Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT),
formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas
Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.
PÚBLICA
PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14 páginas e Índice de Revisões
-PÚBLICA-
1 Escopo
1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer os esquemas de pintura anticorrosivos externos e
internos, a serem utilizados, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço inoxidável, aço-
liga, ferro fundido, alumínio, ligas não ferrosas, materiais compósitos poliméricos e termoplásticos.
NOTA 2 Os painéis elétricos, gabinetes, instrumentos, dutos e caixas de passagem devem ser
revestidos conforme a PETROBRAS N-2841.
1.2 Os itens desta Norma que tratam de pintura interna são aplicáveis somente para revestimentos
internos de equipamentos e tubulações em aço inoxidável. Para pintura interna de equipamentos e
tubulações de aço carbono, devem ser utilizadas, respectivamente, as normas PETROBRAS N-2 e
N-2843.
1.3 Para pintura de aços-liga e ferro fundido devem ser adotados os critérios de preparação de
superfície e os esquemas de pintura estabelecidos para o aço carbono, em conformidade com as
Normas Técnicas Petrobras de procedimentos de pintura específicas.
1.4 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.
2 Referências Normativas
Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).
PÚBLICA
2
-PÚBLICA-
ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;
ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of
Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;
ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;
ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;
ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration
Laboratories;
NACE VIS 7/ SSPC VIS-4 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;
NACE VIS 9/SSPC VIS-5 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Wet Abrasive Blast Cleaning;
NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-
Very Thorough Cleaning (WJ-2);
3 Condições Gerais
3.1.2 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle de qualidade especificados nesta norma devem
ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13.
3.1.3 Caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações
estabelecidas na PETROBRAS N-13.
3.1.4 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema
de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizada conforme definido na
PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1.
3.1.5 Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha.
PÚBLICA
3
-PÚBLICA-
4 Condições Específicas
As superfícies galvanizadas são classificadas em três categorias, em função da área afetada pela
corrosão:
4.1.1.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.
4.1.1.2 Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água pressurizada limitada à
5000 psi e, simultaneamente, escovar a superfície para garantir a completa remoção de sais. A água
doce para limpeza deve apresentar condutividade máxima de 100 μS/cm.
4.1.1.3 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido, para promover um perfil de rugosidade de 20 μm
a 25 μm.
NOTA 2 Alternativamente ao jateamento abrasivo seco ou úmido, executar tratamento mecânico com
ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme
SSPC-SP11.
4.1.1.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.
4.1.1.6 Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação
do fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem
ar ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície galvanizada uma película com espessura mínima
de 20 µm.
4.1.2.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.
PÚBLICA
4
-PÚBLICA-
4.1.2.2 Para a remoção de produtos de corrosão localizada e sais solúveis, deve-se efetuar limpeza
com água pressurizada e, simultaneamente, escovar a superfície para garantir a completa remoção de
sais ou efetuar jateamento abrasivo úmido. Ambas as soluções limitadas à 5000 psi. A água doce para
limpeza deve apresentar condutividade máxima de 100 μS/cm.
4.1.2.3 Nas regiões que apresentarem corrosão, executar tratamento mecânico com ferramentas
mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11, com perfil de
rugosidade, de natureza angular, situado entre 40 μm e 60 μm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.
NOTA 1 Alternativamente a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Especial atenção deve ser dada às regiões submetidas ao tratamento citado no item 4.1.2.3,
visando à limpeza no interior dos alvéolos e pites.
NOTA 3 Alternativamente, desde que aprovado pela PETROBRAS, pode ser feito jateamento abrasivo
seco ou úmido, conforme critérios especificados na PETROBRAS N-9.
4.1.2.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.
4.1.2.6 Nas regiões que foram submetidas ao tratamento, aplicar uma demão de tinta de fundo Epóxi
rica em Zinco, especificada na PETROBRAS N-1277, por meio de pistola sem ar, com espessura
mínima de película seca de 50 µm, procurando evitar sobreposição da tinta sobre a galvanização.
4.1.2.7 Após a conclusão do descrito em 4.1.2.6 e decorrido o intervalo para aplicação da próxima
demão com mínimo de 18 horas e máximo de 24 horas, efetuar os procedimentos indicados em 4.1.1.1,
4.1.1.3 e 4.1.1.5 para a superfície galvanizada sem retoques com N-1277 e os procedimentos indicados
em 4.1.1.2, 4.1.1.4, 4.1.1.5, 4.1.1.6 e 4.1.1.7 para toda a superfície a ser revestida.
4.1.3.1 Efetuar limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.
4.1.3.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido, no mínimo aos padrões Sa 2 ½ (conforme
ISO 8501-1) ou WAB-2 (conforme NACE VIS 9 /SSPC VIS 5), respectivamente, de maneira a remover
toda a galvanização, com perfil de rugosidade, de natureza angular, situado entre 50 μm e 100 μm,
medido pelo método contido na ABNT NBR 15488.
