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N-1374 REV. J 08 / 2020

Aplicação de Revestimentos Anticorrosivos


para Manutenção de Unidades Marítimas de
Exploração e de Produção

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. A Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que


deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
CONTEC eventual resolução de não segui-la (“não conformidade” com esta Norma) deve
Comissão de Normalização ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada pela
Técnica Unidade da PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de
caráter impositivo.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela Unidade da
PETROBRAS usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das “não conformidades” com esta Norma, que possam
contribuir para o seu aprimoramento, devem ser enviadas para a
SC - 14 CONTEC - Subcomissão Autora.

Pintura e Revestimentos As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Anticorrosivos Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, a
seção, subseção e enumeração a ser revisada, a proposta de redação e a
justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas durante os
trabalhos para alteração desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S. A. - PETROBRAS, de aplicação interna na PETROBRAS e Subsidiárias,
devendo ser usada pelos seus fornecedores de bens e serviços,
conveniados ou similares conforme as condições estabelecidas em
Licitação, Contrato, Convênio ou similar.
A utilização desta Norma por outras empresas/entidades/órgãos
governamentais e pessoas físicas é de responsabilidade exclusiva dos
próprios usuários”.

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GT (formados por Técnicos Colaboradores especialistas da Companhia e de suas Subsidiárias), são
comentadas pelas Unidades da Companhia e por suas Subsidiárias, são aprovadas pelas
Subcomissões Autoras - SC (formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as
Unidades da Companhia e as Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos
representantes das Unidades da Companhia e das Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS
está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a
cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são
elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1. Para informações completas
sobre as Normas Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas e Índice de Revisões


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1 Escopo

1.1 Esta Norma tem por objetivo fixar os esquemas de pintura e/ou revestimentos anticorrosivos a
serem utilizados, sobre substrato de aço carbono, na manutenção de unidades marítimas de
exploração e de produção.

1.2 Para efeito desta Norma consideram-se unidades marítimas: plataformas fixas e flutuantes,
navios de exploração e produção e monoboias.

1.3 Esta Norma fixa as condições exigíveis para procedimentos iniciados a partir da data de sua
edição.

1.4 Esta Norma contém somente Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as
edições citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido
documento (incluindo emendas).

NORMAM 27 - DPC - Registro de Helideques Instalados em Embarcações e em


Plataformas Marítimas;

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e


Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1021 - Pintura de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Ligas
não Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplásticos;

PETROBRAS N-1192 - Pintura de Embarcações;

PETROBRAS N-1993 - Estruturas Oceânicas – Delimitação da Zona de Transição;

PETROBRAS N-2037 - Pintura de Equipamentos Submersos em Água do Mar;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco - Alumínio;

PETROBRAS N-2288 - Tinta de Fundo Epóxi Pigmentada com Alumínio;

PETROBRAS N-2568 - Revestimentos Metálicos Anticorrosivos Depositados por Aspersão


Térmica;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2680 - Tinta Epóxi, sem Solventes, Tolerante a Superfícies Molhadas;

PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”;

PETROBRAS N-2913 - Revestimentos Anticorrosivos para Tanque, Esfera e Cilindro de


Armazenamento;

PETROBRAS N-2943 - Revestimentos Anticorrosivos;

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ABNT NBR 14847 - Inspeção de Serviços de Pintura em Superfícies Metálicas -


Procedimento;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfície de Aço por Produtos Químicos;

ABNT NBR 15185 - Inspeção de Superfícies para Pintura Industrial;

ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;

ABNT NBR 15877 - Pintura industrial - Determinação da resistência à tração em sistemas


de pintura e outros revestimentos anticorrosivos;

ABNT NBR 16172 - Revestimentos Anticorrosivos - Determinação de Descontinuidades em


Revestimentos Anticorrosivos Aplicados sobre Substratos Metálicos;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation
Grades of Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of
Previous Coatings;

ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;

ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;

ISO 12944-9 - Paints and Varnishes - Corrosion Protection of Steel Structures by Protective
Paint Systems - Part 9: Protective Paint Systems and Laboratory Performance Test Methods
for Offshore and Related Structures;

ASTM D610 - Standard Practice for Evaluating Degree of Rusting on Painted Steel
Surfaces;

ASTM D4541 - Standard Test Method for Pull-Off Strength of Coatings Using Portable
Adhesion Testers;

IMO Resolution MSC 215(82) - Performance Standard for Protective Coatings for Dedicated
Seawater Ballast Tanks in all Types of Ships and Double-Side Skin Spaces of Bulk Carriers;

IMO Resolution MSC 288(87) - Performance Standard for Protective Coatings for Cargo Oil
Tanks of Crude Oil Tankers;

NACE WAB-2/SSPC-SP 10 (WAB) - Near-White Metal Wet Abrasive Blast Cleaning;

NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2 - Waterjet Cleaning of Metals - Very Thorough Cleaning;

SSPC-SP 11 - Power-Tool Cleaning to Bare Metal;

SSPC VIS-4/NACE VIS 7 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;

SSPC VIS-5/NACE VIS 9 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Wet Abrasive Blast Cleaning.

