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C NOV / 2001
1ª Emenda
- vasos sem tratamento térmico (serviço em meio não agressivo - ver Nota 3):
valor máximo admissível de 320 HV na qualificação do procedimento de
soldagem e valor máximo admissível de 300 HB nas medições de campo.
O teor máximo de cloretos permitido na água deve ser definido pelo projetista, porém nunca
superior a 50 ppm, para equipamentos de aços inoxidáveis austeníticos ou com
revestimento interno desses materiais. Se o teor de cloretos na água for superior a 50 ppm,
antes do teste hidrostático deve ser aplicado verniz de secagem rápida a base de poliéster,
em quantidade suficiente para formar uma película continua ao toque, internamente em
equipamentos de aços inoxidáveis austeníticos ou com revestimento interno desses
materiais.
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Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC - Subcomissão
Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o item a ser revisado, a
proposta de redação e a justificativa técnico-econômica. As propostas são apreciadas
durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para a montagem de vaso de pressão de qualquer
tipo, utilizado em instalações de indústria de petróleo e petroquímica.
1.3 Esta Norma abrange somente os serviços de montagem na obra, referentes aos
equipamentos citados, que podem ser recebidos prontos (exceto a montagem dos internos),
em seções previamente fabricadas, ou em peças soltas.
1.4 Esta Norma se aplica a montagem de vaso iniciada a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
Os documentos relacionados a seguir são citados no texto e contém prescrições válidas para a
presente Norma.
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3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta Norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1 e 3.2.
Registro onde são assinalados todos os reparos com solda em chapas. Este registro deve
permitir a localização exata dos pontos reparados no equipamento.
Base provisória utilizada para permitir a montagem de partes ou seções fora do local
definitivo de montagem.
4 CONDIÇÕES GERAIS
4.1.1 A montagem do vaso de pressão deve ser executada em conformidade com o projeto de
fabricação aprovado.
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Os ensaios não-destrutivos, quando forem exigidos, devem ser executados de acordo com as
prescrições deste item.
Execução de acordo com a norma PETROBRAS N-1596; avaliação dos resultados de acordo
com o ASME Sec.VIII, Div. 1 ou Div. 2.
Execução de acordo com a norma PETROBRAS N-1598; avaliação dos resultados de acordo
com o ASME Sec. VIII, Div. 1 ou Div. 2.
Execução de acordo com a norma PETROBRAS N-1594; avaliação dos resultados de acordo
com o ASME Sec. VIII, Div. 1 ou Div. 2.
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Execução de acordo com a norma PETROBRAS N-1595; avaliação dos resultados de acordo
com o ASME Sec. VIII, Div. 1 ou Div. 2.
Ensaio de formação de bolhas com pressão positiva executado de acordo com a norma
PETROBRAS N-1593.
Quando for exigido ensaio de dureza, a execução deve ser de acordo com a norma
ASTM E10, quanto ao preparo de superfície, e empregando aparelho portátil adequado ao
ensaio.
5 INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO
5.2 Deve ser verificado se os materiais estão perfeitamente identificados de acordo com o
desenho de fabricação do equipamento e de acordo com os certificados de material, utilizando
os critérios do ASME Sec. VIII, Div. 1 ou Div. 2, conforme o caso.
5.3 Devem ser verificados por ensaio visual todos os materiais, seções e equipamentos
empregados, os quais devem estar isentos de:
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b) defeitos que reduzam a espessura da peça abaixo do valor citado no item 5.5;
c) corrosão acima do grau C da norma ISO 8501-1 para os seguintes materiais:
- aço-carbono;
- aços-liga molibdênio;
- aços liga cromo-molibdênio;
- aços-liga níquel.
d) qualquer grau de corrosão para os aços inoxidáveis e metais e ligas não-ferrosos.
5.4 Deve ser verificado se existe correspondência entre o mapa dos defeitos reparados e a
posição destes em 10 % das chapas reparadas. Se houver qualquer discordância, verificar em
todas as chapas.
