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N-1021 REV. H 10 / 2023

Pintura de Aço Galvanizado, Aço


Inoxidável, Aço-Liga, Ferro Fundido, Ligas
não Ferrosas, Materiais Compósitos
Poliméricos e Termoplásticos
Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do


texto desta Norma. A unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma é a
responsável pela adoção e aplicação das suas seções, subseções e
enumerações.

Requisito Técnico: Prescrição estabelecida como a mais adequada e que deve


CONTEC ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma eventual
decisão de não a adotar deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser
Comissão de Normalização aprovada e registrada pela unidade do Sistema Petrobras usuária desta Norma.
Técnica É caracterizada por verbos de caráter impositivo.

Para adoção da Norma, o prazo efetivo para implementação em substituição à


revisão anterior é de até 180 dias a partir da data de sua publicação. Caso a
SC – 14 unidade do Sistema Petrobras que está aplicando a Norma entenda que não é
Pintura e Revestimentos possível implementá-la neste prazo, deve registrar em até 180 dias um Plano de
Anticorrosivos Implementação definindo as ações necessárias e os respectivos prazos.

A definição do prazo efetivo de implementação dos requisitos desta Norma,


quando esta é referenciada em contratos de prestação de serviços e aquisição
de bens, é prerrogativa exclusiva da Petrobras.

Prática Recomendada: Prescrição que pode ser utilizada nas condições


previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a possibilidade de
alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à aplicação específica. A
alternativa adotada deve ser aprovada e registrada pela unidade do Sistema
Petrobras usuária desta Norma. É caracterizada por verbos de caráter
não-impositivo. É indicada pela expressão: [Prática Recomendada].

Para a melhoria contínua da Norma, solicita-se o envio à Subcomissão Autora


das cópias dos registros das decisões técnico-gerenciais elaboradas pelas
unidades do Sistema Petrobras que possam contribuir para o aprimoramento
desta Norma.

“A presente Norma é titularidade exclusiva da PETRÓLEO BRASILEIRO


S.A. - PETROBRAS, de uso interno no Sistema Petrobras, e qualquer
reprodução para utilização ou divulgação externa, sem a prévia e expressa
autorização da titular, importa em ato ilícito nos termos da legislação
pertinente, através da qual serão imputadas as responsabilidades cabíveis.
A circulação externa será regulada mediante cláusula própria de Sigilo e
Confidencialidade, nos termos do direito intelectual e propriedade
industrial.”

Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho (GT),
formados por especialistas do Sistema Petrobras, comentadas e votadas pelas unidades do Sistema Petrobras e
aprovadas pelas Subcomissões Autoras (SC). A Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer
tempo pela SC e deve ser reanalisada a cada 5 anos para ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas
Técnicas PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a Norma Técnica PETROBRAS N-1.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 14 páginas e Índice de Revisões
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1 Escopo

1.1 Esta Norma tem por objetivo estabelecer os esquemas de pintura anticorrosivos externos e
internos, a serem utilizados, quando aplicáveis, na proteção de aço galvanizado, aço inoxidável, aço-
liga, ferro fundido, alumínio, ligas não ferrosas, materiais compósitos poliméricos e termoplásticos.

NOTA 1 A necessidade de pintura dos citados materiais depende da avaliação da corrosividade do


meio no qual estão instalados e das condições operacionais do equipamento.

NOTA 2 Os painéis elétricos, gabinetes, instrumentos, dutos e caixas de passagem devem ser
revestidos conforme a PETROBRAS N-2841.

1.2 Os itens desta Norma que tratam de pintura interna são aplicáveis somente para revestimentos
internos de equipamentos e tubulações em aço inoxidável. Para pintura interna de equipamentos e
tubulações de aço carbono, devem ser utilizadas, respectivamente, as normas PETROBRAS N-2 e
N-2843.

1.3 Para pintura de aços-liga e ferro fundido devem ser adotados os critérios de preparação de
superfície e os esquemas de pintura estabelecidos para o aço carbono, em conformidade com as
Normas Técnicas Petrobras de procedimentos de pintura específicas.

