Fundamentos Legais Da Educacao Especial Inclusiva e o Papel Do Professor E1660326393

TEMAS
EDUCACIONAIS E
PEDAGÓGICOS
Fundamentos Legais da Educação
Especial/Inclusiva e o Papel do Professor
SISTEMA DE ENSINO
Livro Eletrônico
TEMAS EDUCACIONAIS E PEDAGÓGICOS
Fundamentos Legais da Educação Especial/Inclusiva e o Papel do Professor
Carlinhos Costa
Sumário
Fundamentos Legais da Educação Especial/Inclusiva e o Papel do Professor...........................3
Marcos legais da educação especial/inclusiva..............................................................................................4
Alteração de 2021 - Lei n. 14.191, de 3 de agosto de 2021.........................................................................7
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica. ...............................................8
Questões de Concurso.................................................................................................................................................16
Gabarito...............................................................................................................................................................................26
Gabarito Comentado....................................................................................................................................................27
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Carlinhos Costa
FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL/

INCLUSIVA E O PAPEL DO PROFESSOR
O Brasil vem de um percurso histórico de exclusão das pessoas com deficiência. O que
se busca hoje é a inclusão. Entre os dois termos (excluir e incluir), existem os processos de
segregação e integração, aquela notada em meados do século XX e essa mais próxima, no
século XXI.
A Educação Especial, uma modalidade de ensino amplamente discutida e criada na década
de 1980, é ecoada na Lei n. 7853/89, a Política Nacional de Integração da Pessoa com Defici-
ência, também descrita na Constituição e na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional
(LDB). O objetivo do normativo era evidentemente integrar, que se constituía ainda com uma
forma de segregação.
Muito se discutiu sobre a presença dos alunos com deficiências nas escolas e com a Con-
venção Internacional dos Direitos das Pessoas Com Deficiência, que o Brasil é signatário, avan-
çamos com a ideia de educação em ambiente inclusivo, onde as crianças terão o princípio
da educabilidade respeitado, onde todos atuarão juntos, no mesmo espaço, respeitando as
diferenças. Tecnologias assistivas e ajudas técnicas devem favorecer às pessoas com defici-
ências um espaço sem barreiras, sejam físicas, comunicacionais ou quaisquer outras.
Por Inclusão Escolar, entende-se o respeito às diferenças, compreensão da diversidade
(heterogeneidade) e entendimento das necessidades dos estudantes (que exigem planeja-
mento). Garante-se assim o sucesso escolar, que advém das aprendizagens. Contudo, é preci-
so garantir nas escolas um ambiente atrativo, tanto para o estudante (motivado) quanto para o
professor, que terá condições adequadas de trabalho.
Avaliação de deficiência
Nas escolas pelo Brasil ainda se utiliza o Modelo Médico de avaliação, ou seja, apresenta-
ção de um laudo com Classificação Internacional de Doenças (CID) dos alunos, considerando,
portanto, as deficiências como doenças. Por outro lado, já instituído pela Lei n.13.146/2015
(Lei da Inclusão), o Modelo Social segue ganhando maior frequência para o processo.
O Modelo Médico é excludente, encara a deficiência como tragédia humana. A deficiência
aí é posta em laudo médico, com o CID. Já o Modelo Social, previsto na legislação mais atuali-
zada, avalia, quando necessário, é de forma biopsicossocial, levando em conta a possibilidade
de viver de forma plena em sociedade, a partir de da superação das barreiras.
Princípios
Os princípios da Educação Especial são: Equidade (garantir o diferente na medida da di-

ferença), Autonomia (segurança e acessibilidade), Oportunidade (mais ou diferentes tipos de
ajuda), Dignidade Humana e Educabilidade (todos aprendem e devem aprender juntos).
Carlinhos Costa
Uma escola inclusiva recebe todos os alunos desde o começo da vida escolar, sem exce-
ção ou imposição, no ensino regular e que promove o ensino de qualidade. Propõem um modo
de organização que considera as necessidades de todos os alunos, com sistema educacional
estruturado em função dessas necessidades. A proposta de ensino aqui se orienta a partir do
paradigma da diversidade e dos princípios educacionais centrados nos alunos.
Marcos legais da educação especial/inclusiva

Constituição Federal 1988
Art. 206. O ensino será ministrado com base nos seguintes princípios:
I – igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;
Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
Obs.: O texto da constituição ainda está desatualizado que tange ao termo: portadores de
deficiência. O Senado Federal já fez apontamentos ligados a isso, a fim de que esse
termo possa ser atualizado no nosso cotidiano das novas legislações. Além disso, o
texto da Constituição diz que todos somos iguais perante a lei e temos os mesmos
direitos. A pessoa em razão de sua deficiência poderá ter ações afirmativas e isso
não é tratar de maneira desigual, mas tratar em igualdade de condições garantindo
a equidade.
Por que não usar o termo “portadores”?
Este termo faz referência a algo que se “porta”, como algo temporário, quando a deficiência,
na maioria das vezes, é algo permanente. Além disso, a expressão “portador de deficiência”
pode se tornar um estigma por meio do qual a deficiência passa a ser a característica principal
da pessoa em detrimento de sua condição humana, o que não é compatível com um modelo
inclusivo, que visa a promoção da igualdade e não discriminação.
Declaração de Salamanca
Documento elaborado na Conferência Mundial sobre Educação Especial, em Salamanca,

na Espanha, em 1994.
• A Declaração de Salamanca trata dos Princípios, Política e Prática em Educação Espe-
cial. Trata-se de uma resolução das Nações Unidas adotada em Assembleia Geral, a
qual apresenta os Procedimentos-Padrões das Nações Unidas para a Equalização de
Oportunidades para Pessoas Portadoras de Deficiências.
Carlinhos Costa
A Declaração de Salamanca traz responsabilidades para vários entes:

(1) Poder Público de forma ampla para a construção de políticas públicas inclusivas;
(2) Escolas na adequação dos currículos e nas medidas de acessibilidade;
(3) Famílias no acompanhamento dos filhos e no acompanhamento e controle social para
uma escola de qualidade.
Lei de Diretrizes e Bases da Educação n. 9.394/1996
Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, eta-
pas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino; (Redação dada pela Lei n. 12.796,
de 2013)
Art. 58. Entende-se por educação especial, para os efeitos desta Lei, a modalidade de educação
escolar oferecida preferencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação. (Redação dada pela
Lei n. 12.796, de 2013)
§ 1º Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular, para atender às
peculiaridades da clientela de educação especial.
§ 2º O atendimento educacional será feito em classes, escolas ou serviços especializados, sempre
que, em função das condições específicas dos alunos, não for possível a sua integração nas classes
comuns de ensino regular.
§ 3º A oferta de educação especial, nos termos do caput deste artigo, tem início na educação in-
fantil e estende-se ao longo da vida, observados o inciso III do art. 4º e o parágrafo único do art. 60
desta Lei. (Redação dada pela Lei n. 13.632, de 2018)
Art. 59. Os sistemas de ensino assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do
desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação: (Redação dada pela Lei n. 12.796, de 2013)
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades;
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão
do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tem-
po o programa escolar para os superdotados;
III – professores com especialização adequada em nível médio ou superior, para atendimento espe-
cializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração desses educan-
dos nas classes comuns;
IV – educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em sociedade,
inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção no trabalho com-
petitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como para aqueles que apresentam
uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora;
V – acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis para o res-
pectivo nível do ensino regular.
Carlinhos Costa
Haverá, quando necessário, serviços de apoio especializado, na escola regular.
Art. 59-A. O poder público deverá instituir cadastro nacional de alunos com altas habilidades ou
superdotação matriculados na educação básica e na educação superior, a fim de fomentar a execu-
ção de políticas públicas destinadas ao desenvolvimento pleno das potencialidades desse alunado.
(Incluído pela Lei n. 13.234, de 2015)
Parágrafo único. A identificação precoce de alunos com altas habilidades ou superdotação, os cri-
térios e procedimentos para inclusão no cadastro referido no caput deste artigo, as entidades res-
ponsáveis pelo cadastramento, os mecanismos de acesso aos dados do cadastro e as políticas de
desenvolvimento das potencialidades do alunado de que trata o caput serão definidos em regula-
mento.
Obs.: Para educação especial temos um cadastro nacional, a União será responsável pelos
estudantes superdotados e altas habilidades para buscar alternativas e inclui-los em
programas de pesquisa e de desenvolvimento tecnológico. Esses alunos são compu-
tados duplamente no Fundeb, uma na educação regular e outra no atendimento educa-
cional especializado para investir em qualidade.
Carlinhos Costa
Art. 60. Os órgãos normativos dos sistemas de ensino estabelecerão critérios de caracterização
das instituições privadas sem fins lucrativos, especializadas e com atuação exclusiva em educação
especial, para fins de apoio técnico e financeiro pelo Poder Público.
Parágrafo único. O poder público adotará, como alternativa preferencial, a ampliação do atendimen-
to aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou
superdotação na própria rede pública regular de ensino, independentemente do apoio às institui-
ções previstas neste artigo. (Redação dada pela Lei n. 12.796, de 2013)
Alteração de 2021 - Lei n. 14.191, de 3 de agosto de 2021