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3 Condições Gerais

3.1 Os esquemas de pintura especificados nesta Norma são estabelecidos levando-se em conta as
condições específicas a que estão sujeitos e as temperaturas de operação.

3.2 Os esquemas de pintura (externos e/ou internos) devem ser utilizados nos conveses ("decks"),
região da zona de transição e acima, módulos de serviço (estruturas metálicas e chaparias),
tubulações e equipamentos (estáticos, dinâmicos, elétricos e de instrumentação).

3.3 A pintura de fabricação provisória (“shop primer”), quando existente, deve ser removida
imediatamente antes da aplicação dos esquemas de pintura previstos nesta Norma.

3.4 Na pintura de helipontos deve ser aplicada tinta antiderrapante e pintura de demarcação, de
acordo com a NORMAM 27, capítulo 3.

3.5 No caso de retoque da pintura existente deve-se, preferencialmente, ser repetido o esquema
original. Alternativamente, pode-se utilizar a tinta de fundo epóxi pigmentada com alumínio conforme
PETROBRAS N-2288, observando-se as restrições de aplicação da tinta em função das condições
operacionais. Caso haja impossibilidade técnica de efetuar-se jateamento abrasivo ou
hidrojateamento, a preparação da superfície deve ser realizada, por ferramentas rotativas de impacto
tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11.

3.6 Antes do preparo da superfície a ser pintada, fazer inspeção visual em toda a superfície, segundo
as ABNT NBR 14847 e ABNT NBR 15185. Identificar os pontos que apresentarem vestígios de óleo,
graxa, gordura ou outros contaminantes, o grau de intemperismo em que se encontra a superfície (A,
B, C ou D, de acordo com a ISO 8501-1), assim como os pontos em que a pintura, quando existente,
estiver danificada, conforme as figuras da ASTM D610.

3.7 Em quaisquer dos esquemas de pintura previstos nesta norma não deve ser aplicada tinta em
superfícies metálicas cuja temperatura da superfície seja superior a 52 °C, exceto quando autorizado
pelo fabricante da tinta.

3.8 Em qualquer dos esquemas de pintura previstos nesta Norma, submeter a superfície a ser
pintada a processo de limpeza por produtos químicos, conforme ABNT NBR 15158, nas regiões
onde, durante a inspeção, constataram-se vestígios de óleo, graxa, gordura ou outros contaminantes.
Efetuar, conforme a Tabela 1, o tratamento da superfície, utilizando jato abrasivo ou hidrojato com ou
sem abrasivo.

NOTA O hidrojato sem abrasivo não gera perfil de rugosidade.

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Tabela 1 - Método de Tratamento da Superfície

Perfil de
Grau de
Grau de Grau de rugosidade
Condições acabamento
Procedimento acabament acabamento para o (ISO 8503-4 ou
especificas para o
para o para o jato abrasivo ISO 8503-5
(Seção 4 hidrojateamento
tratamento da jato úmido ou
desta (NACE WJ-2/SSPC-SP
superfície abrasivo (NACE WAB-2/SSPC- ABNT
Norma) WJ 2)
(ISO 8501-1) SP10) NBR 15488)
(Nota 7)
(Nota 4)
Tratar com jato 70 μm a 100
Todas, com abrasivo ou μm (pintura
exceção da hidrojateamento, Grau Sa 2 Grau WAB-2 Grau WJ-2 interna)
4.3.3.1 e conforme 1/2 (Mínimo) (Mínimo) (Mínimo) 50 μm a 100
4.3.1.4 PETROBRAS μm (pintura
N-9 externa)
Tratar com jato
Seção abrasivo Grau Sa 2
50 μm a 100
4.3.3.1 e conforme 1/2 (Mínimo) - -
μm
4.3.1.4 PETROBRAS
N-9
NOTA 1 No caso de tratamento por hidrojateamento ou jato abrasivo úmido deve ser previsto a
utilização de tinta compatível com o estado do substrato após este tratamento. A aplicação
deve ser executada sobre superfícies apresentando até “flash rust” leve.
NOTA 2 No caso de tratamento por hidrojateamento ou jato abrasivo úmido, com aplicação de tinta
sobre superfície molhada e/ou umidade relativa acima de 85 %, a tinta a ser utilizada deve ter
sido prévia e formalmente aprovada pela PETROBRAS.
NOTA 3 Os padrões visuais para o hidrojateamento são estabelecidos na SSPC VIS-4/NACE VIS 7.
NOTA 4 Os padrões visuais para o jato abrasivo úmido são estabelecidos na SSPC VIS-5/NACE VIS 9.
NOTA 5 Utilizar o método “Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou medidor de perfil de rugosidade do
tipo agulha segundo a ABNT NBR 15488 ou método “stylus” segundo a
ISO 8503-4 e, neste caso, considerando-se o parâmetro Rz DIN ou Ry5 e ter natureza angular.
NOTA 6 Imediatamente antes da aplicação do “primer” é obrigatória a medição de sais solúveis do
substrato conforme a PETROBRAS N-9.
NOTA 7 O hidrojateamento à ultra-alta pressão pode ser executado também com abrasivos, conforme
PETROBRAS N-9.

