Você está na página 1de 41

-PÚ

ÚBLICO-

N-111
N REV. G 04 / 2014

CONTEC
C
Comissã
ão de Normalizzação
Técnica Hidrante
H es Indus
striais e Acesssórios para
p
C
Conexõe es do Tiipo “Sto
orz”
SC-16
Segu
urança Industrrial
1a Emend
da

Esta é a 1a Emenda a da PETRO


OBRAS N-11 1 REV. G e se destina a modificar o seu texto nas
n partes
indicada
as a seguir:

NOTA 1 As novass páginas com as a alterações efetuadas


e estão
e coloccadas nas posições
correspond
dentes.
NOTA 2 As página
as emendadaas, com a in dicação da data
d da emeenda, estão colocadas no
n final da
norma, em
m ordem cron
nológica, e nãão devem se
er utilizadas.

CONTE
EÚDO DA 1ª
1 EMENDA
A - 04/2014

o 2:
- Seção

ão da ABNT NBR
Exclusã N 6314.

a A.1:
- Tabela

Alteraçã
ão do texto.

a B.1:
- Tabela

Alteraçã
ão do texto.

a C.1:
- Tabela

Alteraçã
ão do texto.

PROPR
RIEDADE DA
A PETROBRA
AS 1 página
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Hidrantes Industriais e Acessórios para


Conexões do Tipo “Storz”

Padronização

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 16 CONTEC - Subcomissão Autora.

Segurança Industrial As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e
expressa autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da
legislação pertinente, através da qual serão imputadas as
responsabilidades cabíveis. A circulação externa será regulada mediante
cláusula própria de Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito
intelectual e propriedade industrial.”

Apresentação

As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho


- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 35 páginas, Índice de Revisões e GT


-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

1 Esco
opo

1.1 Estta Norma pa adroniza os tipos de hid drantes, ada


aptador, tam
mpão e uniãoo para mangueira de
o para uso nas instalaçõe
incêndio es terrestress e marítimas
s da PETROBRAS.

1.2 Estta Norma se aplica a projjetos iniciado


os a partir da
a data de sua
a edição.

1.3 A a
aplicação dessta Norma para as emprresas do Sisttema PETRO OBRAS sediaadas no exte erior deve
ter com
mo princípio o respeito à legislação llocal, assim como aos demais
d requuisitos aplicáveis. Fica
estabele
ecido que toodas as dem mais legislaçções ou refeerências bra
asileiras exisstentes e de estacadas
nesta Norma podem m servir comoo insumo ao seu process so de adapta
ação.

ntém Requisitos Técnico s e Prática Recomendad


1.4 Estta Norma con R da.

2 Refe
erências No
ormativas

Os doccumentos re elacionados a seguir sã ão indispens sáveis à applicação desste documento. Para


referênccias datadas, aplicam-s
se somente e as ediçõe es citadas. Para referêências não datadas,
aplicam
m-se as ediçõ
ões mais rece
entes dos refferidos documentos (incluindo emenddas).

PETROBR
RAS N-76 - Materiais
M Tubulação;
de T

ABNT NBR R 5425 - Gu


uia para Insspeção por Amostragem
m no Controole e Certificação de
Qualidade
e;

R 5426 - Planos de Amosstragem e Procedimento


ABNT NBR os na Inspeçãão por Atribu
utos;

ASME B1..5 - Acme Sc


crew Threadss;

ASME B1..20.1 - Pipe Threads,


T Ge
eneral Purpos
se (Inc);

ASTM A53
36 - Standard
d Specificatio
on for Ductile
e Iron Castin
ngs;

6/B36M - Sta
ASTM B36 andard Spec ification for Brass
B Plate, Sheet, Strip,, and Rolled Bar;

ASTM B62
2 - Standard Specification
n for Compo
osition Bronze
e or Ounce M
Metal Casting
gs;

5 - Standard Specification
ASTM B75 n for Seamle
ess Copper Tube;
T

ASTM B1224/B124M - Standard


S Sp
pecification fo
or Copper an
nd Copper A
Alloy Forging Rod, Bar,
and Shape
es;

ASTM D20 000 - Stan


ndard Classsification Sy
ystem for Rubber
R Prodducts in Automotive
A
Application
ns;

63 - Standard
NFPA 196 d for Fire Hosse Connectio
ons;

SAE J452 - Chemical Composition


ns, Mechanic
cal and Phys
sical Propertties of SAE Aluminum
A
Casting Alloys;

SAE J461 - Wrought and


a Cast Cop
pper Alloys.