PRINCÍPIOS DA EDUCAÇÃO
XIV – respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária das pessoas surdas, surdoce-
gas e com deficiência auditiva.” (NR)
Em regra, a pessoa com deficiência auditiva é atendida pela educação especial. Mas foi
criada uma modalidade própria para os deficientes auditivos sinalizantes, que são as pesso-
as surdas, surdos-cegos, surdos com altas habilidades ou superdotação ou outra deficiência
associada.
Respeito à diversidade humana, linguística, cultural e identitária para:
• Surdos
• Surdo-cegos.
• Pessoa com deficiência adutiva.
• Este princípio foi adicionado em 2021.
Essa nova modalidade deve vir nas questões junto com a educação especial, porém são mo-
dalidades diferentes.
DA EDUCAÇÃO BILÍNGUE DE SURDOS
Nova modalidade de educação é chamada de educação bilíngue de surdos.
Art. 60-A. Entende-se por educação bilíngue de surdos, para os efeitos desta Lei, a modalidade de
educação escolar oferecida em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em por-
tuguês escrito, como segunda língua, em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos,
escolas comuns ou em polos de educação bilíngue de surdos, para educandos surdos, surdo-cegos,
com deficiência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas, optantes pela modalidade de educação bilíngue de surdos.
• ONDE: “em escolas bilíngues de surdos, classes bilíngues de surdos, escolas comuns ou
em polos de educação bilíngue de surdos”
Carlinhos Costa
• PARA QUEM: “para educandos surdos, surdo-cegos, com deficiência auditiva sinalizan-
tes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras deficiências associa-
das”
É UMA MODALIDADE OPCIONAL, caso não queira terá uma educação comum e as adequa-
ções necessárias como se tivesse qualquer outra deficiência.
LIBRAS: A Libras ganhou status de língua materna para surdos, surdo-cegos, com defi-
ciência auditiva sinalizantes, surdos com altas habilidades ou superdotação ou com outras
deficiências associadas.
Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica

(RESOLUÇÃO CNE/CEB N. 2, DE 11 DE SETEMBRO DE 2001.)
Institui as Diretrizes Nacionais para a educação de alunos que apresentem necessidades
educacionais especiais, na Educação Básica, em todas as suas etapas e modalidades.
Carlinhos Costa
O Atendimento Educacional Especializado (AEE)
CF/88 – Art. 208. O dever do Estado com a educação será efetivado mediante a garantia de:
III – atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência, preferencialmente na
rede regular de ensino;
LDB – Art. 4º O dever do Estado com educação escolar pública será efetivado mediante a garantia
de:
III – atendimento educacional especializado gratuito aos educandos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, transversal a todos os níveis, eta-
pas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino;
PNE – Universalizar, para a população de 4 (quatro) a 17 (dezessete) anos com deficiência, transtor-
nos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação, o acesso à educação básica
e ao atendimento educacional especializado, preferencialmente na rede regular de ensino, com a
garantia de sistema educacional inclusivo, de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou
serviços especializados, públicos ou conveniados.
DCN – Os sistemas de ensino devem matricular os estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no
Atendimento Educacional Especializado (AEE), complementar ou suplementar à escolarização, ofer-
tado em salas de recursos multifuncionais ou em centros de AEE da rede pública ou de instituições
comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.
DECRETO – O atendimento educacional especializado, compreendido como o conjunto de ativida-
des, recursos de acessibilidade e pedagógicos organizados institucional e continuamente, prestado
das seguintes formas:
I – complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvi-
mento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas de
recursos multifuncionais; ou
II – suplementar à formação de estudantes com altas habilidades ou superdotação.
Carlinhos Costa
• NATUREZA:
− Complementar: é para o estudante com deficiência e para o TGD;
− Suplementar: para os superdotados e altas habilidades.
• ONDE ACONTECE:
− O AEE acontece na sala de recursos multifuncional (na própria escola ou escola
distinta) ou Centro de Atendimento Educacional Especializado pode ser público ou
privado. O privado pode atender estudante com deficiência ou TGD. E o público pode
atender a todos. Os superdotados só poderão ser atendidos no público.
• TURNO:
− O turno de atendimento é preferencialmente o inverso das aulas, podendo acontecer
no turno de aula.
• QUEM REALIZA:
− Professor especialista com formação para docência e uma especialização.
Obs.: Os alunos são atendidos na rede regular, com uma exceção, de acordo com as condi-
ções do estudante, esse atendimento pode ser em caráter substitutivo quando o aluno
não tem condições de estar incluído dentro da educação regular. Esse atendimento
substitutivo acontece em escola ou classe especial.
Público-alvo do AEE
Embora a escola inclusiva deva dar respostas a todos os alunos buscando atender suas
mais variadas diferenças, temos no Brasil a definição de quem são os estudantes público-alvo
da educação especial, clientela que por razões especificas pode requerer estruturas e recursos
diferenciados e por isso têm direito ao atendimento educacional especializado (AEE). A Reso-
lução CNE/CEB, n. 4/2009 no seu artigo 4º, considera público-alvo do AEE:
Aqueles que têm impedimentos de longo prazo

