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-PÚBLICO-

N-553 REV. E 04 / 2015

CONTEC
Comissão de Normalização
Técnica Bombas Centrífugas para as Indústrias
Petroquímica, de Gás Natural e de Petróleo
SC-11
Máquinas
1a Emenda

Esta é a 1a Emenda da PETROBRAS N-553 REV. E e se destina a modificar o seu texto nas partes
indicadas a seguir:

NOTA 1 As novas páginas com as alterações efetuadas estão colocadas nas posições
correspondentes.
NOTA 2 As páginas emendadas, com a indicação da data da emenda, estão colocadas no final da
norma, em ordem cronológica, e não devem ser utilizadas.

CONTEÚDO DA 1ª EMENDA - 04/2015

- Seção 2:

Exclusão das ISO 10441 e ISO 21049 e substituição da ISO 13709:2009 pela API STD 610:2010.

- Todas as Seções e Subseções:

Substituição da ISO 13709:2009 pela API STD 610:2010.

- Subseção 7.25:

Substituição da ISO 21049 pela API STD 682.

- Subseção 7.29:

Substituição da ISO 21049 pela API STD 682.

- Subseção 8.4:

Exclusão da ISO 10441.

- Anexo A - Folha 03 e 04:

Substituição da ISO 13709:2009 pela API STD 610:2010.

- Anexo B - Folha 03 e 04:

Substituição da ISO 13709:2009 pela API STD 610:2010.

- Anexo C - Folha 02:

Substituição da ISO 13709:2009 pela API STD 610:2010.

- Anexo G - Folha 03

Substituição da ISO 21049 pela API STD 682.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


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N-553 REV. E 04 / 2013

Bombas Centrífugas para as Indústrias


Petroquímica, de Gás Natural e de Petróleo

Especificação

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


CONTEC deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la (“não-conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não-conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 11 CONTEC - Subcomissão Autora.
Máquinas As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno na PETROBRAS, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades
cabíveis. A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de
Sigilo e Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 53 páginas, 4 formulários, Índice de Revisões e GT


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Prefácio

Esta Norma tem como base a API STD 610:2010 (Décima Primeira Edição).

1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas requeridas para bombas centrífugas, e seus
sistemas auxiliares, para serviços em refinarias, instalações de processo e similares, a ser fornecida
de acordo com a API STD 610:2010.

1.2 As bombas devem atender aos requisitos da API STD 610:2010, além das alterações indicadas
nos parágrafos desta Norma, conforme a descrição abaixo:

— Adição: continuação do parágrafo indicado entre parêntesis da API STD 610:2010;


— Modificação: substituição de parte do parágrafo indicado entre parêntesis da API
STD 610:2010;
— Substituição: substituição integral do parágrafo indicado entre parêntesis da API
STD 610:2010;
— Novo: inserção de um parágrafo não encontrado na API STD 610:2010;
— Exclusão: remoção do parágrafo indicado entre parêntesis da API STD 610:2010.

NOTA 1 A PETROBRAS considera válidos para esta Norma todos os itens da API STD 610:2010
que não estejam mencionados nesta Norma.
NOTA 2 Todos os parágrafos, tabelas, anexos etc. mencionados nos parágrafos da API
STD 610:2010, que foram alterados nesta Norma, devem ser considerados, quando lidos na
API STD 610:2010, de acordo com a nova terminologia adotada nesta Norma. Por exemplo,
apesar do parágrafo 8.2.2.1 da API STD 610:2010 não ter sido alterado nesta Norma, a
Tabela 14 que é mencionada neste parágrafo deve ser lida como
“Tabela 1 da N-553”, pois a Tabela 14 da API STD 610:2010 foi substituída pela Tabela 1
desta Norma.

1.3 Todos os desvios aos requisitos desta Norma e/ou da API STD 610:2010 devem ser claramente
identificados na proposta e apresentados à PETROBRAS para aprovação. Qualquer desvio aos
requisitos, ou a qualquer um dos documentos listados na requisição de material, que não esteja
claramente mencionado na proposta, será considerado pela PETROBRAS como estando em plena
conformidade com a requisição de material.

1.4 O atendimento do fornecedor aos requisitos desta Norma e/ou a API STD 610:2010 não o isenta
da responsabilidade de fornecer equipamentos e acessórios apropriados para as condições de
serviço especificadas.

1.5 Esta Norma se aplica aos projetos a partir de sua data de emissão.

1.6 Esta Norma contém somente requisitos técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-906 - Bombas Centrífugas para Serviços Médios;

PETROBRAS N-2919 - Motores Elétricos Trifásicos de Indução ou Síncronos;

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ISO 1940-1 - Mechanical Vibration - Balance Quality Requirements for Rotors in a Constant
(Rigid) State - Part 1: Specification and Verification of Balance Tolerances;

ISO 4200 - Plain End Steel Tubes, Welded and Seamless - General Tables of Dimensions
and Masses per Unit Length;

ISO 4991 - Steel Castings for Pressure Purposes;

ISO 9712 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of Personnel;

ISO 10684 - Fasteners Hot Dip Galvanized Coatings;

ISO/IEC 17024 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating


Certification of Persons;

ANSI/HI 9.6.7 - Effects of Liquid Viscosity on Rotodynamic (Centrifugal and Vertical) Pump
Performance;

API STD 610:2010 - Centrifugal Pumps for Petroleum, Petrochemical and Natural Gas
Industries;

API STD 671 - Special-Purpose Couplings for Petroleum, Chemical and Gas Industry
Services;

API STD 682 - Pumps - Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary Pumps;

ASME BPVC Section V - Nondestructive Examination;

ASME BPVC Section VIII Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

ASTM A153/A153M - Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel
Hardware;

ASTM A 193/A193M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for
High Temperature or High Pressure Service and Other Special Purpose Applications;

ASTM A 352/A352M - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for
Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service;

ASTM B 841 - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc Nickel Alloy
Deposits;

ASTM B 849 - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk
of Hydrogen Embrittlement;

ASTM B 850 - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of
Hydrogen Embrittlement;

ASTM E 388 - Standard Test Method for Wavelength Accuracy and Spectral Bandwidth of
Fluorescence Spectrometers;

MSS SP-55 - Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges, Fittings, and Other
Piping Components - Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities.

3 Termos e Definições (Seção 3 da API STD 610:2010)


Para efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

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3.1 Novo (3.65)


serviço perigoso
refere-se aos serviços onde o líquido bombeado apresenta qualquer uma das características listadas
abaixo:

a) concentrações de H2S (Sulfeto de Hidrogênio) acima de 500 ppm (massa);


b) hidrocarbonetos com hidrogênio a uma pressão parcial acima de 700 kPa (abs);
c) hidrocarbonetos com temperatura de bombeamento acima de sua temperatura de auto
ignição;
d) outras substâncias letais e tóxicas, capazes de provocar morte ou lesão permanente por
meio de inalação, exposição ou contato, a serem especificadas e definidas na fase de
propostas.

3.2 Novo (3.66)


labirinto tipo “L”
vedação de eixo aplicada em caixa de mancais cujo projeto contempla apenas um defletor, o que
permite a circulação de ar através da caixa de mancais.

3.3 Novo (3.67)


labirinto tipo “U”
vedação de eixo aplicada em caixa de mancais cujo projeto contempla dois defletores (interno e
externo), neutralizando o efeito de deslocamento de ar através da caixa de mancais.

3.4 Novo (3.68)


Requisição de Material (RM)
documento que tem como objetivo estabelecer o escopo de fornecimento, os requisitos técnicos e as
instruções complementares necessárias a aquisição de materiais, sistemas e equipamentos.

4 Escopo - Modificação (Seção 1 da API STD 610:2010)

Substituir o terceiro parágrafo por: Bombas que não lidam com fluidos perigosos (serviços perigosos)
e que não ultrapassam nenhuma das condições mencionadas abaixo devem atender à norma
PETROBRAS N-906, ao invés desta Norma PETROBRAS.

a) pressão de descarga (manométrica) de 1 900 kPa;


b) pressão de sucção (manométrica) de 500 kPa;
c) temperatura de bombeamento de 150 °C para não hidrocarbonetos e de 50 ºC para
hidrocarbonetos;
d) velocidade de 3 600 rpm;
e) altura manométrica total nominal de 120 m;
f) bombas em balanço com diâmetro do impelidor de 330 mm.

5 Geral - Adição (4.2.2.7 da API STD 610:2010)

NOTA Este tipo de bomba pode ser montado na vertical ou na horizontal.

6 Requisitos (Seção 5 da API STD 610:2010)

6.1 Modificação (5.1 da API STD 610:2010)

Salvo especificação em contrário, os dados, desenhos e dimensões de manutenção das bombas


devem ser apresentados no Sistema Internacional de Unidades (SI).

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6.2 Substituição (5.3.1 da API STD 610:2010)

Em caso de conflito entre os documentos da fase de propostas, a seguinte hierarquia deve ser
seguida:

1º) folhas de dados;


2º) especificações técnicas suplementares (caso existam);
3º) esta Norma PETROBRAS e todas as outras Normas PETROBRAS especificamente
mencionadas na fase de propostas;
4º) API STD 610:2010.

A respeito de qualquer conflito após a colocação da ordem de compra, a seguinte hierarquia deve ser
seguida:

1º) correspondência formal a respeito de quaisquer mudanças no escopo de fornecimento


ou nas especificações técnicas, acordadas de forma mútua pela PETROBRAS e pelo
fornecedor;
2º) documentação aprovada;
3º) folhas de dados revisadas e outros documentos da requisição de material (aplicável a
compra);
4º) proposta do fornecedor revisada (caso exista);
5º) esta Norma PETROBRAS e todas as outras Normas PETROBRAS especificamente
mencionadas na fase de propostas ou na ordem de compra;
6º) API STD 610:2010;
7º) proposta do fornecedor.

7 Projeto Básico (Seção 6 da API STD 610:2010)

7.1 Substituição (6.1.4 da API STD 610:2010)

As bombas devem ser capazes de produzir pelo menos 5 % de aumento na altura manométrica total
da condição nominal, mediante a substituição do(s) impelidor(es) por outro(s) de maior diâmetro ou
de diferente projeto hidráulico. A PETROBRAS pode considerar o uso de variação de velocidade e/ou
estágios em vazio (para adicionar impelidores no futuro) em bombas de múltiplos estágios, com o
intuito de atender a este requisito.

7.2 Substituição (6.1.6 da API STD 610:2010)

As bombas com variação de velocidade devem ser projetadas para alcançarem a velocidade de
desarme do acionador sem causarem dano.

7.3 Adição (6.1.8 da API STD 610:2010)

Na vazão nominal, o NPSH disponível deve exceder o NPSH requerido em pelo menos 0,8 m e a
razão de NPSH (NPSHd / NPSHr) deve ser pelo menos 1,15. No entanto, alguns serviços podem
exigir margens de NPSH maiores, as quais devem ser especificadas nas folhas de dados ou
recomendadas pelo fornecedor.

7.4 Substituição (6.1.9 da API STD 610:2010)

A velocidade específica de sucção da bomba deve ser calculada de acordo com o Anexo A da API
STD 610:2010 e deve ser limitada pelas condições a seguir:

a) as bombas (em geral) não podem ter um Nss maior que 213 (ou 11 000, em Unidades
Inglesas);

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b) o uso de indutores deve ser aprovado pela PETROBRAS e, se usado, deve ser levado
em conta no cálculo do Nss. Valores maiores de Nss (por exemplo, em bombas OH6)
devem ser submetidos à aprovação específica da PETROBRAS.

7.5 Adição (6.1.10 da API STD 610:2010)

Planilhas de cálculo devem ser apresentadas junto com a proposta sempre que as condições
operacionais não estiverem dentro dos limites do HI 9.6.7.

7.6 Substituição (6.1.11 da API STD 610:2010)

As bombas devem possuir curvas estáveis de altura manométrica total vs. vazão (altura manométrica
total crescendo continuamente até o “shutoff”) para todas as aplicações. Caso a operação em
paralelo seja especificada, o aumento da altura manométrica total do ponto nominal até o “shutoff”
deve ser no mínimo 10 %.

Sempre que placas de orifício forem utilizadas para corrigir pequenos acréscimos de altura
manométrica total até o “shutoff”, esta aplicação deve ser submetida à PETROBRAS para aprovação.
Bombas sujeitas a operação em paralelo devem ser projetadas para um compartilhamento adequado
de vazão, ou seja, devem possuir alturas manométricas totais de “shutoff” iguais e curvas de
desempenho similares. Sempre que for preciso operar em paralelo modelos diferentes de bombas
(por exemplo, quando uma segunda bomba é comprada para operar com uma já existente), as
diferenças entre suas alturas manométricas totais de “shutoff” e seus acréscimos de altura
manométrica total devem ser acordados mutuamente entre PETROBRAS e fornecedor.

7.7 Modificação (6.1.14 da API STD 610:2010)

O fornecedor deve fornecer os dados de máxima pressão sonora e de nível de potência sonora para
o equipamento, por banda de oitava. O controle do nível de pressão sonora (SPL) de todos os
equipamentos fornecidos deve ser um esforço conjunto do comprador e do fornecedor, que tem a
responsabilidade pela unidade. O equipamento fornecido pelo fornecedor (conjunto bomba e
acionador), a não ser que seja especificado de outra forma nas folhas de dados, deve estar de acordo
com o nível máximo de pressão sonora permitido de 85 dB(A), resposta lenta, medido a 1 m de
distância das superfícies do equipamento.

7.8 Adição (6.1.20 da API STD 610:2010)

O aumento mínimo de temperatura deve ser de 10 K.

7.9 Novo (6.1.35)

Se os elementos de fixação (parafusos, porcas, pinos etc.) não forem solicitados em aço inox
(Anexo H da API STD 610:2010), eles devem ser fornecidos em aço baixa liga (por exemplo,
ASTM A193/A193M, grau B7) e revestidos com Zinco-Níquel de acordo com ASTM B 841, classe 1,
tipo B/E, graus 5 a 8, com tratamento de alívio de tensão e hidrogênio de acordo com ASTM B 849 e
ASTM B 850. Alternativas de fornecimento podem ser propostas e a decisão deve ser tomada de
comum acordo entre o comprador e o fornecedor.

7.10 Novo (6.1.36)

Bombas com bocais de descarga tamanho DN 100 (NPS 4) ou maiores devem ser do tipo difusor ou
dupla voluta.

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7.11 Adição (6.2 da API STD 610:2010)

As configurações de bombas descritas a seguir não devem ser fornecidas a menos que sejam
aprovadas pela PETROBRAS para uma aplicação específica:

a) acoplamento rígido ou monobloco;


b) dois estágios em balanço;
c) dupla sucção em balanço;
d) multiestágio segmentada de carcaça simples;
e) vertical (exceto bombas in-line) acima de 1 800 rpm;
f) construção tipo OH1.

7.12 Substituição (6.3.1 da API STD 610:2010)

A pressão máxima de descarga deve ser igual à soma da pressão máxima de sucção com a pressão
máxima diferencial que a bomba é capaz de desenvolver (altura manométrica total no "shutoff"
incluindo todas as tolerâncias descritas na Tabela 16 da API STD 610:2010) quando operando com o
impelidor fornecido, na velocidade nominal e com a densidade relativa máxima do líquido
especificado.

NOTA 1 Se for especificada mais de uma condição operacional, a maior pressão máxima de
descarga deve ser considerada.
NOTA 2 A pressão máxima de descarga não deve exceder os limites de pressão da tubulação e dos
equipamentos a jusante da bomba conforme informado pelo comprador na folha de dados.

7.13 Exclusão (6.3.2 da API STD 610:2010)

Excluído da API STD 610:2010.

7.14 Adição (6.3.2 da API STD 610:2010)

d) Velocidade máxima do acionador (em caso de bombas com variação de velocidade).

7.15 Substituição (6.3.6 da API STD 610:2010)

Exceto para bombas de poço úmido e “sump”, a região de sucção deve ser projetada para a mesma
pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) da descarga.

7.16 Substituição (6.4.2.1 da API STD 610:2010)

Os bocais de sucção e de descarga devem ser flangeados, excetuando-se aqueles em bombas com
carcaças forjadas, os quais devem ser flangeados ou usinados diretamente na carcaça. Salvo
especificação em contrário, os bocais de sucção e de descarga de todas as bombas devem ter a
mesma classe de pressão.