2
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

3 Condições Gerais

3.1 Tipos de Hidrantes

São previstos sete tipos de hidrantes conforme Figuras 1 a 7.

a) tipo I - hidrante vertical de duas saídas (Figura 1);


b) tipo II - hidrante vertical de quatro saídas (Figura 2);
c) tipo III - hidrante vertical de seis saídas (Figura 3);
d) tipo IV - hidrante vertical de quatro saídas com adaptação para canhão (Figura 4);
e) tipo V - hidrante horizontal de duas saídas (Figura 5);
f) tipo VI - hidrante horizontal de quatro saídas (Figura 6);
g) tipo VII - hidrante horizontal de seis saídas (Figura 7).

NOTA Por questões de ergonomia, recomenda-se que em trecho de tubulação da rede de incêndio
próximo a canaletas ou tubovias sejam utilizados hidrantes do tipo horizontal. [Prática
Recomendada]

3.2 Diâmetros

Os diâmetros de entrada e saída dos hidrantes são os constantes da Tabela 1.

Tabela 1 - Diâmetros de Entrada e Saída

Saída superior
Entrada Saída lateral para
para canhão Número de
Tipo do (diâmetro mangueira
(diâmetro saídas para
hidrante nominal) (diâmetro nominal)
nominal) mangueiras
mm in mm in mm in
I 100 4” 38 65 1 1/2” 2 1/2” - - 2
II 150 6” 65 2 1/2” - - 4
III 150 6” 65 2 1/2” - - 6
IV 150 6” 65 2 1/2” 80 3” 4
V 100 4” 65 2 1/2” - - 2
VI 150 6” 65 2 1/2” - - 4
VII 150 6” 65 2 1/2” - - 6

3.3 Materiais

3.3.1 Tubos, Flanges, Conexões e Válvulas de Bloqueio

Devem estar de acordo com a padronização da PETROBRAS N-76 fixada para o projeto a que se
destina.

3.3.2 Válvula Angular de 65 mm (2 1/2”) ou 38 mm (1 1/2”)


2
a) pressão de trabalho - 1 400 kPa (14,5 kgf/cm );
b) pressão de teste de vedação (válvula fechada) - 1 724 kPa (17,5 kgf/cm2);
c) pressão de teste hidrostático do corpo - 2 800 kPa (29 kgf/cm2);
d) corpo e internos de bronze ASTM B62;
e) entrada com rosca interna 2 1/2” - 8 NPT (ASME B1.20.1) ou 1 1/2” - 11,5 NPT
(ASME B1.20.1) e saída com rosca externa 2,5 - 7,5 NH (NFPA 1963);
f) haste com núcleo de 19,0 mm (3/4”) de diâmetro e rosca externa ACME (ASME B1.5) de
seis fios por polegada; encaixe para volante com secção quadrada, com 12,7 mm (1/2”)
de lado; disco de vedação não fixado rigidamente à haste, com anel de neoprene e
deslocamento vertical até uma posição acima da boca de descarga;

3
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

g) volante com 152,4 mm (6”) de diâmetro, em ferro nodular ASTM A536, latão
ASTM B36/B36M ou duralumínio liga SAE 323, (SAE J 452), de modo que o volante seja
capaz de resistir a um torque de 90 N.m (900 kgf.cm), aplicado ao aro ou raios, sem
apresentar deformação visível, trincas ou qualquer tipo de falha; a fixação à haste deve
ser por arruela e parafuso de 6,3 mm (1/4”).