Alunos com deficiência
de natureza física, intelectual, mental ou sensorial.
Aqueles que apresentam um quadro de

alterações no desenvolvimento neuropsicomotor,
comprometimento nas relações sociais, na
Alunos com transtornos comunicação ou estereotipias motoras. Incluem-
globais do desenvolvimento se nessa definição alunos com autismo clássico,
síndrome de Asperger, síndrome de Rett,
transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e
transtornos invasivos sem outra especificação.
Carlinhos Costa
Aqueles que apresentam um potencial elevado

e grande envolvimento com as áreas do
Alunos com altas
conhecimento humano, isoladas ou combinadas:
habilidades/superdotação
intelectual, liderança, psicomotora, artes e
criatividade.
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
Os conceitos e as políticas de Educação Especial e Educação Inclusiva não se resumem

a sentidos universais e nem se materializam em práticas uniformes pois assumem diferen-
tes significados a partir dos diversos contextos, consideradas as singularidades de cada tem-
po e lugar.
De acordo com Carvalho (1998) e Oliveira e Poker (2002), o paradigma da escola inclu-
siva pressupõe, conceitualmente, uma educação apropriada e de qualidade dada conjunta-
mente para todos os alunos – considerados dentro dos padrões da normalidade com os com
necessidades educacionais especiais – nas classes do ensino comum, da escola regular,
onde deve ser desenvolvido um trabalho pedagógico que sirva a todos os alunos, indiscrimi-
nadamente. Sendo assim, o ensino inclusivo é a prática da inclusão de todos, independente
de seu talento, deficiência (sensorial, física ou cognitiva), origem socioeconômica, étnica
ou cultural.
Uma escola inclusiva aceita e respeita a diferença, independentemente, da sua natureza,

e todos os recursos disponíveis são utilizados cooperativamente para satisfazer as necessi-
dades educacionais dos alunos. A escola inclusiva deve dar todos os apoios aos alunos com
necessidades educacionais especiais e aos professores, no entendimento que a escola deve
às diferenças e às necessidades individuais dos alunos, ou seja, à diversidade humana, o seu
próprio desenvolvimento Silva (2004).
Carlinhos Costa
EDUCAÇÃO ESPECIAL
Se caracteriza como modalidade de ensino que apresenta um conjunto de recursos e servi-

ços educacionais especiais organizados para dar apoio suplementar e, em alguns casos, subs-
tituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação formal dos educandos
que apresentem necessidades educacionais.
A resolução CNE/CEB n. 2, de 11 de setembro de 2001 que Institui Diretrizes Nacionais
para a Educação Especial na Educação Básica e define a educação especial como:
Art. 3º Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo
educacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educa-
cionais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e,
em alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação
escolar e promover o desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam
necessidades educacionais especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
Carlinhos Costa
Obs.: Durante um tempo, os conceitos de educação especial e educação inclusiva se mistu-

raram e em muitas provas o examinador costumar ainda usá-los como sinônimos, mas
é preciso lembrar que a educação inclusiva é um conceito mais amplo.
EQUIDADE
Equidade é tratar iguais como iguais e os diferentes de maneira diferente na medida da sua
diferença, para que no início do processo eles comecem de forma diferente e todos tenham o
mesmo resultado.
Obs.: trata-se de forma diferente do ponto de partida de cada um, para que todos tenham a
mesma oportunidade de atingir o ponto de chegada. Esse é um dos princípios que mobilizam
a educação inclusiva.
A inclusão é a única consigna aceitável na concepção de educação escolar pública e é pre-
ciso garantir a equidade, a fim de promover a igualdade de condições para todos aqueles que
acessam o currículo.
Exclusão, segregação, integração e inclusão
No decorrer do tempo, a educação passou por processos de exclusão, segregação e inte-

gração. E, recentemente, chegou na consigna da inclusão, a ideia é que se deve buscar a equi-
dade. Esses conceitos são constantemente cobrados em prova.
• EXCLUIR é deixar aquele que é diferente à margem.
• SEGREGAR é tratar de maneira separada.
• INTEGRAR é deixar junto, porém separado.
• INCLUIR é estar juntos, atuando juntos e tendo respeitada a sua especificidade respei-
tada.
Carlinhos Costa
https://files.cercomp.ufg.br/weby/up/688/o/Esporte_Educacional.pdf
PESSOA COM DEFICIÊNCIA
A LEI N. 13.146, DE 6 DE JULHO DE 2015 – institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa

com Deficiência (Estatuto da Pessoa com Deficiência). A LBI conceitua a pessoa com defici-
ência como:
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natu-
reza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.
Por muito tempo tivemos o modelo de deficiência baseado na análise médica, em que a defi-
ciência era retratada como uma doença. Era preciso, inclusive, ter um laudo especificando o
CID. Esse modelo foi sendo afastado depois da segregação e foi na integração que passou a
ser questionado. Na inclusão, o modelo baseado na análise médica foi abortado. Atualmente
temos a ideia social da deficiência. Deficiência está no enfrentamento das barreiras que a so-
ciedade impõe para pessoas com limitações.
Carlinhos Costa
Somente quando necessário, a pessoa com deficiência passará por uma avaliação, a qual
será realizada por uma equipe multidisciplinar e que vai avaliar os fatores morfofisiológicos.
Inclui-se também a análise psicológica de como essa pessoa se encontra frente a sua defici-
ência e como ela entende sua limitação. Portanto, quando for necessária a avaliação, ela dará
origem a um relatório e não um laudo médico. Esse relatório, então, irá descrever a deficiência
frente às barreiras sociais que são enfrentadas.
ADAPTAÇÕES CURRICULARES
As adaptações curriculares são um conjunto de modificações que objetivam a melhoria

no aprendizado do aluno com deficiência. Podendo ser nos objetivos, nos conteúdos, na me-
todologia, nas atividades e na forma de avaliar. São necessárias para atender o princípio da
individualização, tornando a escola acessível para este aluno e garantindo a sua permanência
nesta escola.
As adequações curriculares constituem, pois, possibilidades educacionais de atuar frente
às dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõem que se realize a adequação do cur-
rículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado as peculiaridades dos alunos com
necessidades especiais. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível
de ampliação, para que atenda realmente a todos os educandos (MEC, 1999, p.34).
O Papel do Professor
A atual Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (BRASIL, 1996) postula e enfatiza
o papel do professor:
Art. 13 – Os docentes incumbir-se-ão de:

I – participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de
ensino [...]
Art. 14 – Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino público na
educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios:
I – participação dos profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola;
II – participação das comunidades escolar e local em conselhos escolares ou equivalentes.
Para que haja de fato uma educação inclusiva, é imprescindível que os professores bus-
quem capacitação, aperfeiçoamento e formação continuada, a fim de proceder à mediação ao
receber alunos com necessidades educacionais especiais, visando um ensino que respeite as
diferenças e particularidades de cada indivíduo.
Carlinhos Costa
QUESTÕES DE CONCURSO
Conquistas e desafios no Brasil
Nas últimas décadas, diante de um crescente movimento mundial de educação para todos, o
Brasil fez importantes avanços no campo das políticas educacionais voltadas para a garantia
do acesso e da permanência na escola. A Política Nacional da Educação Especial na Pers-
pectiva da Educação Inclusiva, elaborada pelo MEC em 2008, por exemplo, define princípios
e ações que devem ser implementados para garantir a escolarização regular e o atendimento
educacional especializado para todos os alunos.
Internet:<https://porvir.org>.
001. (QUADRIX/2021/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/ATIVIDADES) Tendo o texto acima

como referência inicial, julgue o item.
O atendimento educacional de crianças especiais será feito prioritariamente em classes, esco-
las ou serviços especializados regulares. A ideia é fazer a integração desses estudantes nas
classes comuns de ensino regular.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
002. (QUADRIX/2021/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/ATIVIDADES) Os sistemas de ensi-

no assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e orga-
nização específicos, para atender às suas necessidades.
003. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

ção, no contexto da escola inclusiva, é um processo estritamente relacionado a adaptações
curriculares. A respeito dessa temática, julgue o item seguinte.
Tendo-se como parâmetro o currículo regular, é necessário exigir de diferentes sujeitos o mes-
mo desempenho, de forma que todos tenham a mesma oportunidade para aprender.
Carlinhos Costa

As características específicas de alguns quadros de deficiência dificultam a avaliação pedagó-
gica e o estabelecimento de adequações ou adaptações curriculares.