1.4 A presente revisão desta Norma não se aplica a procedimentos iniciados antes desta publicação.

1.5 Esta Norma contém Requisitos Técnicos e Práticas Recomendadas.

2 Referências Normativas

Os documentos a seguir são citados no texto de tal forma que seus conteúdos, totais ou parciais,
constituem requisitos para este documento. Para referências datadas, aplicam-se somente as edições
citadas. Para referências não datadas, aplicam-se as edições mais recentes do referido documento
(incluindo emendas).

NR-26 - Sinalização de Segurança;

NR-37 - Segurança e Saúde em Plataformas de Petróleo;

PETROBRAS N-2 - Revestimento Anticorrosivo de Equipamento Industrial;

PETROBRAS N-9 - Tratamento de Superfícies de Aço com Jato Abrasivo e Hidrojateamento;

PETROBRAS N-13 - Requisitos Técnicos para Serviços de Pintura;

PETROBRAS N-1277 - Tinta de Fundo Epóxi Rica em Zinco;

PETROBRAS N-2231 - Tinta de Etil - Silicato de Zinco – Alumínio;

PETROBRAS N-2677 - Tinta de Poliuretano Acrílico;

PETROBRAS N-2841 - Revestimentos Anticorrosivos de Invólucros (Painéis Elétricos,


Gabinetes, Instrumentos, Dutos e Caixas de Passagem) para Conjuntos de Manobra e
Controle;

PETROBRAS N-2843 - Revestimento Interno de Tubos;

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PETROBRAS N-2912 - Tinta Epóxi “Novolac”;

PETROBRAS N-2943 - Revestimentos Anticorrosivos;

ABNT NBR 15158 - Limpeza de Superfícies de Aço por Produtos Químicos;

ABNT NBR 15488 - Pintura Industrial - Superfície Metálica para Aplicação de Tinta -
Determinação do Perfil de Rugosidade;

ISO 8501-1 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related Products -
Visual Assessment of Surface Cleanliness - Part 1: Rust Grades and Preparation Grades of
Uncoated Steel Substrates and of Steel Substrates after Overall Removal of Previous Coatings;

ISO 8503-4 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 4:
Method for the Calibration of ISO Surface Profile Comparators and for the Determination of
Surface Profile - Stylus Instrument Procedure;

ISO 8503-5 - Preparation of Steel Substrates before Application of Paints and Related
Products - Surface Roughness Characteristics of Blast-Cleaned Steel Substrates - Part 5:
Replica Tape Method for the Determination of the Surface Profile;

ISO/IEC 17025 - General Requirements for the Competence of Testing and Calibration
Laboratories;

NACE VIS 7/ SSPC VIS-4 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Waterjetting;

NACE VIS 9/SSPC VIS-5 - Guide and Reference Photographs for Steel Surfaces Prepared
by Wet Abrasive Blast Cleaning;

NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2 - Joint Surface Preparation Standard Waterjet Cleaning of Metals-
Very Thorough Cleaning (WJ-2);

SSPC-SP 11 - Power-Tool Cleaning to Bare Metal.

3 Condições Gerais

3.1.1 Os esquemas de pintura padronizados nesta Norma são estabelecidos levando-se em


consideração as condições específicas a que estão sujeitos.

3.1.2 Na aplicação dos esquemas de pintura e controle de qualidade especificados nesta norma devem
ser seguidas as recomendações da PETROBRAS N-13.

3.1.3 Caso seja ultrapassado o intervalo máximo de repintura, deve-se seguir as recomendações
estabelecidas na PETROBRAS N-13.

3.1.4 O teste de aderência por tração (“pull off”) deve ser realizado após a aplicação total do esquema
de pintura e decorrido o tempo de cura. A execução do ensaio deve ser realizada conforme definido na
PETROBRAS N-13, atendendo ao critério de aceitação da Tabela A.1.

3.1.5 Nos cordões de solda, peças de geometria complexa, cantos vivos e cavidades, a aplicação da
tinta de fundo deve ser feita obrigatoriamente a trincha.