3.3.3 Adaptador para Mangueira de Incêndio

Deve ser de acordo com o Anexo A.

3.3.4 Tampão para Mangueira de Incêndio

Deve ser de acordo com o Anexo B.

3.3.5 União para Mangueira de Incêndio

Deve ser de acordo com o Anexo C.

3.4 Extremidade

Os hidrantes devem ser fornecidos com extremidade chanfrada para solda.

4
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Anexo A - Adaptador para Mangueira de Incêndio

A.1 Objetivo

A.1.1 Este Anexo fixa as condições exigidas para os adaptadores tipo engate rápido, de rosca
interna ou externa de 38 mm (1 1/2”) e de 65 mm (2 1/2”).

A.1.2 O adaptador especificado neste Anexo é utilizado para ligar conexões ou acessórios providos
de rosca interna ou externa, com outras, tipo engate rápido, “storz”.

A.2 Condições Gerais

A.2.1 A unidade de compra é a de um adaptador (conforme A.3.1.1).

A.2.2 O material deve ser embalado de forma a assegurar a sua total integridade e correta
identificação.

A.2.3 Cada adaptador deve ter marcado, em baixo ou alto relevo, a marca ou o nome do fabricante e
o seu diâmetro nominal.

A.2.4 A especificação de compra deve indicar:

a) se a borracha do anel de vedação deve ser resistente a produtos de petróleo;


b) tipo de inspeção a ser usado (ver Anexo D).

A.3 Condições Específicas

A.3.1 Componentes

A.3.1.1 Cada adaptador (ver Figuras A.1 a A.4) deve ser constituído por:

a) um flange adaptador;
b) um anel de vedação;
c) uma arruela de vedação.

NOTA 1 Somente os adaptadores de rosca interna tem o componente indicado em A.3.1.1 c).
NOTA 2 A rosca interna ou externa do adaptador deve ser especificada como NPT ou BSPT,
conforme o tipo de rosca adotada na tubulação a ser conectada. Para conexão em
equipamentos de combate a incêndio a rosca deve ser especificada conforme NFPA 1963.
NOTA 3 Para hidrantes a rosca deve ser interna 2,5 - 7,5 NH (ver NFPA 1963).

A.3.1.2 O flange adaptador deve ser fabricado por:

a) fundição em coquilha ou em casca (“shell-molding”); ou


b) forjamento a partir de um vergalhão.

12
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

A.3.2 M
Material

eriais dos co
Os mate omponentes devem
d estarr em conform
midade com a Tabela A.1 .

Tab
bela A.1 - C
Composição dos Mate
eriais

Peça Material Composiç ção as


Norma
Latão
o especia
al ou
Liga C-864
400 SAE J46
61 e
Fla
ange adapta
ador verga
alhão forjado
o de liga
Tip
po CA-377 ou Liga 2 A
ASTM B124//B124M
de co
obre (Nota 1))
An
nel de vedaçção Boorracha (Notta 2) Grau R-5155A1B ASTM D2
2000
Arrruela de veda
ação Bo
orracha (Notta 2) - -
NOT
TA 1 A escolha deve serr feita em fun
nção do proc
cesso de fabrricação, de aacordo com o A.3.1.2.
NOT
TA 2 A especificação de compra devve indicar se a borracha deve
d ser resiistente a pro
odutos de
petróleo, caso em que
q é empre gada a do grrau SC-515A A1B.

A.3.3 D
Dimensões e Tolerância
as

As dime ensões dos componente es que consstituem o ad


daptador estão definidass, juntamente
e com as
tolerânccias, nas Fig
guras A.1 a A.4. As toolerâncias nã
ão indicadas
s devem serr considerad das como
 0,3 mm e  0,5 mm m para, resp
pectivamente
e, adaptadore
es de 38 mm
m e 65 mm.