3.9 No caso de monoboias em manutenção durante a docagem, após a inspeção visual, deve ser
realizada a raspagem de organismos marinhos, bem como de restos de tintas soltas e de partes
corroídas. Em seguida, deve ser feita a lavagem com água doce à pressão mínima de 5 000 psi com
jateamento em leque. Após essa operação, jatear as áreas corroídas, segundo a PETROBRAS N-9,
até ser alcançado, no mínimo, o grau Sa 2 1/2 da ISO 8501-1, grau WAB-2 da
NACE WAB-2/SSPC-SP10 ou hidrojateamento a ultra-alta pressão padrão WJ-2 da
NACE WJ-2/SSPC-SP WJ 2. Após este preparo, aplicar o revestimento de base epóxi descrito no
Anexo A da N-2943, com espessura mínima de película seca de 1 000 m, aplicado em uma ou duas
demãos, por pistola sem ar ou trincha.

3.10 Toda pintura deve ser aplicada, preferencialmente, utilizando pistola sem ar (“air less”). Na
impossibilidade técnica em utilizar a pistola sem ar, outros métodos de aplicação podem ser
utilizados, desde que aprovados pela PETROBRAS.

3.11 A demão de reforço à trincha (“stripe coat”) nos pontos críticos, tais como, regiões soldadas,
cantos, cavidades e frestas, alvéolos e pites, flanges e válvulas flangeadas, bordas e quinas, deve ser
executada obrigatoriamente para cada demão aplicada.

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3.11.1 Em um esquema de pintura de mais de uma demão, após a aplicação da tinta de acabamento
não é mandatória a aplicação do “stripe coat”.

NOTA Dependendo da profundidade e largura de cavidades, frestas, alvéolos e pites, estes devem
ser preenchidos e nivelados com o substrato antes da pintura, por meio de soldas ou
revestimento específico para esta finalidade, o que deve ser confirmado pela inspeção
prévia da superfície, conforme a PETROBRAS N-13.

3.12 O intervalo de tempo para aplicação de uma demão de qualquer tinta sobre uma outra deve
considerar o intervalo de repintura recomendado pelo fabricante da tinta já aplicada. Para as tintas à
base de resina epóxi, caso seja ultrapassado o prazo máximo, deve-se efetuar lixamento manual para
quebra de brilho em toda a superfície e limpeza com solvente não oleoso, antes da aplicação da
demão posterior.

3.13 Na aplicação das tintas e respectivo controle da qualidade de aplicação devem ser seguidas as
prescrições descritas na PETROBRAS N-13.

3.14 Quando especificado no esquema de pintura, deve ser feito controle de continuidade da película
seca com emprego do detector de descontinuidade após a cura total do revestimento aplicado, de
acordo com a ABNT NBR 16172. Este teste, entretanto, fica dispensado para acessórios forjados ou
fundidos de tubulação, elétrica e instrumentação, tais como: válvulas, flanges e visores de nível.

3.15 Para efeito de proteção anticorrosiva a unidade marítima é dividida em 3 zonas, a saber:

a) zona submersa;
b) zona de transição (vide PETROBRAS N-1993);
c) zona atmosférica.

3.16 Para Unidades Marítimas Fixas devem ser pintadas as zonas de transição e atmosférica.

3.17 Para Unidades Marítimas Móveis devem ser pintadas as zonas submersa, de transição e
atmosférica.

NOTA Toda a região submersa deve ter proteção catódica por anodos galvânicos ou corrente
impressa.

4 Condições Específicas

4.1 Zona Submersa

4.1.1 Para componentes, estruturas ou equipamentos a serem instalados na zona submersa, o


revestimento a ser aplicado deve atender aos requisitos de desempenho estabelecidos na Tabela 4
da ISO 12944-9 (Condições CX e Im4). A espessura mínima total do revestimento deve ser de
450 m.