NOTA Quando os bocais de sucção e de descarga forem usinados diretamente na carcaça, trechos
curtos de tubulação (carretéis) devem ser fornecidos e montados nos bocais da bomba para
minimizar a montagem/desmontagem diretamente nas conexões usinadas e evitar a remoção
de grandes trechos de tubulação no momento da retirada da bomba para manutenção.

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7.17 Substituição (6.4.2.4 da API STD 610:2010)

Flanges de qualquer material que sejam espessos ou que tenham diâmetro externo maior que o
requerido pelas normas ISO (ASME) pertinentes, referenciadas na API STD 610:2010, não são
aceitáveis. Sempre que flanges não padronizados forem aprovados pelo comprador, flanges de
adaptação devem ser fornecidos, bem como os prisioneiros ou parafusos em comprimentos
padronizados.

NOTA As referências para a medição de espessura de flanges devem ser as superfícies usinadas
(na parte traseira do flange toda a superfície, caso totalmente usinada, ou a região de
montagem do elemento de fixação).

7.18 Substituição (6.4.3.14 da API STD 610:2010)

Todas as bombas devem ser fornecidas com conexões de dreno e respiro, exceto as conexões de
respiro que podem ser suprimidas caso a bomba seja autoventada devido ao arranjo dos bocais. As
bombas que não são autoventadas devem ser fornecidas com conexões de respiro na carcaça,
conforme requerido (ver item 6.8.10 da API STD 610:2010). Todas as bombas devem ser fornecidas
de modo a possibilitar que a carcaça seja completamente drenada, exceto bombas de múltiplos
estágios. De modo a permitir a drenagem completa da voluta, em bombas de dupla voluta deve ser
previsto um furo de drenagem no ponto mais baixo da voluta interna sempre que isso resultar em um
aprisionamento interna de líquido. Devem ser fornecidas válvulas para as conexões de dreno e de
respiro.

Como orientação, uma bomba é considerada funcionalmente autoventada se o arranjo do bocal e a


configuração da carcaça permitirem uma liberação suficiente dos gases do impelidor e da área da
voluta do primeiro estágio, evitando a perda de escorva durante a sequência de partida.

NOTA Caso a bomba não possa ser completamente drenada por razões geométricas, isto deve ser
declarado na proposta. O manual de operação deve incluir um desenho indicando a
quantidade e a localização dos pontos onde permanecerá líquido na bomba.

7.19 Substituição (6.5.5 da API STD 610:2010)

Os métodos do Anexo F da API STD 610:2010 não devem ser utilizados.

7.20 Substituição (6.6.1 da API STD 610:2010)

Os impelidores devem ser do tipo totalmente fechado. Impelidores abertos não são aceitos.
Impelidores semi abertos são aceitos em bombas do tipo “low-flow”, “high-head”.

7.21 Substituição (6.6.2 da API STD 610:2010)

Os impelidores devem ser constituídos em peça única fundida ou forjada. Impelidores fabricados
exigem a aprovação da PETROBRAS.

7.22 Substituição (6.7.1 da API STD 610:2010)

Folgas radiais de funcionamento devem ser utilizadas para limitar o vazamento interno e, onde
necessário, equilibrar o empuxo axial. Folgas axiais não devem ser utilizadas para equilibrar o
empuxo axial. Em impelidores semi-abertos, pás traseiras podem ser utilizadas para equilibrar o
empuxo axial.

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Anéis de desgaste devem ser fornecidos na carcaça e no impelidor. Impelidores com superfícies de
desgaste integradas podem ser propostos para casos especiais e somente se a PETROBRAS aceitar
todas as explicações / motivos apresentados pelo fornecedor. Anéis de desgaste estacionários
bipartidos devem ser utilizados somente com a aprovação da PETROBRAS.

7.23 Adição (6.7.2 da API STD 610:2010)

Para materiais endurecíveis com dureza Brinell abaixo de 400, a superfície do anel de desgaste
estacionário deve ser mais dura que a superfície do anel de desgaste rotativo. Para impelidores com
superfícies de desgaste integradas, a superfície de desgaste do impelidor deve ser mais dura que a
superfície do anel de desgaste estacionário.

7.24 Adição (6.7.4 da API STD 610:2010)

a) caso o equipamento ofertado exija um procedimento de aquecimento para evitar tensões


térmicas excessivas, desalinhamento transiente ou redução de folgas, este procedimento
deve ser declarado e devidamente detalhado na proposta do fornecedor e,
posteriormente, incluso no Manual de Operação da Bomba. As linhas de aquecimento
(que costumam ser pequenas passagens de vazão reversa) devem ser desviadas
somente a partir da válvula de retenção. Estas linhas devem ser devidamente
dimensionadas para oferecerem o aquecimento uniforme necessário sem fazer com que
a bomba em condição de espera gire no sentido contrário (um dispositivo de restrição
costuma ser necessário);

d) as folgas reais funcionamento não devem ser reduzidas em menos de 50% dos seus
valores de projeto, mesmo que as peças sejam montadas sob a mais desfavorável
combinação de tolerâncias, folgas e excentricidades.

7.25 Substituição (6.8.1 da API STD 610:2010)

As bombas devem ser equipadas com selos mecânicos e sistemas de selagens de acordo com a
API STD 682. As dimensões da interface bomba e selo devem estar de acordo com a Tabela 7 e a
Figura 26 da API STD 610:2010, exceto para bombas tipo OH2 onde as dimensões devem estar de
acordo com o Anexo D desta Norma PETROBRAS. O comprador deve especificar a categoria
requerida para o selo. O comprador deve usar as folhas de dados no Anexo C dessa Norma
PETROBRAS para esta finalidade.

7.26 Substituição (6.8.3 da API STD 610:2010)

A caixa de selagem deve estar de acordo com as dimensões mostradas na Figura 26 e na Tabela 7
da API STD 610:2010, exceto para bombas tipo OH2 onde as dimensões devem estar de acordo com
o Anexo D desta Norma PETROBRAS. Para bombas com classe de pressão e flange acima dos
valores mínimos apresentados no 6.3.5 da API STD 610:2010, as dimensões do parafuso prisioneiro
e do furo d3 podem ser aumentadas. Parafusos prisioneiros maiores somente devem ser fornecidos
se isto for necessário para que sejam cumpridos os requisitos do 6.3.4 da API STD 610:2010 ou para
comprimir suficientemente as juntas espirometálicas de acordo com as especificações do fabricante.
Se for necessária qualquer modificação no parafuso prisioneiro da sobreposta ou no furo d3, isto deve
ser declarado na proposta.

7.27 Adição (6.8.8 da API STD 610:2010)

Uma bucha de restrição (flutuante) de carbono com pequena folga deve ser instalada na sobreposta
de selos arranjo 1 se a temperatura de operação exceder 80 ºC. A conexão do dreno (selo externo)
deve ser no mínimo 3/8 in NPT e o diâmetro mínimo do furo de dreno na sobreposta (selo externo)
deve ser 3/16 in e localizado no ponto mais baixo da sobreposta.

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7.28 Adição (6.8.13 da API STD 610:2010)

Os selos mecânicos devem ser projetados para resistirem estaticamente à máxima pressão de
descarga que a bomba pode desenvolver, conforme definido no 7.12 desta Norma, limitado a
4 200 kPa (abs). Para pressões máximas de descarga maiores que 4 200 kPa (abs), a PETROBRAS
e o fornecedor devem entrar em acordo a respeito da pressão estática máxima de selagem.

7.29 Novo (6.8.14)

O critério de aceitação de vazamento do selo deve estar de acordo com a API STD 682. O vazamento
do selo durante os testes deve ficar dentro dos limites definidos na API STD 682. Para vazamentos
superiores aos aceitáveis, o comprador e o fornecedor devem entrar em acordo a respeito desse
valor.

7.30 Novo (6.8.15)

Salvo especificação em contrário, arranjos com selos duplos devem ser utilizados em (mas não
limitados a):

a) pressões de vapor na caixa de selagem acima de 400 kPa (abs) a 40 ºC, para
hidrocarbonetos;
b) serviços com H2S sob seguintes condições:
— concentrações acima de 10 ppm (massa) para bombas instaladas em locais
fechados;
— concentrações acima de 500 ppm (massa) para bombas instaladas em locais abertos.
A selagem dupla deve ser não pressurizada de 500 ppm (massa) até 5 000 ppm
(massa). A selagem dupla deve ser pressurizada acima de 5 000 ppm (massa);
c) serviços contendo benzeno acima de 1 % (massa);
d) outros serviços perigosos, de acordo com o 3.1 desta Norma.

7.31 Modificação (6.9.3.3 da API STD 610:2010)

Substituir a última sentença por: O espectro plotado deve ser incluído nos resultados dos testes da
bomba.

7.32 Novo (6.9.4.5)

A correção do balanceamento deve sempre ser executada por meio da remoção de massa. A
redução da espessura da parede não deve ultrapassar 30 % (medida na periferia do impelidor
fornecido). Caso contrário, o impelidor deve ser substituído.

7.33 Novo (6.9.4.6)

As correções de balanceamento de montagem do conjunto girante no cubo do acoplamento não são


permitidas, pois qualquer substituição do cubo pode comprometer os níveis de vibração global da
bomba. Portanto, sempre que houver a necessidade de se fazer o balanceamento dos espaçadores e
dos cubos do acoplamento, este procedimento deve sempre ser executado individualmente.

7.34 Substituição (6.10.1.7 da API STD 610:2010)

Se a carga exceder a capacidade dos rolamentos de contato angular conforme descrito no 6.10.1.5
da API STD 610:2010, mancais hidrodinâmicos devem ser usados.

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7.35 Adição (6.10.2.4 da API STD 610:2010)

c) para sistemas de lubrificação por névoa de óleo, durante os testes de fábrica, a


temperatura da superfície externa da caixa de mancais deve estar abaixo de 70 °C e a
temperatura do metal do mancal / anel externo não deve ultrapassar 93 °C (caso os
sensores de temperatura do mancal sejam fornecidos). Sob a condição de operação
especificada mais adversa, o aumento da temperatura do óleo do mancal não deve
exceder 35 K acima da temperatura ambiente.

NOTA O fornecedor deve considerar a maior temperatura da caixa de mancais. É aceitável que a
temperatura do selo de contato da caixa de mancais seja maior que a temperatura da caixa de
mancais. No caso de utilização de selagem sem contato (labirinto), a temperatura do selo deve
ser igual à da caixa de mancais.

7.36 Modificação (Tabela 10 da API STD 610:2010)

Substituir a segunda sentença do item “a” por: Para mancais de rolamentos de esfera, o fator ndm de
um rolamento individual não deve exceder 350 000 para lubrificação a óleo e 150 000 para
lubrificação a graxa.

7.37 Adição (6.10.2.6 da API STD 610:2010)

O labirinto tipo “U” deve ser utilizado. Labirinto tipo “L” não é aceito, exceto para bombas tipo VS e
BB. Quando especificado para aplicações herméticas, um labirinto tipo “U” especial com faces de
selagem internas deve ser fornecido.

7.38 Substituição (6.12.1.1 da API STD 610:2010)

O comprador deve especificar a classe de material para as partes da bomba. O Anexo E desta Norma
fornece um guia mostrando as classes de materiais que podem ser utilizadas em vários serviços.
Materiais alternativos recomendados pelo fornecedor, incluindo materiais que podem aumentar a vida
útil e o desempenho em serviço, podem também ser incluídos na proposta e devem ser listados nas
folhas de dados finais.

7.39 Substituição (6.12.1.8 da API STD 610:2010)

O fornecedor deve prover certificados de materiais que incluam análise química e propriedades
mecânicas para a temperatura na qual o material é fornecido, para componentes pressurizados
fundidos ou forjados, impelidores e eixos. Essas peças devem ser identificadas com o número de
fabricação. Salvo especificação em contrário, niples, componentes de tubulações auxiliares e
elementos de fixação são excluídos destas exigências.

7.40 Substituição (6.12.1.12.1 da API STD 610:2010)

Salvo especificação em contrário, materiais com dureza reduzida são requeridos para serviços com
concentração de H2S maior que 50 ppm (massa) e água em qualquer concentração.

7.41 Exclusão (6.12.2.3.b da API STD 610:2010)

Excluído da API STD 610:2010.

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7.42 Substituição (6.12.2.5 da API STD 610:2010)

Para os reparos maiores em fundidos realizados na fundição ou na fábrica, procedimentos de reparo,


incluindo mapas de soldagem, devem ser submetidos à aprovação do comprador. O mapa de
soldagem deve ser passível de rastreamento. O fornecedor deve fornecer evidências da participação
do inspetor de soldagem durante a seleção dos procedimentos de soldagem utilizados para
soldagem, reparos por soldagem e tratamento térmico pós soldagem. Reparos maiores realizados na
fundição ou na fábrica devem ser controlados pela especificação de material de fundição
(“especificação de produção”).

7.43 Adição (6.12.3.2 da API STD 610:2010)

NOTA Reparos por solda em carcaças (e demais partes estacionárias pressurizadas) fabricadas
em materiais conformados devem ser realizados somente com a aprovação do comprador.

7.44 Modificação (6.12.4.3 da API STD 610:2010)

Com relação aos requisitos para testes de impacto, a ASME BPVC Section VIII Division 1 deve ser
aplicada.

7.45 Substituição (6.13.3 da API STD 610:2010)

Além de constarem na placa de identificação, o número de série da bomba e o número de


identificação PETROBRAS (“TAG number”) devem ser marcados de forma clara e permanente na
carcaça da bomba.

8 Acessórios (Seção 7 da API STD 610:2010)

8.1 Adição (7.1.5 da API STD 610:2010)

m) tipo de mancal e de sistema de lubrificação.

8.2 Adição (7.2.2 da API STD 610:2010)

Salvo especificação em contrário, o fator de serviço deve ser no mínimo 1,25 para bombas acionadas
por motor elétrico ou turbina a vapor.

8.3 Substituição (7.2.3 da API STD 610:2010)

Os acoplamentos devem ser balanceados de acordo com a ISO 1940-1, grau mínimo G2.5.

8.4 Adição (7.2.4 da API STD 610:2010)

Salvo especificação em contrário, os acoplamentos e a montagem dos acoplamentos devem estar em


conformidade com a API STD 671quando a densidade de energia (produto entre a potência nominal
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da bomba em quilowatts e a sua velocidade nominal em rpm) for maior ou igual a 4,0 x 10 kW/min.

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8.5 Substituição (7.2.8 da API STD 610:2010)

Para diâmetros de eixo superiores a 60 mm e se for necessário remover o cubo do acoplamento para
intervenções no selo mecânico, o cubo deve ser montado com ajuste cônico. A conicidade para
acoplamentos chavetados deve ser de 1/16 – 60 mm/m (0,75 in/ft), diametral. Outros métodos de
montagem e conicidades devem ser acordados entre a PETROBRAS e o fornecedor. Cubo de
acoplamento com furo cilíndrico e ajuste sem interferência em relação ao eixo não pode ser fornecido.

8.6 Adição (7.2.9 da API STD 610:2010)

O eixo e a superfície de montagem do cubo do acoplamento devem apresentar uma diferença de


dureza de no mínimo 50 Brinell.

8.7 Modificação (7.2.13 da API STD 610:2010)

Substituir o item “d” por:

d) ser fabricado em aço. Materiais não metálicos (polímeros) não são aceitos.

e) o projeto do guarda acoplamento deve prever uma abertura de modo a permitir a


inspeção visual do acoplamento sem a remoção do guarda acoplamento (por exemplo,
uma janela de inspeção).

NOTA Apesar dos requisitos de projeto descritos em a), b) e c) do 7.2.13 da API STD 610:2010
serem aceitáveis, o fornecimento do guarda acoplamento conforme Patente PETROBRAS é
preferível.

8.8 Modificação (7.3.5 da API STD 610:2010)

Substituir o segundo parágrafo por: Este requisito deve ser demonstrado na fábrica do fornecedor da
bomba, com a base apoiada em uma superfície nivelada somente nos furos dos parafusos de
fundação. O fornecedor deve prover o certificado de planicidade dos calços de montagem da base.

8.9 Modificação (7.3.6 da API STD 610:2010)

Substituir a última frase do primeiro parágrafo por: O fornecedor pode fornecer os calços de
nivelamento sob a bomba, mediante aprovação da PETROBRAS, quando o acionador for uma turbina
a vapor e/ou quando houver um redutor ou um multiplicador entre a bomba e o acionador.

8.10 Modificação (7.3.17 da API STD 610:2010)

Substituir a primeira frase por: Parafusos de posicionamento e alinhamento transversal e axial devem
ser fornecidos para componentes do conjunto bomba-acionador que tenham massa superior a
100 kg, com o intuito de facilitar ajustes transversos, horizontais e longitudinais.