5.5 Deve-se verificar a espessura de todas as seções fabricadas, exceto para equipamentos
recebidos prontos. Chama-se a atenção para as regiões de maior grau de deformação, tais
como a região toroidal dos tampos torisféricos. A espessura medida deve obedecer à seguinte
condição:
5.6 Deve ser feito ensaio visual na superfície das chapas cladeadas e dos revestimentos
resistentes à corrosão quanto à existência de pites e outros tipos de corrosão, diminuição de
espessura, trincas, poros e contaminações, devendo as superfícies das chapas cladeadas e dos
revestimentos estar isentas desses defeitos. Para equipamentos recebidos em seções, deve ser
medida a espessura do “clad” na borda da chapa, em quatro pontos, após um ataque com
solução de sulfato de cobre. A espessura do revestimento resistente à corrosão deve ser
medida por amostragem. A espessura medida do “clad” e do revestimento deve obedecer à
prescrição do item 5.5.
5.7 Os chanfros devem ser examinados dimensional e visualmente conforme o item 8.4.1.
Deve ser verificado se as chapas possuem o certificado de liberação de inspeção dos serviços
executados na fábrica.
5.10 Devem ser verificadas as seções recebidas prontas quanto aos requisitos estipulados no
item 8.7.1 b) até h) e j), e as chapas calandradas quanto às alíneas f) e g).
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5.11 Devem ser examinadas visualmente as faces dos flanges, para verificar o estado e tipo
das ranhuras. Não é aceitável corrosão ou amassamento.
5.12 Para equipamentos e seções recebidos prontos e colunas de suporte de esferas deve-se
verificar na saia ou apoios se a disposição e dimensão dos furos e dos chumbadores são
compatíveis. Deve ser verificado se os furos estão de acordo com o projeto, para permitir a
dilatação prevista para o equipamento.
5.13 Os equipamentos e seções recebidos prontos devem ser examinados conforme este item.
5.13.1 Verificar o posicionamento das conexões quanto aos requisitos estipulados no item
8.10.1.1.
5.13.4 Examinar os suportes das plataformas, escadas e tubulações, bem como dos anéis de
reforço e de isolamento térmico, verificando os seguintes quesitos desses suportes:
5.14 Deve ser executado o teste por pontos em 5 % de cada tipo dos internos (ex: bandejas,
anéis, suportes, parafusos e uniões), para verificação da conformidade do material das peças
com o projeto.
5.15 Deve ser examinado visualmente o estado de todos os internos recebidos quanto a
avarias mecânicas e corrosão, de acordo com o item 5.3.
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5.17 Deve-se verificar se as vigas e os seus suportes estão com as dimensões e furação para
fixação, de acordo com o projeto.
5.18 Devem ser examinados visualmente todos os internos, para verificar se apresentam os
furos de drenagem previstos no projeto.
6 ARMAZENAMENTO DE MATERIAIS
6.1 Os flanges devem estar com suas faces devidamente protegidas contra danos mecânicos e
corrosão, por meio de revestimento adequado e por meio de uma cobertura de madeira.
6.2 As peças pequenas, tais como parafusos, porcas, grampos, estojos, arruelas e juntas
devem ser acondicionadas em caixas e ficar em lugar abrigado das intempéries. As roscas
devem ser previamente protegidas contra a corrosão.
6.3 As bandejas devem ser protegidas contra danos. Não deve ser permitido o empilhamento
face a face das bandejas com válvulas ou borbulhadores instalados, para evitar que ocorra
entrelaçamento.
6.5 As chapas de reforço dos bocais devem ser armazenadas solidárias ao bocal.
6.6 Os consumíveis para soldagem devem ser armazenados de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
7 FUNDAÇÕES
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7.2 Referências
7.3 Chumbadores
a) os filetes das roscas dos chumbadores devem estar em boas condições de uso e
protegidos devidamente contra possíveis danos na rosca;
b) comprimento da parte roscada de cada chumbador deve ser sempre igual ou
maior que o comprimento nominal;
c) o diâmetro e o tipo da rosca de cada chumbador devem estar de acordo com o
discriminado no projeto;
d) locação, projeções e perpendicularidade dos chumbadores.
7.3.2 Deve ser feita a limpeza das luvas dos chumbadores, e a proteção dos chumbadores
contra a corrosão e danos mecânicos.