13
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Anexo B - Tampão para Mangueira de Incêndio

B.1 Objetivo

B.1.1 Este Anexo fixa as condições exigidas para os tampões do tipo engate rápido de 38 mm
(1 1/2”) e de 65 mm (2 1/2”).

1.2 Os tampões especificados neste Anexo são utilizados para o fechamento e vedação de conexões
tipo engate rápido, “storz”.

B.2 Condições Gerais

B.2.1 A unidade de compra é a de um tampão (conforme B.3.1.1).

B.2.2 O material deve ser embalado de maneira a assegurar a sua total integridade e correta
identificação.

B.2.3 Cada tampão deve ter marcado, em baixo ou alto relevo, a marca ou nome do fabricante e o
seu diâmetro nominal.

B.2.4 A especificação de compra deve indicar:

a) se a borracha do anel de vedação deve ser resistente a produtos de petróleo;


b) tipo de inspeção a ser usado (ver Anexo D).

B.3 Condições Específicas

B.3.1 Componentes

B.3.1.1 Cada tampão (Figuras B.1 e B.2) deve ser constituído por:

a) um flange de engate;
b) um tampa;
c) um anel de travamento;
d) um anel de vedação.

NOTA Para o tampão de válvulas angulares do hidrante deve ser fornecido com corrente de latão
para fixação à válvula.

B.3.1.2 O flange de engate e a tampa devem ser fabricados por:

a) fundição em coquilha ou em casca (“shell-molding”); ou


b) forjamento a partir de um vergalhão.

B.3.2 Material

Os materiais dos componentes devem estar em conformidade com a Tabela B.1.

22
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Tab
bela B.1 - C
Composição dos Mate
eriais

Peça Material Compoosição Normma


Latão especial
e ou vvergalhão Liga C-864
400 Tipo SAE J4661 e
Flange
e de engate
forjado de
d liga de cobbre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2 ASTM B1244/B124M
Latão especial
e ou vvergalhão Liga C-864
400 Tipo SAE J4661 e
T
Tampa
forjado de
d liga de cobbre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2 ASTM B1244/B124M
Anel de
e travamento
o Aço (Nota 2
2) - -

Anel d
de vedação Bo
orracha (Notta 3) Grau R-5
515A1B ASTM D2
2000

NOTA 1 A escolha deve ser emm função do p


processo de fabricação ded acordo coom o B.3.1.2.
NOTA 2 Arame de aço tratado contra corrossão.
NOTA 3 A especificcação de com
mpra deve in
ndicar se dev ente a produ tos de petróleo, caso
ve ser resiste
em que é empregado
e o do grau SC
C-515A1B.

B.3.3 D
Dimensões e Tolerância
as

As dime ensões dos componentes


c s que, const ituem o tamp
pão devem estar
e definidaas juntamente com as
tolerânccias nas Fig
guras B.1 e B.2. As tollerâncias nã ão indicadas
s devem serr considerad das como
 0,3 mm e  0,5 mmm para, resp
pectivamentee, tampões de 38 mm e 656 mm.

23
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Anexo C - União para Mangueira de Incêndio

C.1 Objetivo

C.1.1 Este Anexo fixa as condições exigidas para as uniões do tipo engate rápido de 38 mm (1 1/2”)
e de 65 mm (2 1/2”).

C.1.2 Cada união tem como característica principal o sistema de engate que proporciona identidade
de formato e dimensões de ambas as semi-uniões que a constituem. É conhecida por tipo engate
rápido, “storz”.

C.2 Condições Gerais

C.2.1 A unidade de compra é a de uma união (conforme C.3.1.1).

C.2.2 O material deve ser embalado de forma a assegurar a sua total integridade e correta
identificação.

C.2.3 Cada flange de engate deve ter marcado, em baixo ou alto relevo, a marca ou o nome do
fabricante e o seu diâmetro nominal.

