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TEMAS

EDUCACIONAIS
Fundamentos Legais da Educação
Especial/Inclusiva e o Papel do
Professor

SISTEMA DE ENSINO

Livro Eletrônico
TEMAS EDUCACIONAIS
Fundamentos Legais da Educação Especial/Inclusiva e o Papel do Professor
Carlinhos Costa

Fundamentos Legais da Educação Especial/Inclusiva e o Papel do Professor.. ................3


A Educação Especial na Legislação Brasileira. . ................................................................5
Conceito de Educação Especial. .......................................................................................5
O Atendimento Educacional Especializado (AEE).............................................................8
Sistema de Ensino – Responsabilidades.. ....................................................................... 10
Público-Alvo do AEE....................................................................................................... 11
Organização Escolar na Educação Especial................................................................... 13
Financiamento. .............................................................................................................. 14
Papel do Professor na Educação Inclusiva.. ....................................................................17
Questões de Concurso................................................................................................... 21
Gabarito....................................................................................................................... 28
Questões Comentadas. ..................................................................................................29

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FUNDAMENTOS LEGAIS DA EDUCAÇÃO ESPECIAL/


INCLUSIVA E O PAPEL DO PROFESSOR
Olá! Nesta aula, vamos estudar: Fundamentos legais da Educação Especial/Inclusiva e o
Papel do Professor.
O que é a Educação Especial? Qual a diferença entre Educação Especial e Atendimento
Educacional Especializado (AEE)? Quais os fundamentos legais que sustentam a Educação
Especial? Qual o papel do docente na Educação Inclusiva?
Se você não teve segurança para responder essas questões, que tal estudar esse mate-
rial? Aposto que ele irá lhe ajudar!

O que é a Educação Especial?

A Educação Especial é uma modalidade da educação escolar oferecida preferencialmente


na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais do desenvol-
vimento e altas habilidades ou superdotação.
Considera-se a educação especial uma modalidade por necessitar de mediações didáti-
co-pedagógicas próprias, específicas, que a diferencia de outros modalidades, como Educa-
ção de Jovens e Adultos (EJA), Educação à Distância (EAD) etc.
As modalidades podem relacionarem-se entre si. Exemplo, eu posso ter estudantes da
EJA em um curso de EAD, e esse aluno ser da Educação Especial diagnosticado com altas
habilidades.
Por outro lado, eu não posso ter EAD para estudantes da EJA do primeiro segmento, em
processo de alfabetização, como também, não há EJA na etapa infantil da Educação Básica.
Perceba que as modalidades podem se aproximar, ou não.
A Educação Especial é transversal e perpassa em todos os níveis, etapas e modalidades.
Isso significa que a Educação especial pode se fazer presente em qualquer ambiente educati-
vo.
A educação Especial é uma educação organizada para atender específica e exclusiva-
mente aos alunos com determinadas necessidades especiais, sua perspectiva deve ser da
educação inclusiva.

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Apesar das críticas existentes quanto à educação inclusiva, o foco desse trabalho será
apresentar conceitos e fundamentos legais que sustentam esse modelo educativo, não en-
traremos no mérito da realidade da educação inclusiva no país.

Qual a diferença entre Educação Especial e Atendimento Educacional Especializado?

Vimos que a Educação Especial é organizada para atender um público-alvo, contudo, por
algum tempo ela teve um caráter substitutivo, como se a Educação Especial tivesse que ser
ofertada separada do ensino regular excluída.
Na perspectiva inclusiva, a  Educação Especial não está desconexa do ensino regular,
ao contrário, ela faz parte, deve estar em comunhão. Porém, há a necessidade intrínseca ao
estudante dessa modalidade de ter um atendimento de caráter complementar.
Nesse sentido, temos a definição pela legislação de um Atendimento Educacional Espe-
cializado (AEE), de caráter complementar, realizado em turno inverso ao da escolarização, que
visa atender alunos com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-
dades/superdotação.
O AEE é um atendimento pensado para contribuir efetivamente para garantir o acesso
dos alunos à educação comum, disponibilizando os serviços e apoios que complementam a
formação desses alunos nas classes comuns da rede regular de ensino.
O objetivo deste atendimento é identificar habilidades e necessidades dos estudantes,
organizar recursos de acessibilidade e realizar atividades pedagógicas específicas que pro-
movam seu acesso ao currículo.
Olha a zebra! É possível que você já tenha presenciado em alguma realidade esco-
lar que esse atendimento seja realizado no mesmo turno da escolarização. CUIDADO!
Isso acontece porque as realidades brasileiras exigem alguns malabarismos. Pode ser
que a escola tenha tentado ofertar esse atendimento em turno contrário e o estudante não
compareceu por questões materiais, como falta de transporte, não ter um responsável para
levá-lo etc. Então, a escola pode ter chegado à conclusão que era mais produtivo tirar o aluno
de sala para esse atendimento no turno da escolarização, contudo, ISSO NÃO É RECOMENDA-
DO, pois a DCN diz que o AEE deverá ser oferecido, prioritariamente, no contraturno.

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Então, não tome a realidade como parâmetro na hora de responder uma questão.
Para resumir a resposta da pergunta inicial, a Educação Especial é uma modalidade que
visa atender um determinado público, e o AEE é um atendimento extra, complementar, que
auxilia a Educação Especial.

A Educação Especial na Legislação Brasileira

Nesse trabalho será realizado um compilado dos cinco documentos mais relevantes que
tratam da Educação Especial: Constituição Federal de 1988 (CF/1988); Lei n. 9394/1996 de
Diretrizes e Bases da Educação Brasileira (LDB/96); Decreto n. 6571/2008; Diretrizes Curri-
culares Nacionais (DCN 2010) e Plano Nacional de Educação Lei n. 13.005/2014 (PNE 2014).
Para facilitar o entendimento, ao invés de detalhar um por vez, será feito uma comparação
como cada um trata determinado tema. Exemplo, o que cada um dispõe sobre o AEE, ou como
cada um deles conceitua a Educação Especial etc.?