7.4.1 O nivelamento da superfície da base deve ser executado através da colocação de calços,
de chapa ou barra de aço, assentados sobre argamassa. Os calços devem ser dimensionados e
espaçados de modo a suportar o equipamento, levando-se em conta os seguintes requisitos:
7.4.2 Caso não haja informação do projeto, deve-se dimensionar os calços conforme este
item.
7.4.2.1 A capacidade de carga dos calços deve ser calculada de acordo com a equação abaixo.
Se a carga suportada exceder 30 kgf/cm2, a largura ou o número de calços, ou ambos devem
ser aumentados:
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P
a=
N . L. B
Onde:
a = carga suportada pelo calço (kgf/cm2);
P = carga de içamento do equipamento (kgf);
N = número de calços;
L = largura do anel da saia (cm);
B = largura do calço (cm).
7.4.2.3 O comprimento dos calços deve ser 20 mm a 30 mm maior do que a largura da base
do equipamento.
7.5 Grauteamento
8 MONTAGEM
O nível da base de pré-montagem, quando necessária, deve ser verificado e corrigido antes da
colocação de cada seção, admitindo-se uma variação de nível entre apoios de ± 1 mm. Essa
base deve ter no mínimo 8 pontos de apoio.
8.2.1 Deve ser verificado se a saia ou apoios têm os furos dispostos em conformidade com os
chumbadores e se estão com dimensões compatíveis com os chumbadores.
8.2.2 Deve ser verificado, pelo confronto entre as dimensões da base do equipamento e do
espaçamento entre chumbadores, se o equipamento pode se dilatar conforme previsto no
projeto.
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8.3.2 Não devem ser utilizados dispositivos rígidos com espaçamento inferior a 500 mm.
8.4 Chanfros
a) desfolhamentos;
b) poros;
c) irregularidades de corte;
d) amassamentos;
e) trincas;
f) descontinuidades transversais à superfície;
g) descontinuidades laminares paralelas à superfície, com comprimento superior a
25 mm.
Nota: As alíneas e), f) e g) devem ser verificadas por ensaios não-destrutivos, quando
houver suspeita da existência desses defeitos.
8.4.2 O ensaio visual deve ser suplementado com o ensaio por meio de líquido penetrante ou
de partículas magnéticas, nos seguintes casos:
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Os reparos por meio de soldagem devem ser executados de acordo com o item 8.8 e
examinados de acordo com o item 9.4.
8.6 Marcação
Devem ser marcados, nas partes já montadas, as linhas de tangência e os indicativos dos eixos
coordenados. A marcação deve ser feita por meio apropriado, tal como punção ou riscador, e
destacada com tinta, tomando-se o cuidado para não produzir entalhes graves.
8.7 Ajustagem
8.7.1 As seções ou chapas do equipamento devem ser ajustadas dentro das seguintes
tolerâncias:
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8.7.2 O nivelamento das bordas da seção de esferas e de vasos de grande porte deve ser
obtido utilizando-se no máximo três calços superpostos que devem ser de aço inoxidável ou
latão, por ponto de apoio.
8.8 Soldagem
8.8.1 Deve ser executada de acordo com esta Norma e a norma PETROBRAS N-133.
8.8.4 Devem ser preparadas chapas de teste de produção e os testes devem ser realizados de
acordo com o ASME Seção VIII.
8 .8.5 As soldas provisórias, tais como, soldas de dispositivos auxiliares de montagem, soldas
de fixação de termopares e dos suportes de isolamento térmico (colocado para tratamento
térmico), devem ser removidas após cumprir sua função. Essas soldas devem ser removidas
sem impactos mecânicos. A região dessas soldas deve ser adequadamente esmerilhada para
eliminar pontos de concentração de tensão.
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8.8.6 Se algum reparo for necessário, deve ser executado de acordo com a norma
PETROBRAS N-133.
8.8.7 As juntas soldadas que possuírem qualquer irregularidade que possa prejudicar o ensaio
não-destrutivo devem ser esmerilhadas. Esse requisito é obrigatório para soldas de filete, a
serem inspecionadas por meio de radiografia.
8.8.8 Antes do início da soldagem de cada junta circunferencial, as “aranhas” utilizadas para
manter a circularidade do conjunto podem ser mantidas desde que a uma distância de no
mínimo 250 mm da junta.