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4 Condições Específicas

4.1 Pintura de Aço Galvanizado

As superfícies galvanizadas são classificadas em três categorias, em função da área afetada pela
corrosão:

a) superfície galvanizada sem corrosão;


b) superfície galvanizada com área de corrosão localizada;
c) superfície galvanizada com área de corrosão generalizada.

4.1.1 Pintura de Aço Galvanizado sem Corrosão

4.1.1.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

4.1.1.2 Para a remoção de sais solúveis, deve-se efetuar limpeza com água pressurizada limitada à
5000 psi e, simultaneamente, escovar a superfície para garantir a completa remoção de sais. A água
doce para limpeza deve apresentar condutividade máxima de 100 μS/cm.

4.1.1.3 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido, para promover um perfil de rugosidade de 20 μm
a 25 μm.

NOTA 1 Os abrasivos utilizados devem ser inspecionados segundo os critérios da


PETROBRAS N-9.

NOTA 2 Alternativamente ao jateamento abrasivo seco ou úmido, executar tratamento mecânico com
ferramentas mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme
SSPC-SP11.

4.1.1.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.

4.1.1.5 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.1.6 Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação
do fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem
ar ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície galvanizada uma película com espessura mínima
de 20 µm.

4.1.1.7 Após a aplicação da tinta promotora de aderência e decorrido o tempo de repintura


recomendado pelo fabricante, aplicar o esquema de pintura previsto, conforme as normas de
procedimento de pintura.

4.1.2 Superfície de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Localizada

4.1.2.1 Efetuar limpeza por produtos químicos, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

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4.1.2.2 Para a remoção de produtos de corrosão localizada e sais solúveis, deve-se efetuar limpeza
com água pressurizada e, simultaneamente, escovar a superfície para garantir a completa remoção de
sais ou efetuar jateamento abrasivo úmido. Ambas as soluções limitadas à 5000 psi. A água doce para
limpeza deve apresentar condutividade máxima de 100 μS/cm.

4.1.2.3 Nas regiões que apresentarem corrosão, executar tratamento mecânico com ferramentas
mecânico-rotativas tipo “wire bristle impact” ou “rotary flap” conforme SSPC-SP11, com perfil de
rugosidade, de natureza angular, situado entre 40 μm e 60 μm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.

NOTA 2 Especial atenção deve ser dada às regiões submetidas ao tratamento citado no item 4.1.2.3,
visando à limpeza no interior dos alvéolos e pites.

NOTA 3 Alternativamente, desde que aprovado pela PETROBRAS, pode ser feito jateamento abrasivo
seco ou úmido, conforme critérios especificados na PETROBRAS N-9.

4.1.2.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.

4.1.2.5 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.2.6 Nas regiões que foram submetidas ao tratamento, aplicar uma demão de tinta de fundo Epóxi
rica em Zinco, especificada na PETROBRAS N-1277, por meio de pistola sem ar, com espessura
mínima de película seca de 50 µm, procurando evitar sobreposição da tinta sobre a galvanização.

4.1.2.7 Após a conclusão do descrito em 4.1.2.6 e decorrido o intervalo para aplicação da próxima
demão com mínimo de 18 horas e máximo de 24 horas, efetuar os procedimentos indicados em 4.1.1.1,
4.1.1.3 e 4.1.1.5 para a superfície galvanizada sem retoques com N-1277 e os procedimentos indicados
em 4.1.1.2, 4.1.1.4, 4.1.1.5, 4.1.1.6 e 4.1.1.7 para toda a superfície a ser revestida.

4.1.3 Superfície de Aço Galvanizado com Área de Corrosão Generalizada

4.1.3.1 Efetuar limpeza por ação físico-química, segundo a ABNT NBR 15158, para a remoção dos
contaminantes, tais como: óleo, graxa, gordura, dentre outros.

4.1.3.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido, no mínimo aos padrões Sa 2 ½ (conforme
ISO 8501-1) ou WAB-2 (conforme NACE VIS 9 /SSPC VIS 5), respectivamente, de maneira a remover
toda a galvanização, com perfil de rugosidade, de natureza angular, situado entre 50 μm e 100 μm,
medido pelo método contido na ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método


“Replica Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste
caso, considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido nas
PETROBRAS N-9 e NACE VIS7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

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4.1.3.3 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.