Conceito de Educação Especial

A Educação Especial começa a ser fundamentada no art. 205 da CF/1988 e no primeiro


princípio do art. 206.

A educação é um direito de todos, e não de alguns, e com o princípio da igualdade de con-


dições para o acesso e permanência na escola, subentende-se que é necessário pensar em
modelos específicos de estratégias pedagógicas para determinado público, por isso existem
as modalidades de educação, dentre elas, a Educação Especial.

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O Decreto de 2008 trata especificamente do AEE e o PNE/2014 define metas e estratégias,


portanto, o conceito de Educação Especial fica restrito à LDB e DCN, entre os documentos
utilizados nesse trabalho.

É possível perceber que entre as duas legislações que conceituam a Educação Especial,
há uma pequena diferença no texto, é preciso decorar na íntegra cada um?

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Se conseguir decorar é excelente, contudo, é preferível investir o tempo em outras priori-


dades. Não há necessidade de decorar na íntegra, até porque, vai que você perde um tempo
decorando e isso não cai?
A sugestão é que fique atento às palavras-chave. As bancas não costumam copiar o texto
da DCN e dizer que é da LDB, e vice-versa. Perceba que apesar de diferentes, os textos não se
contradizem, apenas se complementam.
Portanto, fique atento ao trecho “preferencialmente na rede regular”, pois as bancas gos-
tam de trocar por obrigatoriamente, e procure compreender o texto como um todo. As provas
são objetivas, de julgamento, interpretação, e não subjetivas ou descritivas. A banca não vai te
cobrar que você escreva determinado artigo, e sim que você leia e identifique se há algo errado,
ou não.
Não se preocupe, nesse material você encontrará os textos das legislações na íntegra,
e toda vez que tiver algo que mereça uma ênfase, será dada, para que ajude você a identificar
os pontos principais.

A Educação Espacial é transversal a todos os níveis etapas e modalidade, isso significa


que ela começa desde a creche?

É preciso entender que a faixa etária da educação obrigatória é dos 4 aos 17 anos, e o PNE
ressalta isso ao estabelecer uma meta de universalização para a Educação Especial, meta 4.
Isso não quer dizer que na creche não precisa ter esse tipo de atendimento, pelo contrário,
todas as etapas e níveis devem prever a Educação Especial.
Assim, a oferta de matrícula para todas as crianças fora da faixa etária obrigatória, não
é prevista, mas se houver escola que ofereça para parte da população, essa escola deve ter
Educação Especial e AEE.
O art. 58 § 3º da LDB afirma que a oferta de educação especial tem início na educação
infantil e estende-se ao longo da vida.
Perceba que esse artigo afirma que começa na educação infantil, mas não diz que é obri-
gatório, até porque a Educação Infantil se divide em creche e pré-escola, e apenas esse último
é obrigatório.

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O Atendimento Educacional Especializado (AEE)

Esse é um assunto tratado em todas as legislações aqui trabalhadas. Não há contradi-


ções entre os textos, e sim, complementações. Desse modo, a tentativa aqui será de trazer
um entendimento amplo do que é o AEE. Compreendendo esse tema, será possível responder
qualquer item sobre o assunto, independente da lei que trazida pelo enunciado.
Você pode retornar ao início do material e ver a diferença entre Educação Especial e AEE.

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Lupa nos Textos

O Decreto/2008 é quem melhor conceitua o AEE, entendendo ser o conjunto de atividades


e recursos pedagógicos utilizados para complementar a formação do ensino regular.
A DCN já afirma que os sistemas de ensino devem matricular os estudantes da educação
especial nas classes comuns do ensino regular e no AEE. Portanto, duas matrículas conco-
mitantes, mas distintas.

CF/1988 e LDB responsabilizam o Estado para que possa ofertar o AEE, enquanto o PNE
estabelece uma meta para que isso ocorra, porém com uma limitação de idade, dos 4 aos 17
anos (idade obrigatória da Educação Básica).
Um outro ponto frisado é que o AEE deve acontecer de forma complementar, preferencial-
mente na escola regular, podendo ser em salas de recursos na própria escola, em centros de
AEE da rede pública ou em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins
lucrativos. LDB e DCN citam os mesmos locais do PNE que pode se realizar o AEE.

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Sistema de Ensino – Responsabilidades

A LDB em seu art. 59 estabelece 5 ações que devem ser asseguradas pelo sistema de en-
sino:
I  – Currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específicos para
atender as necessidades dos estudantes da Educação Especial.
II – Terminalidade específica para aqueles que não puderem atingir o nível exigido para a
conclusão do ensino fundamental, em virtude de suas deficiências, e aceleração para concluir
em menor tempo o programa escolar para os superdotados.
III – Professores com especialização adequada em nível médio e superior, para atendi-
mento especializado, bem como professores do ensino regular capacitados para a integração
desses educandos nas classes comuns.
IV – Educação especial para o trabalho, visando a sua efetiva integração na vida em so-
ciedade, inclusive condições adequadas para os que não revelarem capacidade de inserção
no trabalho competitivo, mediante articulação com os órgãos oficiais afins, bem como aque-
les que apresentam uma habilidade superior nas áreas artística, intelectual ou psicomotora.

