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N-1021 REV. G 08 / 2020

Pintura de Aço Galvanizado, Aço


Inoxidável, Aço-Liga, Ferro Fundido, Ligas
não Ferrosas, Materiais Compósitos
Poliméricos e Termoplásticos
Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 9 páginas e Índice de Revisões


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N-1021 REV. G 08 / 2020

1 Escopo

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer os esquemas de pintura anticorrosivos, a serem
utilizados, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço inoxidável, aço-liga, ferro fundido,
alumínio, ligas não ferrosas, materiais compósitos poliméricos e termoplásticos.

NOTA 1 A necessidade de pintura dos citados materiais depende da avaliação da corrosividade do


meio no qual estão instalados e das condições operacionais do equipamento.
NOTA 2 Os painéis elétricos, gabinetes e instrumentos fabricados em chapa de aço carbono e
chapa de aço carbono galvanizado devem ser revestidos conforme a PETROBRAS
N-2841.

1.2 Esta Norma não se aplica à pintura interna de equipamentos. Para tal, deve ser utilizada a
PETROBRAS N-2.

1.3 Para pintura de aços-liga e ferro fundido devem ser adotados os critérios de preparação de
superfície e os esquemas de pintura estabelecidos para o aço carbono, em conformidade com as
Normas Técnicas Petrobras de procedimentos de pintura específicas.

1.4 Esta Norma se aplica a serviços de pintura executados a partir da data de sua edição.

1.5 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).

NR-26 - Sinalização de Segurança;

NR-37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1277 - Tinta de Fundo Epóxi Rica em Zinco;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco – Alumínio;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2841 - Revestimentos Anticorrosivos de Invólucros (Painéis Elétricos,


Gabinetes, Instrumentos, Dutos e Caixas de Passagem) para Conjuntos de Manobra e
Controle;

PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos;

ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;

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N-1021 REV. G 06 / 2020

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of
Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;

ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;

ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;

NACE VIS 7 / SSPC VIS-4 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;

NACE VIS 9 / SSPC VIS-5 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Wet Abrasive Blast Cleaning;

SSPC-SP 11 - Power-Tool Cleaning to Bare Metal.

3 Condições Gerais

3.1.1 Os esquemas de pintura padronizados nesta Norma são estabelecidos levando-se em


consideração as condições específicas a que estão sujeitos.

3.1.2 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle de qualidade especificados nesta norma
devem ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13.

3.1.3 Caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações
estabelecidas na PETROBRAS N-13.

3.1.4 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do
esquema de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizada conforme
definido na PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1.

3.1.5 Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha, exceto para a “tinta de etil silicato de
zinco-alumínio”, PETROBRAS N-2231.

4 Condições Específicas

4.1 Pintura de Aço Galvanizado

As superfícies galvanizadas são classificadas em três categorias, em função da área afetada pela
corrosão:

a) superfície galvanizada sem corrosão;


b) superfície galvanizada com área de corrosão localizada;
c) superfície galvanizada com área de corrosão generalizada.

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4.1.1 Pintura de Aço Galvanizado sem Corrosão

4.1.1.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

4.1.1.2 Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água doce e escovamento
simultâneo, jateamento abrasivo seco ou úmido, ou hidrojateamento com abrasivo com pressão de
5 000 psi, jato em leque. A água doce para limpeza ou para o hidrojateamento deve apresentar
condutividade máxima de 100 μS/cm.

4.1.1.3 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 20 μm
a 25 μm.

NOTA Os abrasivos utilizados devem ser inspecionados segundo os critérios da


PETROBRAS N-9.

4.1.1.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios
da PETROBRAS N-9.

4.1.1.5 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.1.6 Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação
do fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem
ar ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície galvanizada uma película com espessura
mínima de 20 m.

4.1.1.7 Após a aplicação da tinta promotora de aderência e decorrido o tempo de repintura


recomendado pelo fabricante, aplicar o esquema de pintura previsto, conforme as normas de
procedimento de pintura.

4.1.2 Superfície de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Localizada.

4.1.2.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

4.1.2.2 Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água doce e escovamento
simultâneo, jateamento abrasivo seco ou úmido, ou hidrojateamento com abrasivo com pressão de
5 000 psi, jato em leque. A água doce para limpeza ou para o hidrojateamento deve apresentar
condutividade máxima de 100 μS/cm.

4.1.2.3 Nas regiões que apresentarem corrosão, executar tratamento mecânico com ferramentas
mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11, com perfil de
rugosidade, de natureza angular, situado entre 40 μm e 60 μm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método


“Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste
caso, considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.

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N-1021 REV. G 08 / 2020

NOTA 2 Alternativamente, desde que aprovado pela PETROBRAS, pode ser feito jateamento
abrasivo seco ou úmido localizado ou hidrojateamento com abrasivo, atendendo aos
requisitos da PETROBRAS N-9.
NOTA 3 Especial atenção deve ser dada às regiões submetidas ao tratamento citado no item
3.1.2.3, visando à limpeza no interior dos alvéolos e pites.

4.1.2.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios
da PETROBRAS N-9.

4.1.2.5 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.2.6 Nas regiões que foram submetidas ao tratamento, aplicar uma demão de tinta de fundo
Epoxi-Zinco Poliamida, especificada na PETROBRAS N-1277, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 50 m, procurando evitar sobreposição da tinta sobre a
galvanização.

4.1.2.7 Após a conclusão do descrito em 3.1.2.6 e decorrido o intervalo para aplicação da próxima
demão com mínimo de 16 horas e máximo de 48 horas, efetuar os procedimentos indicados em
4.1.1.1 a 4.1.1.7.