4.1.3.4 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.1.3.5 Aplicar o esquema de pintura previsto, conforme as normas de procedimento de pintura.

4.1.4 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à
empoçamento)

Deve ser revestido segundo a condição 3 do item 4.2.2.2.1.4.

4.2 Pintura de Equipamentos, Máquinas, Tubulações e Estruturas em Aço Inoxidável

4.2.1 Preparação da Superfície

4.2.1.1 Efetuar limpeza com produtos químicos segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas
regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura.

4.2.1.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 50 μm a
100 μm segundo os critérios da PETROBRAS N-9, utilizando abrasivos comerciais tipo inerte
(Exemplos: aço inoxidável, óxido de alumínio, microesfera de vidro, rocha basáltica, bauxita
sinterizada).

NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido nas
PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

4.2.1.3 Os abrasivos utilizados devem ser inspecionados segundo os critérios da


PETROBRAS N-9.

4.2.1.4 Deve ser verificado o teor de sais solúveis na superfície a ser revestida segundo os critérios da
PETROBRAS N-9.

4.2.1.5 A contaminação por pó da superfície não deve exceder o critério estabelecido na


PETROBRAS N-9.

4.2.2 Pintura externa na região Atmosférica

4.2.2.1 Superfícies sem Isolamento Térmico

Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 1, 2, 3 ou 4 abaixo descritas.

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4.2.2.1.1 Condição 1

4.2.2.1.1.1 Tinta de Fundo

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 150ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo I, por meio de pistola sem ar ou trincha,
com espessura mínima de película seca de 250 µm.

4.2.2.1.1.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.

4.2.2.2.1.3 Condição 2

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 90ºC, aplicar revestimentos
elastoméricos (poliuretanos ou poliuréias) de cura rápida e de alta espessura em demão única de 2,0
mm a 3,0 mm, devendo o perfil mínimo de rugosidade do substrato metálico ser de 70 µm.

4.2.2.2.1.4 Condição 3

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 200ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 250 µm.

4.2.2.2.1.5 Condição 4

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima 200ºC, aplicar duas demãos de
tinta de matriz multipolimérica, especificada na PETROBRAS N-2943 Anexo E, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.

4.2.2.2 Superfícies com isolamento térmico

Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 5 ou 6 abaixo.

4.2.2.2.1 Condição 5

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 200ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 250 µm.

4.2.2.2.2 Condição 6

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima 200ºC, aplicar duas demãos de
tinta de matriz multipolimérica, especificada na PETROBRAS N-2943 Anexo E, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 150 µm por demão.

4.2.2.3 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à empoçamento)

Deve ser revestido segundo a condição 3 do item 4.2.2.2.1.4.

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4.2.3 Pintura Interna

Quando indicada a necessidade de revestimento anticorrosivo, devem ser aplicados um dos esquemas
de pintura estabelecidos nas condições 7 ou 8 abaixo descritas.

4.2.3.1 Condição 7

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem até 80ºC, aplicar uma demão de tinta
epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo I, por meio de pistola sem ar, com
espessura mínima de película seca de 400 µm.

4.2.3.2 Condição 8

Nas regiões que foram submetidas ao tratamento e que operem acima de 80ºC até 150ºC, aplicar uma
demão de tinta epóxi “Novolac”, especificada na PETROBRAS N-2912 tipo III, por meio de pistola sem
ar, com espessura mínima de película seca de 400 µm.

4.3 Pintura de Alumínio e demais Ligas não Ferrosas

4.3.1 Pintura Externa de Superfícies em Alumínio (exceto heliponto em unidades marítimas)

4.3.1.1 Preparação da Superfície

4.3.1.1.1 Efetuar limpeza segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas regiões
contaminadas com óleo, graxa ou gordura.