Avaliar pode ser um ato ético, político, epistêmico e educativo na escola inclusiva, o que signi-
fica que a avaliação é um processo que tem como principal agente o professor e que é centra-
lizado nas suas estratégias pedagógicas.

Nesse contexto, as intervenções curriculares devem ser moldadas às carências dos alunos,
considerando-se aquilo que precisam aprender e de que forma esse aprendizado pode ser
politizado.
007. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) As con-

cepções teóricas e as práticas pedagógicas são relevantes para a proposição de metodologias
que visem ao atendimento das necessidades de aprendizagem. Com relação à função docente
na avaliação no contexto da educação inclusiva, julgue o item que se segue.
No processo de avaliação no contexto da educação inclusiva, o professor deve considerar
como aspecto central o quanto o aluno conhece sobre os conteúdos ensinados, ou seja, o
quanto o aluno aprendeu.

As concepções de avaliação que o professor defende devem estar associadas às realidades e
dinâmicas de sala de aula, adotando-se diferentes práticas avaliativas.

Carlinhos Costa
Cabe ao professor construir um processo avaliativo com componentes que enriqueçam ou

favoreçam a aprendizagem dos alunos, independentemente das especificidades de cada con-
texto ou sujeito específico.

ção é um processo que permite rever metodologias e adequá-las às necessidades dos sujeitos
em situação de ensino. Com relação à avaliação no contexto da educação inclusiva, julgue o
item a seguir.
Na educação inclusiva, a avaliação implica valorizar e conhecer as limitações, as competên-
cias construídas ao longo do processo de ensino, as potencialidades do sujeito e o contexto
em que ele está inserido.

item a seguir.
A avaliação, na perspectiva da educação inclusiva, deve incluir e valorizar aspectos do repertó-
rio cultural, linguístico e social do sujeito, atribuindo importância a relatórios e pareceres que
constituam a avaliação mais global do estudante.

item a seguir.
A avaliação, na perspectiva da educação inclusiva, deve considerar as necessidades heterogê-
neas de cada estudante e buscar padronizá-las, como forma de garantir um processo igualitá-
rio para todos.

item a seguir.
Na educação inclusiva, a avaliação tem finalidade identificar, elaborar ou organizar os recursos
pedagógicos e de acessibilidade com vistas à manutenção de barreiras específicas.
014. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com rela-

ção às deficiências múltiplas e à surdocegueira, julgue o item subsecutivo.
Para promover o desenvolvimento do aprendizado do estudante com deficiência múltipla, de-
vem ser observados o nível de comprometimento e as possibilidades funcionais do estudante,
Carlinhos Costa
de sua comunicação, de sua interação social e de aprendizagem, pois tais características de-
terminam as necessidades educacionais do estudante.
015. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

com os pressupostos relativos aos aspectos pedagógicos da escolarização dos estudantes
alvo da educação especial, julgue o item a seguir.
Constitui atribuição do professor do atendimento educacional especializado acompanhar a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula
comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola.

O uso de tecnologia assistiva no espaço do atendimento educacional especializado visa à
autonomia, à independência, à qualidade de vida e à inclusão social dos estudantes da educa-
ção especial.

O atendimento educacional especializado deve ser realizado no mesmo turno da classe co-
mum, na própria escola ou no centro especializado que realize esse serviço educacional.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva orienta que os
sistemas de ensino garantam o acesso dos alunos com deficiência ao ensino especial, com
vistas à continuidade dos estudos até o ensino médio.

Para planejar o atendimento a alunos da educação especial, primeiramente se devem iden-
tificar as causas, os diagnósticos e o prognóstico da suposta deficiência do aluno, para que
sejam agrupados alunos com a mesma deficiência e, assim, seja oferecido um atendimento
padronizado.

Carlinhos Costa
A parceria estabelecida entre família e escola favorece o desenvolvimento dos processos de

ensino e aprendizagem dos alunos da educação especial e, nesse caso, as famílias podem
participar da elaboração dos planos do atendimento educacional especializado.
021. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Acerca do

atendimento educacional especializado destinado aos estudantes com altas habilidades e su-
perdotação, julgue o item subsequente.
A aceleração de ensino para atender necessidades educacionais especiais de alunos com su-
perdotação é uma estratégia extinta da legislação educacional brasileira.

Atividades de enriquecimento destinadas aos estudantes com superdotação oportunizam o
aprofundamento de seus conhecimentos em áreas específicas de interesse, criando situações
de aprendizagem desafiadoras, desenvolvendo o pensamento crítico e reduzindo os riscos de
desempenho acadêmico aquém do seu potencial.

Alunos com altas habilidades/superdotação apresentam grande criatividade, têm envolvimen-
to na aprendizagem e realizam tarefas em áreas de seu interesse.
024. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) No que se

refere às deficiências intelectual, auditiva e visual e à surdez, julgue o item que se segue.
O atendimento educacional especializado promove o ensino e o uso de recursos de tecnolo-
gia assistiva, tais como a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o
sorobã, recursos ópticos e não ópticos, softwares específicos, os códigos e as linguagens, as
atividades de orientação e mobilidade.

Alunos com deficiência têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectu-
al ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.

Carlinhos Costa
O atendimento educacional especializado para alunos surdos é ofertado somente na modali-

dade oral e pela língua de sinais.
027. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) O desen-

volvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar
as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regula-
res, em igualdade de condições. Tendo como referência a perspectiva da educação inclusiva,
julgue o item que se segue.
A educação especial é definida como uma modalidade de ensino horizontal a todos os níveis,
etapas e modalidades.
028. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com base

nas diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na modalidade da
educação especial na educação básica, julgue o item subsequente.
O atendimento educacional especializado é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno de aula do
estudante.
029. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com

base na Resolução n. 4/2009, que institui diretrizes operacionais para o atendimento educa-
cional especializado na modalidade da educação especial na educação básica, julgue o item
subsequente.
O atendimento educacional especializado tem caráter complementar e(ou) suplementar à for-
mação do estudante.
030. (CESPE/2018/FUB/TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS) Com rela-

ção a marcos históricos e normativos da educação especial no Brasil, julgue o item a seguir,
de acordo com Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
No Brasil, a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum.
031. (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/FÍSICA) As diretrizes nacionais para

a educação especial na educação básica afirmam que o atendimento escolar desses alunos
terá início na educação infantil. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
As diretrizes da educação especial, em função de suas especificidades, restringem‐se a algu-
mas etapas e modalidades da educação básica.

Carlinhos Costa
As escolas de educação profissional deverão atender restritamente aos educandos com ne-
cessidades especiais, uma vez que seus cursos formam para o mercado de trabalho.

Os sistemas de ensino deverão promover a acessibilidade aos alunos que apresentem neces-
sidades educacionais especiais, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanís-
ticas na edificação e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas comunicações,
provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessários.

São considerados como educandos com necessidades educacionais especiais os que, duran-
te o processo educacional, apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limita-
ções e dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos e os que
apresentarem altas habilidades ou superdotação.

A educação especial é uma modalidade da educação escolar que abrange um processo edu-
cacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacio-
nais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns.
036. (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/FILOSOFIA) As diretrizes nacionais

para a educação especial na educação básica afirmam que o atendimento escolar desses alu-
nos terá início na educação infantil. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
037. (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/LIBRAS) Com relação aos funda-

mentos da educação inclusiva, julgue o item a seguir.
O paradigma da educação inclusiva conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis.

Carlinhos Costa
A escola inclusiva é aquela que responde a cada estudante de acordo com suas potencialida-
des e necessidades.