4.1.3 Superfície de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Generalizada

4.1.3.1 Efetuar limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

4.1.3.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido, no mínimo aos padrões Sa 2 ½ (conforme
ISO 8501-1) ou WAB-2 (conforme NACE VIS 9 /SSPC VIS 5), respectivamente, de maneira a
remover toda a galvanização, com perfil de rugosidade, de natureza angular, situado entre 50 μm e
100 μm, medido pelo método contido na ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método


“Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste
caso, considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido
nas PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

4.1.3.3 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios
da PETROBRAS N-9.

4.1.3.4 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.3.5 Aplicar o esquema de pintura previsto, conforme as normas de procedimento de pintura.

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4.2 Pintura de Aço Inoxidável, Alumínio e Ligas não Ferrosas

4.2.1 Zona Atmosférica (Exceto Heliponto em Alumínio e Pisos em Alumínio)

Ambiente: seco ou úmido, com ou sem salinidade, contendo ou não gases derivados de enxofre e
sem isolamento térmico. Temperatura de operação: de 0 °C até 80 °C.

4.2.1.1 Efetuar limpeza com produtos químicos segundo as recomendações da ABNT NBR 15158,
nas regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura.

4.2.1.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 30 μm
a 50 μm.

NOTA Os abrasivos utilizados devem ser inspecionados segundo os critérios da


PETROBRAS N-9.

4.2.1.3 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios
da PETROBRAS N-9.

4.2.1.4 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.2.1.5 Esquema de pintura

4.2.1.5.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 m.

4.2.1.5.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 m.

4.2.2 Condições de Imersão e Áreas Sujeitas a Empoçamento, Temperatura da ambiente até 150 °C

4.2.2.1 Efetuar limpeza segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões
contaminadas com óleo, graxa ou gordura.

4.2.2.2 Efetuar jateamento abrasivo (seco ou úmido) com abrasivo inerte (exemplo: granalha de aço
inox, óxido de alumínio, abrasivos envolvidos com espuma de poliuretano etc.) no mínimo ao grau
Sa 2 1/2, conforme a ISO 8501-1, ou WAB-2 (conforme SSPC-VIS-5/NACE VIS-9), com perfil de
rugosidade, de natureza angular, situado entre 70 μm e 100 μm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método


“Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste
caso, considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.

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NOTA 2 Alternativamente pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido
nas PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

4.2.2.3 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios
da PETROBRAS N-9.

4.2.2.4 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.2.2.5 Esquema de Pintura

Aplicar revestimento em demão única da tinta epóxi “novolac” (tipo I), conforme especificado na
PETROBRAS N-2912, por meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca
de 300 m aplicada em uma ou duas demãos.

4.3 Pintura de Materiais Compósitos Poliméricos

A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37), conforme aplicável.

NOTA 1 Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.
NOTA 2 Os grupos de resinas mais comuns para construção de equipamentos, tubulações e
estruturas em plástico reforçado com fibra de vidro na PETROBRAS são as resinas epóxi e
fenólicas, seguidas das resinas poliéster, vinil éster e isoftálica.

4.3.1 Preparo da Superfície

4.3.1.1 Para remoção dos contaminantes, realizar limpeza com detergente e água ou álcool
isopropílico ou heptano ou hexano. Sempre que possível, o fornecedor dos materiais deve ser
consultado para definir o método de limpeza adequado. (Prática Recomendada)

4.3.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 80 a # 120.

4.3.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico,
heptano ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.

4.3.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 m.

4.4 Pintura de Materiais Termoplásticos

A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37) de tubulações e equipamentos, conforme aplicável. Os materiais usualmente
utilizados são: PVC (Policloreto de Vinila), RPVC (Policloreto de Vinila Reforçado) e PEAD
(Polietileno de Alta Densidade).

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NOTA Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.

4.4.1 Preparo da Superfície

4.4.1.1 Para remoção dos contaminantes realizar limpeza com detergente e água ou álcool
isopropílico ou heptano ou hexano. Para solventes disponíveis diferentes dos citados, deve ser
avaliado caso a caso para definir produto de limpeza.

4.4.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 120.

4.4.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico ou
heptano ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.

4.4.2 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 m.

4.4.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 60 m.

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Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração


(“Pull-Off Test”)

Item da Tensão de Tração Critério de


Condição
Norma (MPa) Aceitação

Aço galvanizado sem corrosão 4.1.1 Ver NOTA 1

Aço galvanizado com área de corrosão


4.1.2 Ver NOTA 1
localizada

Aço galvanizado com área de corrosão


4.1.3 Ver NOTA 1
generalizada

Não permitido falha


8 MPa (Mínimo)
Aço inoxidável, alumínio, ligas não ferrosas do tipo A/B
e ferro fundido - Zona atmosférica 4.2.1
Permitido qualquer
Acima de 20 MPa
tipo de falha

15 MPa (Mínimo) Permitido qualquer


Aço inoxidável, alumínio, ligas não ferrosas até 20 MPa tipo de falha, exceto
e ferro fundido - Condições de Imersão e tipo A/B
4.2.2
Áreas Sujeitas a Empoçamento,
Temperatura até 150 °C Acima de 20 MPa Permitido qualquer
tipo de falha

Materiais compósitos poliméricos Permitido qualquer


4.3 3 MPa (Mínimo)
tipo de falha

Materiais termoplásticos Permitido qualquer


4.4 3 MPa (Mínimo)
tipo de falha

NOTA 1 Os valores especificados para a tensão mínima e os respectivos critérios de aceitação estão
detalhados nas normas de procedimento de pintura, conforme os esquemas de pintura
definidos.
NOTA 2 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1.
NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima da
tensão mínima de tração.

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ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B e C
Não existe índice de revisões.

REV. D
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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