm=iso>. Acesso
em: 7 ago. 2018.
SAVIANI, D. O plano de desenvolvimento da educação: análise do projeto do MEC.
Educação & Sociedade, v. 28, n. 100, p. 1.231-1.255, out. 2007. Disponível em: <http://
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SCHMIDT, M. L. Identidade, pluralidade e diferença: notas sobre Psicologia social. Bo-
letim de Psicologia, v. 47, n. 106, 1997. Disponível em: <http://pepsic.bvsalud.org/scielo.
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unesco.org/images/0008/000862/086291por.pdf>. Acesso em: 7 ago. 2018.
UNESCO. Declaração de Salamanca e enquadramento da ação na área das necessidades
educativas especiais. Salamanca: UNESCO, 1994. Disponível em: <http://redeinclusao.
pt/media/fl_9.pdf>. Acesso em: 7 ago. 2018.
Dica do professor
Ao aprofundar-se a respeito das diretrizes para a educação inclusiva no Brasil, convém fazer um
apanhado histórico mais consistente que permita visualizar a evolução e as defasagens em relação
ao tema.

Observe a mudança da terminologia utilizada até chegar nos termos atuais, e que está em
constante evolução. Palavras como “excepcionais” e “deficiente” não são mais utilizadas, mas ainda
aparecem em documento e nomes de instituições que foram criados em períodos anteriores ao
atual.

Nesta Dica do Professor, é apresentada a temática partindo do texto da Constituição Federal até
chegar ao mais recente documento sobre a perspectiva inclusiva, o Estatuto da Pessoa com
Deficiência.

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Exercícios

1) Inclusão: do verbo incluir, no sentido etimológico, significa conter em, compreender, fazer
parte, participar de. Ato de inserir algo ou alguém. Tem origem nesta palavra a terminologia
"Educação Inclusiva".

Assinale a alternativa que melhor define a expressão "Educação Inclusiva".

A) A Educação Inclusiva é uma prática educacional que acontece somente no Brasil.

B) É um teste de seleção que define a inserção de alunos em classes adequadas a cada tipo de
necessidade educacional.

C) Educação Inclusiva é um novo processo de educação totalmente desvinculado da Educação


Especial.

D) A Educação Inclusiva pode ser definida como uma busca por novos paradigmas de educação,
sem discriminações, promovendo a justiça social.

E) Muitas vezes, Educação Inclusiva é definida simplesmente como: todos juntos, com as
mesmas necessidades.

2) Não se pode falar em Sistemas de Ensino Inclusivo, sem se fazer um resgate dos principais
fatos históricos que antecederam a ele. Também deve-se levar em conta as políticas públicas
de Educação, que regulamentam a sua elaboração e execução.

A partir disso, assinale a alternativa correta.

A) A Constituição Federal de 1988 demonstra preocupação com a igualdade de condições e com


a superação de práticas discriminatórias, mas não aborda a situação da pessoa com
deficiência.

B) A Declaração de Salamanca reforça os objetivos de documentos anteriores, em defesa da


criança e de um sistema educacional inclusivo.

C) No Brasil, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), Lei n° 4.024/61, torna
obrigatória a inclusão das pessoas com deficiência no sistema regular de ensino.

D) O papel de inclusão e de educação da pessoa com deficiência é de responsabilidade exclusiva


do poder público.
E) Período de negligência, período de institucionalização, período da criação de serviços
especiais, não têm nenhuma relação com a Educação Inclusiva.

3) No que se refere ao sistema de educação atual, a palavra chave é inclusão. Podemos,


entretanto, nos indagar sobre o sujeito à quem a prática inclusiva se interessa.

Assinale a resposta que melhor indica quais podem ser os sujeitos beneficiados pelo
processo de inclusão bem-sucedida.

A) Atualmente somente os alunos do chamado Ciclo Básico de Educação, pois só eles são
incluídos nas classes regulares de ensino.

B) De acordo com o Art. 55 do Estatuto da Criança e do Adolescentes (ECA), são todos alunos
com necessidades educacionais especiais, já que estes devem estar matriculados apenas em
escolas especiais.

C) Todos os alunos com necessidades educacionais são favorecidos pela inclusão, com exceção
dos surdos, pois eles não conseguem estudar com alunos ouvintes e precisam de uma escola
especial.