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V – Acesso igualitário aos benefícios dos programas sociais suplementares disponíveis
para o respectivo nível do ensino escolar.
As DCNs art. 29 §1º, estabelece como responsabilidade dos sistemas de ensino, a matrí-
cula dos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habili-
dades/superdotação nas classes comuns do ensino regular e no AEE.
O Decreto/2008 afirma que é a União que deve prestar apoio técnico e financeiro aos sis-
temas públicos de ensino, com a finalidade de ampliar a oferta do atendimento educacional
especializado aos alunos com deficiência, TGD e altas habilidades ou superdotação, matricu-
lados na rede regular de ensino.

Público-Alvo do AEE
Já vimos em diversos artigos das legislações aqui trabalhadas que a educação Especial,
consequentemente o AEE, é destinado aos estudantes com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.
Entretanto, podemos, por exemplo, considerar todo cadeirante como pessoa com defici-
ência? Não!
Para que um estudante seja matriculado no AEE, é necessário que seu quadro de limitação
seja de longo prazo. Assim, um aluno que, eventualmente, sofreu um acidente, ou precisou
passar por uma determinada cirurgia, e isso provocou uma certa dificuldade física ou mental,
porém essa limitação é de curto prazo, que leva apenas um período de recuperação, não conta
como sujeito com direito ao AEE.

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Para entender melhor os critérios, o art. 4º das DCNs estabelece o que considera público-
-alvo do AEE.
I – Alunos com deficiência: aqueles que têm impedimentos de longo prazo de natureza
física, intelectual, mental ou sensorial.
II – Alunos com TGD – aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvol-
vimento neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou es-
tereotipias motoras. Incluem-se nessa definição alunos com autismo clássico, síndrome de
Asperger, síndrome de Rett, transtorno desintegrativo da infância (psicoses) e transtornos
invasivos sem outra especificação.
III – Alunos com altas habilidades/superdotação: aqueles que apresentam um potencial
elevado e grande envolvimento com áreas do conhecimento humano, isoladas ou combina-
das: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

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Organização Escolar na Educação Especial


O Projeto político-pedagógico da escola e o regimento escolar deverão contemplar a me-
lhoria das condições de acesso e de permanência dos alunos com deficiência, transtornos
globais do desenvolvimento e altas habilidades nas classes comuns do ensino regular, identi-
ficando o processo de inclusão nas escolas públicas e privadas e buscando a universalização
do atendimento.
Os recursos de acessibilidade são aqueles que assegurem condições de acesso ao cur-
rículo dos alunos com deficiência e mobilidade reduzida, por meio da utilização de materiais
didáticos, dos espaços, mobiliários e outros serviços.
O AEE será promovido e expandido com apoio dos órgãos competentes. Ele não substitui
a escolarização, mas contribui para ampliar o acesso ao currículo, ao proporcionar indepen-
dência aos educandos para a realização de tarefas e favorecer sua autonomia.
O atendimento educacional especializado poderá ser oferecido no turno inverso, em salas
de recursos multifuncionais na própria escola, em outra escola ou em centros especializados
e será implementado por professores e profissionais com formação especializada, de acordo
com o plano de atendimento aos alunos que identifique suas necessidades educacionais es-
pecíficas, defina os recursos necessários e as atividades a serem desenvolvidas.

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O AEE tem como função complementar ou suplementar a formação do aluno por meio da
disponibilização de serviços, recursos de acessibilidade e estratégias que eliminem as barrei-
ras para sua plena participação na sociedade e desenvolvimento de sua aprendizagem.
O AEE é realizado, prioritariamente, na sala de recursos multifuncionais da própria escola
ou em outra escola de ensino regular, no turno inverso da escolarização, não sendo substitu-
tivo às classes comuns, podendo ser realizado, também, em centro de Atendimento Educa-
cional Especializado da rede pública ou de instituições comunitárias, confessionais ou filan-
trópicas sem fins lucrativos, conveniadas com a Secretaria de Educação ou órgão equivalente
dos Estados, Distrito Federal ou dos Municípios.

Em caso de Atendimento Educacional Especializado em ambiente hospitalar ou domiciliar,


será ofertada aos alunos, pelo respectivo sistema de ensino, a Educação Especial de forma
complementar ou suplementar.

Financiamento

Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, os  alunos matriculados em


classe comum de ensino regular público que tiverem matrícula concomitante no AEE. O finan-
ciamento da matrícula no AEE é condicionado à matrícula no ensino regular da rede público,
conforme Censo Escolar do ano anterior.

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Pode-se afirmar que o estudante matriculado no AEE tem mais recursos? Mas se esse
atendimento acontecer em um centro de atendimento fora da escola, como fica?

Exato, esse estudante é contemplado duplamente na contabilidade dos recursos do FUN-


DEB, contudo, é preciso estar matriculado no ensino regular para poder considerar a matrícula
no AEE. Lembrando que a matrícula é distinta, dupla, concomitante, uma para classe comum
e mais outra para o AEE.
Em qualquer caso a matrícula é contemplada, o AEE pode ser em sala de recurso da pró-
pria escola, em outra escola pública, em centro de atendimento público, ou instituições de
Educação Especial comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

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A proposta de AEE, prevista no projeto pedagógico do centro de Atendimento Educacional


Especializado público ou privado sem fins lucrativos, conveniado para essa finalidade, deve
ser aprovada pela respectiva Secretaria de Educação ou órgão equivalente.