8.11 Substituição (7.3.21 da API STD 610:2010)

Substituir o parágrafo por: O fornecedor deve testar, a fim de demonstrar que a montagem da bomba
e sua base, ancorada nos furos dos parafusos de fundação, estão em conformidade com o 7.3.20 da
API STD 610:2010, todas as bombas classificadas nas classes de inspeção II e III (Tabela 1 desta
Norma). A carcaça da bomba deve estar sujeita a momentos MYc e MZc aplicados a cada um dos
bocais, mas não a ambos, tal que os correspondentes deslocamentos do eixo possam ser medidos e
registrados. Os momentos MYc e MZc não podem ser aplicados simultaneamente em cada um dos
bocais. As medições dos deslocamentos do eixo devem ser absolutas (não relativas à base). Para
propósitos de registro, os dados do teste devem incluir um desenho esquemático da configuração de
teste, as cargas de momento calculadas (MYc e MZc), as cargas de momento aplicadas e os
correspondentes deslocamentos na ponta do eixo da bomba.

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NOTA Considerando o mesmo modelo/tamanho de bomba e o mesmo projeto de base, já existindo


certificados aprovados pelo comprador ou por uma agência certificadora / inspetora ou
instituição independente reconhecida internacionalmente, não é necessário o fornecedor
realizar o teste de carga no bocal. Nestes casos, durante a fase de propostas, o fornecedor
deve apresentar o relatório do teste de carga aprovado.

8.12 Substituição (7.5.1.6 da API STD 610:2010)

As tubulações que compõem cada sistema devem ser interligadas de modo que se tenha somente
uma única conexão de entrada ou de saída, a qual deve estar localizada próxima à extremidade e
dentro dos limites da base.

8.13 Modificação (7.5.1.7 da API STD 610:2010)

Substituir a última sentença por: Se o comprador não especificar elementos de fixação em aço
inoxidável, eles devem estar de acordo com o 7.9 desta Norma.

8.14 Novo (7.5.1.9)

Tubulações, válvulas e outros acessórios que são de escopo do fornecedor devem também estar em
conformidade com a padronização especificada pela PETROBRAS.

8.15 Novo (7.5.1.10)

Durante a montagem do sistema, antes dos testes, cada componente (incluindo as passagens
internas destes componentes) e toda a tubulação e acessórios devem ser limpos com produtos
químicos ou com outro método apropriado de remoção de sujeiras, produtos corrosivos e cavacos.

8.16 Novo (7.5.1.11)

Flanges do tipo sobreposto não são permitidos em partes que estejam em contato com o fluido
bombeado.

8.17 Adição (7.5.2.3 da API STD 610:2010)

O aço inoxidável AISI 316 L deve ser utilizado quando o fluido bombeado possuir uma concentração
de cloretos superior a 10 ppm (massa).

8.18 Substituição (7.5.2.5 da API STD 610:2010)

O coletor de drenagem (quando aplicável) e as válvulas de dreno devem ser fornecidos para todas as
bombas. O coletor de drenagem deve ficar dentro dos limites da bandeja de drenagem.

8.19 Exclusão (7.5.2.6 da API STD 610:2010)

Excluído da API STD 610:2010.

8.20 Novo (7.5.2.11)

Flanges são requeridos nas linhas de balanceamento para facilitar a remoção e a inspeção,
independentemente de qual seja o líquido bombeado.

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9 Inspeção, Testes e Preparação para Embarque (Seção 8 da API STD 610:2010)

9.1 Adição (8.1.1 da API STD 610:2010)

d) O fornecedor deve emitir uma notificação para o comprador, com antecedência


suficiente, antes de executar qualquer inspeção ou teste que o comprador tenha
especificado para ser testemunhado ou observado.

e) O comprador especificará a extensão de sua participação nas inspeções e testes, e a


quantidade de notificações prévias requerida.

f) Quando inspeções e testes de fábrica forem especificados, o comprador e o fornecedor


devem entrar em acordo a respeito dos “hold points” e das visitas dos inspetores.

9.2 Substituição (8.1.3 da API STD 610:2010)

Após notificação prévia ao comprador pelo vendedor, o representante do comprador deve ter acesso
a todas as instalações do fornecedor e do subfornecedor onde esteja em andamento a fabricação, os
testes ou a inspeção dos equipamentos.

9.3 Adição (8.1.4 da API STD 610:2010)

Os cronogramas de calibração dos instrumentos que devem ser utilizados para inspeções e testes
devem ser devidamente registrados para análise da PETROBRAS. A precisão e/ou a resolução
destes instrumentos deve ser maior que a tolerância da grandeza a ser medida. Os relatórios dos
testes devem informar o tipo e o número de série dos instrumentos utilizados durante o teste /
inspeção.

9.4 Modificação (8.2.1.1 da API STD 610:2010)

Substituir o item "c" por:

c) detalhes de todos os reparos e registros de todos os tratamentos térmicos executados


como parte de um procedimento de reparo;

9.5 Adição (8.2.2.3 da API STD 610:2010)

d) VI/MT/PT devem ser executados após a usinagem final, exceto para o aço inoxidável
austenítico e o aço duplex / super-duplex.

e) As inspeções requeridas na Tabela 1 desta Norma devem ser executadas novamente


após qualquer reparo.

9.6 Adição (8.2.2.7 da API STD 610:2010)

Exceto para aços inoxidáveis austeníticos, deve ser realizado teste de dureza em peças, soldas e
zonas termicamente afetadas que serão expostas a H2S para verificar se a dureza está dentro dos
valores permitidos.

9.7 Adição (8.3.1.1 da API STD 610:2010)

Independentemente de especificação, caso seja solicitado pelo inspetor, o fornecedor deve


apresentar os procedimentos de teste somente para informação.

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9.8 Modificação (8.3.2.10 da API STD 610:2010)

Substituir a primeira sentença por: A carcaça e demais partes pressurizadas fabricadas em aço
inoxidável austenítico ou duplex devem ser testadas hidrostaticamente na condição final de
usinagem.

9.9 Novo (8.3.2.17)

Morsas ou quaisquer outros dispositivos para fixação dos flanges de pressurização não devem ser
usados durante o teste hidrostático.

9.10 Novo (8.3.2.18)

Fita de PTFE ou quaisquer produtos vedantes não devem ser utilizados para ajudar a prevenir
vazamentos em tampões e conexões roscadas durante o teste hidrostático.

9.11 Adição (8.3.3.1 da API STD 610:2010)

NOTA Quando conjuntos girantes de múltiplos estágios montados são fornecidos como
sobressalentes, eles devem ser testados de acordo com os mesmos procedimentos e
tolerâncias utilizados para testar o conjunto girante principal.

9.12 Modificação (8.3.3.2 da API STD 610:2010)

Substituir o item “d” por:

d) O vazamento através do selo durante o teste implica que a bomba, depois de corrigidos
os problemas, seja testada novamente a fim de demonstrar um desempenho satisfatório
do selo.

9.13 Modificação (8.3.3.3 da API STD 610:2010)

Substituir o item “a” por:

a) O fornecedor deve registrar os dados do teste, incluindo altura manométrica total, vazão,
potência e vibração em, no mínimo, cinco pontos. Esses pontos devem ser:

1) “shutoff” (não é requerido dados de vibração).


2) vazão mínima contínua estável.
3) no ponto central entre a vazão mínima e a vazão nominal.
4) vazão nominal.
5) final da região permitida de operação.

Substituir o item “c” por:

c) Salvo especificação em contrário, a velocidade de teste deve estar dentro de uma


tolerância de  3 % da velocidade nominal mostrada na folha de dados da bomba. Os
resultados dos testes devem ser corrigidos para a velocidade nominal.

NOTA Quando o acionador especificado for um motor elétrico sem dispositivo variador de velocidade,
os resultados do teste devem ser corrigidos para a velocidade real do acionador.

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9.14 Substituição (8.3.3.4 da API STD 610:2010)

Para bombas de alta potência (acionadores  1 MW) deve ser considerada uma tolerância de -0 %
na eficiência da bomba na vazão nominal, e este valor deve ser incluído no desempenho da bomba
na condição nominal.

NOTA O fornecedor deve incluir qualquer impacto de custo e de prazo de entrega durante a fase de
propostas.

9.15 Modificação (8.3.3.5 da API STD 610:2010)

Substituir os itens “a” e “b” por:

a) Durante o teste, os valores de vibração devem ser registrados em cada ponto testado,
exceto no “shuttoff”, de acordo com o 6.9.3.2 da API STD 610:2010. A vibração deve ser
medida em cada ponto de teste, com tolerância de  5 % na vazão. Os valores de
vibração não devem exceder os informados no 6.9.3.6 da API STD 610:2010.

b) Para sistemas de lubrificação por anel ou salpico, as temperaturas do óleo (no


reservatório de óleo) e do mancal devem ser medidas e registradas durante o teste a
cada 15 minutos até a estabilização da temperatura. Para sistemas pressurizados, as
temperaturas de entrada e de saída de óleo (para cada mancal) e as temperaturas do
metal do mancal devem ser medidas e registradas durante o teste a cada 15 minutos.

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Tabela 1 - Requisitos para Inspeção do Material da Carcaça e Demais Partes


Estacionárias Pressurizadas (Substituição da Tabela 14 da API
STD 610:2010)
a
Requisitos por classe de inspeção
Tipo de componente
I II III
SGmin0,5
ou
Pdmax 80 % da PMTA Tmax 200 °C e SGmin 0,7
- Mínimo e ou
Tmax 200 °C Tmax 260 °C
ou
e
Serviços Perigosos
VI
VI
e
b e
Carcaça : fundida VI 100 % MT ou PT após usinagem final
100% MT ou PT após usinagem
e
final
RT ou UT das áreas críticas
VI
VI e
b c
Carcaça : conformada VI e MT ou PT das áreas críticas
MT ou PT das áreas críticas e
UT das áreas críticas
VI VI
VI e e
Solda do bocal: carcaça e 100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
100 % MT ou PT e e
10% RT ou UT 100% RT ou UT
VI VI VI
Soldas de conexões
d e e e
auxiliares
100% MT ou PT 100% MT ou PT 100% MT ou PT
VI
e
f
Internos VI VI 100% UT no eixo (estado bruto)
e
100% MT ou PT nos impelidores
VI VI
Tubulação auxiliar de
g VI e e
processo : solda de encaixe
100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
VI VI
VI e e
Tubulação auxiliar de
g e 100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
processo : solda de topo
5 % RT e e
5 % RT 10 % RT

a Definição das abreviaturas:

VI: Inspeção visual RT: Inspeção radiográfica


MT: Inspeção por partícula magnética UT: Exame ultrassônico
PT: Inspeção por líquido penetrante

Pdmax: Pressão máxima de descarga (condição de “shutoff”)


Tmax: Temperatura máxima de operação
SGmin: Densidade relativa mínima de operação

b Carcaça inclui todos os itens pressurizados da carcaça da bomba (por exemplo a própria carcaça e outras peças como
bocais, flanges etc.). “Áreas críticas” são os locais do bocal de entrada, do bocal de saída e das mudanças de
espessura da parede da carcaça. O fabricante deve submeter os detalhes das áreas críticas definidas para receber
inspeção por MT/PT/RT/UT para aprovação do comprador.

c Materiais conformados incluem forjados, chapas e tubos.

d Devido a complexas variações de geometria e de espessura, não é prático realizar RT em conexões auxiliares na
carcaça feitas com solda de topo.

e Serviços perigosos, conforme definido no 3.1 desta Norma .

f Eixos com diâmetros de 100 mm (4 in) ou superiores devem ser inspecionados com UT em conformidade com a
ASTM E 388.

g Conforme definido no 7.5.2.1 da API STD 610:2010.

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Tabela 2 – Padrões de Inspeção de Materiaisa (Substituição da Tabela 15 da


API STD 610:2010)

Tipo de Critério de aceitação


Métodos
inspeção Para fabricados Para fundidos
ASME BPVC, Section VIII,
ASME BPVC, Section Division 1, UW-51 (para ASME BPVC, Section VIII,
Radiografia
V, Artigos 2 e 22 radiografia 100%) e UW-52 (para Division 1, Appendix 7
radiografia pontual)
Inspeção por ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
ultrassom V, Artigos 5 e 23 Division 1, Appendix 12 Division 1, Appendix 7
Inspeção por
ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
líquido
V, Artigos 6 e 24 Division 1, Appendix 8 Division 1, Appendix 7
penetrante
Inspeção por
ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
partículas
V, Artigos 7 e 25 Division 1, Appendix 6 Division 1, Appendix 7
magnéticas
De acordo com a especificação
Inspeção Visual
ASME BPVC Section do material e com os
(todas as MSS SP-55
V Artigo 9(a) procedimentos documentados
superfícies)
do fabricante

NOTA O método aplicado para fundidos deve estar de acordo com os procedimentos do
fornecedor.

a Inspetores para ensaios não destrutivos – de modo a realizar ensaio visual, de líquido
penetrante, de partícula magnética, radiográfico e ultrassônico no Brasil, a qualificação e a
certificação devem estar de acordo com o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de
Pessoal em END – SNCQ/END, ABENDI –, em conformidade com a ISO 9712. Para serviços
prestados no exterior, a qualificação e a certificação devem estar de acordo com as exigências
estabelecidas acima ou de acordo com entidades internacionais independentes que atendam
aos requisitos presente na ISO/IEC 17024 e que operem em conformidade com a ISO 9712.

9.16 Modificação (8.3.3.7 da API STD 610:2010)

Substituir os itens “a”, “b” e “c” por:

a) Caso seja necessário desmontar uma bomba após o teste de desempenho apenas para
fazer a usinagem do impelidor de modo a atender às tolerâncias de altura manométrica
total, não há exigência de novos testes, salvo se a redução do diâmetro ultrapassar 5 %
do diâmetro original. O diâmetro do impelidor, no momento do teste de fábrica, bem
como o diâmetro final do impelidor, devem ser registrados em uma curva certificada de
teste de fábrica que mostre as características operacionais após a redução do diâmetro
do impelidor. O balanceamento dinâmico do impelidor usinados deve ser realizado e
registrado.

Caso o ajuste de altura manométrica total exija uma redução superior a 5 % do diâmetro
original do impelidor, o balanceamento dinâmico e os testes de funcionamento
mecânico, desempenho e NPSHr devem ser realizados e devidamente registrados.

NOTA O teste de NPSHr deve ser refeito quando for aplicável.

b) A desmontagem após o teste de bombas de múltiplos estágios para qualquer ajuste de


altura manométrica total (inclusive redução de diâmetro inferior a 5 % do diâmetro
original) deve ser motivo para a repetição dos testes.

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c) Caso seja necessária a desmontagem da bomba para qualquer outra correção (incluindo
selagem), tais como de desempenho hidráulico ou de operação mecânica, todos os
testes iniciais não devem ser aceitos, devendo ser refeitos após as devidas correções
serem realizadas.

9.17 Substituição (8.3.3.8 da API STD 610:2010)

As bombas não devem ser desmontadas após o último teste de desempenho. A bomba, incluindo a
caixa de selagem, deve ser drenada o máximo possível, preenchida com um inibidor deslocador de
água por 4 h e drenada novamente.

9.18 Novo (8.3.3.9)

Os mancais hidrodinâmicos devem ser removidos, inspecionados pelo comprador, ou por seu
representante, e remontados após a conclusão dos testes mecânico e de desempenho. Um relatório
de inspeção deve ser incluído na documentação. Os mancais antifricção devem ser parcialmente
desmontados para inspeção e/ou substituição somente se qualquer anormalidade relevante for
percebida durante os testes.

9.19 Substituição (8.3.4.1 da API STD 610:2010)

Salvo especificação em contrário, o teste de funcionamento mecânico descrito no item 8.3.4.2 da


API STD 610:2010 deve ser executado. Caso sejam especificados, os testes de fábrica descritos nos
itens 8.3.4.3 a 8.3.4.7 da API STD 610:2010 devem ser executados. Os detalhes dos testes e os
dados requeridos (como dados de vibração e temperatura) devem ser acordados entre o comprador e
o fornecedor antes da realização dos testes.

9.20 Substituição (8.3.4.2.1 da API STD 610:2010)

A bomba deve operar na bancada de testes, na vazão nominal, até que seja alcançada a
estabilização da temperatura do óleo e do mancal (6.10.2.4 da API STD 610:2010).