C.2.4 A especificação de compra deve indicar:

a) diâmetro nominal da luva de empatamento de acordo com o tipo de mangueira a ser


usado;
b) se a borracha do anel de vedação e da arruela de encosto deve ser resistente a produtos
de petróleo;
c) tipo de inspeção a ser adotado (ver Anexo D).

C.3 Condições Específicas

C.3.1 Componentes

C.3.1.1 Cada união (ver Figuras C.1 e C.2) deve ser constituída por:

a) dois flanges de engate;


b) duas luvas de empatamento;
c) dois anéis de vedação;
d) duas arruelas de encosto;
e) duas anéis de expansão;
f) dois anéis de travamento.

C.3.1.2 Os flanges de engate e as luvas de empatamento devem ser fabricados por:

a) fundição em coquilha ou em casca (“shell-molding”); ou


b) forjamento a partir de um vergalhão.

28
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

C.3.2 M
Material

eriais dos co
Os mate omponentes devem
d estarr em conform
midade com a Tabela C.1 .

Tab
bela C.1 - C
Composição dos Mate
eriais

Peça Material Compos sição ma


Norm
Latão esspecial ou veergalhão Liga C-86400
SAE J46
61 e
Flange d
de engate forjad
do de liga de cobre Tipo CA-3377 ou
ASTM B124
4/B124M
(ver Nota 1)) Liga 2
Latão esspecial ou veergalhão Liga C-86400
Luva de
e SAE J46
61 e
forjad
do de liga de cobre Tipo CA-3377 ou
empatamento ASTM B124
4/B124M
(ver Nota 1)) Liga 2
Anel de vedação Borracha (ver No ota 2) Grau M1B BA510 ASTM D2
2000
Arruela de encosto Borracha (ver No
ota 2) Grau M1B
BA510 ASTM D2
2000
Anel de expansão Cobre
C recozid
do Liga DHP ASTM B75
B
Anel de travamento Aç
ço (ver Nota 4) - -

NOTA 1 A escolha deve ser feitta em funçãoo do process


so de fabricação de acorddo com o C.3 3.1.2.
NOTA 2 A especificação de coompra deve indicar se a borracha deved ser ressistente a prrodutos de
petróleo, caso
c em que é empregad da a borracha do grau M1BB510.
NOTA 3 Cortar de um tubo de cobre
c recozid
do sem costura.
NOTA 4 Arame de aço tratado contra corrossão.

C.3.3 D
Dimensões e Tolerância
as

As dime
ensões de ca ada união de
evem estar d efinidas junttamente com
m as tolerânciias, nas Figu
uras C.1 e
C.2. AAs tolerânciaas não ind dicadas sãão consideradas como o  0,3 mm e  0,5 mm, m para
respectiivamente, un
niões de 38 mm
m e 65 mm m.

29
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Anexo D - Critérios de Inspeção e Aceitação para Adaptador, Tampão e União

D.1 Inspeção

D.1.1 Generalidades

D.1.1.1 O fornecedor ou fabricante é o responsável pelo cumprimento de todas as exigências


constantes nos Anexo A, B e C, antes de submeter o produto à inspeção do comprador. A menos que
de outra maneira estabelecida, todos os ensaios devem ser realizados na fábrica ou no fornecedor,
que deve facilitar a ação do inspetor credenciado pela PETROBRAS.

D.1.1.2 A inspeção é por amostragem estatística ou unitária, isto é, de 100 % do lote, segundo o que
for estabelecido na especificação de compra.

D.1.2 Amostragem

D.1.2.1 A amostragem deve ser feita de acordo com a ABNT NBR 5426 e utilizando os conceitos da
ABNT NBR 5425.

D.1.2.2 O nível de inspeção adotado deve ser o normal (II) e o nível de qualidade aceitável (NQA)
deve ser de 1,5 %.

D.1.2.3 Atender as condições estabelecidas quanto aos materiais, dimensões, roscas, acabamento,
pressão hidrostática e identificação. A não-conformidade em cada uma dessas condições deve
caracterizar um defeituoso.