8.9.1 O reforço das soldas do equipamento deve estar dentro dos limites da TABELA 2.
8.9.2 Após a soldagem das seções e do equipamento completo devem ser verificadas as
tolerâncias do item 8.7.1, alíneas b) até l), onde aplicáveis.
8.9.3 Para vasos cladeados ou com revestimento de tiras soldadas (“strip lining”), não são
admitidos empolamentos, que possam ser detectados através de ensaio visual. Deve ser
executado ensaio de estanqueidade no revestimento de tiras soldadas (“strip lining”), de
acordo com a norma PETROBRAS N-1707.
8.10.1 Os bocais e internos devem ser locados, ajustados e soldados dentro das tolerâncias
apresentadas neste item.
a) elevação: 15 ou 16 ;
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8.10.1.2 Para anéis e outros suportes, ver na FIGURA A-1, o número correspondente:
8.10.2 Em bocais que possuam chapa de reforço, antes da instalação desta, deve ser
executado ensaio por meio de líquido penetrante após a conclusão da soldagem do pescoço ao
casco.
8.10.3 Deve ser executado ensaio por ultra-som nas soldas de penetração total entre o
pescoço do bocal e a chapa de reforço-casco, de bocais com diâmetro nominal igual ou
superior a 4”, de modo a verificar se a penetração total foi obtida.
8.10.4 Deve ser executado teste de estanqueidade nas chapas de reforço dos bocais antes do
teste hidrostático do equipamento, bem como nos vasos cladeados com bocais que tenham
camisa interna, de modo a garantir que estejam perfeitamente estanques.
8.10.4.2 Os furos utilizados para teste de estanqueidade ou os furos sentinela dos bocais com
camisa interna devem ser deixados abertos.
8.10.5 As faces dos flanges dos bocais e os estojos e porcas devem ser protegidos para evitar
danos mecânicos e corrosão nas ranhuras e roscas.
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8.12.1 O equipamento deve ser apoiado em todos os calços de assentamento. Caso isso não
ocorra, devem ser acrescentados outros calços (“shims”), no máximo 3, de aço inoxidável ou
latão.
a) o casco deve estar horizontal com uma tolerância de ± 1/4° e, no máximo, com
uma diferença de 10 mm entre pontos de apoio;
b) verificar o nivelamento na face de cada flange horizontal ligado a um flange de
outro equipamento, adotando-se como tolerância ± 1/4º.
8.12.6 Deve ser verificado o nivelamento dos anéis suportes das bandejas, adotando-se como
tolerância máxima a expressa na FIGURA A-1, 5 .
8.12.7 Os furos usados para teste pneumático dos reforços dos bocais ou furos sentinelas das
conexões cladeadas devem permanecer abertos.
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Para o caso de tubos que necessitam ser remandrilados, deve-se executar os serviços de
acordo com o procedimento de montagem da executante ou fabricante, que deve detalhar:
8.14.1 Devem ser marcadas com punção ou riscador e destacadas por meio de tinta, na
superfície interna do equipamento, as referências de montagem, tais como as linhas de
tangência e os eixos coordenados (N-S, L-O).
8.14.2 Deve ser feita a pré-montagem de bandejas, por amostragem, em dispositivo especial,
fora do equipamento.
8.14.4 O ponteamento e soldagem dos anéis e suportes devem ser conduzidos de acordo com
o procedimento de soldagem da executante.
8.14.5 Por ocasião do ponteamento, o nível e a elevação dos anéis suportes de bandejas
devem estar de acordo com a tolerância da FIGURA A-1 , 5 , 6 e 8 .
8.14.6 Após a soldagem, o nivelamento dos anéis deve obedecer à tolerância citada no item
8.14.5.
8.14.7 Deve ser executado ensaio por meio de líquido penetrante na solda dos anéis e
suportes às chapas cladeadas, ou quando especificado pelo projeto.
8.14.9 Após a montagem, devem ser verificados e registrados as dimensões e o nível para as
bandejas e vertedores. As tolerâncias máximas devem estar de acordo com a FIGURA A-1,
3 , 4 e 7 .
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8.14.10 O teste de vedação das bandejas deve ser executado conforme as instruções da
projetista.