Para reduzir as barreiras para inclusão efetiva do estudante da educação especial, é ne-
cessário uma série de fatores, como acessibilidade no espaço físico, profissionais específi-
cos em alguns casos (professor de libras ou braile, por exemplo), estratégia de matrícula etc.
É sabido que matricular em uma turma comum e no AEE não é suficiente.
É importante que todas essas necessidades estejam previstas no PPP, já que os recursos
descentralizados (aqueles que vão direto para a escola) possuem uma série de exigências na
sua execução, uma delas é que o custo esteja previsto no PPP da escola.
Portanto, perceba que apesar de o dinheiro ser oriundo do poder executivo, muitas vezes
é a escola que é responsável pela destinação desse recurso.
Para além das barreiras físicas, existem as barreiras pedagógicas, de socialização e pla-
nejamento curricular. Nesse caso, a responsabilidade fica por conta do professor do AEE em
articulação com os demais profissionais da escola, professores das turmas comuns, gestão,
coordenação etc.

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Mas a escola não pode ficar sozinha nessa tarefa, os demais órgãos competentes do po-
der público devem dar apoio.

Papel do Professor na Educação Inclusiva

Vimos aqui que o estudante com deficiência, TGD ou superdotação deve ser matriculado,
preferencialmente, na classe comum e no Atendimento Educacional Especializado (AEE). Por-
tanto, são dois professores distintos que trabalham com essa clientela e que deverão desem-
penhar papéis distintos, porém articulados.
O art. 13 da LDB define as incumbências do docente, que são as seguintes:
I – Participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino;
II – Elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta do estabelecimento de en-
sino;
III – Zelar pela aprendizagem dos alunos;
IV – Estabelecer estratégias de recuperação para os alunos de menor rendimento;
V – Ministrar os dias letivos e horas-aula estabelecidos, além de participar integralmente
dos períodos dedicados ao planejamento, à avaliação e ao desenvolvimento profissional.
Essas responsabilidades são exigidas de todos os docentes, seja da classe comum ou do
AEE. A diferença é que o professor da classe comum atende os alunos diagnosticados e os
não diagnosticados, enquanto o professor do AEE é exclusivo para estudantes da educação
especial.
Quando se fala em Educação Inclusiva, é importante ter cuidado para não a limitar à inclu-
são de crianças da Educação Especial. Incluir significa oferecer educação de qualidade, que
garanta acesso e permanência para todos, incluindo demais grupos socialmente excluídos.
A primeira função do professor estabelecida na LDB é a participação na construção da
proposta pedagógica do estabelecimento de ensino, pois, seu planejamento a ser elaborado e
executado, deve estar alinhado a essa proposta.
O inciso III do art. 13 fala em “zelar pela aprendizagem dos alunos”. Não há a palavra, al-
guns alunos, ou certos alunos, é “dos alunos”, o que deixa implícito estar tratando de TODOS.

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Dessa maneira, é papel do professor buscar estratégias para que todos aprendam, inclusive
aqueles da Educação Especial.
É óbvio que há certas limitações cognitivas, dificuldades de relacionamento social, entre
outras complexidades presentes dentro de qualquer sala de aula, naturalmente diversa, prin-
cipalmente com estudantes da Educação Especial.
Nesse sentido, há dois caminhos que devem ser seguidos durante o percurso para auxiliar
no processo.
O primeiro está previsto no inciso V do art. 13, “participar do planejamento, avaliação e
desenvolvimento profissional”. Ou seja, toda a complexidade que evolve o debate sobre esses
assuntos, que é discutido no material que fala dos componentes do processo de ensino-
-aprendizagem, deve ser apropriada no desempenho da função.
O segundo ponto a ser considerado é a adaptação curricular, e ela não se resume a fazer
atividades diferenciadas.

O que é a adaptação curricular?

É uma concepção de educação contrária ao ensino homogêneo e aponta para a necessi-


dade de práticas pedagógicas heterogêneas. Tem como objetivo à inclusão real de todos e a
democratização dos saberes acumulados pela humanidade.
Vale ressaltar que a adaptação curricular é uma das estratégias da educação inclusiva,
e que ela sozinha não é capaz de resolver todos os problemas enfrentados.
Ela não é um afrouxamento das exigências, compromissos e responsabilidades de se en-
sinar os saberes historicamente acumulados, muito menos que se deve deixar de ensinar de
forma sólida e crítica aos alunos os conteúdos.
Tem-se consciência de que diante das heterogeneidades, que é um fato nos seres huma-
nos, nem todos os alunos numa mesma sala de aula lotada terão, ao final do ano, aprendido
tudo da mesma maneira nas diferentes disciplinas escolares.
Ensinar tudo a todos é diferente de se ensinar a todos.

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As necessidades educacionais especiais estão associadas às dificuldades de aprendiza-


gem e não, necessariamente, vinculadas à deficiência, pois há alunos que não tem nenhum
tipo de deficiência ou transtorno e apresenta tais necessidades, e há alunos que por apresen-
tarem altas habilidades também podem apresentar outras necessidades educacionais em
relação ao restante da turma de alunos. Necessidade educacional especial não é sinônimo de
deficiência.
A adaptação curricular requer identificar fragilidades e potencialidades e a partir daí pro-
videnciar respostas educativas especiais que promovam o desenvolvimento a partir daquilo
que a criança sabe.
A ideia não é planejar uma aula igual para a maioria da turma e uma atividade diferente
para o estudante da Educação Especial de modo que ele fique “ocupado” enquanto os demais
estudam. Dessa maneira ele será um excluído no interior da escola.
É necessário compreender que a diversidade humana nas salas de aula regulares, requer
discernimento dos profissionais de que se os alunos apresentam diferentes níveis de apren-
dizagens e de desenvolvimentos durante a longa trajetória escolar, é preciso mudar a concep-
ção de ensino que trabalha como foco a homogeneidade.
Parece inadequado que os mesmos tipos de aulas, metodologias, atividades e tempos
educativos, possam suprir com qualidade a demanda pelos conhecimentos acumulados pela
humanidade para as heterogeneidades que hoje frequentam os bancos escolares das salas
de aulas regulares das escolas públicas.
O assunto currículo também é extenso, sugiro aprofundar no material sobre teorias do
currículo. O intuito aqui é só fazer um debate raso sobre o tema adaptação curricular, não dá
para aprofundar muito, pois o foco desse trabalho são os fundamentos legais, é importante
concentrar no item do edital para delimitar melhor os estudos.