NOTA 1 Antes de registrar os dados do teste, deve-se aguardar um período de aquecimento mínimo de
uma hora para que os parâmetros possam se estabilizar ou para que eles sejam considerados
estáveis o bastante para que medições e registros sejam efetuados.
NOTA 2 A temperatura do óleo e do mancal deve ser considerada estabilizada quando não houver uma
elevação de temperatura superior a 2 K durante 30 minutos.

9.21 Substituição (8.3.4.2.2 da API STD 610:2010)

A bomba deve ser testada mecanicamente durante 4 h na vazão nominal se pelo menos um dos
critérios mencionados abaixo for satisfeito:

a) Fator ndm ≥ 350 000;


b) Densidade de energia > 4,0 x 106 kW/min.

9.22 Adição (8.3.4.3.1 da API STD 610:2010)

NOTA Caso na vazão nominal a margem de NPSH (NPSHd - NPSHr) seja inferior a 1 m ou a razão
de NPSH (NPSHd / NPSHr) seja menor que 1,20, o NPSHr deve ser determinado em cada
ponto de teste identificado no 9.13 desta Norma, com exceção do “shutoff”.

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-PÚBLICO-

N-553 REV. E 04 / 2013

9.23 Adição (8.3.4.4 da API STD 610:2010)

Todos os dados em tempo real (vibração, velocidade, sinais de fase etc.) devem ser registrados
durante todo o período de teste.

9.24 Novo (8.3.4.8)

Os dados a seguir devem ser disponibilizados, registrados e impressos (ou plotados):

a) amplitude de vibração filtrada e não filtrada (FFT a cada 15 minutos durante o teste e
tendências de amplitude de vibração filtrada e não filtrada para velocidade síncrona);
b) tendência da temperatura do mancal;
c) tendências da pressão e temperatura do óleo.

9.25 Substituição (8.4.2.6 da API STD 610:2010)

Além do uso de tampas de madeira aparafusadas para proteção durante o transporte, todas as
aberturas flangeadas devem ser fornecidas com tampas de pequena espessura – por exemplo flange
cego – com pelo menos 5 mm de espessura, devidamente seladas para evitar a entrada de materiais
estranhos. Como essas tampas apenas serão removidas na fase de montagem das juntas ou gaxetas
definitivas, elas não devem obstruir e nem restringir qualquer trabalho relacionado à instalação de
tubulações de sucção, de descarga e de sistemas auxiliares.

9.26 Adição (8.4.5 da API STD 610:2010)

Peças sobressalentes também devem ser identificadas e marcadas, conforme aplicável a cada caso.
Quando um conjunto girante sobressalente for adquirido, tanto o conjunto principal quanto o
sobressalente devem ser identificados (e marcados de forma indelével) com números de série
diferentes. O comprador indicará na consulta e/ou no pedido de compra os códigos de identificação e
os números adicionais para serem utilizados nos equipamentos e nos dados dos equipamentos.

9.27 Adição (8.4.7 da API STD 610:2010)

O fornecedor deve especificar os produtos a serem utilizados na preparação dos componentes da


bomba, os métodos de remoção e reaplicação, e informar a data da aplicação. Tais dados devem ser
resumidos em duas etiquetas a serem fixadas uma no equipamento e outra do lado de fora da caixa.

9.28 Novo (8.4.13)

Quando um conjunto girante sobressalente for comprado, ele deve ser preparado para
armazenamento em espaço interno, sem aquecimento e por um período mínimo de 3 anos. O
conjunto girante deve receber uma proteção anti ferrugem e ser acondicionado em um envelope
barreira de vapor com um inibidor lento de vapor. O conjunto girante deve ser devidamente
encaixotado para o tipo de transporte especificado. Chapas de chumbo adequadas, com espessuras
mínimas de 3,2 mm, devem ser utilizadas entre o conjunto girante e as áreas de suporte. O conjunto
girante não deve ser suportado pelos mancais.

9.29 Novo (8.4.14)

Os componentes (tanto peças quanto conjuntos) transportados com tubulação pré-montada ou cabos
eletroeletrônicos devem estar de acordo com os requisitos de segurança e saúde.

9.30 Novo (8.4.15)

O fornecedor deve fornecer um relatório de pré-alinhamento do conjunto bomba-acionador.

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10 Tipos Específicos de Bomba (Seção 9 da API STD 610:2010)

10.1 Substituição (9.2.1.5 da API STD 610:2010)

Conforme 7.16 desta Norma.

10.2 Modificação (9.2.5.2.4 da API STD 610:2010)

Substituir o item “c” por:

c) temperatura máxima calculada da superfície do “babbitt” de 100ºC.

10.3 Adição (9.2.7.1 da API STD 610:2010)

A filtragem do óleo na bancada de teste deve ser de 25 microns nominal, ou melhor, com fator beta
maior que 200.

10.4 Substituição (9.2.7.5 da API STD 610:2010)

Ver o 9.18 desta Norma.

10.5 Substituição (9.3.10.7 da API STD 610:2010)

As bombas verticais devem ter as conexões de montagem da coluna e do corpo de bomba


flangeadas.

10.6 Substituição (9.3.13.2 da API STD 610:2010)

O corpo de bomba e a coluna devem ser testados hidrostaticamente com uma pressão mínima de
1,5 vezes a pressão máxima diferencial desenvolvida pelo corpo de bomba. O teste hidrostático deve
ser executado de acordo com os requisitos do 8.3.2 da API STD 610:2010.

11 Dados do Fornecedor (Seção 10 da API STD 610:2010)

11.1 Modificação (10.2.1.1 da API STD 610:2010)

Substituir "esta Norma Internacional" na segunda frase por: "esta Norma e todos os documentos
técnicos listados na RM".

12 Anexos

— Anexo A - Folha de Dados de Bomba Centrífuga OH e BB;


— Anexo B - Folha de Dados de Bomba Centrifuga VS;
— Anexo C - Folha de Dados de Selo Mecânico;
— Anexo D - Dimensões de Caixas de Selagem de Bombas OH2;
— Anexo E - Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Modificação do Anexo G da API
STD 610:2010);
— Anexo F - Materiais e Especificações de Materiais para Partes de Bombas Centrífugas
(Adição / Modificação do Anexo H da API STD 610:2010);
— Anexo G - Dados e Desenhos Requeridos do Fornecedor (Substituição da Figura L.1 da
API STD 610:2010).

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Anexo A - Folha de Dados de Bomba Centrífuga OH e BB

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Anexo B - Folha de Dados de Bomba Centrifuga VS

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Anexo C – Folha de Dados de Selo Mecânico

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Anexo E – Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Modificação do Anexo G da


API STD 610:2010)

A Tabela E.1 destina-se a fornecer um guia geral para plantas de processo e serviços de
transferência e carga. Esta tabela não deve ser usada sem o conhecimento específico dos serviços
envolvidos.

Tabela E.1 - Guia para a Seleção de Classe de Materiais

Temperatura Faixa de Classe de Nota


Serviço
(°C) Pressão Materiais Ref.
Água potável, condensado, água de torre
< 100 Todas I-1 ou I-2 —
resfriamento
< 120 Todas I-1 ou I-2 a
Água fervente e água de processo 120 a 175 Todas S-5 a
>175 Todas S-6, C-6 a
Água de alimentação de caldeira
Carcaça partida axialmente > 95 Todas C-6 —
Dupla carcaça (barril) > 95 Todas S-6 —
Água de circulação de caldeira > 95 Todas C-6 —
Água residual, água de tambor de refluxo, água de
captação e hidrocarbonetos contendo estas águas, até 175 Todas S-6 b
incluindo correntes de refluxo > 175 Todas C-6 —

-196 a -100 Todas A-8 h,i


Propano, butano, gás liquefeito de petróleo, amônia, > -100 a -73 Todas S-5(LC3) h,i
etileno, serviços em baixas temperaturas > -73 a -46 Todas S-5(LC2) h
(temperatura do metal mínima) > -46 a -29 Todas S-5(LCB) h
> -29 a 230 Todas S-5 —
Óleo diesel; gasolina; nafta; querosene; gasóleos;
óleos lubrificantes leve, médio e pesado; óleo < 230 Todas S-5 —
combustível; resíduo; petróleo bruto; asfalto; frações 230 a 370 Todas S-6 b,c
pesadas de petróleo sintético > 370 Todas C-6 b

Hidrocarbonetos com Índice de Acidez Total (IAT)


220 a 400 Todas A-7 j
igual ou maior que 0,5 mg KOH/g
Hidrocarbonetos não-corrosivos, por exemplo
reforma catalítica, isomaxate, óleos dessulfurizados 230 a 370 Todas S-5 c
Xileno, tolueno, acetona, benzeno, furfural, MEK,
cumeno < 230 Todas S-5 —
Carbonato de sódio < 175 Todas I-1 —
Soda cáustica (hidróxido de sódio), concentração < até 100 Todas S-5 d
20 % > 100 Todas — e
Água do mar < 95 Todas — f
Água ácida
sem cloreto < 260 Todas A-7 k
com cloreto até 60 Todas A-7 k
com cloreto > 60 Todas D-1 —
Água produzida, água de formação e salmoura Todas Todas D-1 ou D-2 f
Enxofre (estado líquido) Todas Todas S-5 —
Borra de FCC < 370 Todas C-6 —
< 175 Todas C-6 —
Carbonato de potássio
175 a 370 Todas A-8 —
MEA, DEA e TEA soluções estoque < 120 Todas S-5 —

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Tabela E.1 - Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Continuação)

Temperatura Faixa de Classe de Nota


Serviço
(°C) Pressão Materiais Ref.
DEA, TEA-soluções pobres < 120 Todas S-5 ou S-8 d,g
MEA-solução pobre (somente CO2) 80 a 150 Todas S-9 d
MEA-solução pobre (CO2 e H2S) 80 a 150 Todas S-8 d,g
MEA-, DEA-, TEA-soluções ricas < 80 Todas S-5 ou S-8 d
Concentração de ácido sulfúrico
> 85 % < 38 Todas S-5 B
85 % a < 1 % < 230 Todas A-8 b
Concentração de ácido fluorídrico > 96 % < 38 Todas S-9 b

NOTA 1 Os materiais de cada parte da bomba por classe de material são apresentados no Anexo H
da API STD 610:2010.
NOTA 2 Recomendações específicas de materiais devem ser obtidas para serviços não claramente
identificados nas descrições de serviços listadas nesta tabela.
NOTA 3 Carcaças em ferro fundido (6.12.1.6 da API STD 610:2010), se recomendadas para
serviços químicos, devem ser utilizadas somente em bombas instaladas em área segura.
Carcaças em aço devem ser utilizadas em bombas localizadas próximas as plantas de
processo ou em qualquer local onde o vapor liberado em decorrência de uma falha possa
criar uma situação de perigo ou onde bombas possam ser submetidas a choques
hidráulicos, por exemplo, em serviços de carga.

a O teor de oxigênio e o tamponamento da água devem ser considerados na seleção de material.


b A corrosividade de águas residuais, hidrocarbonetos acima de 230 ºC, ácidos e lamas ácidas pode variar
muito. Recomendações de materiais devem ser obtidas para cada serviço. A classe de materiais indicada
acima é satisfatória para muitos destes serviços, mas deve ser verificada. A classe de materiais S-8
também deve ser considerada para temperaturas de operação abaixo de 95 ºC.
c Se a corrosividade do produto for baixa, a classe de materiais S-5 pode ser utilizada de 230 °C a 370 °C.
Recomendações específicas de material devem ser obtidas em cada caso.
d Todas as soldas devem ser submetidas a alívio de tensão.
e As ligas metálicas UNS N08007 ou Ni-Cu devem ser utilizadas na bomba.
f Para serviços com água do mar, água produzida, água de formação e salmoura, o comprador e o
fornecedor devem entrar em acordo a respeito dos materiais de construção que melhor se adaptem ao
serviço.
g O fornecedor deve considerar os efeitos da expansão diferencial do material entre a carcaça e o conjunto
girante e confirmar se a temperatura de operação pode exceder 95 ºC.
h Os materiais selecionados para serviços em baixas temperaturas devem cumprir os requisitos dos itens
6.12.1.6 e 6.12.4 da API STD 610:2010. Ligas fundidas graus LCB, LC2 e LC3 são mostradas somente
para referência. Os graus LCB, LC2 e LC3 referem-se à norma ISO 4991. C23-45BL, C43E2aL e C43L
são equivalentes à ASTM A352/A352M, graus LCB, LC2 e LC3. Utilizar materiais equivalentes para ligas
conformadas (forjadas, laminadas etc.).
i Ligas com base em alumínio, bronze, bronze-alumínio e níquel podem também ser consideradas para uso
em temperaturas inferiores a -196 °C.
j Construção A-7 em aço inoxidável austenítico 317L.
k Construção A-7 em aço inoxidável austenítico 304. A classe de materiais A-8 também pode ser aplicada.

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N-553 REV. E 04 / 2015

Anexo F - Materiais e Especificações de Materiais para Partes de Bombas Centrífugas


(Adição / Modificação do Anexo H da API STD 610:2010)

F.1 Modificação (Tabela H.1 da API STD 610:2010)

Substituir a observação “c” por:

c Aços inoxidáveis austeníticos incluem os tipos AISI 302, 303, 304, 316, 317, 321 e 347.

F.2 Adição (Tabela H.2 da API STD 610:2010)

Especificações ASTM para aço inoxidável austenítico 317L (principais componentes):

Fundidos sujeitos a pressão - A351 Gr CG3M


Fundidos em geral - A743 Gr CG3M
Conformados/Forjados - A182 Gr F 317L
Barra laminada - A276 Gr 317

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N-553 REV. E 04 / 2015

Tabela F.1 - Materiais de Tubulação (Substituição da Tabela H.4 da API STD 610:2010)

Fluido
Líquido auxiliar de processo Vapor Água de resfriamento
Pressão manométrica
Categoria Dimensão nominal
Componente kPa
Classes de Todos os Padrão Opcional
materiais materiais ≤ 500 > 500 ≤ DN 25 ≥ DN 40
I-1 e I-2 soldáveis (NPS 1) (NPS 1 1/2)
Aço carbono
(galvanizado
“Pipe” Sem costuraa Sem costuraa Sem costuraa Sem costuraa - ISO 10684 ou
ASTM A153/
A153M)
Aço Aço Aço Aço Aço
b inoxidável inoxidável inoxidável inoxidável inoxidável
“Tubing” -
(tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem
costura) costura) costura) costura) costura)
Todas as Classe 200 Classe 200
Classe 800 Classe 800 Classe 800 Classe 800
válvulas Bronze Bronze
Válvulas Castelo Castelo Castelo Castelo
gaveta e aparafusado aparafusado aparafusado aparafusado - -
globo e sobreposta e sobreposta e sobreposta e sobreposta
Ferro Ferro
maleável maleável
Forjados Forjados Forjados Forjados
Acessórios - (galvanizado (galvanizado
classe classe classe classe
“Pipe" ISO 10684 ou ISO 10684 ou
3 000 3 000 3 000 3 000
ASTM A153/ ASTM A153/
A153M) A153M)
Acessórios - Padrão do Padrão do Padrão do Padrão do Padrão do
-
“tubing” fabricante fabricante fabricante fabricante fabricante
Juntas
fabricadas Solda de Solda de Solda de
Roscada Roscada -
≤ DN 25 encaixe encaixe encaixe
(NPS 1)
Juntas
fabricadas Especificação
- - - - -
≥ DN 40 do comprador
(NPS 1 1/2)
Espirometálic Espirometálic
Especificação a em aço a em aço
Juntas - - -
do comprador inoxidável inoxidável
austenítico austenítico
Parafuso do
Aço liga 4140 Aço liga 4140 - Aço liga 4140 - -
flangec

a O “Schedule” 80 deve ser utilizado para tubos de dimensões de DN 15 a DN 50 (NPS 1/2 a NPS 2); o
“Schedule” 40 deve ser utilizado para dimensões superiores ao DN 50 (NPS 2);
b As dimensões aceitáveis para “tubing” (de acordo com a ISO 4200) são os seguintes:
- 12.7 mm de diâmetro, 1,66 mm de parede (1/2 in de diâmetro, 0,065” de parede);
- 19 mm de diâmetro, 2,6 mm de parede (3/4 in de diâmetro, 0,095 in de parede).
c Se o comprador não especificar elementos de fixação em aço inoxidável, tais elementos devem estar de
acordo com o .9 desta Norma.