D) Todos aqueles que possuem necessidades educacionais especiais são beneficiados pela
inclusão, não apenas alunos com deficiência, mas também os superdotados.

E) São beneficiados pela inclusão o grupo de alunos com deficiência física ou mental, os
superdotados e os que apresentam atraso na aprendizagem.

4) No Brasil, durante anos as pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA) foram
excluídas do Sistema de Educação Regular. Uma mudança significativa começa a acontecer a
partir da Constituição Federal de 1988, que mudou os rumos da legislação em prol dos
alunos com TEA.

Marque a alternativa que se relaciona Corretamente com a situação do autista e os direitos


legais adquiridos a partir da Constituição de 1988:

A) Graças ao texto constitucional, as escolas de ensino regular passaram a contar totalmente


com o apoio dos pais de crianças diagnosticadas com TEA, em prol da inclusão.

B) Infelizmente as leis atuais negligenciam o direito das crianças com TEA, cabendo aos
interessados promover uma análise do texto constitucional para defender os direitos do
autista.
C) O Decreto no 7.853, de 20 de dezembro de 1989, contempla a categoria de pessoas com
necessidades educacionais especiais, logo os autistas se encaixam dentre os beneficiados pelo
Decreto.

D) O Transtorno do Espectro Autista se enquadra na categoria das pessoas com necessidades


educacionais especiais, com problemas físicos e, por isso, leis de mobilidade os assistem.

E) Os alunos autistas matriculados no ensino regular, de acordo com as leis vigentes, não podem
receber assistência por acompanhante especializado, para evitar que sejam segregados.

5) "Inclusão" é um direito assegurado por lei. No entanto, duas reportagens do Jornal mineiro
"O Tempo", publicadas em outubro de 2015, afirmaram que "Escola rejeita aluno com
deficiência e caso vai parar na Polícia", e ainda "Crianças autistas são aceitas, mas inclusão
ainda é parcial", o que evidencia que este direito não é suficientemente respeitado e
garantido em sua íntegra.

Analisando as situações relatadas, é correta a afirmativa:

A) As instituições públicas não estão preparadas para a inclusão de alunos com deficiência em
classes regulares e sentem-se no direito de rejeitá-los, amparadas pelas leis.

B) As escolas têm razão em não aceitarem um autista clássico, por exemplo, já que ele não
conseguirá acompanhar os colegas.

C) Diante da recusa de uma escola particular, em receber seu filho deficiente, os pais podem
recorrer ao poder público para solucionar o impasse.

D) Instituições públicas, no geral, não apontam empecilhos para cumprir as normas de inclusão
estabelecidas por lei, já que a inclusão é uma prática facultativa.

E) Uma tendência entre os pais é negligenciar o direito dos filhos, promovendo a educação
destes dentro de casa, com o intuito de não expor estas crianças ao preconceito e à
discriminação.
Na prática
Leis, decretos e diretrizes estabelecem os direitos e deveres dos cidadãos. No entanto, as
exigências de que um comportamento ético seja garantido pelo poder público, indicam as
insuficiências do comportamento de pessoas e de instâncias dentro de uma comunidade. Em outras
palavras, quando as atitudes não vão de acordo com o desejável, é necessário colocar no papel o
que se espera da população.

O histórico da inclusão avançou significativamente até que o Brasil chegasse ao Estatuto da Pessoa
com Deficiência Física. Certamente esta ainda não será a última palavra em termos de legislação
sobre o tema. Serão necessários outros esforços para garantir que a ordem máxima expressa pela
Constituição Federal em se tratando de pessoas com deficiência seja evidentemente cumprida.

Veja Na Prática alguns desses pontos.


Saiba +
Para ampliar o seu conhecimento a respeito desse assunto, veja abaixo as sugestões do professor:

Lei no 13.146, de 06 de julho de 2015


Institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência).

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Conheça o histórico da legislação sobre inclusão


Antes do PNE e da LDB, textos não priorizavam a matrícula na rede regular de ensino. Saiba mais
acessando o link.

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Educação inclusiva: O que os pais precisam saber?


Nesta cartilha, apresentamos os direitos da pessoa com deficiência com relação à educação, quais
os benefícios da educação inclusiva e como pais e responsáveis podem proceder no caso de
dificuldades com a escola.

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