NOTA 1 Deve ser feito controle de continuidade da película com o emprego de detector de
Descontinuidade (“Holiday Detector”), conforme ABNT NBR 16172.
NOTA 2 Além dos ensaios estabelecidos na Tabela 4 da ISO 12944-9, deve ser realizado ensaio de
aderência por tração, conforme a ABNT NBR 15877, usando equipamento pneumático ou
hidráulico automático, conforme figuras do Anexo A, ou ASTM D4541, utilizando
equipamento pneumático Tipo IV - Método de Teste D ou Equipamento Hidráulico
Automático Tipo V - Método de Teste E.

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NOTA 3 Os valores e tipos de falhas aceitáveis no ensaio de aderência por tração são os seguintes:

a) 10,0 MPa < Falhas B, –/Y, Y ou Y/Z < 20,0 MPa;


b) > 20,0 MPa - para qualquer tipo de falha.

4.1.2 Para pintura de manutenção de áreas em submersão, imediatamente após o preparo da


superfície, aplicar revestimento para superfícies que apresentam condensação permanente, conforme
estabelecido no Anexo D da PETROBRAS N-2943, com espessura mínima total de película seca de
450 m, em uma ou duas demãos,

4.2 Zona de Transição

4.2.1 Alternativa A

Imediatamente após o preparo da superfície, aplicar massa epóxi poliamida de alta espessura (dois
componentes) em camada contínua e uniforme, conforme procedimentos definidos pelos fabricantes,
com espessura compreendida entre 1 mm e 4 mm.

4.2.2 Alternativa B

Aplicar revestimento de base epóxi descrito no Anexo A da N-2943, com espessura mínima de
película seca de 1 000 m, aplicado em uma ou duas demãos, por pistola sem ar ou trincha.

4.2.3 Retoques

4.2.3.1 Opção 1

Os retoques devem ser feitos nas regiões onde o esquema de pintura foi danificado, utilizando-se
massa epóxi prevista na alternativa A, conforme descrito em 4.2.1, após jateamento abrasivo (seco
ou úmido) localizado ou por meio de hidrojateamento.

4.2.3.2 Opção 2

Os retoques devem ser feitos nas regiões onde o esquema de pintura foi danificado, utilizando-se o
esquema de pintura estabelecido na Alternativa B do 4.2.2.

4.3 Zona Atmosférica para Equipamentos e Tubulações sem Isolamento Térmico e Estruturas

4.3.1 Temperatura de Operação, de 0 °C até 80 °C

4.3.1.1 Opção 1

4.3.1.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar três demãos de tinta epóxi, sem solventes, tolerante à superfície molhada, especificada na
PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 m por demão. O intervalo para
aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no máximo, 120 h. A tinta deve ser
aplicada por meio de pistola sem ar ou trincha.

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4.3.1.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta de poliuretano acrílico, especificada na PETROBRAS N-2677, com
espessura mínima de película seca de 70 m. A tinta deve ser aplicada por meio de pistola sem ar ou
trincha.

4.3.1.2 Opção 2

4.3.1.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar demão única de revestimento de base epóxi, conforme Anexo A da N-2943, com espessura
mínima de película seca de 500 m, com teor de sólidos por volume mínimo de 80 %. O revestimento
deve ser aplicado por meio de pistola sem ar ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no
máximo, 24 h à temperatura de 25 °C. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser
de, no mínimo, 8 h e, no máximo, conforme especificação do fabricante.

4.3.1.2.2 Tinta de Acabamento

Aplicar demão única de tinta de acabamento, conforme Anexo B da N-2943, com espessura mínima
de película seca de 60 m. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem ar ou trincha.

4.3.1.3 Opção 3

Aplicar revestimentos de cura rápida e de alta espessura à base de poliuréia ou poliuretano


elastomérico, os quais devem atender aos requisitos definidos em Especificações Técnicas
aprovadas pela PETROBRAS e específicas para cada tecnologia.

4.3.1.4 Opção 4

4.3.1.4.1 Aplicar esquema de pintura com uma demão de tinta de fundo rica em zinco com espessura
mínima de película seca de 100 m e uma demão de tinta de acabamento conforme Anexo B da
N-2943, com espessura mínima de película seca de 200 m.

4.3.1.4.2 A aprovação do esquema de pintura deve ser feita conforme requisitos da ISO 12944-9
(ambiente CX), devendo ser qualificados em atendimento aos critérios de desempenho estabelecidos
por laboratórios de ensaios certificados em conformidade com a norma NBR ISO 17025 e acreditados
pelo INMETRO, ou pelo IAF (International Accreditation Forum).

NOTA Também são aceitos para a qualificação do esquema de pintura, os relatórios de ensaios
realizados por laboratórios que façam parte de universidades públicas, ou particulares, bem
como de institutos de pesquisas nacionais ou estaduais, mesmo que não atendam ao
descrito no item 4.3.1.4.2.