D.1.3 Ensaios

D.1.3.1 Visual e Dimensional

D.1.3.1.1 Os componentes devem ser inspecionados visualmente para a verificação das superfícies
não usinadas (brutas de fundição) que devem estar lisas e isentas de depressões, granulações,
rebarbas, e também das superfícies usinadas, que devem ter o acabamento conforme indicado nas
Figuras A.1 a A.4 para adaptador, Figuras B.1 e B.2 para tampão e Figuras C.1 e C.2 para união.

D.1.3.1.2 As peças de borracha devem ser inspecionadas segundo a classificação ASTM D2000.

D.1.3.2 Pressão Hidrostática

2
D.1.3.2.1 Deve ser realizado, em bancada apropriada, na pressão de 2 800 kPa (29 kgf/cm ),
aplicada progressivamente e mantida no limite durante 2 minutos.

D.1.3.2.2 Deve ser realizado expondo toda a superfície interna da união diretamente à pressão
hidrostática.

34
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

D.1.3.3 Composição Química e Ensaios Mecânicos

Deve ser constatada por certificados fornecidos pelo fabricante.

D.2 Aceitação e Rejeição

D.2.1 Os lotes ou peças que não atendam às condições constantes nos Anexos A, B e C devem ser
rejeitados.

D.2.2 Quando a inspeção for por amostragem estatística admite-se, de comum acordo entre o
comprador e o fabricante, uma re-inspeção com o seguinte procedimento:

a) as peças que deram motivo à rejeição do lote devem ser substituídas;


b) o novo lote deve ser inspecionado 100 % pelo fabricante, naquele ou naqueles
característicos dos ensaios que deram lugar a sua rejeição;
c) o lote deve ser reapresentado para a inspeção do comprador.

35
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão

IR 1/1
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

1 Escopo

1.1 Esta Norma padroniza os tipos de hidrantes, adaptador, tampão e união para mangueira de
incêndio para uso nas instalações terrestres e marítimas da PETROBRAS.

1.2 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

1.3 A aplicação desta Norma para as empresas do Sistema PETROBRAS sediadas no exterior deve
ter como princípio o respeito à legislação local, assim como aos demais requisitos aplicáveis. Fica
estabelecido que todas as demais legislações ou referências brasileiras existentes e destacadas
nesta Norma podem servir como insumo ao seu processo de adaptação.

1.4 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Prática Recomendada.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos (incluindo emendas).

PETROBRAS N-76 - Materiais de Tubulação;

ABNT NBR 5425 - Guia para Inspeção por Amostragem no Controle e Certificação de
Qualidade;

ABNT NBR 5426 - Planos de Amostragem e Procedimentos na Inspeção por Atributos;

ABNT NBR 6314 - Peças de Ligas de Cobre Fundidas em Areia;

ASME B1.5 - Acme Screw Threads;

ASME B1.20.1 - Pipe Threads, General Purpose (Inc);

ASTM A536 - Standard Specification for Ductile Iron Castings;

ASTM B36/B36M - Standard Specification for Brass Plate, Sheet, Strip, and Rolled Bar;

ASTM B62 - Standard Specification for Composition Bronze or Ounce Metal Castings;

ASTM B75 - Standard Specification for Seamless Copper Tube;

ASTM B124/B124M - Standard Specification for Copper and Copper Alloy Forging Rod, Bar,
and Shapes;

ASTM D2000 - Standard Classification System for Rubber Products in Automotive


Applications;

NFPA 1963 - Standard for Fire Hose Connections;

SAE J452 - Chemical Compositions, Mechanical and Physical Properties of SAE Aluminum
Casting Alloys;

SAE J461 - Wrought and Cast Copper Alloys.

2
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

A.3.2 Material

Os materiais dos componentes devem estar em conformidade com a Tabela A.1.