A educação inclusiva não deve ser confundida com a educação especial, embora a educação
especial esteja contida na educação inclusiva.
040. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/EDUCAÇÃO FÍSICA) Com base nas Diretrizes Na-

cionais para a Educação Especial na Educação Básica, no Currículo em Movimento da Educa-
ção Básica: Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nas Diretrizes Pedagógicas para Organiza-
ção Escolar do 2º ciclo para as aprendizagens, julgue o item que se segue.
Os alunos com altas habilidades ou superdotação terão suas atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de escolas conveniadas, públicas ou privadas, de ensi-
no regular.
Uma aluna com síndrome de Down está matriculada no 2º ano do Ensino Fundamental. Na
escola, não participa de forma atuante nas aulas e, apesar de ter bom relacionamento e boa
interação com os colegas, não os acompanha na realização das atividades e não assimila o
conteúdo. Tem uma monitora para auxiliá-la, mas, mesmo assim, não consegue realizar todas
as atividades, especialmente as de formação de palavras, separação de sílabas e grafia dos
algarismos.
As atividades são apresentadas em um número expressivo de folhas fotocopiadas, não exis-
tindo uma variedade ou integração entre os exercícios. Muitos deles ficam em branco porque
a aluna se recusa a fazê-los. O que se observa neste ambiente é que não há flexibilização
curricular.
Regiane R. Marques e Angela Maria Hartmann. Escolarização de Alunos com síndrome de Down: um estudo de
caso. MARQUES & HARTMANN, v. 8, n. 8, p. 1837 – 1849, ago./2012 (com adaptações).
041. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/ATIVIDADES) Considerando essa situação hipoté-

tica e as relações entre prática pedagógica e áreas do conhecimento, julgue o próximo item.
Na perspectiva do acesso dos estudantes com deficiência ao currículo, o professor poderá
organizar ambientes em sala de aula que favoreçam aprendizagens significativas, bem como
adequar materiais escritos de uso comum.
Carlinhos Costa
algarismos.
curricular.

A educação especial é uma modalidade de ensino que apresenta currículo próprio, organizado
de acordo com as necessidades especiais mais comumente encontradas na escola.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica definem a oferta do
atendimento educacional especializado (AEE) em todos os níveis e em todas as etapas e mo-
dalidades, preferencialmente no atendimento à rede pública de ensino. Com base nas Diretri-
zes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, julgue o item seguinte.
043. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/ARTES) O AEE tem como função complementar

ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de
acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na socieda-
de e para o desenvolvimento de sua aprendizagem.
044. (CESPE/2017/SEDF/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGO 2) Com relação ao planeja-

mento escolar e à educação especial/inclusiva, julgue o próximo item.
É função do atendimento educacional especializado diagnosticar as dificuldades e os transtor-
nos de aprendizagem e, posteriormente, encaminhar os alunos para tratamento.

O plano de curso prevê o trabalho a ser realizado em determinado período letivo.
046. (CESPE/2017/SEDF/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGO 2) No que se refere ao Plano

Nacional de Educação e às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
julgue o item a seguir.
Às escolas, que devem matricular todos os estudantes com deficiência, transtornos globais de
desenvolvimento e(ou) altas habilidades, cabe a organização pedagógica do ensino a eles ofe-
recido; às famílias cabe a contratação de profissionais especializados para esse atendimento.
Carlinhos Costa
047. (CESPE/2017/SEDF/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGOS 1, 3 A 26) Com relação à

educação especial/inclusiva e ao atendimento especializado, julgue o item que se segue.
No caso de alunos com transtorno global do desenvolvimento, o atendimento pedagógico em
sala de recursos complementa o atendimento educacional na sala de aula regular.

Os centros de ensino especial atendem, entre outros alunos, aqueles que necessitam do currí-
culo funcional.

A educação especial/inclusiva tem caráter complementar ou suplementar, conforme o
caso concreto.
050. (CESPE/2016/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/EDUCACIONAL) No que se

refere ao Plano Nacional de Educação (PNE), julgue o seguinte item.
Constitui meta do PNE a garantia de sistema educacional inclusivo, preferencialmente na rede
regular de ensino, a toda a população que, com idade entre quatro e dezessete anos, tenha de-
ficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação.
051. (CESPE/2015/FUB/TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS) No que se

refere à inclusão e à acessibilidade das pessoas com deficiência, julgue o seguinte item.
Na LDB, não há previsão legal que garanta educação especial para o trabalho nos casos de
pessoas com deficiência que demonstrem inaptidão para o exercício do trabalho competitivo.
Carlinhos Costa
GABARITO
1. E 18. E 35. C
2. C 19. E 36. E
3. E 20. C 37. C
4. C 21. E 38. C
5. E 22. C 39. C
6. C 23. C 40. E
7. E 24. C 41. C
8. C 25. C 42. E
9. E 26. E 43. C
10. C 27. E 44. E
11. C 28. E 45. C
12. E 29. C 46. E
13. E 30. C 47. C
14. C 31. E 48. C
15. C 32. E 49. C
16. C 33. C 50. C
17. E 34. C 51. E
Carlinhos Costa
GABARITO COMENTADO
001. (QUADRIX/2021/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/ATIVIDADES) Tendo o texto acima

como referência inicial, julgue o item.
O atendimento educacional de crianças especiais será feito prioritariamente em classes, esco-
las ou serviços especializados regulares. A ideia é fazer a integração desses estudantes nas
classes comuns de ensino regular.
O atendimento educacional especializado será feito preferencialmente na rede regular de ensi-

no. A ideia é fazer a inclusão desses estudantes nas classes comuns de ensino regular.
Errado.

Tendo o texto acima como referência inicial, julgue o item.
002. (QUADRIX/2021/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/ATIVIDADES) Os sistemas de ensi-

no assegurarão aos educandos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e
altas habilidades ou superdotação currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e orga-
nização específicos, para atender às suas necessidades.
Carlinhos Costa
Conforme disposto na LDB:
I – currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos, para atender às
suas necessidades;
Certo.

Tendo-se como parâmetro o currículo regular, é necessário exigir de diferentes sujeitos o mes-
mo desempenho, de forma que todos tenham a mesma oportunidade para aprender.
A avaliação, no contexto da escola inclusiva deve respeitar a diversidade dos estudantes, con-
siderando as especificidades de cada aluno e de sua interação com as ações metodológicas.
Errado.

As características específicas de alguns quadros de deficiência dificultam a avaliação pedagó-
gica e o estabelecimento de adequações ou adaptações curriculares.
A avaliação do aproveitamento escolar do aluno com deficiência tem-se caracterizado como

um processo complexo devido as especificidades de suas necessidades e de seu desenvolvi-
mento, muitas vezes bastante diferenciado.
Certo.

Avaliar pode ser um ato ético, político, epistêmico e educativo na escola inclusiva, o que signi-
fica que a avaliação é um processo que tem como principal agente o professor e que é centra-
lizado nas suas estratégias pedagógicas.
Carlinhos Costa
O professor não deve ser centralizado nas suas estratégias pedagógicas. Principal agente na
promoção do conhecimento, deve repensar estratégias e tomar decisões capazes de possibi-
litar a aprendizagem de todos os sujeitos, o que não omite também a necessidade de reade-
quação das estratégias, das abordagens e das habilidades que se queiram atribuir ao processo
de ensino.
Errado.