E quanto ao professor do AEE?

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As incumbências previstas na LDB para os docentes, servem para todos, inclusive os do


AEE. Contudo, as DCNs operacionais definem algumas atribuições para esses profissionais.
No quadro abaixo temos os principais pontos do texto:

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QUESTÕES DE CONCURSO

(CESPE) Acerca da educação especial julgue os itens:

Questão 1 O  atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve


ocorrer exclusivamente na rede regular de ensino.

Questão 2 A oferta de educação especial tem seu início no ensino fundamental, pois, antes
desse período, é considerada pedagogicamente desnecessária.

Questão 3 Cabe aos sistemas de ensino assegurar a terminalidade específica do ensino


fundamental para os alunos que não puderem atingir o nível exigido.

(IBFC/2012) A respeito do público-alvo do Atendimento Educacional Especializado, julgue os


itens:

Questão 4 É público-alvo do AEE os alunos com deficiência (com impedimentos de curto e


longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial).

Questão 5 É  público-alvo do AEE os alunos com transtornos globais do desenvolvimen-


to (apresentam quadro de alterações no desenvolvimento neuropsicomotor ou comprometi-
mento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias motoras).

Questão 6 É público-alvo do AEE os alunos com altas habilidades/superdotação (apresen-


tam potencial elevado e grande envolvimento com as áreas do conhecimento humano, isola-
das ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotora, artes e criatividade.

(CESPE/2014) Considerando a Lei n. 10.098/2000 (Lei de Acessibilidade) e a Resolução CNE/


CEB n. 4/2009 (Resolução de Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Espe-
cializado na Educação Básica), julgue os itens que se seguem a respeito da eliminação de
barreiras na comunicação e sinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificul-
dades de comunicação.

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Questão 7 De acordo com disposição expressa na Resolução CNE/CEB n. 4/2009, o poder


público será responsável pela supressão de barreiras e obstáculos na comunicação.

(ESAF/2013) Considerando a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-


cação Inclusiva, julgue os itens:

Questão 8 A transversalidade da educação especial é uma exigência da educação básica.

Questão 9 Não requer atendimento educacional especializado, pois o aluno deve inserir-se
no contexto regular de ensino.

Questão 10 Requer a formação de professores para o atendimento educacional especializa-


do e demais profissionais da educação para a inclusão escolar.

Questão 11 Restringe a participação da família e da comunidade, pois não possuem forma-


ção apropriada para lidar com as demandas do aluno.

(VUNESP/2014) O grande avanço da educação nos últimos anos foi a construção de uma
escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana. Nessa direção, a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o
acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais espe-
ciais. Para alcance desses objetivos, julgue os itens.

Questão 12 Os sistemas deverão garantir multidimensionalidade da educação especial no


ensino fundamental; atendimento psicológico e a continuidade da escolarização até o ensino
médio.

Questão 13 Os sistemas deverão garantir transversalidade da educação especial, preferen-


cialmente, no ensino fundamental; o atendimento psicológico e educacional especializado e
a terminalidade especial da escolaridade no ensino fundamental.

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Questão 14 Os sistemas deverão garantir transversalidade da educação desde a educação


infantil até o ensino superior; atendimento educacional especializado e continuidade da es-
colarização nos níveis mais elevados do ensino.

Questão 15 Os  sistemas deverão garantir multidimensionalidade da educação especial;


atendimento psicológico e educacional e a continuidade da escolarização até o nível superior.

Questão 16 Os sistemas deverão garantir transversalidade da educação especial em todos


os níveis da educação; atendimento educacional e psicológico especializado e continuidade
da escolarização até o ensino médio.

Questão 17 (VUNESP/2014) A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da


Educação Inclusiva orienta que a avaliação pedagógica da educação inclusiva deve ser con-
cebida como processo dinâmico tanto em relação ao conhecimento prévio e o nível atual de
desenvolvimento do aluno quanto em relação às possibilidades de aprendizagem futura, con-
figurando uma ação pedagógica
a) cumulativa e somativa, recolhendo elementos que comprovem a deficiência apresentada.
b) processual e formativa, prevalecendo os aspectos qualitativos.
c) cumulativa e classificatória, prevalecendo os aspectos comparativos.
d) processual e somativa, prevalecendo os aspectos quantitativos.
e) processual e classificatória, posicionando o aluno especial em relação ao seu desempenho.

Questão 18 (FGV/2014) Sobre a relação entre a educação e o papel das famílias de crianças
com deficiência, assinale a afirmativa correta.
a) A educação não é papel da família, mas exclusivamente da escola.
b) A educação da criança com deficiência deve ser compartilhada entre a família e os profis-
sionais da escola.
c) Uma atitude positiva da parte dos pais desfavorece a inclusão escolar e social.
d) Os pais não precisam de apoio para que possam assumir seus papéis de pais de uma
criança com deficiência.
e) A escola e a família não devem compartilhar interesses no que tange à criança com defici-
ência.

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Questão 19 (FEPESE/2019) Dentre os inúmeros documentos sobre a Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva (Lei n. 13.146/2015), um dos objetivos principais expres-
sos na Política Nacional é o conceito de:
a) Resistência.
b) Subalternidade.
c) Transversalidade.
d) Normatividade.
e) Apropriação.