Tabela A.1 - Composição dos Materiais

Peça Material Composição Normas


Latão especial ou ABNT NBR 6314,
Liga C-86400
Flange adaptador vergalhão forjado de liga SAE J461 e
Tipo CA-377 ou Liga 2
de cobre (Nota 1) ASTM B124/B124M
Anel de vedação Borracha (Nota 2) Grau R-515A1B ASTM D2000
Arruela de vedação Borracha (Nota 2) - -
NOTA 1 A escolha deve ser feita em função do processo de fabricação, de acordo com o A.3.1.2.
NOTA 2 A especificação de compra deve indicar se a borracha deve ser resistente a produtos de
petróleo, caso em que é empregada a do grau SC-515A1B.

A.3.3 Dimensões e Tolerâncias

As dimensões dos componentes que constituem o adaptador estão definidas, juntamente com as
tolerâncias, nas Figuras A.1 a A.4. As tolerâncias não indicadas devem ser consideradas como
 0,3 mm e  0,5 mm para, respectivamente, adaptadores de 38 mm e 65 mm.

13
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

Tabela B.1 - Composição dos Materiais

Peça Material Composição Norma


ABNT NBR 6314,
Latão especial ou vergalhão Liga C-86400 Tipo
Flange de engate SAE J461 e
forjado de liga de cobre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2
ASTM B124/B124M
ABNT NBR 6314,
Latão especial ou vergalhão Liga C-86400 Tipo
Tampa SAE J461 e
forjado de liga de cobre (Nota 1) CA-377 ou Liga 2
ASTM B124/B124M
Anel de travamento Aço (Nota 2) - -

Anel de vedação Borracha (Nota 3) Grau R-515A1B ASTM D2000

NOTA 1 A escolha deve ser em função do processo de fabricação de acordo com o B.3.1.2.
NOTA 2 Arame de aço tratado contra corrosão.
NOTA 3 A especificação de compra deve indicar se deve ser resistente a produtos de petróleo, caso
em que é empregado o do grau SC-515A1B.

B.3.3 Dimensões e Tolerâncias

As dimensões dos componentes que, constituem o tampão devem estar definidas juntamente com as
tolerâncias nas Figuras B.1 e B.2. As tolerâncias não indicadas devem ser consideradas como
 0,3 mm e  0,5 mm para, respectivamente, tampões de 38 mm e 65 mm.

23
-PÚBLICO-

N-111 REV. G 02 / 2011

C.3.2 Material

Os materiais dos componentes devem estar em conformidade com a Tabela C.1.

Tabela C.1 - Composição dos Materiais

Peça Material Composição Norma


Latão especial ou vergalhão Liga C-86400 ABNT NBR 6314,
Flange de engate forjado de liga de cobre Tipo CA-377 ou SAE J461 e
(ver Nota 1) Liga 2 ASTM B124/B124M
Latão especial ou vergalhão Liga C-86400 ABNT NBR 6314,
Luva de
forjado de liga de cobre Tipo CA-377 ou SAE J461 e
empatamento
(ver Nota 1) Liga 2 ASTM B124/B124M
Anel de vedação Borracha (ver Nota 2) Grau M1BA510 ASTM D2000
Arruela de encosto Borracha (ver Nota 2) Grau M1BA510 ASTM D2000
Anel de expansão Cobre recozido Liga DHP ASTM B75
Anel de travamento Aço (ver Nota 4) - -

NOTA 1 A escolha deve ser feita em função do processo de fabricação de acordo com o C.3.1.2.
NOTA 2 A especificação de compra deve indicar se a borracha deve ser resistente a produtos de
petróleo, caso em que é empregada a borracha do grau M1BB510.
NOTA 3 Cortar de um tubo de cobre recozido sem costura.
NOTA 4 Arame de aço tratado contra corrosão.

C.3.3 Dimensões e Tolerâncias

As dimensões de cada união devem estar definidas juntamente com as tolerâncias, nas Figuras C.1 e
C.2. As tolerâncias não indicadas são consideradas como  0,3 mm e  0,5 mm, para
respectivamente, uniões de 38 mm e 65 mm.

29

Você também pode gostar