4.3.2 Temperatura de Operação Entre 80 °C e 150 °C

Aplicar uma demão da tinta epóxi “novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo II com
espessura mínima de película de 400 m. O revestimento deve ser aplicado por meio de pistola sem
ar ou trincha.

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4.3.3 Temperatura de Operação entre 150 °C e 500 °C

4.3.3.1 Opção 1

Utilizar revestimento único aplicando uma demão de tinta etil-silicato de zinco e alumínio,
especificada na PETROBRAS N-2231, por meio de pistola convencional (com agitação mecânica) ou
pistola sem ar (com agitação mecânica), com espessura mínima de película seca de 100 m.

NOTA Para reparos localizados utilizar opção 2.

4.3.3.2 Opção 2

Aplicar duas demãos do revestimento especificado no Anexo E da PETROBRAS N-2943, por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.

4.3.3.3 Opção 3

Aspersão Térmica com alumínio sobre tratamento de superfície por jateamento abrasivo padrão Sa 3
da ISO 8501-1, conforme a PETROBRAS N-2568.

4.3.4 Revestimentos para Áreas Críticas

Os revestimentos devem atender aos requisitos constantes do Anexo C da PETROBRAS N-2943.

4.3.5 Revestimentos para Tubulações com Condensação Permanente

O esquema de pintura para aplicação sobre superfícies que apresentam regime de condensação
permanente deve utilizar demão única com espessura mínima de película seca de 300 m da tinta
especificada no Anexo D da PETROBRAS N-2943.

4.4 Zona Atmosférica para Equipamentos e Tubulações com Isolamento Térmico

4.4.1 Temperatura de Operação: - 45 °C até 15 °C

Aplicar demão única da tinta epóxi novolac Tipo II, conforme PETROBRAS N-2912, por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película de 300 m .

4.4.2 Temperatura de Operação: acima de 15 °C até 80 °C

4.4.2.1 Opção 1

Aplicar demão única da tinta epóxi novolac Tipo II, conforme PETROBRAS N-2912, por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 300 m, por demão.

4.4.2.2 Opção 2

Aplicar duas demãos do revestimento de base epóxi especificado no Anexo E da PETROBRAS


N-2943, com espessura mínima de película seca de 150 m por demão.. O revestimento deve ser
aplicado por pistola sem ar ou trincha. O tempo de cura total deve ser de, no máximo, 24 h à
temperatura de 25 °C.

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4.4.3 Temperatura de Operação: de 80 °C até 500 °C

4.4.3.1 Temperatura de Operação: de 80 °C até 200 °C

Aplicar demão única da tinta epóxi Novolac Tipo II, conforme PETROBRAS N-2912, com espessura
mínima de película seca de 300 m, por meio de pistola sem ar ou trincha.

4.4.3.2 Temperatura de Operação: de 80 °C até 500 °C

Aplicar duas demãos do revestimento especificado no Anexo E da PETROBRAS N-2943 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.

4.5 Pintura de Pisos

As opções 1,2 e 4 são obrigatórias para serem utilizadas em rotas de fuga e helipontos. A critério da
unidade podem ser aplicadas também em locais sujeitos a derramamento de óleo, produtos químicos
e outras situações que tornem o piso escorregadio [Prática Recomendada]. O restante das áreas de
piso deve ser revestido utilizando o esquema de pintura estabelecido em 4.5.3.

4.5.1 Opção 1

4.5.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta epóxi, sem solvente, tolerante a superfícies molhadas, especificada na
PETROBRAS N-2680, com espessura mínima de película de 150 µm, por meio de pistola sem ar, rolo
ou trincha. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no
máximo, 120 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta de acabamento, a
demão anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes
não oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente.

NOTA Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.

4.5.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta antiderrapante, conforme especificações contidas no Anexo F da


PETROBRAS N-2943, por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 500 µm.

NOTA Para demarcação de helipontos, sobre a pintura antiderrapante deve ser aplicada uma
demão de 70 µm de espessura seca de tinta poliuretano acrílico PETROBRAS N-2677.

4.5.2 Opção 2

4.5.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar demão única de revestimento de base epóxi, especificado no Anexo A da PETROBRAS


N-2943, com espessura mínima de película seca de 500 m. O revestimento deve ser aplicado por
meio de pistola sem ar, rolo ou trincha.

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4.5.2.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta antiderrapante, conforme especificações contidas no Anexo F da


PETROBRAS N-2943, por meio de pistola sem ar (com agitação mecânica), rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 500 µm.

NOTA Para demarcação de helipontos, sobre a pintura antiderrapante deve ser aplicada uma
demão de tinta poliuretano acrílico PETROBRAS N-2677, com espessura mínima de
película seca de 70 µm, por meio de rolo ou trincha.