(IF/SC/2017) Assinale as afirmações verdadeiras com (V) e as falsas com (F), sobre o acesso
à Educação Inclusiva:

Questão 20 A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas espe-
ciais, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades educacio-
nais.

Questão 21 O movimento mundial pela educação inclusiva é uma ação política, cultural, so-
cial e pedagógica, desencadeada em defesa do direito de todos os estudantes de estarem
juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação.

Questão 22 Escolas regulares que possuam orientação inclusiva constituem os meios mais
eficazes de combater atitudes discriminatórias criando-se comunidades acolhedoras, cons-
truindo uma sociedade inclusiva e alcançando educação para todos.

Questão 23 Importante que os governos adotem o princípio de educação inclusiva em forma


de lei ou de política, matriculando todos os sujeitos em escolas regulares, a menos que exis-
tam fortes razões para agir de outra forma.

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(QUADRIX/2017) No Brasil, o  conjunto de dispositivos legais que dispõe sobre a educa-


ção especial e inclusiva passou a contar, em 2015, com a Lei Brasileira de Inclusão, Lei n.
13.146/2015, cujo teor abrange inovações no campo educacional. No que se refere a esse
documento legal, julgue o item que se segue.

Questão 24 A educação inclusiva de surdos não está explicitada na lei pelo fato de não se
enquadrar como deficiência física ou limitação na mobilidade.

Questão 25 (UFRJ/2016) A Lei n. 13.005, de 25 de junho de 2014, que aprova o Plano Na-
cional de Educação (PNE) e dá outras providências, garante o atendimento das necessidades
específicas na educação especial, assegurando o sistema educacional inclusivo para:
a) somente para a Educação Básica.
b) todos os níveis, etapas e modalidades.
c) somente para o Ensino Fundamental.
d) para o Ensino Fundamental e Ensino Médio.
e) para a Educação Infantil, Ensino Fundamental e Ensino Médio.

(IADES/2014) A respeito de educação inclusiva, julgue os itens.

Questão 26 A lei garante atendimento educacional especializado gratuito somente aos edu-
candos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, transversal a todos os
níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

Questão 27 Um avanço significativo da Lei é a obrigatoriedade de o atendimento inclusivo


ocorrer em instituições de educação especial.

Questão 28 A  lei garante atendimento educacional especializado gratuito aos educandos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, obrigatoriamente na rede regular de en-
sino.

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(IBFC/2013) O direito à educação é um direito de toda criança, adolescente ou adulto seja ele
qual dificuldade tiver. E a Constituição afirma isso, que todos somos iguais perante a Lei, sem
distinção de qualquer natureza. E a Educação Inclusiva parte dessa intenção, que cada um
possa procurar a plenitude do seu existir, para participar ativamente na construção de sua
vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade. Na perspectiva da Educação Inclusi-
va, julgue os itens:

Questão 29 Considera-se aluno com deficiência aquele que tem impedimentos de curto pra-
zo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barrei-
ras, podem ser restringida sua participação pena e efetiva na escola e na sociedade.

Questão 30 Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apre-
sentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um re-
pertório de interesses amplo, sem comprometimento nas relações sociais.

Questão 31 Dentre os transtornos funcionais específicos está a dislexia.

Questão 32 Alunos com baixa habilidade demonstram potencial moderado em qualquer


uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotricidade.

Questão 33 O Atendimento Educacional Especializado é realizado, prioritariamente, na sala


de recursos multifuncionais da própria escola ou em outra escola de ensino regular, como
também em Centro de Atendimento Educacional Especializado.

Questão 34 O Atendimento Educacional Especializado deve ser realizado no turno da esco-


larização do aluno como substitutivo às classes comuns.

Questão 35 A educação inclusiva prevê a elaboração, a disponibilização a avaliação de es-


tratégias pedagógicas, de serviços e recursos de acessibilidade para a promoção efetiva do
direito de todos à educação.

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Questão 36 A inclusão escolar faz com que a escola em que todos os alunos estão inseridos
tenham condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente
do processo escolar, segundo suas capacidades.

Questão 37 Nas escolas inclusivas, ocorrem a classificações por padrões que identificam
os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se reconhecem pelas suas diferenças.

Questão 38 A educação inclusiva garante o direito à diversidade e não à diferença.

Questão 39 Medidas como encaminhamentos dos alunos às classes e escolas especiais,


os currículos adaptados e o ensino diferenciado são políticas das escolas inclusivas.

Questão 40 A educação inclusiva planeja uma escola que possua um espaço que seja para
todos, no qual os alunos possam construir conhecimentos com base em suas capacidades,
participando ativamente das tarefas de ensino.

Questão 41 A Educação Especial é uma modalidade de educação escolar oferecida prefe-


rencialmente na rede regular de ensino, para educandos com deficiência, transtornos globais
do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação.

Questão 42 É  dever do Estado garantir atendimento educacional especializado (AEE) aos


portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino.

Questão 43 Os  sistemas de ensino precisam assegurar professores com especialização


adequada em nível médio e superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas escolas especiais.

Questão 44 O AEE deve acontecer de forma complementar, preferencialmente na escola re-


gular, podendo ser em salas de recursos na própria escola, em centros de AEE da rede pública
ou em instituições comunitárias, confessionais ou filantrópicas sem fins lucrativos.

Questão 45 Serão contabilizados duplamente, no âmbito do FUNDEB, os alunos matricula-


dos em classe comum de ensino regular público que tiverem matrícula concomitante no AEE.