8.15.4 A solda de fixação dos termopares deve ser executada de acordo com o item 8.8.
8.15.6 Os bocais do equipamento devem ser fechados provisoriamente com flanges cegos.
8.15.7 Deve ser verificada a verticalidade do equipamento a cada variação de 100 ºC e após o
tratamento térmico. Para esferas, essa verificação deve ser feita para todas as colunas. As
correções no prumo das colunas devem ser efetuadas por meio de dispositivo mecânico, a
cada verificação.
8.15.9 Após o tratamento térmico, devem ser realizadas medições de dureza na zona fundida
e na zona termicamente afetada de cada solda. Devem ser efetuadas no mínimo duas
medições completas por junta circunferencial e por junta longitudinal. Em adição, devem ser
feitas 2 medições em soldas provisórias de cada especificação de material empregado, de
preferência, para as maiores espessuras. Para esferas, além das duas medições nas soldas
provisórias, executar 2 medições completas em cada junta horizontal e uma medição completa
em duas juntas verticais de cada seção da esfera. A dureza não deve ultrapassar os seguintes
valores (ver Notas 1 e 2):
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Notas: 1) A localização dos pontos para medição de dureza deve ser estabelecida a critério
da inspeção da PETROBRAS.
2) Os valores de dureza, no teste de produção, devem ser obtidos através de 1 ou
mais corpos de prova, a critério da inspeção da PETROBRAS.
3) Para vasos com serviços especiais, adotar os requisitos das normas sobre esses
serviços (Ex: norma PETROBRAS N-1706).
8.15.10.1 Para esfera, a chapa de teste de produção deve ser seccionada em 2 seções, ficando
uma seção na parte superior e a outra na parte inferior, recebendo as 2 seções o TTAT
conjuntamente com o equipamento.
8.15.10.2 No caso de chapa de produção em 2 seções, fazer ensaio de impacto nas 2 seções.
Os outros ensaios devem ser feitos na seção que tenha recebido TTAT na condição mais
severa.
9 INSPEÇÃO DE MONTAGEM
9.2 No caso de ensaio radiográfico por amostragem deve ser inspecionado preferencialmente
o cruzamento de soldas, visando atingir o maior número de soldadores e operadores de
soldagem e posições de difícil acesso.
9.3 Os ensaios não-destrutivos previstos para a junta soldada devem ser refeitos nos casos de
reparo ou alteração das juntas.
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9.5 Deve ser realizado ensaio visual e ensaio de líquido penetrante ou partículas magnéticas
nas superfícies sob soldas provisórias, após a remoção das soldas. Essas superfícies devem
ficar isentas de:
a) mordeduras;
b) remoção incompleta da solda;
c) defeitos inaceitáveis para as soldas das partes submetidas a pressão.
Nota: Caso haja redução de espessura, utilizar ultra-som para medir a espessura. O valor
obtido deve obedecer ao item 5.5.
9.6 Quando é exigido o pré-aquecimento, devem ser executados ensaios por meio de líquido
penetrante ou partículas magnéticas, nas regiões onde houver remoção de pontos e locais
submetidos a goivagem.
9.7 Para vasos de aço-carbono com exigência de teste de impacto, aços-ligas carbono-
molibdênio, aços-liga cromo-molibdênio, aços-liga níquel, aços inoxidáveis e metais e ligas
não-ferrosos, é exigido que se faça ensaio por meio de partículas magnéticas ou por meio de
líquido penetrante, nas seguintes regiões, antes do teste hidrostático:
9.8 Além dos requisitos do item 9.7, deve ser executado ensaio por meio de líquido
penetrante ou partículas magnéticas nas regiões citadas na norma PETROBRAS N-133.
9.9 Para equipamentos sujeitos a tratamento térmico, executar as prescrições do item 9.7
antes e depois do tratamento térmico, para os seguintes materiais:
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10 TESTE HIDROSTÁTICO
O teste deve ser executado conforme NR-13. Para vasos verticais testados na fábrica em
posição horizontal, o teste de campo deve ter sua pressão corrigida para a posição vertical.