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N-553 REV. E 04 / 2015

Anexo G - Dados e Desenhos Requeridos do Fornecedor (Substituição da Figura L.1


da API STD 610:2010)

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N-553 REV. E 04 / 2013

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não há índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão Geral

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisão Geral

IR 1/1
-PÚBLICO-

N-553 REV. E 04 / 2013

Prefácio

Esta Norma tem como base a ISO 13709:2009 (Segunda Edição).

1 Escopo

1.1 Esta Norma estabelece as condições mínimas requeridas para bombas centrífugas, e seus
sistemas auxiliares, para serviços em refinarias, instalações de processo e similares, a ser fornecida
de acordo com a ISO 13709:2009.

1.2 As bombas devem atender aos requisitos da ISO 13709:2009, além das alterações indicadas nos
parágrafos desta Norma, conforme a descrição abaixo:

— Adição: continuação do parágrafo indicado entre parêntesis da ISO 13709:2009;


— Modificação: substituição de parte do parágrafo indicado entre parêntesis da ISO
13709:2009;
— Substituição: substituição integral do parágrafo indicado entre parêntesis da ISO
13709:2009;
— Novo: inserção de um parágrafo não encontrado na ISO 13709:2009;
— Exclusão: remoção do parágrafo indicado entre parêntesis da ISO 13709:2009.

NOTA 1 A PETROBRAS considera válidos para esta Norma todos os itens da ISO 13709:2009 que
não estejam mencionados nesta Norma.
NOTA 2 Todos os parágrafos, tabelas, anexos etc. mencionados nos parágrafos da ISO 13709:2009,
que foram alterados nesta Norma, devem ser considerados, quando lidos na
ISO 13709:2009, de acordo com a nova terminologia adotada nesta Norma. Por exemplo,
apesar do parágrafo 8.2.2.1 da ISO 13709:2009 não ter sido alterado nesta Norma, a
Tabela 14 que é mencionada neste parágrafo deve ser lida como
“Tabela 1 da N-553”, pois a Tabela 14 da ISO 13709:2009 foi substituída pela Tabela 1
desta Norma.

1.3 Todos os desvios aos requisitos desta Norma e/ou da ISO 13709:2009 devem ser claramente
identificados na proposta e apresentados à PETROBRAS para aprovação. Qualquer desvio aos
requisitos, ou a qualquer um dos documentos listados na requisição de material, que não esteja
claramente mencionado na proposta, será considerado pela PETROBRAS como estando em plena
conformidade com a requisição de material.

1.4 O atendimento do fornecedor aos requisitos desta Norma e/ou a ISO 13709:2009 não o isenta da
responsabilidade de fornecer equipamentos e acessórios apropriados para as condições de serviço
especificadas.

1.5 Esta Norma se aplica aos projetos a partir de sua data de emissão.

1.6 Esta Norma contém somente requisitos técnicos.

2 Referências Normativas

Os documentos relacionados a seguir são indispensáveis à aplicação deste documento. Para


referências datadas, aplicam-se somente as edições citadas. Para referências não datadas,
aplicam-se as edições mais recentes dos referidos documentos.

PETROBRAS N-906 - Bombas Centrífugas para Serviços Médios;

PETROBRAS N-2919 - Motores Elétricos Trifásicos de Indução ou Síncronos;

2
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N-553 REV. E 04 / 2013

ISO 1940-1 - Mechanical Vibration - Balance Quality Requirements for Rotors in a Constant
(Rigid) State - Part 1: Specification and Verification of Balance Tolerances;

ISO 4200 - Plain End Steel Tubes, Welded and Seamless - General Tables of Dimensions
and Masses per Unit Length;

ISO 4991 - Steel Castings for Pressure Purposes;

ISO 9712 - Non-Destructive Testing - Qualification and Certification of Personnel;

ISO 10441 - Petroleum, Petrochemical and Natural Gas Industries - Flexible Couplings for
Mechanical Power Transmission - Special-Purpose Applications;

ISO 10684 - Fasteners Hot Dip Galvanized Coatings;

ISO 13709:2009 - Centrifugal Pumps for Petroleum, Petrochemical and Natural Gas
Industries;

ISO 21049 - Pumps Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary Pumps;

ISO/IEC 17024 - Conformity Assessment - General Requirements for Bodies Operating


Certification of Persons;

ANSI/HI 9.6.7 - Effects of Liquid Viscosity on Rotodynamic (Centrifugal and Vertical) Pump
Performance;

API STD 671 - Special-Purpose Couplings for Petroleum, Chemical and Gas Industry
Services;

API STD 682 - Pumps Shaft Sealing Systems for Centrifugal and Rotary Pumps -
Mechanical Equipment Data Sheet;

ASME BPVC Section V - Nondestructive Examination;

ASME BPVC Section VIII Division 1 - Rules for Construction of Pressure Vessels;

ASTM A153/A153M - Standard Specification for Zinc Coating (Hot-Dip) on Iron and Steel
Hardware;

ASTM A 193/A193M - Standard Specification for Alloy-Steel and Stainless Steel Bolting for
High Temperature or High Pressure Service and Other Special Purpose Applications;

ASTM A 352/A352M - Standard Specification for Steel Castings, Ferritic and Martensitic, for
Pressure-Containing Parts, Suitable for Low-Temperature Service;

ASTM B 841 - Standard Specification for Electrodeposited Coatings of Zinc Nickel Alloy
Deposits;

ASTM B 849 - Standard Specification for Pre-Treatments of Iron or Steel for Reducing Risk
of Hydrogen Embrittlement;

ASTM B 850 - Standard Guide for Post-Coating Treatments of Steel for Reducing Risk of
Hydrogen Embrittlement;

ASTM E 388 - Standard Test Method for Wavelength Accuracy and Spectral Bandwidth of
Fluorescence Spectrometers;

MSS SP-55 - Quality Standard for Steel Castings for Valves, Flanges, Fittings, and Other
Piping Components - Visual Method for Evaluation of Surface Irregularities.

3 Termos e Definições (Seção 3 da ISO 13709:2009)

Para efeitos deste documento, aplicam-se os seguintes termos e definições.

3
-PÚBLICO-

N-553 REV. E 04 / 2013

3.1 Novo (3.65)


serviço perigoso
refere-se aos serviços onde o líquido bombeado apresenta qualquer uma das características listadas
abaixo:

a) concentrações de H2S (Sulfeto de Hidrogênio) acima de 500 ppm (massa);


b) hidrocarbonetos com hidrogênio a uma pressão parcial acima de 700 kPa (abs);
c) hidrocarbonetos com temperatura de bombeamento acima de sua temperatura de auto
ignição;
d) outras substâncias letais e tóxicas, capazes de provocar morte ou lesão permanente por
meio de inalação, exposição ou contato, a serem especificadas e definidas na fase de
propostas.

3.2 Novo (3.66)


labirinto tipo “L”
vedação de eixo aplicada em caixa de mancais cujo projeto contempla apenas um defletor, o que
permite a circulação de ar através da caixa de mancais.

3.3 Novo (3.67)


labirinto tipo “U”
vedação de eixo aplicada em caixa de mancais cujo projeto contempla dois defletores (interno e
externo), neutralizando o efeito de deslocamento de ar através da caixa de mancais.

3.4 Novo (3.68)


Requisição de Material (RM)
documento que tem como objetivo estabelecer o escopo de fornecimento, os requisitos técnicos e as
instruções complementares necessárias a aquisição de materiais, sistemas e equipamentos.

4 Escopo - Modificação (Seção 1 da ISO 13709:2009)

Substituir o terceiro parágrafo por: Bombas que não lidam com fluidos perigosos (serviços perigosos)
e que não ultrapassam nenhuma das condições mencionadas abaixo devem atender à norma
PETROBRAS N-906, ao invés desta Norma PETROBRAS.

a) pressão de descarga (manométrica) de 1 900 kPa;


b) pressão de sucção (manométrica) de 500 kPa;
c) temperatura de bombeamento de 150 °C para não hidrocarbonetos e de 50 ºC para
hidrocarbonetos;
d) velocidade de 3 600 rpm;
e) altura manométrica total nominal de 120 m;
f) bombas em balanço com diâmetro do impelidor de 330 mm.

5 Geral - Adição (4.2.2.7 da ISO 13709:2009)

NOTA Este tipo de bomba pode ser montado na vertical ou na horizontal.

6 Requisitos (Seção 5 da ISO 13709:2009)

6.1 Modificação (5.1 da ISO 13709:2009)

Salvo especificação em contrário, os dados, desenhos e dimensões de manutenção das bombas


devem ser apresentados no Sistema Internacional de Unidades (SI).

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6.2 Substituição (5.3.1 da ISO 13709:2009)

Em caso de conflito entre os documentos da fase de propostas, a seguinte hierarquia deve ser
seguida:

1º) folhas de dados;


2º) especificações técnicas suplementares (caso existam);
3º) esta Norma PETROBRAS e todas as outras Normas PETROBRAS especificamente
mencionadas na fase de propostas;
4º) ISO 13709:2009.

A respeito de qualquer conflito após a colocação da ordem de compra, a seguinte hierarquia deve ser
seguida:

1º) correspondência formal a respeito de quaisquer mudanças no escopo de fornecimento


ou nas especificações técnicas, acordadas de forma mútua pela PETROBRAS e pelo
fornecedor;
2º) documentação aprovada;
3º) folhas de dados revisadas e outros documentos da requisição de material (aplicável a
compra);
4º) proposta do fornecedor revisada (caso exista);
5º) esta Norma PETROBRAS e todas as outras Normas PETROBRAS especificamente
mencionadas na fase de propostas ou na ordem de compra;
6º) ISO 13709:2009;
7º) proposta do fornecedor.

7 Projeto Básico (Seção 6 da ISO 13709:2009)

7.1 Substituição (6.1.4 da ISO 13709:2009)

As bombas devem ser capazes de produzir pelo menos 5 % de aumento na altura manométrica total
da condição nominal, mediante a substituição do(s) impelidor(es) por outro(s) de maior diâmetro ou
de diferente projeto hidráulico. A PETROBRAS pode considerar o uso de variação de velocidade e/ou
estágios em vazio (para adicionar impelidores no futuro) em bombas de múltiplos estágios, com o
intuito de atender a este requisito.

7.2 Substituição (6.1.6 da ISO 13709:2009)

As bombas com variação de velocidade devem ser projetadas para alcançarem a velocidade de
desarme do acionador sem causarem dano.

7.3 Adição (6.1.8 da ISO 13709:2009)

Na vazão nominal, o NPSH disponível deve exceder o NPSH requerido em pelo menos 0,8 m e a
razão de NPSH (NPSHd / NPSHr) deve ser pelo menos 1,15. No entanto, alguns serviços podem
exigir margens de NPSH maiores, as quais devem ser especificadas nas folhas de dados ou
recomendadas pelo fornecedor.

7.4 Substituição (6.1.9 da ISO 13709:2009)

A velocidade específica de sucção da bomba deve ser calculada de acordo com o Anexo A da ISO
13709:2009 e deve ser limitada pelas condições a seguir:

a) as bombas (em geral) não podem ter um Nss maior que 213 (ou 11 000, em Unidades
Inglesas);

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b) o uso de indutores deve ser aprovado pela PETROBRAS e, se usado, deve ser levado
em conta no cálculo do Nss. Valores maiores de Nss (por exemplo, em bombas OH6)
devem ser submetidos à aprovação específica da PETROBRAS.

7.5 Adição (6.1.10 da ISO 13709:2009)

Planilhas de cálculo devem ser apresentadas junto com a proposta sempre que as condições
operacionais não estiverem dentro dos limites do ANSI/HI 9.6.7.

7.6 Substituição (6.1.11 da ISO 13709:2009)

As bombas devem possuir curvas estáveis de altura manométrica total vs. vazão (altura manométrica
total crescendo continuamente até o “shutoff”) para todas as aplicações. Caso a operação em
paralelo seja especificada, o aumento da altura manométrica total do ponto nominal até o “shutoff”
deve ser no mínimo 10 %.

Sempre que placas de orifício forem utilizadas para corrigir pequenos acréscimos de altura
manométrica total até o “shutoff”, esta aplicação deve ser submetida à PETROBRAS para aprovação.
Bombas sujeitas a operação em paralelo devem ser projetadas para um compartilhamento adequado
de vazão, ou seja, devem possuir alturas manométricas totais de “shutoff” iguais e curvas de
desempenho similares. Sempre que for preciso operar em paralelo modelos diferentes de bombas
(por exemplo, quando uma segunda bomba é comprada para operar com uma já existente), as
diferenças entre suas alturas manométricas totais de “shutoff” e seus acréscimos de altura
manométrica total devem ser acordados mutuamente entre PETROBRAS e fornecedor.

7.7 Modificação (6.1.14 da ISO 13709:2009)

O fornecedor deve fornecer os dados de máxima pressão sonora e de nível de potência sonora para
o equipamento, por banda de oitava. O controle do nível de pressão sonora (SPL) de todos os
equipamentos fornecidos deve ser um esforço conjunto do comprador e do fornecedor, que tem a
responsabilidade pela unidade. O equipamento fornecido pelo fornecedor (conjunto bomba e
acionador), a não ser que seja especificado de outra forma nas folhas de dados, deve estar de acordo
com o nível máximo de pressão sonora permitido de 85 dB(A), resposta lenta, medido a 1 m de
distância das superfícies do equipamento.

7.8 Adição (6.1.20 da ISO 13709:2009)

O aumento mínimo de temperatura deve ser de 10 K.

7.9 Novo (6.1.35)

Se os elementos de fixação (parafusos, porcas, pinos etc.) não forem solicitados em aço inox
(Anexo H da ISO 13709:2009), eles devem ser fornecidos em aço baixa liga (por exemplo,
ASTM A193/A193M, grau B7) e revestidos com Zinco-Níquel de acordo com ASTM B 841, classe 1,
tipo B/E, graus 5 a 8, com tratamento de alívio de tensão e hidrogênio de acordo com ASTM B 849 e
ASTM B 850. Alternativas de fornecimento podem ser propostas e a decisão deve ser tomada de
comum acordo entre o comprador e o fornecedor.

7.10 Novo (6.1.36)

Bombas com bocais de descarga tamanho DN 100 (NPS 4) ou maiores devem ser do tipo difusor ou
dupla voluta.

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7.11 Adição (6.2 da ISO 13709:2009)

As configurações de bombas descritas a seguir não devem ser fornecidas a menos que sejam
aprovadas pela PETROBRAS para uma aplicação específica:

a) acoplamento rígido ou monobloco;


b) dois estágios em balanço;
c) dupla sucção em balanço;
d) multiestágio segmentada de carcaça simples;
e) vertical (exceto bombas in-line) acima de 1 800 rpm;
f) construção tipo OH1.

7.12 Substituição (6.3.1 da ISO 13709:2009)

A pressão máxima de descarga deve ser igual à soma da pressão máxima de sucção com a pressão
máxima diferencial que a bomba é capaz de desenvolver (altura manométrica total no "shutoff"
incluindo todas as tolerâncias descritas na Tabela 16 da ISO 13709:2009) quando operando com o
impelidor fornecido, na velocidade nominal e com a densidade relativa máxima do líquido
especificado.

NOTA 1 Se for especificada mais de uma condição operacional, a maior pressão máxima de
descarga deve ser considerada.
NOTA 2 A pressão máxima de descarga não deve exceder os limites de pressão da tubulação e dos
equipamentos a jusante da bomba conforme informado pelo comprador na folha de dados.

7.13 Exclusão (6.3.2 da ISO 13709:2009)

Excluído da ISO 13709:2009;

7.14 Adição (6.3.2 da ISO 13709:2009)

d) Velocidade máxima do acionador (em caso de bombas com variação de velocidade).

7.15 Substituição (6.3.6 da ISO 13709:2009)

Exceto para bombas de poço úmido e “sump”, a região de sucção deve ser projetada para a mesma
pressão máxima de trabalho admissível (PMTA) da descarga.

7.16 Substituição (6.4.2.1 da ISO 13709:2009)

Os bocais de sucção e de descarga devem ser flangeados, excetuando-se aqueles em bombas com
carcaças forjadas, os quais devem ser flangeados ou usinados diretamente na carcaça. Salvo
especificação em contrário, os bocais de sucção e de descarga de todas as bombas devem ter a
mesma classe de pressão.

NOTA Quando os bocais de sucção e de descarga forem usinados diretamente na carcaça, trechos
curtos de tubulação (carretéis) devem ser fornecidos e montados nos bocais da bomba para
minimizar a montagem/desmontagem diretamente nas conexões usinadas e evitar a remoção
de grandes trechos de tubulação no momento da retirada da bomba para manutenção.