4.3.1.1.2 Efetuar jateamento abrasivo ligeiro (seco ou úmido), utilizando abrasivos comerciais tipo
inerte (Exemplos: óxido de alumínio, microesfera de vidro, rocha basáltica, bauxita sinterizada),com
perfil de rugosidade, de natureza angular, máximo de 15 µm, medido pelo método contido na
ABNT NBR 15488.

NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.

4.3.1.2 Esquema de pintura

4.3.1.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 µm.

4.3.1.2.2 Tinta de Acabamento

Opção 1:

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.

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Opção 2:

Aplicar uma demão de tinta de acabamento especificada no Anexo B da PETROBRAS N-2943 por
meio de pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.

4.3.2 Pintura externa em região de imersão sem isolamento térmico (região sujeita à
empoçamento)

Deve ser revestido segundo a condição 3 do item 4.2.2.2.1.4.

4.4 Pintura de Heliponto em Unidades Marítimas

A pintura de helipontos de unidades marítimas construídos com chapas de alumínio deve ser executada
conforme os requisitos estabelecidos em 4.4.1 e 4.4.2.

4.4.1 Preparação da superfície

4.4.1.1 Efetuar limpeza com produtos químicos segundo as recomendações da ABNT NBR 15158, nas
regiões contaminadas com óleo, graxa ou gordura.

4.4.1.2 Efetuar jateamento abrasivo seco ou úmido para promover um perfil de rugosidade de 50 μm a
100 μm segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

NOTA 1 Alternativamente, a medição do perfil de rugosidade resultante pode utilizar o método “Replica
Tape” segundo a ISO 8503-5 ou método “stylus” segundo a ISO 8503-4 e, neste caso,
considerando-se o parâmetro RzDIN ou Ry5.
NOTA 2 Alternativamente, pode ser utilizado hidrojateamento com abrasivo até atingir, no mínimo, o
grau NACE WJ-2/SSPC-SP WJ2, com no máximo um “flash rust” leve conforme definido nas
PETROBRAS N-9 e NACE VIS 7/SSPC-VIS 4. Os abrasivos utilizados devem ser
inspecionados segundo os critérios da PETROBRAS N-9.

4.4.2 Esquema de pintura

4.4.2.1 Opção 1

4.4.2.1.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta epóxi sem solventes tolerante à superfícies úmidas especificada na
PETROBRAS N-2680, por meio de pistola sem ar, rolo ou trincha, com espessura mínima de película
seca de 120 µm. Admite-se a aplicação de tinta de fundo na espessura recomendada pelo fabricante
de Poliuréia, com o objetivo de promover aderência.

4.4.2.1.2 Revestimento Intermediário


Aplicar uma demão de revestimento à base de poliuréia pura ou híbrida, por meio de equipamento de
aplicação especificado pelo fornecedor do revestimento, com espessura de película seca de
3 a 5 mm.

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4.4.2.1.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão da tinta poliaspártico antiderrapante especificada no Anexo F da


PETROBRAS N-2943, por meio de rolo, com espessura mínima de película seca de 500 µm.

Aplicar, para fins de demarcação e sinalização, uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada
na PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar, pistola convencional, rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 70 µm.

4.4.2.2 Opção 2

4.4.2.2.1 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de revestimento de poliuretano elastomérico puro ou híbrido diretamente sobre o
substrato metálico com rugosidade mínima de 70 µm, por meio de equipamento de aplicação
especificado pelo fornecedor do revestimento, com espessura de película seca de 3 mm a 5 mm.

NOTA Conforme orientação/aprovação do fabricante do poliuretano, uma demão de tinta de fundo


pode ser aplicada antes do revestimento de poliuretano com o objetivo de promover
aderência.

Para a promoção do efeito antiderrapante, aspergir agregado antiderrapante no poliuretano


elastomérico ou na tinta de acabamento, em toda a área revestida.

4.4.2.2.2 Tinta de Acabamento

Aplicar, para fins de demarcação e sinalização, uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada
na PETROBRAS N-2677, por meio de pistola sem ar, pistola convencional, rolo ou trincha, com
espessura mínima de película seca de 70 µm.

4.5 Pintura de Materiais Compósitos Poliméricos

A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37), conforme aplicável.