PÚBLICA
5
-PÚBLICA-
4.1.3.3 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.
4.1.4 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à
empoçamento)
4.2.1.1 Efetuar limpeza com produtos químicos segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas
regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura.
4.2.1.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 50 μm a
100 μm segundo os critérios da PETROBRAS N-9, utilizando abrasivos comerciais tipo inerte
(Exemplos: aço inoxidável, óxido de alumínio, microesfera de vidro, rocha basáltica, bauxita
sinterizada).
NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido nas
PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.
4.2.1.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.
Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 1, 2, 3 ou 4 abaixo descritas.
PÚBLICA
6
-PÚBLICA-
4.2.2.1.1 Condição 1
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 150ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo I, por meio de pistola sem ar ou trincha,
com espessura mínima de película seca de 250 µm.
Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
4.2.2.2.1.3 Condição 2
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 90ºC, aplicar revestimentos
elastoméricos (poliuretanos ou poliuréias) de cura rápida e de alta espessura em demão única de 2,0
mm a 3,0 mm, devendo o perfil mínimo de rugosidade do substrato metálico ser de 70 µm.
4.2.2.2.1.4 Condição 3
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 200ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 250 µm.
4.2.2.2.1.5 Condição 4
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima 200ºC, aplicar duas demãos de
tinta de matriz multipolimérica, especificada na PETROBRAS N-2943 Anexo E, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.
Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 5 ou 6 abaixo.
4.2.2.2.1 Condição 5
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 200ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 250 µm.
4.2.2.2.2 Condição 6
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima 200ºC, aplicar duas demãos de
tinta de matriz multipolimérica, especificada na PETROBRAS N-2943 Anexo E, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.
4.2.2.3 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à empoçamento)
PÚBLICA
7
-PÚBLICA-
Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 7 ou 8 abaixo descritas.
4.2.3.1 Condição 7
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 80ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo I, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 400 µm.
4.2.3.2 Condição 8
Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima de 80ºC até 150ºC, aplicar uma
demão de tinta epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 400 µm.
4.3.1.1.1 Efetuar limpeza segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões
contaminadas com óleo, graxa ou gordura.
4.3.1.1.2 Efetuar jateamento abrasivo ligeiro (seco ou úmido), utilizando abrasivos comerciais tipo
inerte (Exemplos: óxido de alumínio, microesfera de vidro, rocha basáltica, bauxita sinterizada),com
perfil de rugosidade, de natureza angular, máximo de 15 µm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.
NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 µm.
Opção 1:
Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
PÚBLICA
8
-PÚBLICA-
Opção 2:
Aplicar uma demão de tinta de acabamento especificada no Anexo B da PETROBRAS N-2943 por
meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
4.3.2 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à
empoçamento)
A pintura de helipontos de unidades marítimas construídos com chapas de alumínio deve ser executada
conforme os requisitos estabelecidos em 4.4.1 e 4.4.2.
4.4.1.1 Efetuar limpeza com produtos químicos segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas
regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura.
4.4.1.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 50 μm a
100 μm segundo os critérios da PETROBRAS N-9.
NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido nas
PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.
4.4.2.1 Opção 1
Aplicar uma demão de tinta epóxi sem solventes tolerante à superfícies úmidas especificada na
PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha, com espessura mínima de película
seca de 120 µm. Admite-se a aplicação de tinta de fundo na espessura recomendada pelo fabricante
de Poliuréia, com o objetivo de promover aderência.
PÚBLICA
9
-PÚBLICA-
Aplicar, para fins de demarcação e sinalização, uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada
na PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar, pistola convencional, rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 70 µm.
4.4.2.2 Opção 2
Aplicar uma demão de revestimento de poliuretano elastomérico puro ou híbrido diretamente sobre o
substrato metálico com rugosidade mínima de 70 µm, por meio de equipamento de aplicação
especificado pelo fornecedor do revestimento, com espessura de película seca de 3 mm a 5 mm.
Aplicar, para fins de demarcação e sinalização, uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada
na PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar, pistola convencional, rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 70 µm.
A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37), conforme aplicável.
NOTA 1 Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.
NOTA 2 Os grupos de resinas mais comuns para construção de equipamentos, tubulações e
estruturas em plástico reforçado com fibra de vidro na PETROBRAS são as resinas epóxi e
fenólicas, seguidas das resinas poliéster, vinil éster e isoftálica.
4.5.1.1 Para remoção dos contaminantes, realizar limpeza com detergente e água ou álcool
isopropílico ou heptano ou hexano. Sempre que possível, o fornecedor dos materiais deve ser
consultado para definir o método de limpeza adequado. (Prática Recomendada)
4.5.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 80 a # 120.