Nesse contexto, as intervenções curriculares devem ser moldadas às carências dos alunos,
considerando-se aquilo que precisam aprender e de que forma esse aprendizado pode ser
politizado.
Avaliar no contexto ético, político, epistêmico e educativo da escola inclusiva requer do pro-
fessor um trabalho voltado para as adaptações curriculares, visto que não são os sujeitos que
devem se adequar ao currículo, entretanto, as intervenções curriculares se moldarem às carên-
cias dos alunos.
Certo.

No processo de avaliação no contexto da educação inclusiva, o professor deve considerar
como aspecto central o quanto o aluno conhece sobre os conteúdos ensinados, ou seja, o
quanto o aluno aprendeu.
A avaliação pedagógica como processo dinâmico considera tanto o conhecimento prévio e

o nível atual de desenvolvimento do aluno quanto às possibilidades de aprendizagem futura,
configurando uma ação pedagógica processual e formativa que analisa o desempenho do alu-
no em relação ao seu progresso individual, prevalecendo na avaliação os aspectos qualitativos
que indiquem as intervenções pedagógicas do professor.
Errado.
Carlinhos Costa

As concepções de avaliação que o professor defende devem estar associadas às realidades e
dinâmicas de sala de aula, adotando-se diferentes práticas avaliativas.
A avaliação pedagógica não é entendida a partir de um único viés, deve contemplar múltiplas
ações eficazes que possibilitem aos sujeitos dialogarem com as propostas metodológicas
utilizadas no percurso acessível das dinâmicas aprendizagens.
Certo.

Cabe ao professor construir um processo avaliativo com componentes que enriqueçam ou
favoreçam a aprendizagem dos alunos, independentemente das especificidades de cada con-
texto ou sujeito específico.
Avaliar é uma missão dos agentes escolares, que juntos planejam ações e metas a serem atin-
gidas, considerando as especificidades de cada aluno e de sua interação com as ações meto-
dológicas, pois, avaliar não é penalizar e, sim, rever conceitos, readequar estratégias e buscar
outras fontes que enalteçam as diferentes aprendizagens.
Errado.

item a seguir.
Na educação inclusiva, a avaliação implica valorizar e conhecer as limitações, as competên-
cias construídas ao longo do processo de ensino, as potencialidades do sujeito e o contexto
em que ele está inserido.
A avaliação se efetiva pela prática da continuidade de readaptações metodológicas capazes

de identificar as lacunas e destacar as potencialidades dos alunos.
Certo.
Carlinhos Costa

item a seguir.
A avaliação, na perspectiva da educação inclusiva, deve incluir e valorizar aspectos do repertó-
rio cultural, linguístico e social do sujeito, atribuindo importância a relatórios e pareceres que
constituam a avaliação mais global do estudante.
Quando se atribui relevância aos relatórios e pareceres do aluno, há entre outras, a possibili-
dade de valorização do repertório cultural, linguístico e social do sujeito, para isso é preciso
enxergá-lo com suas limitações sem omitir as competências construídas.
Certo.

item a seguir.
A avaliação, na perspectiva da educação inclusiva, deve considerar as necessidades heterogê-
neas de cada estudante e buscar padronizá-las, como forma de garantir um processo igualitá-
rio para todos.
A avaliação, na perspectiva da educação inclusiva, não busca padronizar, mas sim, valorizar as
diferenças.
Errado.

item a seguir.
Na educação inclusiva, a avaliação tem finalidade identificar, elaborar ou organizar os recursos
pedagógicos e de acessibilidade com vistas à manutenção de barreiras específicas.
Na educação inclusiva, a avaliação tem vistas a eliminar as barreiras específicas.

Errado.
014. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com rela-

ção às deficiências múltiplas e à surdocegueira, julgue o item subsecutivo.
Carlinhos Costa
Para promover o desenvolvimento do aprendizado do estudante com deficiência múltipla, de-

vem ser observados o nível de comprometimento e as possibilidades funcionais do estudante,
de sua comunicação, de sua interação social e de aprendizagem, pois tais características de-
terminam as necessidades educacionais do estudante.
O professor deve avaliar as condições do educando e adaptar o currículo de acordo com as

peculiaridades individuais.
Certo.

Constitui atribuição do professor do atendimento educacional especializado acompanhar a
funcionalidade e a aplicabilidade dos recursos pedagógicos e de acessibilidade na sala de aula
comum do ensino regular, bem como em outros ambientes da escola.
O professor de AEE tem a função de identificar, elaborar, produzir e organizar serviços, recur-
sos pedagógicos e de acessibilidade que atenuem as barreiras para a plena participação dos
alunos, considerando suas necessidades específicas.
Certo.

O uso de tecnologia assistiva no espaço do atendimento educacional especializado visa à
autonomia, à independência, à qualidade de vida e à inclusão social dos estudantes da educa-
ção especial.
Tecnologia Assistiva é o termo usado para identificar todo o arsenal de Recursos e Serviços
que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiên-
cia e consequentemente promover Vida Independente e Inclusão.
Certo.

Carlinhos Costa
O atendimento educacional especializado deve ser realizado no mesmo turno da classe co-
mum, na própria escola ou no centro especializado que realize esse serviço educacional.
O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou

em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo
às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Es-
tados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Errado.

A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva orienta que os
sistemas de ensino garantam o acesso dos alunos com deficiência ao ensino especial, com
vistas à continuidade dos estudos até o ensino médio.
Não se restringe ao ensino médio, mas sim, prolonga-se ao longo da vida.

Errado.

Para planejar o atendimento a alunos da educação especial, primeiramente se devem iden-
tificar as causas, os diagnósticos e o prognóstico da suposta deficiência do aluno, para que
sejam agrupados alunos com a mesma deficiência e, assim, seja oferecido um atendimento
padronizado.
É uma forma de exclusão agrupar os alunos e ignorar as especificidades individuais.

Errado.

A parceria estabelecida entre família e escola favorece o desenvolvimento dos processos de
ensino e aprendizagem dos alunos da educação especial e, nesse caso, as famílias podem
participar da elaboração dos planos do atendimento educacional especializado.
Carlinhos Costa
A participação das famílias favorece o desenvolvimento integral dos alunos da educa-

ção especial.
Certo.

A aceleração de ensino para atender necessidades educacionais especiais de alunos com su-
perdotação é uma estratégia extinta da legislação educacional brasileira.
A LDB dispõe sobre a possibilidade de aceleração de estudos.
II – terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a conclusão
do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir em menor tem-
po o programa escolar para os superdotados;
Errado.

Atividades de enriquecimento destinadas aos estudantes com superdotação oportunizam o
aprofundamento de seus conhecimentos em áreas específicas de interesse, criando situações
de aprendizagem desafiadoras, desenvolvendo o pensamento crítico e reduzindo os riscos de
desempenho acadêmico aquém do seu potencial.
Segundo Renzulli (1986), o propósito da educação dos indivíduos superdotados é “fornecer

aos jovens oportunidades máximas de autorrealização por meio do desenvolvimento e expres-
são de uma ou mais áreas de desempenho onde o potencial superior esteja presente” (p. 5).
Certo.

Carlinhos Costa
Alunos com altas habilidades/superdotação apresentam grande criatividade, têm envolvimen-

to na aprendizagem e realizam tarefas em áreas de seu interesse.
Os alunos com altas habilidades/superdotação apresentam capacidade acima da média, alto

envolvimento nas atividades de seu interesse e criatividade.
Certo.