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7.17 Substituição (6.4.2.4 da ISO 13709:2009)

Flanges de qualquer material que sejam espessos ou que tenham diâmetro externo maior que o
requerido pelas normas ISO (ASME) pertinentes, referenciadas na ISO 13709:2009, não são
aceitáveis. Sempre que flanges não padronizados forem aprovados pelo comprador, flanges de
adaptação devem ser fornecidos, bem como os prisioneiros ou parafusos em comprimentos
padronizados.

NOTA As referências para a medição de espessura de flanges devem ser as superfícies usinadas
(na parte traseira do flange toda a superfície, caso totalmente usinada, ou a região de
montagem do elemento de fixação).

7.18 Substituição (6.4.3.14 da ISO 13709:2009)

Todas as bombas devem ser fornecidas com conexões de dreno e respiro, exceto as conexões de
respiro que podem ser suprimidas caso a bomba seja autoventada devido ao arranjo dos bocais. As
bombas que não são autoventadas devem ser fornecidas com conexões de respiro na carcaça,
conforme requerido (ver item 6.8.10 da ISO 13709:2009). Todas as bombas devem ser fornecidas de
modo a possibilitar que a carcaça seja completamente drenada, exceto bombas de múltiplos estágios.
De modo a permitir a drenagem completa da voluta, em bombas de dupla voluta deve ser previsto um
furo de drenagem no ponto mais baixo da voluta interna sempre que isso resultar em um
aprisionamento interna de líquido. Devem ser fornecidas válvulas para as conexões de dreno e de
respiro.

Como orientação, uma bomba é considerada funcionalmente autoventada se o arranjo do bocal e a


configuração da carcaça permitirem uma liberação suficiente dos gases do impelidor e da área da
voluta do primeiro estágio, evitando a perda de escorva durante a sequência de partida.

NOTA Caso a bomba não possa ser completamente drenada por razões geométricas, isto deve
ser declarado na proposta. O manual de operação deve incluir um desenho indicando a
quantidade e a localização dos pontos onde permanecerá líquido na bomba.

7.19 Substituição (6.5.5 da ISO 13709:2009)

Os métodos do Anexo F da ISO 13709:2009 não devem ser utilizados.

7.20 Substituição (6.6.1 da ISO 13709:2009)

Os impelidores devem ser do tipo totalmente fechado. Impelidores abertos não são aceitos.
Impelidores semi abertos são aceitos em bombas do tipo “low-flow”, “high-head”.

7.21 Substituição (6.6.2 da ISO 13709:2009)

Os impelidores devem ser constituídos em peça única fundida ou forjada. Impelidores fabricados
exigem a aprovação da PETROBRAS.

7.22 Substituição (6.7.1 da ISO 13709:2009)

Folgas radiais de funcionamento devem ser utilizadas para limitar o vazamento interno e, onde
necessário, equilibrar o empuxo axial. Folgas axiais não devem ser utilizadas para equilibrar o
empuxo axial. Em impelidores semi-abertos, pás traseiras podem ser utilizadas para equilibrar o
empuxo axial.

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Anéis de desgaste devem ser fornecidos na carcaça e no impelidor. Impelidores com superfícies de
desgaste integradas podem ser propostos para casos especiais e somente se a PETROBRAS aceitar
todas as explicações / motivos apresentados pelo fornecedor. Anéis de desgaste estacionários
bipartidos devem ser utilizados somente com a aprovação da PETROBRAS.

7.23 Adição (6.7.2 da ISO 13709:2009)

Para materiais endurecíveis com dureza Brinell abaixo de 400, a superfície do anel de desgaste
estacionário deve ser mais dura que a superfície do anel de desgaste rotativo. Para impelidores com
superfícies de desgaste integradas, a superfície de desgaste do impelidor deve ser mais dura que a
superfície do anel de desgaste estacionário.

7.24 Adição (6.7.4 da ISO 13709:2009)

a) caso o equipamento ofertado exija um procedimento de aquecimento para evitar tensões


térmicas excessivas, desalinhamento transiente ou redução de folgas, este procedimento
deve ser declarado e devidamente detalhado na proposta do fornecedor e,
posteriormente, incluso no Manual de Operação da Bomba. As linhas de aquecimento
(que costumam ser pequenas passagens de vazão reversa) devem ser desviadas
somente a partir da válvula de retenção. Estas linhas devem ser devidamente
dimensionadas para oferecerem o aquecimento uniforme necessário sem fazer com que
a bomba em condição de espera gire no sentido contrário (um dispositivo de restrição
costuma ser necessário);

d) as folgas reais funcionamento não devem ser reduzidas em menos de 50% dos seus
valores de projeto, mesmo que as peças sejam montadas sob a mais desfavorável
combinação de tolerâncias, folgas e excentricidades.

7.25 Substituição (6.8.1 da ISO 13709:2009)

As bombas devem ser equipadas com selos mecânicos e sistemas de selagens de acordo com a
ISO 21049. As dimensões da interface bomba e selo devem estar de acordo com a Tabela 7 e a
Figura 26 da ISO 13709:2009, exceto para bombas tipo OH2 onde as dimensões devem estar de
acordo com o Anexo D desta Norma PETROBRAS. O comprador deve especificar a categoria
requerida para o selo. O comprador deve usar as folhas de dados no Anexo C dessa Norma
PETROBRAS para esta finalidade.

7.26 Substituição (6.8.3 da ISO 13709:2009)

A caixa de selagem deve estar de acordo com as dimensões mostradas na Figura 26 e na Tabela 7
da ISO 13709:2009, exceto para bombas tipo OH2 onde as dimensões devem estar de acordo com o
Anexo D desta Norma PETROBRAS. Para bombas com classe de pressão e flange acima dos
valores mínimos apresentados no 6.3.5 da ISO 13709:2009, as dimensões do parafuso prisioneiro e
do furo d3 podem ser aumentadas. Parafusos prisioneiros maiores somente devem ser fornecidos se
isto for necessário para que sejam cumpridos os requisitos do 6.3.4 da ISO 13709:2009 ou para
comprimir suficientemente as juntas espirometálicas de acordo com as especificações do fabricante.
Se for necessária qualquer modificação no parafuso prisioneiro da sobreposta ou no furo d3, isto deve
ser declarado na proposta.

7.27 Adição (6.8.8 da ISO 13709:2009)

Uma bucha de restrição (flutuante) de carbono com pequena folga deve ser instalada na sobreposta
de selos arranjo 1 se a temperatura de operação exceder 80 ºC. A conexão do dreno (selo externo)
deve ser no mínimo 3/8 in NPT e o diâmetro mínimo do furo de dreno na sobreposta (selo externo)
deve ser 3/16 in e localizado no ponto mais baixo da sobreposta.

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7.28 Adição (6.8.13 da ISO 13709:2009)

Os selos mecânicos devem ser projetados para resistirem estaticamente à máxima pressão de
descarga que a bomba pode desenvolver, conforme definido no 7.12 desta Norma, limitado a
4 200 kPa (abs). Para pressões máximas de descarga maiores que 4 200 kPa (abs), a PETROBRAS
e o fornecedor devem entrar em acordo a respeito da pressão estática máxima de selagem.

7.29 Novo (6.8.14)

O critério de aceitação de vazamento do selo deve estar de acordo com a ISO 21049. O vazamento
do selo durante os testes deve ficar dentro dos limites definidos na ISO 21049. Para vazamentos
superiores aos aceitáveis, o comprador e o fornecedor devem entrar em acordo a respeito desse
valor.

7.30 Novo (6.8.15)

Salvo especificação em contrário, arranjos com selos duplos devem ser utilizados em (mas não
limitados a):

a) pressões de vapor na caixa de selagem acima de 400 kPa (abs) a 40 ºC, para
hidrocarbonetos;
b) serviços com H2S sob seguintes condições:
— concentrações acima de 10 ppm (massa) para bombas instaladas em locais
fechados;
— concentrações acima de 500 ppm (massa) para bombas instaladas em locais abertos.
A selagem dupla deve ser não pressurizada de 500 ppm (massa) até 5 000 ppm
(massa). A selagem dupla deve ser pressurizada acima de 5 000 ppm (massa);
c) serviços contendo benzeno acima de 1 % (massa);
d) outros serviços perigosos, de acordo com o 3.1 desta Norma.

7.31 Modificação (6.9.3.3 da ISO 13709:2009)

Substituir a última sentença por: O espectro plotado deve ser incluído nos resultados dos testes da
bomba.

7.32 Novo (6.9.4.5)

A correção do balanceamento deve sempre ser executada por meio da remoção de massa. A
redução da espessura da parede não deve ultrapassar 30 % (medida na periferia do impelidor
fornecido). Caso contrário, o impelidor deve ser substituído.

7.33 Novo (6.9.4.6)

As correções de balanceamento de montagem do conjunto girante no cubo do acoplamento não são


permitidas, pois qualquer substituição do cubo pode comprometer os níveis de vibração global da
bomba. Portanto, sempre que houver a necessidade de se fazer o balanceamento dos espaçadores e
dos cubos do acoplamento, este procedimento deve sempre ser executado individualmente.

7.34 Substituição (6.10.1.7 da ISO 13709:2009)

Se a carga exceder a capacidade dos rolamentos de contato angular conforme descrito no 6.10.1.5
da ISO 13709:2009, mancais hidrodinâmicos devem ser usados.

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7.35 Adição (6.10.2.4 da ISO 13709:2009)

c) para sistemas de lubrificação por névoa de óleo, durante os testes de fábrica, a


temperatura da superfície externa da caixa de mancais deve estar abaixo de 70 °C e a
temperatura do metal do mancal / anel externo não deve ultrapassar 93 °C (caso os
sensores de temperatura do mancal sejam fornecidos). Sob a condição de operação
especificada mais adversa, o aumento da temperatura do óleo do mancal não deve
exceder 35 K acima da temperatura ambiente.

NOTA O fornecedor deve considerar a maior temperatura da caixa de mancais. É aceitável que a
temperatura do selo de contato da caixa de mancais seja maior que a temperatura da caixa de
mancais. No caso de utilização de selagem sem contato (labirinto), a temperatura do selo deve
ser igual à da caixa de mancais.

7.36 Modificação (Tabela 10 da ISO 13709:2009)

Substituir a segunda sentença do item “a” por: Para mancais de rolamentos de esfera, o fator ndm de
um rolamento individual não deve exceder 350 000 para lubrificação a óleo e 150 000 para
lubrificação a graxa.

7.37 Adição (6.10.2.6 da ISO 13709:2009)

O labirinto tipo “U” deve ser utilizado. Labirinto tipo “L” não é aceito, exceto para bombas tipo VS e
BB. Quando especificado para aplicações herméticas, um labirinto tipo “U” especial com faces de
selagem internas deve ser fornecido.

7.38 Substituição (6.12.1.1 da ISO 13709:2009)

O comprador deve especificar a classe de material para as partes da bomba. O Anexo E desta Norma
fornece um guia mostrando as classes de materiais que podem ser utilizadas em vários serviços.
Materiais alternativos recomendados pelo fornecedor, incluindo materiais que podem aumentar a vida
útil e o desempenho em serviço, podem também ser incluídos na proposta e devem ser listados nas
folhas de dados finais.

7.39 Substituição (6.12.1.8 da ISO 13709:2009)

O fornecedor deve prover certificados de materiais que incluam análise química e propriedades
mecânicas para a temperatura na qual o material é fornecido, para componentes pressurizados
fundidos ou forjados, impelidores e eixos. Essas peças devem ser identificadas com o número de
fabricação. Salvo especificação em contrário, niples, componentes de tubulações auxiliares e
elementos de fixação são excluídos destas exigências.

7.40 Substituição (6.12.1.12.1 da ISO 13709:2009)

Salvo especificação em contrário, materiais com dureza reduzida são requeridos para serviços com
concentração de H2S maior que 50 ppm (massa) e água em qualquer concentração.

7.41 Exclusão (6.12.2.3.b da ISO 13709:2009)

Excluído da ISO 13709:2009.

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7.42 Substituição (6.12.2.5 da ISO 13709:2009)

Para os reparos maiores em fundidos realizados na fundição ou na fábrica, procedimentos de reparo,


incluindo mapas de soldagem, devem ser submetidos à aprovação do comprador. O mapa de
soldagem deve ser passível de rastreamento. O fornecedor deve fornecer evidências da participação
do inspetor de soldagem durante a seleção dos procedimentos de soldagem utilizados para
soldagem, reparos por soldagem e tratamento térmico pós soldagem. Reparos maiores realizados na
fundição ou na fábrica devem ser controlados pela especificação de material de fundição
(“especificação de produção”).

7.43 Adição (6.12.3.2 da ISO 13709:2009)

NOTA Reparos por solda em carcaças (e demais partes estacionárias pressurizadas) fabricadas
em materiais conformados devem ser realizados somente com a aprovação do comprador.

7.44 Modificação (6.12.4.3 da ISO 13709:2009)

Com relação aos requisitos para testes de impacto, a ASME BPVC Section VIII Division 1 deve ser
aplicada.

7.45 Substituição (6.13.3 da ISO 13709:2009)

Além de constarem na placa de identificação, o número de série da bomba e o número de


identificação PETROBRAS (“TAG number”) devem ser marcados de forma clara e permanente na
carcaça da bomba.

8 Acessórios (Seção 7 da ISO 13709:2009)

8.1 Adição (7.1.5 da ISO 13709:2009)

m) tipo de mancal e de sistema de lubrificação.

8.2 Adição (7.2.2 da ISO 13709:2009)

Salvo especificação em contrário, o fator de serviço deve ser no mínimo 1,25 para bombas acionadas
por motor elétrico ou turbina a vapor.

8.3 Substituição (7.2.3 da ISO 13709:2009)

Os acoplamentos devem ser balanceados de acordo com a ISO 1940-1, grau mínimo G2.5.

8.4 Adição (7.2.4 da ISO 13709:2009)

Salvo especificação em contrário, os acoplamentos e a montagem dos acoplamentos devem estar em


conformidade com a API STD 671/ISO 10441 quando a densidade de energia (produto entre a
potência nominal da bomba em quilowatts e a sua velocidade nominal em rpm) for maior ou igual a
4,0 x 106 kW/min.

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8.5 Substituição (7.2.8 da ISO 13709:2009)

Para diâmetros de eixo superiores a 60 mm e se for necessário remover o cubo do acoplamento para
intervenções no selo mecânico, o cubo deve ser montado com ajuste cônico. A conicidade para
acoplamentos chavetados deve ser de 1/16 – 60 mm/m (0,75 in/ft), diametral. Outros métodos de
montagem e conicidades devem ser acordados entre a PETROBRAS e o fornecedor. Cubo de
acoplamento com furo cilíndrico e ajuste sem interferência em relação ao eixo não pode ser
fornecido.

8.6 Adição (7.2.9 da ISO 13709:2009)

O eixo e a superfície de montagem do cubo do acoplamento devem apresentar uma diferença de


dureza de no mínimo 50 Brinell.

8.7 Modificação (7.2.13 da ISO 13709:2009)

Substituir o item “d” por:

d) ser fabricado em aço. Materiais não metálicos (polímeros) não são aceitos.

e) o projeto do guarda acoplamento deve prever uma abertura de modo a permitir a


inspeção visual do acoplamento sem a remoção do guarda acoplamento (por exemplo,
uma janela de inspeção).

NOTA Apesar dos requisitos de projeto descritos em a), b) e c) do 7.2.13 da ISO 13709:2009
serem aceitáveis, o fornecimento do guarda acoplamento conforme Patente PETROBRAS é
preferível.

8.8 Modificação (7.3.5 da ISO 13709:2009)

Substituir o segundo parágrafo por: Este requisito deve ser demonstrado na fábrica do fornecedor da
bomba, com a base apoiada em uma superfície nivelada somente nos furos dos parafusos de
fundação. O fornecedor deve prover o certificado de planicidade dos calços de montagem da base.

8.9 Modificação (7.3.6 da ISO 13709:2009)

Substituir a última frase do primeiro parágrafo por: O fornecedor pode fornecer os calços de
nivelamento sob a bomba, mediante aprovação da PETROBRAS, quando o acionador for uma turbina
a vapor e/ou quando houver um redutor ou um multiplicador entre a bomba e o acionador.

8.10 Modificação (7.3.17 da ISO 13709:2009)

Substituir a primeira frase por: Parafusos de posicionamento e alinhamento transversal e axial devem
ser fornecidos para componentes do conjunto bomba-acionador que tenham massa superior a
100 kg, com o intuito de facilitar ajustes transversos, horizontais e longitudinais.