NOTA 1 Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.
NOTA 2 Os grupos de resinas mais comuns para construção de equipamentos, tubulações e
estruturas em plástico reforçado com fibra de vidro na PETROBRAS são as resinas epóxi e
fenólicas, seguidas das resinas poliéster, vinil éster e isoftálica.

4.5.1 Preparo da Superfície

4.5.1.1 Para remoção dos contaminantes, realizar limpeza com detergente e água ou álcool
isopropílico ou heptano ou hexano. Sempre que possível, o fornecedor dos materiais deve ser
consultado para definir o método de limpeza adequado. (Prática Recomendada)

4.5.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 80 a # 120.

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4.5.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico, heptano
ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.

4.5.2 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.

4.6 Pintura de Materiais Termoplásticos

A pintura é requerida para proteção contra raios ultravioletas (UV) e/ou sinalização de segurança
(NR-26 e NR-37) de tubulações e equipamentos, conforme aplicável. Os materiais usualmente
utilizados são: PVC (Policloreto de Vinila), RPVC (Policloreto de Vinila Reforçado) e PEAD (Polietileno
de Alta Densidade).

NOTA Materiais fornecidos com proteção UV usualmente não necessitam de pintura, cabendo ao
usuário decidir pela aplicação de pintura de acabamento.

4.6.1 Preparo da Superfície

4.6.1.1 Para remoção dos contaminantes realizar limpeza com detergente e água ou álcool isopropílico
ou heptano ou hexano. Para solventes disponíveis diferentes dos citados, deve ser avaliado caso a
caso para definir produto de limpeza.

4.6.1.2 Deve-se promover uma quebra de brilho por lixamento leve com lixa # 120.

4.6.1.3 Após o lixamento e retirada de pó, realizar novamente limpeza com álcool isopropílico ou
heptano ou hexano, deixando a superfície limpa e seca.

4.6.2 Tinta de Fundo

Aplicar uma demão de tinta promotora de aderência de base epóxi, conforme recomendação do
fabricante de tinta responsável pelo fornecimento do esquema de pintura, por meio de pistola sem ar
ou trincha, de maneira a formar sobre a superfície uma película com espessura mínima de 20 µm.

4.6.3 Tinta de Acabamento

Aplicar uma demão de tinta poliuretano acrílico especificada na PETROBRAS N-2677 por meio de
pistola sem ar ou trincha, com espessura mínima de película seca de 70 µm.

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Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração


(“Pull-Off Test”)

Tensão de
Item da Critério de
Condição Tração
Norma Aceitação
(MPa)

Aço galvanizado sem corrosão 4.1.1 Ver NOTA 1

Aço galvanizado com área de corrosão localizada 4.1.2 Ver NOTA 1

Aço galvanizado com área de corrosão generalizada 4.1.3 Ver NOTA 1

Permitido
8 (Mínimo) falhas tipo
até 12 B/C, –/Y, Y ou
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento Y/Z
Térmico Permitido
4.2.2.1.1 Acima de falhas do tipo
Condição 1 - 1ª demão: N-2912-Tipo I (250 µm) 12 B, –/Y, Y ou
2ª demão: N-2677 (70 µm) Y/Z
Permitido
Acima de
qualquer tipo
20
de falha
Permitido
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento qualquer tipo
10 (Mínimo)
Térmico de falha, exceto
4.2.2.2.1.3 tipo A/B
Condição 2 - Demão única de Revestimento Permitido
Elastomérico (2,0 mm a 3,0 mm). Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico
4.2.2.2.1.4 tipo A/B
Permitido
Condição 3 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
2 (Mínimo) qualquer tipo
até 20 de falha, exceto
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
tipo A/B
Térmico
Permitido
4.2.2.2.1.5
Acima de 20 qualquer tipo
Condição 4 - 1ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm)
de falha
2ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm)
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha

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Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração


(“Pull-Off Test”) - Continuação

Tensão de
Item da Critério de
Condição Tração
Norma Aceitação
(MPa)
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável com Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico
4.2.2.2.1 tipo A/B
Permitido
Condição 5 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
Pintura Externa de Aço Inoxidável com Isolamento 2 (Mínimo) qualquer tipo
Térmico até 20 de falha, exceto
4.2.2.2.2 tipo A/B
Condição 6 - 1ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm) Permitido
2ª demão: N-2943-Anexo E (150 µm) Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Externa de Aço Inoxidável sem Isolamento
até 20 de falha, exceto
Térmico (região sujeita à empoçamento)
4.2.2.3 tipo A/B
Permitido
Condição 3 - Demão única: N-2912 – Tipo III (250 µm)
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Interna de Aço Inoxidável até 20 de falha, exceto
4.2.3.1 tipo A/B
Condição 7 - Demão única: N-2912 – Tipo I (400 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
15 (Mínimo) qualquer tipo
Pintura Interna de Aço Inoxidável até 20 de falha, exceto
4.2.3.2 tipo A/B
Condição 8 - Demão única: N-2912 – Tipo III (400 µm) Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
8 (Mínimo)
falhas tipo B/C,
até 12
–/Y, Y ou Y/Z
Pintura de Alumínio e demais Ligas Não Ferrosas Permitido
4.3.1.2.1
falhas do tipo
e Acima de 12
1ª demão: Tinta promotora de aderência (20 µm) B, –/Y, Y ou
4.3.1.2.2
2ª demão (opção 2): N-2943 - Anexo B (70 µm) Y/Z
Permitido
Acima de 20 qualquer tipo
de falha
Permitido
Pintura de Alumínio e demais Ligas Não Ferrosas 15 (Mínimo) qualquer tipo
até 20 de falha, exceto
Pintura externa em região de imersão sem isolamento 4.3.2 tipo A/B
térmico (região sujeita à empoçamento) - Demão única: Permitido
N-2912 - Tipo III (250 µm) Acima de 20 qualquer tipo
de falha

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Tabela A.1 - Critério de Aceitação para o Teste de Aderência a Tração


(“Pull-Off Test”) - Continuação

Item da Tensão de Critério de


Condição
Norma Tração (MPa) Aceitação
Permitido
10 (Mínimo)
Pintura de Heliponto em Unidades Marítimas (opção 1) qualquer tipo de
falha, exceto
(Ver Nota 4)
1ª demão: N-2680 (120 µm) 4.4.2.1 tipo A/B
2ª demão: Poliuréia (3 mm a 5 mm) Permitido
3ª demão: N-2943 - Anexo F (500 µm) e N-2677 (70 µm) Acima de 20 qualquer tipo de
falha
Permitido
10 (Mínimo)
qualquer tipo de
Pintura de Heliponto em Unidades Marítimas (opção 2)
falha, exceto
(Ver Nota 4)
4.4.2.2 tipo A/B
1ª demão: Poliuretano Elastomérico (3 mm a 5 mm)
Permitido
2ª demão: N-2677 (70 µm)
Acima de 20 qualquer tipo de
falha

Permitido
3 MPa
Materiais compósitos poliméricos 4.5 qualquer tipo de
(Mínimo)
falha

Permitido
3 MPa
Materiais termoplásticos 4.6 qualquer tipo de
(Mínimo)
falha

NOTA 1 Os valores especificados para a tensão mínima e os respectivos critérios de aceitação


estão detalhados nas normas de procedimento de pintura, conforme os esquemas de
pintura definidos.
NOTA 2 Os valores de tensão mínima de tração são referentes ao padrão Sa 2 1/2 da ISO 8501-1.
NOTA 3 O equipamento e adesivo devem ser selecionados para atender pelo menos 20 % acima
da tensão mínima de tração.
NOTA 4 O teste de tração deve ser realizado após a aplicação da demão de Poliuréia ou de PU
Elastomérico. Quando não houver viabilidade da execução do teste na própria área, o teste
poderá ser realizado em corpo de prova conforme acordo entre as partes.

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FORMULÁRIO DE REGISTRO DE IMPACTOS (FRI)

REV. H
Potenciais Impactos Gerais das Mudanças:

- As áreas de projeto e de contratação de serviços devem avaliar projetos e contratos em fase de


planejamento para verificar eventuais necessidades de ajustes na documentação.