4.5.3 Opção 3

4.5.3.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão do revestimento epóxi especificado no Anexo A da N-2943, por meio de pistola
sem ar, rolo ou trincha com espessura mínima de película de 500 µm por demão. O intervalo para
aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 8 h e, no máximo, conforme especificação
do fabricante.

Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da tinta de acabamento, a demão anterior
deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não oleosos
para permitir a ancoragem da demão subsequente.

4.5.3.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico conforme PETROBRAS N-2677 com espessura
mínima de película seca de 70 µm, por meio de rolo ou trincha.

NOTA Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.

4.5.4 Opção 4

Aplicar revestimentos de cura rápida e de alta espessura à base de poliuréia ou poliuretano


elastomérico, os quais devem atender aos requisitos definidos em Especificações Técnicas
aprovadas pela PETROBRAS e específicas para cada tecnologia.

4.6 Pintura Interna

4.6.1 Pintura Interna de Tanques

4.6.1.1 Tanque de Lastro

O esquema de pintura deve atender aos requisitos da norma IMO Resolution MSC 215(82).

NOTA 1 O tanque de lastro deve ser totalmente pintado.


NOTA 2 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) à trincha a cada demão aplicada.
NOTA 3 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas
(“edge retention”). Neste caso, permitindo-se que as demãos de reforço sejam à airless.
[Prática Recomendada]
NOTA 4 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.

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NOTA 5 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 6 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode
se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas.

4.6.1.2 Tanque de Slop

Aplicar tinta epóxi Novolac, conforme a PETROBRAS N-2912, Tipo III em uma espessura total de
800 µm em uma ou duas demãos por meio de pistola sem ar ou trincha. Para necessidade principal
de resistência por barreira ou impermeabilidade, a resina deve ser reforçada com flocos de vidro. Em
caso de necessidade principal de resistência à abrasão, a resina deve ser reforçada com cargas
cerâmicas.

NOTA 1 O tanque de “slop” deve ser totalmente pintado.


NOTA 2 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) à trincha a cada demão aplicada.
NOTA 3 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas
(“edge retention”). Neste caso, permitindo-se que as demãos de reforço sejam à airless.
[Prática Recomendada]
NOTA 4 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.
NOTA 5 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 6 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode
se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas.

4.6.1.3 Tanque de Carga

O esquema de pintura deve atender aos requisitos da norma IMO Resolution MSC 288(87).

NOTA 1 O tanque de carga deve ser pintado conforme o 5.4.1 da PETROBRAS N-1192
(figuras 2 e 3), conforme análise técnica efetuada pela unidade operacional, com base no
“Basic Sediments and Water” (BSW), podendo ser estabelecidas alturas superiores para a
pintura.
NOTA 2 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) à trincha a cada demão aplicada.
NOTA 3 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas
(“edge retention”). Neste caso, permitindo-se que as demãos de reforço sejam à airless.
[Prática Recomendada]
NOTA 4 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.
NOTA 5 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 6 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode
se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas.

4.6.1.4 Tanque de Água Potável

Aplicar esquema com uma ou duas demãos de tinta epóxi sem solventes, certificada para utilização
com água potável, por meio de pistola sem ar ou trincha com espessura mínima de película total de
400 µm. O intervalo para aplicação da tinta de acabamento deve ser de, no mínimo, 12 h e, no
máximo, 72 h. Caso seja ultrapassado o prazo máximo para aplicação da demão seguinte, a demão
anterior deve receber um lixamento leve (quebra de brilho) seguida de limpeza com solventes não
oleosos para permitir a ancoragem da demão subsequente.

NOTA 1 O fornecedor deve apresentar certificado de aprovação da tinta para utilização com água
potável, emitido por entidade credenciada.

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NOTA 2 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.
NOTA 3 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 4 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode
se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas.

4.6.2 Pintura Interna de Equipamentos de Processo (Vasos Separadores, Dessalgadoras,


Tratadores de Óleo etc.)

Aplicar tinta epóxi Novolac, conforme a PETROBRAS N-2912, Tipo III com espessura total de 800 µm
em uma ou duas demãos por meio de pistola sem ar ou trincha. Para necessidade principal de
resistência por barreira ou impermeabilidade, a resina deve ser reforçada com flocos de vidro. Em
caso de necessidade principal de resistência à abrasão, a resina deve ser reforçada com cargas
cerâmicas.

NOTA 1 Aplicar demão de reforço (“stripe coat”) a cada demão aplicada.