8.11 Substituição (7.3.21 da ISO 13709:2009)

Substituir o parágrafo por: O fornecedor deve testar, a fim de demonstrar que a montagem da bomba
e sua base, ancorada nos furos dos parafusos de fundação, estão em conformidade com o 7.3.20 da
ISO 13709:2009, todas as bombas classificadas nas classes de inspeção II e III (Tabela 1 desta
Norma). A carcaça da bomba deve estar sujeita a momentos MYc e MZc aplicados a cada um dos
bocais, mas não a ambos, tal que os correspondentes deslocamentos do eixo possam ser medidos e
registrados. Os momentos MYc e MZc não podem ser aplicados simultaneamente em cada um dos
bocais. As medições dos deslocamentos do eixo devem ser absolutas (não relativas à base). Para
propósitos de registro, os dados do teste devem incluir um desenho esquemático da configuração de
teste, as cargas de momento calculadas (MYc e MZc), as cargas de momento aplicadas e os
correspondentes deslocamentos na ponta do eixo da bomba.

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NOTA Considerando o mesmo modelo/tamanho de bomba e o mesmo projeto de base, já existindo


certificados aprovados pelo comprador ou por uma agência certificadora / inspetora ou
instituição independente reconhecida internacionalmente, não é necessário o fornecedor
realizar o teste de carga no bocal. Nestes casos, durante a fase de propostas, o fornecedor
deve apresentar o relatório do teste de carga aprovado.

8.12 Substituição (7.5.1.6 da ISO 13709:2009)

As tubulações que compõem cada sistema devem ser interligadas de modo que se tenha somente
uma única conexão de entrada ou de saída, a qual deve estar localizada próxima à extremidade e
dentro dos limites da base.

8.13 Modificação (7.5.1.7 da ISO 13709:2009)

Substituir a última sentença por: Se o comprador não especificar elementos de fixação em aço
inoxidável, eles devem estar de acordo com o 7.9 desta Norma.

8.14 Novo (7.5.1.9)

Tubulações, válvulas e outros acessórios que são de escopo do fornecedor devem também estar em
conformidade com a padronização especificada pela PETROBRAS.

8.15 Novo (7.5.1.10)

Durante a montagem do sistema, antes dos testes, cada componente (incluindo as passagens
internas destes componentes) e toda a tubulação e acessórios devem ser limpos com produtos
químicos ou com outro método apropriado de remoção de sujeiras, produtos corrosivos e cavacos.

8.16 Novo (7.5.1.11)

Flanges do tipo sobreposto não são permitidos em partes que estejam em contato com o fluido
bombeado.

8.17 Adição (7.5.2.3 da ISO 13709:2009)

O aço inoxidável AISI 316 L deve ser utilizado quando o fluido bombeado possuir uma concentração
de cloretos superior a 10 ppm (massa).

8.18 Substituição (7.5.2.5 da ISO 13709:2009)

O coletor de drenagem (quando aplicável) e as válvulas de dreno devem ser fornecidos para todas as
bombas. O coletor de drenagem deve ficar dentro dos limites da bandeja de drenagem.

8.19 Exclusão (7.5.2.6 da ISO 13709:2009)

Excluído da ISO 13709:2009.

8.20 Novo (7.5.2.11)

Flanges são requeridos nas linhas de balanceamento para facilitar a remoção e a inspeção,
independentemente de qual seja o líquido bombeado.

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9 Inspeção, Testes e Preparação para Embarque (Seção 8 da ISO 13709:2009)

9.1 Adição (8.1.1 da ISO 13709:2009)

d) O fornecedor deve emitir uma notificação para o comprador, com antecedência


suficiente, antes de executar qualquer inspeção ou teste que o comprador tenha
especificado para ser testemunhado ou observado.

e) O comprador especificará a extensão de sua participação nas inspeções e testes, e a


quantidade de notificações prévias requerida.

f) Quando inspeções e testes de fábrica forem especificados, o comprador e o fornecedor


devem entrar em acordo a respeito dos “hold points” e das visitas dos inspetores.

9.2 Substituição (8.1.3 da ISO 13709:2009)

Após notificação prévia ao comprador pelo vendedor, o representante do comprador deve ter acesso
a todas as instalações do fornecedor e do subfornecedor onde esteja em andamento a fabricação, os
testes ou a inspeção dos equipamentos.

9.3 Adição (8.1.4 da ISO 13709:2009)

Os cronogramas de calibração dos instrumentos que devem ser utilizados para inspeções e testes
devem ser devidamente registrados para análise da PETROBRAS. A precisão e/ou a resolução
destes instrumentos deve ser maior que a tolerância da grandeza a ser medida. Os relatórios dos
testes devem informar o tipo e o número de série dos instrumentos utilizados durante o teste /
inspeção.

9.4 Modificação (8.2.1.1 da ISO 13709:2009)

Substituir o item "c" por:

c) detalhes de todos os reparos e registros de todos os tratamentos térmicos executados


como parte de um procedimento de reparo;

9.5 Adição (8.2.2.3 da ISO 13709:2009)

d) VI/MT/PT devem ser executados após a usinagem final, exceto para o aço inoxidável
austenítico e o aço duplex / super-duplex.

e) As inspeções requeridas na Tabela 1 desta Norma devem ser executadas novamente


após qualquer reparo.

9.6 Adição (8.2.2.7 da ISO 13709:2009)

Exceto para aços inoxidáveis austeníticos, deve ser realizado teste de dureza em peças, soldas e
zonas termicamente afetadas que serão expostas a H2S para verificar se a dureza está dentro dos
valores permitidos.

9.7 Adição (8.3.1.1 da ISO 13709:2009)

Independentemente de especificação, caso seja solicitado pelo inspetor, o fornecedor deve


apresentar os procedimentos de teste somente para informação.

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9.8 Modificação (8.3.2.10 da ISO 13709:2009)

Substituir a primeira sentença por: A carcaça e demais partes pressurizadas fabricadas em aço
inoxidável austenítico ou duplex devem ser testadas hidrostaticamente na condição final de
usinagem.

9.9 Novo (8.3.2.17)

Morsas ou quaisquer outros dispositivos para fixação dos flanges de pressurização não devem ser
usados durante o teste hidrostático.

9.10 Novo (8.3.2.18)

Fita de PTFE ou quaisquer produtos vedantes não devem ser utilizados para ajudar a prevenir
vazamentos em tampões e conexões roscadas durante o teste hidrostático.

9.11 Adição (8.3.3.1 da ISO 13709:2009)

NOTA Quando conjuntos girantes de múltiplos estágios montados são fornecidos como
sobressalentes, eles devem ser testados de acordo com os mesmos procedimentos e
tolerâncias utilizados para testar o conjunto girante principal.

9.12 Modificação (8.3.3.2 da ISO 13709:2009)

Substituir o item “d” por:

d) O vazamento através do selo durante o teste implica que a bomba, depois de corrigidos
os problemas, seja testada novamente a fim de demonstrar um desempenho satisfatório
do selo.

9.13 Modificação (8.3.3.3 da ISO 13709:2009)

Substituir o item “a” por:

a) O fornecedor deve registrar os dados do teste, incluindo altura manométrica total, vazão,
potência e vibração em, no mínimo, cinco pontos. Esses pontos devem ser:

1) “shutoff” (não é requerido dados de vibração).


2) vazão mínima contínua estável.
3) no ponto central entre a vazão mínima e a vazão nominal.
4) vazão nominal.
5) final da região permitida de operação.

Substituir o item “c” por:

c) Salvo especificação em contrário, a velocidade de teste deve estar dentro de uma


tolerância de  3 % da velocidade nominal mostrada na folha de dados da bomba. Os
resultados dos testes devem ser corrigidos para a velocidade nominal.

NOTA Quando o acionador especificado for um motor elétrico sem dispositivo variador de velocidade,
os resultados do teste devem ser corrigidos para a velocidade real do acionador.

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9.14 Substituição (8.3.3.4 da ISO 13709:2009)

Para bombas de alta potência (acionadores  1 MW) deve ser considerada uma tolerância de -0 %
na eficiência da bomba na vazão nominal, e este valor deve ser incluído no desempenho da bomba
na condição nominal.

NOTA O fornecedor deve incluir qualquer impacto de custo e de prazo de entrega durante a fase de
propostas.

9.15 Modificação (8.3.3.5 da ISO 13709:2009)

Substituir os itens “a” e “b” por:

a) Durante o teste, os valores de vibração devem ser registrados em cada ponto testado,
exceto no “shuttoff”, de acordo com o 6.9.3.2 da ISO 13709:2009. A vibração deve ser
medida em cada ponto de teste, com tolerância de  5 % na vazão. Os valores de
vibração não devem exceder os informados no 6.9.3.6 da ISO 13709:2009.

b) Para sistemas de lubrificação por anel ou salpico, as temperaturas do óleo (no


reservatório de óleo) e do mancal devem ser medidas e registradas durante o teste a
cada 15 minutos até a estabilização da temperatura. Para sistemas pressurizados, as
temperaturas de entrada e de saída de óleo (para cada mancal) e as temperaturas do
metal do mancal devem ser medidas e registradas durante o teste a cada 15 minutos.

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Tabela 1 - Requisitos para Inspeção do Material da Carcaça e Demais Partes


Estacionárias Pressurizadas (Substituição da Tabela 14 da ISO 13709:2009)

Requisitos por classe de inspeçãoa


Tipo de componente
I II III
SGmin0,5
ou
Pdmax 80 % da PMTA Tmax 200 °C e SGmin 0,7
- Mínimo e ou
Tmax 200 °C Tmax 260 °C
ou
e
Serviços Perigosos
VI
VI
e
b e
Carcaça : fundida VI 100 % MT ou PT após usinagem final
100% MT ou PT após usinagem
e
final
RT ou UT das áreas críticas
VI
VI e
b c
Carcaça : conformada VI e MT ou PT das áreas críticas
MT ou PT das áreas críticas e
UT das áreas críticas
VI VI
VI e e
Solda do bocal: carcaça e 100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
100 % MT ou PT e e
10% RT ou UT 100% RT ou UT
VI VI VI
Soldas de conexões
d e e e
auxiliares
100% MT ou PT 100% MT ou PT 100% MT ou PT
VI
e
f
Internos VI VI 100% UT no eixo (estado bruto)
e
100% MT ou PT nos impelidores
VI VI
Tubulação auxiliar de
g VI e e
processo : solda de encaixe
100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
VI VI
VI e e
Tubulação auxiliar de
g e 100 % MT ou PT 100 % MT ou PT
processo : solda de topo
5 % RT e e
5 % RT 10 % RT

a Definição das abreviaturas:

VI: Inspeção visual RT: Inspeção radiográfica


MT: Inspeção por partícula magnética UT: Exame ultrassônico
PT: Inspeção por líquido penetrante

Pdmax: Pressão máxima de descarga (condição de “shutoff”)


Tmax: Temperatura máxima de operação
SGmin: Densidade relativa mínima de operação

b Carcaça inclui todos os itens pressurizados da carcaça da bomba (por exemplo a própria carcaça e outras peças como
bocais, flanges etc.). “Áreas críticas” são os locais do bocal de entrada, do bocal de saída e das mudanças de
espessura da parede da carcaça. O fabricante deve submeter os detalhes das áreas críticas definidas para receber
inspeção por MT/PT/RT/UT para aprovação do comprador.

c Materiais conformados incluem forjados, chapas e tubos.

d Devido a complexas variações de geometria e de espessura, não é prático realizar RT em conexões auxiliares na
carcaça feitas com solda de topo.

e Serviços perigosos, conforme definido no 3.1 desta Norma .

f Eixos com diâmetros de 100 mm (4 in) ou superiores devem ser inspecionados com UT em conformidade com a
ASTM E 388.

g Conforme definido no 7.5.2.1 da ISO 13709:2009.

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Tabela 2 – Padrões de Inspeção de Materiaisa (Substituição da Tabela 15 da


ISO 13709:2009)

Tipo de Critério de aceitação


Métodos
inspeção Para fabricados Para fundidos
ASME BPVC, Section VIII,
ASME BPVC, Section Division 1, UW-51 (para ASME BPVC, Section VIII,
Radiografia
V, Artigos 2 e 22 radiografia 100%) e UW-52 (para Division 1, Appendix 7
radiografia pontual)
Inspeção por ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
ultrassom V, Artigos 5 e 23 Division 1, Appendix 12 Division 1, Appendix 7
Inspeção por
ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
líquido
V, Artigos 6 e 24 Division 1, Appendix 8 Division 1, Appendix 7
penetrante
Inspeção por
ASME BPVC, Section ASME BPVC, Section VIII, ASME BPVC, Section VIII,
partículas
V, Artigos 7 e 25 Division 1, Appendix 6 Division 1, Appendix 7
magnéticas
De acordo com a especificação
Inspeção Visual
ASME BPVC Section do material e com os
(todas as MSS SP-55
V Artigo 9(a) procedimentos documentados
superfícies)
do fabricante

NOTA O método aplicado para fundidos deve estar de acordo com os procedimentos do
fornecedor.

a Inspetores para ensaios não destrutivos – de modo a realizar ensaio visual, de líquido
penetrante, de partícula magnética, radiográfico e ultrassônico no Brasil, a qualificação e a
certificação devem estar de acordo com o Sistema Nacional de Qualificação e Certificação de
Pessoal em END – SNCQ/END, ABENDI –, em conformidade com a ISO 9712. Para serviços
prestados no exterior, a qualificação e a certificação devem estar de acordo com as exigências
estabelecidas acima ou de acordo com entidades internacionais independentes que atendam
aos requisitos presente na ISO/IEC 17024 e que operem em conformidade com a ISO 9712.

9.16 Modificação (8.3.3.7 da ISO 13709:2009)

Substituir os itens “a”, “b” e “c” por:

a) Caso seja necessário desmontar uma bomba após o teste de desempenho apenas para
fazer a usinagem do impelidor de modo a atender às tolerâncias de altura manométrica
total, não há exigência de novos testes, salvo se a redução do diâmetro ultrapassar 5 %
do diâmetro original. O diâmetro do impelidor, no momento do teste de fábrica, bem
como o diâmetro final do impelidor, devem ser registrados em uma curva certificada de
teste de fábrica que mostre as características operacionais após a redução do diâmetro
do impelidor. O balanceamento dinâmico do impelidor usinados deve ser realizado e
registrado.

Caso o ajuste de altura manométrica total exija uma redução superior a 5 % do diâmetro
original do impelidor, o balanceamento dinâmico e os testes de funcionamento
mecânico, desempenho e NPSHr devem ser realizados e devidamente registrados.

NOTA O teste de NPSHr deve ser refeito quando for aplicável.

b) A desmontagem após o teste de bombas de múltiplos estágios para qualquer ajuste de


altura manométrica total (inclusive redução de diâmetro inferior a 5 % do diâmetro
original) deve ser motivo para a repetição dos testes.

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c) Caso seja necessária a desmontagem da bomba para qualquer outra correção (incluindo
selagem), tais como de desempenho hidráulico ou de operação mecânica, todos os
testes iniciais não devem ser aceitos, devendo ser refeitos após as devidas correções
serem realizadas.

9.17 Substituição (8.3.3.8 da ISO 13709:2009)

As bombas não devem ser desmontadas após o último teste de desempenho. A bomba, incluindo a
caixa de selagem, deve ser drenada o máximo possível, preenchida com um inibidor deslocador de
água por 4 h e drenada novamente.

9.18 Novo (8.3.3.9)

Os mancais hidrodinâmicos devem ser removidos, inspecionados pelo comprador, ou por seu
representante, e remontados após a conclusão dos testes mecânico e de desempenho. Um relatório
de inspeção deve ser incluído na documentação. Os mancais antifricção devem ser parcialmente
desmontados para inspeção e/ou substituição somente se qualquer anormalidade relevante for
percebida durante os testes.

9.19 Substituição (8.3.4.1 da ISO 13709:2009)

Salvo especificação em contrário, o teste de funcionamento mecânico descrito no item 8.3.4.2 da


ISO 13709:2009 deve ser executado. Caso sejam especificados, os testes de fábrica descritos nos
itens 8.3.4.3 a 8.3.4.7 da ISO 13709:2009 devem ser executados. Os detalhes dos testes e os dados
requeridos (como dados de vibração e temperatura) devem ser acordados entre o comprador e o
fornecedor antes da realização dos testes.