O atendimento educacional especializado promove o ensino e o uso de recursos de tecnolo-
gia assistiva, tais como a comunicação alternativa e aumentativa, a informática acessível, o
sorobã, recursos ópticos e não ópticos, softwares específicos, os códigos e as linguagens, as
atividades de orientação e mobilidade.
O AEE utiliza os mais diversos recursos de acessibilidade. A tecnologia assistiva é voltada a

favorecer a participação do aluno com deficiência nas diversas atividades do cotidiano esco-
lar, vinculadas aos objetivos educacionais comuns. São exemplos de tecnologia assistiva na
escola os materiais escolares e pedagógicos acessíveis, a comunicação alternativa, os recur-
sos de acessibilidade ao computador, os recursos para mobilidade, localização, a sinalização,
o mobiliário que atenda às necessidades posturais, entre outros.
Certo.

Alunos com deficiência têm impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectu-
al ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação
plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas.
Conforme disposto no Estatuto da Pessoa com Deficiência
Art. 2º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimento de longo prazo de natu-
reza física, mental, intelectual ou sensorial, o qual, em interação com uma ou mais barreiras, pode
obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais
pessoas.
Certo.

Carlinhos Costa
O atendimento educacional especializado para alunos surdos é ofertado somente na modali-

dade oral e pela língua de sinais.
Entende-se por educação bilíngue de surdos, a modalidade de educação escolar oferecida

em Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e em português escrito, como
segunda língua.
Errado.
027. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) O desen-

volvimento inclusivo das escolas assume a centralidade das políticas públicas para assegurar
as condições de acesso, participação e aprendizagem de todos os alunos nas escolas regula-
res, em igualdade de condições. Tendo como referência a perspectiva da educação inclusiva,
julgue o item que se segue.
A educação especial é definida como uma modalidade de ensino horizontal a todos os níveis,
etapas e modalidades.
É uma modalidade transversal a todos os níveis, etapas e modalidades.

Errado.
028. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com base

nas diretrizes operacionais para o atendimento educacional especializado na modalidade da
educação especial na educação básica, julgue o item subsequente.
O atendimento educacional especializado é realizado, prioritariamente, na sala de recursos
multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, no turno de aula do
estudante.
O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola ou

em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitutivo
às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educacional
Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas
sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente dos Es-
tados, Distrito Federal ou dos Municípios.
Errado.
029. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com

base na Resolução n. 4/2009, que institui diretrizes operacionais para o atendimento educa-
Carlinhos Costa
cional especializado na modalidade da educação especial na educação básica, julgue o item

subsequente.
O atendimento educacional especializado tem caráter complementar e(ou) suplementar à for-
mação do estudante.
O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da dis-
ponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Certo.
030. (CESPE/2018/FUB/TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS) Com rela-

ção a marcos históricos e normativos da educação especial no Brasil, julgue o item a seguir,
de acordo com Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva.
No Brasil, a educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional
especializado substitutivo ao ensino comum.
A educação especial se organizou tradicionalmente como atendimento educacional especia-

lizado substitutivo ao ensino comum, evidenciando diferentes compreensões, terminologias e
modalidades que levaram à criação de instituições especializadas, escolas especiais e classes
especiais. Essa organização, fundamentada no conceito de normalidade/anormalidade, deter-
mina formas de atendimento clínico-terapêuticos fortemente ancorados nos testes psicomé-
tricos que, por meio de diagnósticos, definem as práticas escolares para os estudantes com
deficiência.
Certo.

A educação especial é transversal a todos níveis, etapas e modalidades.

Errado.

Carlinhos Costa
As escolas de educação profissional deverão atender restritamente aos educandos com ne-
cessidades especiais, uma vez que seus cursos formam para o mercado de trabalho.
A educação profissional não se restringe aos educandos com necessidades especiais.

Errado.

Os sistemas de ensino deverão promover a acessibilidade aos alunos que apresentem neces-
sidades educacionais especiais, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanís-
ticas na edificação e nos transportes escolares, bem como de barreiras nas comunicações,
provendo as escolas dos recursos humanos e materiais necessários.
Conforme disposto na DCN da Educação Especial na Educação Básica.
Art. 12. Os sistemas de ensino, devem assegurar a acessibilidade aos alunos que apresentem ne-
cessidades educacionais especiais, mediante a eliminação de barreiras arquitetônicas urbanísticas,
na edificação – incluindo instalações, equipamentos e mobiliário – e nos transportes escolares,
bem como de barreiras nas comunicações, provendo as escolas dos recursos humanos e materiais
necessários.
Certo.

São considerados como educandos com necessidades educacionais especiais os que, duran-
te o processo educacional, apresentarem dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limita-
ções e dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos e os que
apresentarem altas habilidades ou superdotação.
Conforme disposto na DCN para a educação especial na educação básica.
Art. 5º Consideram-se educandos com necessidades educacionais especiais os que, durante o pro-
cesso educacional, apresentarem:
I – dificuldades acentuadas de aprendizagem ou limitações no processo de desenvolvimento que
dificultem o acompanhamento das atividades curriculares, compreendidas em dois grupos:
Carlinhos Costa
a) aquelas não vinculadas a uma causa orgânica específica;
b) aquelas relacionadas a condições, disfunções, limitações ou deficiências;
II – dificuldades de comunicação e sinalização diferenciadas dos demais alunos, demandando a
utilização de linguagens e códigos aplicáveis;
III – altas habilidades/superdotação, grande facilidade de aprendizagem que os leve a dominar rapi-
damente conceitos, procedimentos e atitudes.
Certo.

A educação especial é uma modalidade da educação escolar que abrange um processo edu-
cacional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacio-
nais especiais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em
alguns casos, substituir os serviços educacionais comuns.
Conforme disposto na DCN da educação especial na educação básica.
Art. 3º Por educação especial, modalidade da educação escolar, entende-se um processo educa-
cional definido por uma proposta pedagógica que assegure recursos e serviços educacionais espe-
ciais, organizados institucionalmente para apoiar, complementar, suplementar e, em alguns casos,
substituir os serviços educacionais comuns, de modo a garantir a educação escolar e promover o
desenvolvimento das potencialidades dos educandos que apresentam necessidades educacionais
especiais, em todas as etapas e modalidades da educação básica.
Certo.
036. (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/FILOSOFIA) As diretrizes nacionais

para a educação especial na educação básica afirmam que o atendimento escolar desses alu-
nos terá início na educação infantil. Com relação a esse assunto, julgue o item subsequente.
Não se restringe, a educação especial é transversal a todos os níveis etapas e modalidades.

Errado.

O paradigma da educação inclusiva conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis.
Carlinhos Costa
A educação inclusiva constitui um paradigma educacional fundamentado na concepção de di-

reitos humanos, que conjuga igualdade e diferença como valores indissociáveis, e que avança
em relação à ideia de equidade formal ao contextualizar as circunstâncias históricas da produ-
ção da exclusão dentro e fora da escola.
Certo.

A escola inclusiva é aquela que responde a cada estudante de acordo com suas potencialida-
des e necessidades.
A Escola inclusiva é, aquela que garante a qualidade de ensino educacional a cada um de seus
alunos, reconhecendo e respeitando a diversidade e respondendo a cada um de acordo com
suas potencialidades e necessidades.
Certo.