- As áreas operacionais devem avaliar as eventuais necessidades de ajustes nos Padrões SINPEP e
Especificações/Documentos Operacionais.
Item da Norma Mudança Razão para a Mudança Potenciais Impactos

- Possibilitar que os usuários - Os impactos são


Inclusão de requisitos
da norma tenham tempo hábil positivos, possibilitando ao
inerentes ao prazo de
Folha de rosto para implementação dos usuário planejar
implementação da
requisitos e gestão das adequadamente a
norma.
mudanças. implementação da norma.
Inclusão de requisito no
escopo informando que - Necessidade de inclusão na - Os impactos são
a norma se aplica à norma de requisitos para positivos, pois as
1.2 pintura interna de pintura interna de mudanças têm por objetivo
equipamentos e equipamentos e tubulações garantir a adequada
tubulações em aço em aço inoxidável. proteção anticorrosiva.
inoxidável.
- A inclusão da N-2843 foi
feita pois no item 1.2 houve a
inserção de requisito
informando que esta norma
deve ser utilizada para - Os impactos são
pintura interna de tubulações positivos, pois as
Inclusão das seguintes
em aço carbono. mudanças têm por objetivo
2 referências normativas:
garantir a adequada
N-2843 e N-2943
- A inclusão da N-2943 foi proteção anticorrosiva.
feita pois foram definidos
novos esquemas de pintura
especificando revestimentos
anticorrosivos estabelecidos
na mesma.
- Esclarecer melhor a
- Os impactos são
aplicabilidade da norma no
Inclusão de capítulo positivos, pois as
que tange à pintura de aços
exclusivo para pintura mudanças têm por objetivo
inoxidáveis e definir
externa e interna de esclarecer melhor os
esquemas de pintura
4.2 equipamentos, requisitos para pintura do
(preparação da superfície e
máquinas, tubulações e aço inoxidável e garantir,
revestimentos anticorrosivos)
estruturas em aço quando aplicável, a
adequados para as
inoxidável adequada proteção
condições de agressividade
anticorrosiva.
do meio e operacionais.

- Esclarecer melhor a
aplicabilidade da norma no - Os impactos são
que tange à pintura de positivos, pois as
Inclusão de capítulo
alumínio e ligas não ferrosas mudanças têm por objetivo
exclusivo para pintura
4.3 e definir esquemas de pintura esclarecer melhor os
de alumínio e demais
(preparação da superfície e requisitos para pintura dos
ligas não ferrosas
revestimentos anticorrosivos) materiais.
adequados para a pintura dos
materiais.

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Item da Norma Mudança Razão para a Mudança Potenciais Impactos


- Padronizar os requisitos de
preparação de superfície,
métodos de aplicação e
revestimentos anticorrosivos
que vem sendo adotados
pelas unidades do E&P em - Os impactos são
Especificações Técnicas e positivos, pois os novos
contratos de serviços de revestimentos
Inclusão de capítulo pintura. Foram inseridos, especificados possuem
exclusivo para pintura como opção aos uma maior durabilidade e
4.4 de heliponto em revestimentos convencionais, as
alumínio de revestimentos a base de mudanças visam à
plataformas poliuréia e o poliuretano padronização dos
elastomérico, os quais requisitos para pintura do
suportam melhor as heliponto.
condições operacionais do
heliponto em função da
elasticidade do revestimento
e, consequentemente,
possibilitando uma maior
durabilidade.

Inclusão dos critérios


- Os impactos são
de aceitação para o
- A inclusão foi necessária positivos, pois a definição
ensaio de resistência à
para definir os critérios de dos critérios de aceitação
tração (Pull-Off Test)
aceitação inerentes ao teste para o ensaio é importante
Tabela A.1 inerentes à pintura do
de Pull-off para os novos para a padronização na
aço inoxidável,
revestimentos incluídos na execução do teste de
alumínio, ligas não
norma. aderência do revestimento
ferrosas e heliponto em
anticorrosivo aplicado.
alumínio.

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