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GABARITO
1. E 28. E
2. E 29. E
3. C 30. E
4. E 31. C
5. C 32. E
6. C 33. C
7. E 34. E
8. E 35. C
9. E 36. E
10. C 37. E
11. E 38. E
12. E 39. E
13. E 40. C
14. C 41. C
15. E 42. C
16. E 43. E
17. b 44. C
18. b 45. C
19. c
20. E
21. C
22. C
23. C
24. E
25. b
26. E
27. E

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QUESTÕES COMENTADAS

(CESPE) Acerca da educação especial julgue os itens:

Questão 1 O  atendimento educacional especializado aos portadores de deficiência deve


ocorrer exclusivamente na rede regular de ensino.

Errado.
Não é exclusivamente e sim preferencialmente.

Questão 2 A oferta de educação especial tem seu início no ensino fundamental, pois, antes
desse período, é considerada pedagogicamente desnecessária.

Errado.
A educação especial é transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, assim, se inicia na
educação infantil.

(IBFC/2012) A respeito do público-alvo do Atendimento Educacional Especializado, julgue os


itens:

Questão 2 É público-alvo do AEE os alunos com deficiência (com impedimentos de curto e


longo prazo de natureza física, intelectual, mental ou sensorial).

Errado.
Os estudantes com deficiência fazem parte do público-alvo, entretanto, sua limitação deve
ser de longo prazo apenas, curto prazo de recuperação não é considerado.

(CESPE/2014) Considerando a Lei n. 10.098/2000 (Lei de Acessibilidade) e a Resolução CNE/


CEB n. 4/2009 (Resolução de Diretrizes Operacionais para o Atendimento Educacional Espe-
cializado na Educação Básica), julgue os itens que se seguem a respeito da eliminação de
barreiras na comunicação e sinalização às pessoas com deficiência sensorial e com dificul-
dades de comunicação.

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Questão 3 De acordo com disposição expressa na Resolução CNE/CEB n. 4/2009, o poder


público será responsável pela supressão de barreiras e obstáculos na comunicação.

Errado.
O poder público tem sua parcela de responsabilidade na supressão de barreiras para a efeti-
vação da educação especial de qualidade, contudo, no que se refere à comunicação, isso fica
mais restrito aos profissionais da escola.

(ESAF/2013) Considerando a Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Edu-


cação Inclusiva, julgue os itens:

Questão 4 A transversalidade da educação especial é uma exigência da educação básica.

Errado.
Não é exigência da educação Básica, até porque há educação especial também no nível su-
perior. A transversalidade em todas as etapas, níveis e modalidades é uma exigência legal.

Questão 5 Não requer atendimento educacional especializado, pois o aluno deve inserir-se
no contexto regular de ensino.

Errado.
O aluno deve inserir-se, preferencialmente, no contexto regular de ensino, mas o AEE é uma
exigência legal, prevista na LDB e em outros documentos oficiais, inclusive nas DCNs.

Questão 6 Restringe a participação da família e da comunidade, pois não possuem forma-


ção apropriada para lidar com as demandas do aluno.

Errado.
A família deve articular-se com o profissional do AEE, e participar do processo de formação.

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(VUNESP/2014) O grande avanço da educação nos últimos anos foi a construção de uma
escola inclusiva que garanta o atendimento à diversidade humana. Nessa direção, a Política
Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva tem como objetivo o
acesso, a participação e a aprendizagem dos alunos com necessidades educacionais espe-
ciais. Para alcance desses objetivos, julgue os itens.

Questão 7 Os sistemas deverão garantir multidimensionalidade da educação especial no


ensino fundamental; atendimento psicológico e a continuidade da escolarização até o ensino
médio.

Errado.
A continuidade deve ser almejada aos mais elevados níveis de ensino.

Questão 8 Os sistemas deverão garantir transversalidade da educação especial, preferen-


cialmente, no ensino fundamental; o atendimento psicológico e educacional especializado e
a terminalidade especial da escolaridade no ensino fundamental.

Errado.
A transversalidade é em todos os níveis etapas e modalidades, não há preferência pela etapa
do Ensino Fundamental.

Questão 9 Os  sistemas deverão garantir multidimensionalidade da educação especial;


atendimento psicológico e educacional e a continuidade da escolarização até o nível superior.

Errado.
O atendimento exigido pela legislação brasileira é o AEE (Atendimento Educacional Especiali-
zado), não há referências quanto a atendimento psicológico.

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Questão 10 Os sistemas deverão garantir transversalidade da educação especial em todos


os níveis da educação; atendimento educacional e psicológico especializado e continuidade
da escolarização até o ensino médio.

Errado.
Além da questão do atendimento psicológico, a escolarização não pode ser limitada ao Ensi-
no Médio.

Questão 11 (FEPESE/2019) Dentre os inúmeros documentos sobre a Educação Especial na


Perspectiva da Educação Inclusiva (Lei n. 13.146/2015), um dos objetivos principais expres-
sos na Política Nacional é o conceito de:
a) Resistência.
b) Subalternidade.
c) Transversalidade.
d) Normatividade.
e) Apropriação.

Letra c.
A educação especial é transversal a todos os níveis, etapas e modalidades.

(IF/SC/2017) Assinale as afirmações verdadeiras com (V) e as falsas com (F), sobre o acesso
à Educação Inclusiva:

Questão 12 A Política Nacional de Educação Especial na Perspectiva da Educação Inclusiva


tem como objetivo o acesso, a participação e a aprendizagem dos estudantes com deficiên-
cia, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades/superdotação nas escolas
especiais, orientando os sistemas de ensino para promover respostas às necessidades edu-
cacionais.

Errado.

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Não é acesso nas escolas especiais, a legislação diz, preferencialmente, no Ensino Regular.