NOTA 2 Recomenda-se o uso de tintas que possuam propriedade de retenção nas bordas
(“edge retention”). [Prática Recomendada]
NOTA 3 Os intervalos de repintura e cura total podem ser reduzidos de acordo com instruções
técnicas do fabricante.
NOTA 4 Deve ser feito controle de continuidade da película com emprego de detector de
descontinuidade (“holiday detector”) de acordo com as PETROBRAS N-13 e
ABNT NBR 16172.
NOTA 5 Nas áreas de difícil acesso, em que não seja possível a aplicação por pistola sem ar, o
método de aplicação deve ser acordado entre a PETROBRAS e o aplicador.
NOTA 6 Caso a tinta possua pigmentos opticamente ativos, a inspeção por “holiday detector” pode
se restringir apenas às regiões onde falhas foram reveladas

4.6.3 Pintura Interna de Tanques em Aço Carbono para Armazenamento de Produtos não
Relacionados nessa Norma

Para pintura interna de tanques de produtos não relacionados nesta Norma, utilizar o procedimento
da PETROBRAS N-2913.

4.6.4 Pintura Externa de Aço Galvanizado, Aço Inoxidável, Ferro Fundido, Alumínio, Ligas não
Ferrosas, Materiais Compósitos Poliméricos e Termoplásticos

Para pintura de aço galvanizado, aço inoxidável, ferro fundido, alumínio, ligas não ferrosas, materiais
compósitos poliméricos e termoplásticos, utilizar o procedimento da PETROBRAS N-1021.

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Anexo A
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Tensão de Tração Critério de


Condição Esquema de Pintura
(MPa) Aceitação

Permitido falhas
tipo B,
- Demão única do 10 (Mínimo) até 20
–/Y, Y ou Y/Z,
Zona de transição - revestimento de base epóxi
exceto tipo A/B
alternativa B descrito no Anexo A da
N-2943 (1 000 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Equipamentos e Permitido falha
Tubulações sem - 1ª demão: N-2680 (150 µm); 8 (Mínimo)
tipo D/E
Isolamento Térmico - - 2ª demão: N-2680 (150 µm);
Zona atmosférica - - 3ª demão: N-2680 (150 µm); Permitido
temperatura de 0 °C até - 4ª demão: N-2677 (70 µm). Acima de 20 qualquer tipo de
80 °C (Opção 1) falha
-1ª demão: revestimento de Permitido falha
Equipamentos e 8 (Mínimo)
base epóxi conforme Anexo A tipo B/C
Tubulações sem
da N-2943 (500 µm);
Isolamento Térmico -
Zona atmosférica - Permitido
-2ª demão: tinta de Acima de 20 qualquer tipo de
temperatura de 0 °C até
acabamento conforme Anexo falha
80 °C (Opção 2)
B da N-2943 (60 µm).
Equipamentos e
Tubulações sem - Revestimento de cura rápida
Isolamento Térmico - e de alta espessura à base de
- -
Zona atmosférica - poliuréia ou poliuretano
temperatura de 0 °C até elastomérico
80 °C (Opção 3)
Permitido
Equipamentos e
qualquer tipo de
Tubulações sem 15 (Mínimo)
falha, exceto tipo
Isolamento Térmico - - Demão única: N-2912 Tipo II
A/B
Zona atmosférica - (400 µm)
Permitido
temperatura de 80 °C
Acima de 20 qualquer tipo de
até 150 °C
falha
Permitido
Equipamentos e qualquer tipo de
Tubulações sem 5 (Mínimo)
falha, exceto tipo
Isolamento Térmico - - Demão única: N-2231 A/B
Zona atmosférica - (100 µm)
Permitido
temperatura de 150 °C
Acima de 20 qualquer tipo de
até 500 °C (Opção 1)
falha
- 1ª demão: Revestimento Permitido qualquer
Equipamentos e
conforme Anexo E da N-2943 2 (Mínimo) tipo de falha,
Tubulações sem
(150µm); exceto tipo A/B
Isolamento Térmico - Zona
atmosférica -
- 2ª demão: Revestimento
temperatura de Permitido qualquer
conforme Anexo E da N-2943 Acima de 20
150 °C até 500 °C tipo de falha
(150µm).
(Opção 2)
Equipamentos e Permitido qualquer
Tubulações com 15 (Mínimo) tipo de falha,
Isolamento Térmico – - Demão única de N-2912 Tipo II exceto tipo A/B
Zona atmosférica – (300 m)
Permitido qualquer
temperatura de Acima de 20
tipo de falha
- 45 °C até 15 °C

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Anexo A (Continuação)
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Tensão de Tração Critério de