PÚBLICA
10
-PÚBLICA-
4.5.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico, heptano
ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.
Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37) de tubulações e equipamentos, conforme aplicável. Os materiais usualmente
utilizados são: PVC (Policloreto de Vinila), RPVC (Policloreto de Vinila Reforçado) e PEAD (Polietileno
de Alta Densidade).
NOTA Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.
4.6.1.1 Para remoção dos contaminantes realizar limpeza com detergente e água ou álcool isopropílico
ou heptano ou hexano. Para solventes disponíveis diferentes dos citados, deve ser avaliado caso a
caso para definir produto de limpeza.
4.6.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 120.
4.6.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico ou
heptano ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.
Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 µm.
Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.
PÚBLICA
11
-PÚBLICA-
Tensão de
Item da Critério de
Condição Tração
Norma Aceitação
(MPa)
Permitido
8 (Mínimo) falhas tipo
até 12 B/C, –/Y, Y ou
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento Y/Z
Térmico Permitido
4.2.2.1.1 Acima de falhas do tipo
Condição 1 - 1ª demão: N-2912-Tipo I (250 µm) 12 B, –/Y, Y ou
2ª demão: N-2677 (70 µm) Y/Z
Permitido
Acima de
qualquer tipo
20
de falha
Permitido
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento qualquer tipo
10 (Mínimo)
Térmico de falha, exceto
4.2.2.2.1.3 tipo A/B
Condição 2 - Demão única de Revestimento Permitido
Elastomérico (2,0 mm a 3,0 mm). Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico
4.2.2.2.1.4 tipo A/B
Permitido
Condição 3 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
2 (Mínimo) qualquer tipo
até 20 de falha, exceto
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
tipo A/B
Térmico
Permitido
4.2.2.2.1.5
Acima de 20 qualquer tipo
Condição 4 - 1ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm)
de falha
2ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm)
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
PÚBLICA
12
-PÚBLICA-
Tensão de
Item da Critério de
Condição Tração
Norma Aceitação
(MPa)
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável com Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico
4.2.2.2.1 tipo A/B
Permitido
Condição 5 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
Pintura Externa de Aço Inoxidável com Isolamento 2 (Mínimo) qualquer tipo
Térmico até 20 de falha, exceto
4.2.2.2.2 tipo A/B
Condição 6 - 1ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm) Permitido
2ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm) Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico (região sujeita à empoçamento)
4.2.2.3 tipo A/B
Permitido
Condição 3 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Interna de Aço Inoxidável até 20 de falha, exceto
4.2.3.1 tipo A/B
Condição 7 - Demão única: N-2912 – Tipo I (400 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Interna de Aço Inoxidável até 20 de falha, exceto
4.2.3.2 tipo A/B
Condição 8 - Demão única: N-2912 – Tipo III (400 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
8 (Mínimo)
falhas tipo B/C,
até 12
–/Y, Y ou Y/Z
Pintura de Alumínio e demais Ligas Não Ferrosas Permitido
4.3.1.2.1
falhas do tipo
e Acima de 12
1ª demão: Tinta promotora de aderência (20 µm) B, –/Y, Y ou
4.3.1.2.2
2ª demão (opção 2): N-2943 - Anexo B (70 µm) Y/Z
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
Pintura de Alumínio e demais Ligas Não Ferrosas 15 (Mínimo) qualquer tipo
até 20 de falha, exceto
Pintura externa em região de imersão sem isolamento 4.3.2 tipo A/B
térmico (região sujeita à empoçamento) - Demão única: Permitido
N-2912 - Tipo III (250 µm) Acima de 20 qualquer tipo
de falha
PÚBLICA
13
-PÚBLICA-
Permitido
3 MPa
Materiais compósitos poliméricos 4.5 qualquer tipo de
(Mínimo)
falha
Permitido
3 MPa
Materiais termoplásticos 4.6 qualquer tipo de
(Mínimo)
falha
PÚBLICA
14
-PÚBLICA-
REV. H
Potenciais Impactos Gerais das Mudanças:
- As áreas operacionais devem avaliar as eventuais necessidades de ajustes nos Padrões SINPEP e
Especificações/Documentos Operacionais.
Item da Norma Mudança Razão para a Mudança Potenciais Impactos
- Esclarecer melhor a
aplicabilidade da norma no - Os impactos são
que tange à pintura de positivos, pois as
Inclusão de capítulo
alumínio e ligas não ferrosas mudanças têm por objetivo
exclusivo para pintura
4.3 e definir esquemas de pintura esclarecer melhor os
de alumínio e demais
(preparação da superfície e requisitos para pintura dos
ligas não ferrosas
revestimentos anticorrosivos) materiais.
adequados para a pintura dos
materiais.
PÚBLICA
1/2
-PÚBLICA-
PÚBLICA
2/2