(QUADRIX/2017) No Brasil, o  conjunto de dispositivos legais que dispõe sobre a educa-


ção especial e inclusiva passou a contar, em 2015, com a Lei Brasileira de Inclusão, Lei n.
13.146/2015, cujo teor abrange inovações no campo educacional. No que se refere a esse
documento legal, julgue o item que se segue.

Questão 13 A educação inclusiva de surdos não está explicitada na lei pelo fato de não se
enquadrar como deficiência física ou limitação na mobilidade.

Errado.
Os surdos se enquadram como pessoa com deficiência, além disso, o art. 4º das DCNs con-
sidera aqueles que tem impedimento de longo prazo de natureza física, mental ou sensorial
(surdez, por exemplo) como público-alvo do AEE. Ainda, no seu art. 10 menciona a necessida-
de de se ter outros profissionais da educação, como tradutor e intérprete de Língua Brasileira
de Sinais.

(IADES/2014) A respeito de educação inclusiva, julgue os itens.

Questão 14 A lei garante atendimento educacional especializado gratuito somente aos edu-
candos com deficiência e transtornos globais do desenvolvimento, transversal a todos os
níveis, etapas e modalidades, preferencialmente na rede regular de ensino.

Errado.
Os superdotados também têm direito ao AEE.

Questão 15 Um avanço significativo da Lei é a obrigatoriedade de o atendimento inclusivo


ocorrer em instituições de educação especial.

Errado.
A legislação fala em: “preferencialmente na rede regular de ensino”.

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Questão 16 A  lei garante atendimento educacional especializado gratuito aos educandos


com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação,
transversal a todos os níveis, etapas e modalidades, obrigatoriamente na rede regular de en-
sino.

Errado.
Não é obrigatoriamente, é preferencialmente.

(IBFC/2013) O direito à educação é um direito de toda criança, adolescente ou adulto seja ele
qual dificuldade tiver. E a Constituição afirma isso, que todos somos iguais perante a Lei, sem
distinção de qualquer natureza. E a Educação Inclusiva parte dessa intenção, que cada um
possa procurar a plenitude do seu existir, para participar ativamente na construção de sua
vida pessoal, tendo uma existência feliz e de qualidade. Na perspectiva da Educação Inclusi-
va, julgue os itens:

Questão 17 Considera-se aluno com deficiência aquele que tem impedimentos de curto pra-
zo, de natureza física, mental, intelectual ou sensorial que, em interação com diversas barrei-
ras, podem ser restringida sua participação pena e efetiva na escola e na sociedade.

Errado.
Não é curto prazo, é longo prazo.

Questão 18 Os alunos com transtornos globais do desenvolvimento são aqueles que apre-
sentam alterações qualitativas das interações sociais recíprocas e na comunicação, um re-
pertório de interesses amplo, sem comprometimento nas relações sociais.

Errado.
Alunos com TGD são aqueles que apresentam um quadro de alterações no desenvolvimento
neuropsicomotor, comprometimento nas relações sociais, na comunicação ou estereotipias
motoras.

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Questão 19 Alunos com baixa habilidade demonstram potencial moderado em qualquer


uma das seguintes áreas, isoladas ou combinadas: intelectual, liderança, psicomotricidade.

Errado.
É alta habilidade e não baixa.

Questão 20 O Atendimento Educacional Especializado deve ser realizado no turno da esco-


larização do aluno como substitutivo às classes comuns.

Errado.
Prioritariamente no turno inverso, não sendo substitutivo da classe comum.

Questão 21 A inclusão escolar faz com que a escola em que todos os alunos estão inseridos
tenham condições pelas quais possam ser limitados em seu direito de participar ativamente
do processo escolar, segundo suas capacidades.

Errado.
A inclusão não cria condições para limitar o direito de participar, pelo contrário.

Questão 22 Nas escolas inclusivas, ocorrem a classificações por padrões que identificam
os alunos como especiais e normais, comuns. Todos se reconhecem pelas suas diferenças.

Errado.
Não deve haver classificação por padrões na escola inclusiva, valorizar a diferença é diferente
de estigmatizar por causa da diferença. Lembrando que a diversidade é comum na espécie
humana, havendo outras diferenças além das da Educação Especial.

Questão 23 A educação inclusiva garante o direito à diversidade e não à diferença.

Errado.

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Não é possível afirmar que a educação inclusiva garante alguma coisa, pela complexidade da
educação, nada é garantido.

Questão 24 Medidas como encaminhamentos dos alunos às classes e escolas especiais,


os currículos adaptados e o ensino diferenciado são políticas das escolas inclusivas.

Errado.
Não é política da escola inclusiva encaminhar alunos às classes e escolas especiais, a ideia
é atender no ensino regular.

Questão 25 Os  sistemas de ensino precisam assegurar professores com especialização


adequada em nível médio e superior, para atendimento especializado, bem como professores
do ensino regular capacitados para a integração desses educandos nas escolas especiais.

Errado.
Não são escolas especiais, são nas classes comuns.

Carlinhos Costa
Servidor Efetivo da Agência Nacional de Águas e da Secretaria de Educação do DF, ocupando atualmente
o cargo de Analista Processual e Administrativo, com passagens pela assessoria do Subsecretário de
Educação Básica, Diretoria de Ensino Fundamental, Gestor de Escola Pública e Coordenador Intermediário.
Técnico em Magistério para a Educação Infantil e Anos Iniciais dos Ensino Fundamental, Graduado em
Ciências Biológicas e Pedagogia, Especialista em Direito Educacional e Gestão/Orientação Educacional
e Mestre em Metodologia do Ensino. Professor de Cursos Preparatórios para Vestibulares e Concursos
desde 2007. Professor desde 2001 em atuação em todos os níveis da educação escolar.

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