9.20 Substituição (8.3.4.2.1 da ISO 13709:2009)

A bomba deve operar na bancada de testes, na vazão nominal, até que seja alcançada a
estabilização da temperatura do óleo e do mancal (6.10.2.4 da ISO 13709:2009).

NOTA 1 Antes de registrar os dados do teste, deve-se aguardar um período de aquecimento mínimo de
uma hora para que os parâmetros possam se estabilizar ou para que eles sejam considerados
estáveis o bastante para que medições e registros sejam efetuados.
NOTA 2 A temperatura do óleo e do mancal deve ser considerada estabilizada quando não houver uma
elevação de temperatura superior a 2 K durante 30 minutos.

9.21 Substituição (8.3.4.2.2 da ISO 13709:2009)

A bomba deve ser testada mecanicamente durante 4 h na vazão nominal se pelo menos um dos
critérios mencionados abaixo for satisfeito:

a) Fator ndm ≥ 350 000;


b) Densidade de energia > 4,0 x 106 kW/min.

9.22 Adição (8.3.4.3.1 da ISO 13709:2009)

NOTA Caso na vazão nominal a margem de NPSH (NPSHd - NPSHr) seja inferior a 1 m ou a razão
de NPSH (NPSHd / NPSHr) seja menor que 1,20, o NPSHr deve ser determinado em cada
ponto de teste identificado no 9.13 desta Norma, com exceção do “shutoff”.

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9.23 Adição (8.3.4.4 da ISO 13709:2009)

Todos os dados em tempo real (vibração, velocidade, sinais de fase etc.) devem ser registrados
durante todo o período de teste.

9.24 Novo (8.3.4.8)

Os dados a seguir devem ser disponibilizados, registrados e impressos (ou plotados):

a) amplitude de vibração filtrada e não filtrada (FFT a cada 15 minutos durante o teste e
tendências de amplitude de vibração filtrada e não filtrada para velocidade síncrona);
b) tendência da temperatura do mancal;
c) tendências da pressão e temperatura do óleo.

9.25 Substituição (8.4.2.6 da ISO 13709:2009)

Além do uso de tampas de madeira aparafusadas para proteção durante o transporte, todas as
aberturas flangeadas devem ser fornecidas com tampas de pequena espessura – por exemplo flange
cego – com pelo menos 5 mm de espessura, devidamente seladas para evitar a entrada de materiais
estranhos. Como essas tampas apenas serão removidas na fase de montagem das juntas ou gaxetas
definitivas, elas não devem obstruir e nem restringir qualquer trabalho relacionado à instalação de
tubulações de sucção, de descarga e de sistemas auxiliares.

9.26 Adição (8.4.5 da ISO 13709:2009)

Peças sobressalentes também devem ser identificadas e marcadas, conforme aplicável a cada caso.
Quando um conjunto girante sobressalente for adquirido, tanto o conjunto principal quanto o
sobressalente devem ser identificados (e marcados de forma indelével) com números de série
diferentes. O comprador indicará na consulta e/ou no pedido de compra os códigos de identificação e
os números adicionais para serem utilizados nos equipamentos e nos dados dos equipamentos.

9.27 Adição (8.4.7 da ISO 13709:2009)

O fornecedor deve especificar os produtos a serem utilizados na preparação dos componentes da


bomba, os métodos de remoção e reaplicação, e informar a data da aplicação. Tais dados devem ser
resumidos em duas etiquetas a serem fixadas uma no equipamento e outra do lado de fora da caixa.

9.28 Novo (8.4.13)

Quando um conjunto girante sobressalente for comprado, ele deve ser preparado para
armazenamento em espaço interno, sem aquecimento e por um período mínimo de 3 anos. O
conjunto girante deve receber uma proteção anti ferrugem e ser acondicionado em um envelope
barreira de vapor com um inibidor lento de vapor. O conjunto girante deve ser devidamente
encaixotado para o tipo de transporte especificado. Chapas de chumbo adequadas, com espessuras
mínimas de 3,2 mm, devem ser utilizadas entre o conjunto girante e as áreas de suporte. O conjunto
girante não deve ser suportado pelos mancais.

9.29 Novo (8.4.14)

Os componentes (tanto peças quanto conjuntos) transportados com tubulação pré-montada ou cabos
eletroeletrônicos devem estar de acordo com os requisitos de segurança e saúde.

9.30 Novo (8.4.15)

O fornecedor deve fornecer um relatório de pré-alinhamento do conjunto bomba-acionador.

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10 Tipos Específicos de Bomba (Seção 9 da ISO 13709:2009)

10.1 Substituição (9.2.1.5 da ISO 13709:2009)

Conforme 7.16 desta Norma.

10.2 Modificação (9.2.5.2.4 da ISO 13709:2009)

Substituir o item “c” por:

c) temperatura máxima calculada da superfície do “babbitt” de 100ºC.

10.3 Adição (9.2.7.1 da ISO 13709:2009)

A filtragem do óleo na bancada de teste deve ser de 25 microns nominal, ou melhor, com fator beta
maior que 200.

10.4 Substituição (9.2.7.5 da ISO 13709:2009)

Ver o 9.18 desta Norma.

10.5 Substituição (9.3.10.7 da ISO 13709:2009)

As bombas verticais devem ter as conexões de montagem da coluna e do corpo de bomba


flangeadas.

10.6 Substituição (9.3.13.2 da ISO 13709:2009)

O corpo de bomba e a coluna devem ser testados hidrostaticamente com uma pressão mínima de
1,5 vezes a pressão máxima diferencial desenvolvida pelo corpo de bomba. O teste hidrostático deve
ser executado de acordo com os requisitos do 8.3.2 da ISO 13709:2009.

11 Dados do Fornecedor (Seção 10 da ISO 13709:2009)

11.1 Modificação (10.2.1.1 da ISO 13709:2009)

Substituir "esta Norma Internacional" na segunda frase por: "esta Norma e todos os documentos
técnicos listados na RM".

12 Anexos

— Anexo A - Folha de Dados de Bomba Centrífuga OH e BB;


— Anexo B - Folha de Dados de Bomba Centrifuga VS;
— Anexo C - Folha de Dados de Selo Mecânico;
— Anexo D - Dimensões de Caixas de Selagem de Bombas OH2;
— Anexo E - Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Modificação do Anexo G da ISO
13709:2009);
— Anexo F - Materiais e Especificações de Materiais para Partes de Bombas Centrífugas
(Adição / Modificação do Anexo H da ISO 13709:2009);
— Anexo G - Dados e Desenhos Requeridos do Fornecedor (Substituição da Figura L.1 da
ISO 13709:2009);

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Anexo E – Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Modificação do Anexo G da


ISO 13709:2009)

A Tabela E.1 destina-se a fornecer um guia geral para plantas de processo e serviços de
transferência e carga. Esta tabela não deve ser usada sem o conhecimento específico dos serviços
envolvidos.

Tabela E.1 - Guia para a Seleção de Classe de Materiais

Temperatura Faixa de Classe de Nota


Serviço
(°C) Pressão Materiais Ref.
Água potável, condensado, água de torre
< 100 Todas I-1 ou I-2 —
resfriamento
< 120 Todas I-1 ou I-2 a
Água fervente e água de processo 120 a 175 Todas S-5 a
>175 Todas S-6, C-6 a
Água de alimentação de caldeira
Carcaça partida axialmente > 95 Todas C-6 —
Dupla carcaça (barril) > 95 Todas S-6 —
Água de circulação de caldeira > 95 Todas C-6 —
Água residual, água de tambor de refluxo, água de
captação e hidrocarbonetos contendo estas águas, até 175 Todas S-6 b
incluindo correntes de refluxo > 175 Todas C-6 —

-196 a -100 Todas A-8 h,i


Propano, butano, gás liquefeito de petróleo, amônia, > -100 a -73 Todas S-5(LC3) h,i
etileno, serviços em baixas temperaturas > -73 a -46 Todas S-5(LC2) h
(temperatura do metal mínima) > -46 a -29 Todas S-5(LCB) h
> -29 a 230 Todas S-5 —
Óleo diesel; gasolina; nafta; querosene; gasóleos;
óleos lubrificantes leve, médio e pesado; óleo < 230 Todas S-5 —
combustível; resíduo; petróleo bruto; asfalto; frações 230 a 370 Todas S-6 b,c
pesadas de petróleo sintético > 370 Todas C-6 b

Hidrocarbonetos com Índice de Acidez Total (IAT)


220 a 400 Todas A-7 j
igual ou maior que 0,5 mg KOH/g
Hidrocarbonetos não-corrosivos, por exemplo
reforma catalítica, isomaxate, óleos dessulfurizados 230 a 370 Todas S-5 c
Xileno, tolueno, acetona, benzeno, furfural, MEK,
cumeno < 230 Todas S-5 —
Carbonato de sódio < 175 Todas I-1 —
Soda cáustica (hidróxido de sódio), concentração < até 100 Todas S-5 d
20 % > 100 Todas — e
Água do mar < 95 Todas — f
Água ácida
sem cloreto < 260 Todas A-7 k
com cloreto até 60 Todas A-7 k
com cloreto > 60 Todas D-1 —
Água produzida, água de formação e salmoura Todas Todas D-1 ou D-2 f
Enxofre (estado líquido) Todas Todas S-5 —
Borra de FCC < 370 Todas C-6 —
< 175 Todas C-6 —
Carbonato de potássio
175 a 370 Todas A-8 —
MEA, DEA e TEA soluções estoque < 120 Todas S-5 —

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Tabela E.1 - Guia para a Seleção de Classe de Materiais (Continuação)

Temperatura Faixa de Classe de Nota


Serviço
(°C) Pressão Materiais Ref.
DEA, TEA-soluções pobres < 120 Todas S-5 ou S-8 d,g
MEA-solução pobre (somente CO2) 80 a 150 Todas S-9 d
MEA-solução pobre (CO2 e H2S) 80 a 150 Todas S-8 d,g
MEA-, DEA-, TEA-soluções ricas < 80 Todas S-5 ou S-8 d
Concentração de ácido sulfúrico
> 85 % < 38 Todas S-5 B
85 % a < 1 % < 230 Todas A-8 b
Concentração de ácido fluorídrico > 96 % < 38 Todas S-9 b

NOTA 1 Os materiais de cada parte da bomba por classe de material são apresentados no Anexo H
da ISO 13709:2009.
NOTA 2 Recomendações específicas de materiais devem ser obtidas para serviços não claramente
identificados nas descrições de serviços listadas nesta tabela.
NOTA 3 Carcaças em ferro fundido (6.12.1.6 da ISO 13709:2009), se recomendadas para serviços
químicos, devem ser utilizadas somente em bombas instaladas em área segura. Carcaças
em aço devem ser utilizadas em bombas localizadas próximas as plantas de processo ou
em qualquer local onde o vapor liberado em decorrência de uma falha possa criar uma
situação de perigo ou onde bombas possam ser submetidas a choques hidráulicos, por
exemplo, em serviços de carga.

a O teor de oxigênio e o tamponamento da água devem ser considerados na seleção de material.


b A corrosividade de águas residuais, hidrocarbonetos acima de 230 ºC, ácidos e lamas ácidas pode variar
muito. Recomendações de materiais devem ser obtidas para cada serviço. A classe de materiais indicada
acima é satisfatória para muitos destes serviços, mas deve ser verificada. A classe de materiais S-8
também deve ser considerada para temperaturas de operação abaixo de 95 ºC.
c Se a corrosividade do produto for baixa, a classe de materiais S-5 pode ser utilizada de 230 °C a 370 °C.
Recomendações específicas de material devem ser obtidas em cada caso.
d Todas as soldas devem ser submetidas a alívio de tensão.
e As ligas metálicas UNS N08007 ou Ni-Cu devem ser utilizadas na bomba.
f Para serviços com água do mar, água produzida, água de formação e salmoura, o comprador e o
fornecedor devem entrar em acordo a respeito dos materiais de construção que melhor se adaptem ao
serviço.
g O fornecedor deve considerar os efeitos da expansão diferencial do material entre a carcaça e o conjunto
girante e confirmar se a temperatura de operação pode exceder 95 ºC.
h Os materiais selecionados para serviços em baixas temperaturas devem cumprir os requisitos dos itens
6.12.1.6 e 6.12.4 da ISO 13709:2009. Ligas fundidas graus LCB, LC2 e LC3 são mostradas somente para
referência. Os graus LCB, LC2 e LC3 referem-se à norma ISO 4991. C23-45BL, C43E2aL e C43L são
equivalentes à ASTM A352/A352M, graus LCB, LC2 e LC3. Utilizar materiais equivalentes para ligas
conformadas (forjadas, laminadas etc.).
i Ligas com base em alumínio, bronze, bronze-alumínio e níquel podem também ser consideradas para uso
em temperaturas inferiores a -196 °C.
j Construção A-7 em aço inoxidável austenítico 317L.
k Construção A-7 em aço inoxidável austenítico 304. A classe de materiais A-8 também pode ser aplicada.

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Anexo F - Materiais e Especificações de Materiais para Partes de Bombas Centrífugas


(Adição / Modificação do Anexo H da ISO 13709:2009)

F.1 Modificação (Tabela H.1 da ISO 13709:2009)

Substituir a observação “c” por:

c Aços inoxidáveis austeníticos incluem os tipos AISI 302, 303, 304, 316, 317, 321 e 347.

F.2 Adição (Tabela H.2 da ISO 13709:2009)

Especificações ASTM para aço inoxidável austenítico 317L (principais componentes):

Fundidos sujeitos a pressão - A351 Gr CG3M


Fundidos em geral - A743 Gr CG3M
Conformados/Forjados - A182 Gr F 317L
Barra laminada - A276 Gr 317

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Tabela F.1 - Materiais de Tubulação (Substituição da Tabela H.4 da ISO 13709:2009)

Fluido
Líquido auxiliar de processo Vapor Água de resfriamento
Pressão manométrica
Categoria Dimensão nominal
Componente kPa
Classes de Todos os Padrão Opcional
materiais materiais ≤ 500 > 500 ≤ DN 25 ≥ DN 40
I-1 e I-2 soldáveis (NPS 1) (NPS 1 1/2)
Aço carbono
(galvanizado
“Pipe” Sem costuraa Sem costuraa Sem costuraa Sem costuraa - ISO 10684 ou
ASTM A153/
A153M)
Aço Aço Aço Aço Aço
b inoxidável inoxidável inoxidável inoxidável inoxidável
“Tubing” -
(tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem (tipo 316 sem
costura) costura) costura) costura) costura)
Todas as Classe 200 Classe 200
Classe 800 Classe 800 Classe 800 Classe 800
válvulas Bronze Bronze
Válvulas Castelo Castelo Castelo Castelo
gaveta e aparafusado aparafusado aparafusado aparafusado - -
globo e sobreposta e sobreposta e sobreposta e sobreposta
Ferro Ferro
maleável maleável
Forjados Forjados Forjados Forjados
Acessórios - (galvanizado (galvanizado
classe classe classe classe
“Pipe" ISO 10684 ou ISO 10684 ou
3 000 3 000 3 000 3 000
ASTM A153/ ASTM A153/
A153M) A153M)
Acessórios - Padrão do Padrão do Padrão do Padrão do Padrão do
-
“tubing” fabricante fabricante fabricante fabricante fabricante
Juntas
fabricadas Solda de Solda de Solda de
Roscada Roscada -
≤ DN 25 encaixe encaixe encaixe
(NPS 1)
Juntas
fabricadas Especificação
- - - - -
≥ DN 40 do comprador
(NPS 1 1/2)
Espirometálic Espirometálic
Especificação a em aço a em aço
Juntas - - -
do comprador inoxidável inoxidável
austenítico austenítico
Parafuso do
c Aço liga 4140 Aço liga 4140 - Aço liga 4140 - -
flange

a O “Schedule” 80 deve ser utilizado para tubos de dimensões de DN 15 a DN 50 (NPS 1/2 a NPS 2); o
“Schedule” 40 deve ser utilizado para dimensões superiores ao DN 50 (NPS 2);
b As dimensões aceitáveis para “tubing” (de acordo com a ISO 4200) são os seguintes:
- 12.7 mm de diâmetro, 1,66 mm de parede (1/2 in de diâmetro, 0,065” de parede);
- 19 mm de diâmetro, 2,6 mm de parede (3/4 in de diâmetro, 0,095 in de parede).
c Se o comprador não especificar elementos de fixação em aço inoxidável, tais elementos devem estar de
acordo com o .9 desta Norma.

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Anexo G - Dados e Desenhos Requeridos do Fornecedor (Substituição da Figura L.1


da ISO 13709:2009)

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