A educação inclusiva não deve ser confundida com a educação especial, embora a educação
especial esteja contida na educação inclusiva.
Durante um tempo, os conceitos de educação especial e educação inclusiva se misturaram e

em muitas provas o examinador costumar ainda usá-los como sinônimos, mas é preciso lem-
brar que a educação inclusiva é um conceito mais amplo.
Certo.
040. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/EDUCAÇÃO FÍSICA) Com base nas Diretrizes Na-

cionais para a Educação Especial na Educação Básica, no Currículo em Movimento da Educa-
ção Básica: Educação de Jovens e Adultos (EJA) e nas Diretrizes Pedagógicas para Organiza-
ção Escolar do 2º ciclo para as aprendizagens, julgue o item que se segue.
Os alunos com altas habilidades ou superdotação terão suas atividades de enriquecimento
curricular desenvolvidas no âmbito de escolas conveniadas, públicas ou privadas, de ensi-
no regular.
Os alunos com altas habilidades/superdotação terão suas atividades de enriquecimento cur-

ricular desenvolvidas no âmbito de escolas públicas de ensino regular em interface com os
Carlinhos Costa
núcleos de atividades para altas habilidades/superdotação e com as instituições de ensi-

no superior e institutos voltados ao desenvolvimento e promoção da pesquisa, das artes e
dos esportes.
Errado.
algarismos.
curricular.

Na perspectiva do acesso dos estudantes com deficiência ao currículo, o professor poderá
organizar ambientes em sala de aula que favoreçam aprendizagens significativas, bem como
adequar materiais escritos de uso comum.
A adaptação dos ambientes, dos materiais e das estratégias pedagógicas faz parte da educa-
ção inclusiva.
Certo.
Uma aluna com síndrome de Down está matriculada no 2º ano do Ensino Fundamental. Na esco-
la, não participa de forma atuante nas aulas e, apesar de ter bom relacionamento e boa interação
com os colegas, não os acompanha na realização das atividades e não assimila o conteúdo. Tem
uma monitora para auxiliá-la, mas, mesmo assim, não consegue realizar todas as atividades, es-
pecialmente as de formação de palavras, separação de sílabas e grafia dos algarismos.
As atividades são apresentadas em um número expressivo de folhas fotocopiadas, não existindo
uma variedade ou integração entre os exercícios. Muitos deles ficam em branco porque a aluna
se recusa a fazê-los. O que se observa neste ambiente é que não há flexibilização curricular.
Carlinhos Costa
042. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/ATIVIDADES) Considerando essa situação

hipotética e as relações entre prática pedagógica e áreas do conhecimento, julgue o
próximo item.
A educação especial é uma modalidade de ensino que apresenta currículo próprio, organizado
de acordo com as necessidades especiais mais comumente encontradas na escola.
Não existe um currículo da educação especial.

Errado.
As Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica definem a oferta do

atendimento educacional especializado (AEE) em todos os níveis e em todas as etapas e mo-
dalidades, preferencialmente no atendimento à rede pública de ensino. Com base nas Diretri-
zes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, julgue o item seguinte.
043. (QUADRIX/2017/SEDF/PROFESSOR/ARTES) O AEE tem como função complementar

ou suplementar a formação do aluno por meio da disponibilização de serviços, recursos de
acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras para sua plena participação na socieda-
de e para o desenvolvimento de sua aprendizagem.
Resolução CEB/CNE n. 4 de 02/10/2009
Art. 2º O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barreiras
para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
Certo.

É função do atendimento educacional especializado diagnosticar as dificuldades e os transtor-
nos de aprendizagem e, posteriormente, encaminhar os alunos para tratamento.
Diagnosticar dificuldades e transtornos de aprendizagem é função dos profissionais da saúde.

Errado.

O plano de curso prevê o trabalho a ser realizado em determinado período letivo.
Carlinhos Costa
O Plano de Curso é um instrumento de trabalho que possui o objetivo de referenciar os con-

teúdos, as metodologias, os procedimentos e as técnicas a serem utilizadas no processo de
ensino-aprendizagem concernentes às unidades escolares.
Certo.
046. (CESPE/2017/SEDF/CONHECIMENTOS BÁSICOS/CARGO 2) No que se refere ao Plano

Nacional de Educação e às Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica,
julgue o item a seguir.
Às escolas, que devem matricular todos os estudantes com deficiência, transtornos globais
de desenvolvimento e(ou) altas habilidades, cabe a organização pedagógica do ensino a
eles oferecido; às famílias cabe a contratação de profissionais especializados para esse
atendimento.
As famílias não precisam contratar profissional nenhum. É uma obrigação do poder público e
direito do educando ter atendimento educacional especializado.
Errado.

No caso de alunos com transtorno global do desenvolvimento, o atendimento pedagógico em
sala de recursos complementa o atendimento educacional na sala de aula regular.
O atendimento pedagógico em sala de recursos para alunos com transtorno global do desen-
volvimento, complementa o atendimento educacional na sala de aula regular.
Certo.

Os centros de ensino especial atendem, entre outros alunos, aqueles que necessitam do currí-
culo funcional.
Currículo Funcional é aquele que facilita o desenvolvimento de habilidades essenciais, a parti-

cipação em uma grande variedade de ambientes integrados.
Certo.
Carlinhos Costa

A educação especial/inclusiva tem caráter complementar ou suplementar, conforme o
caso concreto.
Complementar à formação dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvi-

mento, como apoio permanente e limitado no tempo e na frequência dos estudantes às salas
de recursos multifuncionais; ou suplementar à formação de estudantes com altas habilidades
ou superdotação
Certo.
050. (CESPE/2016/TCE-PA/AUDITOR DE CONTROLE EXTERNO/EDUCACIONAL) No que se

refere ao Plano Nacional de Educação (PNE), julgue o seguinte item.
Constitui meta do PNE a garantia de sistema educacional inclusivo, preferencialmente na rede
regular de ensino, a toda a população que, com idade entre quatro e dezessete anos, tenha de-
ficiência, transtornos globais do desenvolvimento, altas habilidades ou superdotação.
A meta 4 do PNE dispõe sobre – A Universalização, para a população de 4 (quatro) a 17 (de-

zessete) anos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades
ou superdotação, o acesso à educação básica e ao atendimento educacional especializado,
preferencialmente na rede regular de ensino, com a garantia de sistema educacional inclusivo,
de salas de recursos multifuncionais, classes, escolas ou serviços especializados, públicos ou
conveniados.
Certo.
051. (CESPE/2015/FUB/TRADUTOR E INTERPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS) No que se

refere à inclusão e à acessibilidade das pessoas com deficiência, julgue o seguinte item.
Na LDB, não há previsão legal que garanta educação especial para o trabalho nos casos de
pessoas com deficiência que demonstrem inaptidão para o exercício do trabalho competitivo.
A modalidade de educação especial está prevista na LDB. Entre os artigos 58 e 60.

Errado.
Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente
o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de
Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário.
Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional
e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos
desde 2007. Professor desde 2001 em atuação em todos os níveis da educação escolar.

Fundamentos Legais Da Educacao Especial Inclusiva e o Papel Do Professor E1660326393

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002. (QUADRIX/2021/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/ATIVIDADES) Os sistemas de ensi-

003. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

004. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

005. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

006. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

007. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) As con-

008. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) As con-

009. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) As con-

Cabe ao professor construir um processo avaliativo com componentes que enriqueçam ou

010. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

011. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

012. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

013. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) A avalia-

014. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com rela-

015. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

016. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

017. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

018. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

019. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

020. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) De acordo

A parceria estabelecida entre família e escola favorece o desenvolvimento dos processos de

021. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Acerca do

022. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Acerca do

023. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Acerca do

024. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) No que se

025. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) No que se

026. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) No que se

O atendimento educacional especializado para alunos surdos é ofertado somente na modali-

027. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) O desen-

028. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com base

029. (CESPE/CEBRASPE/2021/SEDUC-AL/PROFESSOR/EDUCAÇÃO ESPECIAL) Com

030. (CESPE/2018/FUB/TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LINGUAGEM DE SINAIS) Com rela-

031. (QUADRIX/2018/SEDF/PROFESSOR SUBSTITUTO/FÍSICA) As diretrizes nacionais para