Condição Esquema de Pintura
(MPa) Aceitação
Permitido qualquer
Equipamentos e Tubulações
15 (Mínimo) tipo de falha,
com Isolamento Térmico – - Demão única de N-2912 Tipo II exceto tipo A/B
Zona atmosférica –
(300 m)
temperatura de Permitido qualquer
Acima de 20
15 °C até 80 °C (Opção 1) tipo de falha
Permitido qualquer
Equipamentos e Tubulações
2 (Mínimo) tipo de falha,
com Isolamento Térmico – - 2 demãos do revestimento
exceto tipo A/B
Zona atmosférica – conforme Anexo E da N-2943
temperatura de (300 µm) Permitido qualquer
Acima de 20
15 °C até 80 °C (Opção 2) tipo de falha
Permitido qualquer
Equipamentos e Tubulações
15 (Mínimo) tipo de falha,
com Isolamento Térmico –
- Demão única: N-2912 Tipo II exceto tipo A/B
Zona atmosférica –
(300 µm)
temperatura de Permitido qualquer
Acima de 20
80 °C até 200 °C tipo de falha
- 1ª demão: Revestimento Permitido qualquer
conforme Anexo E da N-2943 2 (Mínimo) tipo de falha,
Equipamentos e Tubulações
(150 µm); exceto tipo A/B
com Isolamento Térmico –
Zona atmosférica
- 2ª demão Revestimento
– temperatura de Permitido qualquer
conforme Anexo E da N-2943 Acima de 20
80 °C até 500 °C tipo de falha
(150 µm).

Permitido qualquer
- 1ª demão: N-2680 (150 µm); 12 (Mínimo)
tipo de falha,
Ver Nota 1
Pintura de Pisos exceto tipo A/B
- 2ª demão: Tinta Antiderrapante
(Opção 1)
conforme Anexo F da N-2943 Permitido qualquer
Acima de 20
(500 µm). tipo de falha
10(Mínimo) Permitido qualquer
- 1ª demão: revestimento de base tipo de falha,
epóxi conforme Anexo A da N- (Ver Nota 1) exceto tipo A/B
2943 (500 µm);
Pintura de Pisos (Opção 2 )
- 2ª demão: Tinta Antiderrapante
conforme Anexo F da N-2943 Permitido qualquer
Acima de 20
(500 µm). tipo de falha

- 1ª demão: Revestimento epóxi Permitido falha tipo


8 (Mínimo)
conforme Anexo A da B/C
N-2943 (500 µm);
Pintura de Pisos (Opção 3)
Permitido qualquer
Acima de 20
- 2ª demão: N-2677 (70 µm). tipo de falha

- Revestimento de cura rápida e


de alta espessura à base de
Pintura de Pisos (Opção 4) _ _
poliuréia ou poliuretano
elastomérico

Permitido qualquer
12 (Mínimo) tipo de falha,
Pintura interna de tanque de Conforme Norma exceto tipo A/B
lastro IMO Resolution MSC 215(82)
Permitido qualquer
Acima de 20
tipo de falha

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Anexo A (Continuação)
Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração (“Pull-Off Test”)

Tensão de Tração Critério de


Condição Esquema de Pintura
(MPa) Aceitação
Permitido qualquer
15 (Mínimo) tipo de falha,
Pintura interna de tanque de Demão única ou 2 demãos: exceto tipo A/B
slop N-2912 Tipo III (800 µm)
Permitido qualquer
Acima de 20
tipo de falha
Permitido qualquer
12 (Mínimo) tipo de falha,
Pintura interna de tanque de Conforme Norma exceto tipo A/B
carga IMO Resolution MSC 288(87)
Permitido qualquer
Acima de 20
tipo de falha
Permitido qualquer
12 (Mínimo) tipo de falha,
Pintura interna de tanque de Demão única ou 2 demãos: exceto tipo A/B
água potável Tinta certificada (400 µm)
Permitido qualquer
Acima de 20
tipo de falha
Permitido qualquer
15 (Mínimo) tipo de falha,
Pintura interna de Demão única ou 2 demãos: exceto tipo A/B
equipamentos de processo N-2912 Tipo III (800 µm)
Permitido qualquer
Acima de 20
tipo de falha
Conforme Conforme
Conforme Anexo C da
Áreas Críticas Especificação do Especificação do
PETROBRAS N-2943.
Fabricante Fabricante
Permitido falhas
tipo B, B/C, –/Y,
Demão única da tinta 8 (Mínimo) até 10
Tubulações com Y ou Y/Z, exceto
especificada no Anexo D da falha tipo A/B.
Condensação Permanente
PETROBRAS N-2943 (300 m)
Permitido qualquer
Acima de 10
tipo de falha
NOTA 1 Realizar o teste de aderência na 1ª demão do esquema de pintura.

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-PÚBLICO-

N-1374 REV. J 08 / 2020

ÍNDICE DE REVISÕES

REV. A, B, C, D e E
Não existe índice de revisões.

REV. F
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Revalidação

REV. G
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. H
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

REV. J
Partes Atingidas Descrição da Alteração

Todas Revisadas

IR 1/1

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