O teste só deve ser realizado depois de decorrido um prazo de 48 horas após execução da
última soldagem ou TTAT (prevalecendo o TTAT), em partes pressurizadas e partes de
sustentação do equipamento.
Devem ser utilizados os valores de pressão de teste determinados pelo projeto mecânico do
equipamento.
Antes do teste hidrostático deve ser aplicado verniz internamente em equipamentos de aço
inoxidável ou com revestimentos internos desses materiais.
10.5 Grauteamento
O grauteamento da base deve ser feito antes do início do enchimento do equipamento para
teste, de acordo com a norma PETROBRAS N-1644.
O equipamento deve ser testado antes de aplicar pintura, isolamento térmico e refratamento na
região das juntas soldadas, e após a instalação de todos os suportes e dispositivos de fixação
de isolamento térmico e refratamento.
10.7 Água
Deve ser verificado com a projetista quais as características de pureza da água adequada e
feito o controle dessas características.
10.7.1 A temperatura da água deve ser maior que 15 ºC ou estar compatível com a
temperatura do projeto, para equipamentos que operam a baixa temperatura. Caso a
temperatura da água esteja próxima do limite mínimo, instalar termômetros na região inferior
do equipamento.
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10.7.2 O teor máximo de cloretos permitido na água deve ser definido pelo projetista, porém
nunca superior a 50 ppm, para equipamentos de aços inoxidáveis austeníticos ou com
revestimento interno desses materiais.
Não se deve soldar sobre o equipamento e sobre qualquer parte em contato elétrico com o
equipamento, enquanto o equipamento contiver água.
10.9 Manômetros
10.9.1 Devem ser usados no mínimo três manômetros, sendo um deles registrador,
obedecendo às prescrições deste item.
10.9.1.1 Pelo menos um dos manômetros deve estar situado em local a uma distância segura
do equipamento e visível ao inspetor durante todo o tempo de pressurização e teste.
10.9.1.2 Os manômetros devem ser calibrados antes do início do teste, admitindo-se uma
validade de três meses para a calibração, a qual deve ser efetuada usando-se calibrador
padronizado de peso-morto, ou manômetro-mestre calibrado, ou coluna de mercúrio.
10.9.1.3 O valor máximo da escala deve estar sempre compreendido entre 1,5 e 4 vezes a
pressão de teste, e, preferencialmente, ser o dobro da pressão de teste.
10.9.1.4 A menor divisão da escala não deve exceder a 5% da indicação máxima da escala.
10.9.2 Devem ser instalados bloqueios entre os manômetros e o equipamento, para permitir
substituição, se necessário.
10.10.1 Deve ser instalada válvula de alívio ou disco de ruptura, calibrados para uma pressão
nunca superior ao valor da pressão de teste alternativo dado pelo projeto mecânico.
10.11.2 Deve ser previsto acesso às partes a serem inspecionadas durante o teste.
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Devem ser seguidas as etapas de enchimento e controle de recalque dadas pelo procedimento
de teste hidrostático da executante. As medições de recalque devem ser conforme a norma
PETROBRAS N-1807.
Nos bocais que não são abertos após a conclusão do teste, instalar juntas definitivas. Caso
contrário, instalar juntas de vedação provisórias para o teste.
10.15.2 Para bocais que ficarem abertos, proteger as faces dos flanges contra a corrosão e
danos mecânicos.
10.15.3 Para equipamentos cladeados ou revestidos com tiras soldadas (“strip lining”),
verificar, por ensaio visual, se ocorreu algum empolamento no revestimento; caso existente,
deve ser reparado.
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a) se são projetados para a pressão diferencial, deve ser estudado cada caso em
particular, e não devem ser usados os esquemas apresentados nesta Norma;
b) se não são projetados para a pressão diferencial, seguir o procedimento 1, e, se
necessário, o procedimento 2, do teste de pressão simplificado para trocadores
de calor (ver item 10.16.2).
10.16.1.2 O teste hidrostático deve ser executado em todos os trocadores. No caso de bateria
de trocadores, é preferível que cada equipamento seja testado em separado. Caso seja
necessário remandrilagem de tubos (ver item 8.13), executar o novo teste somente após a
remandrilagem.
10.16.3 Procedimento 1
10.16.3.1 Usar água, de acordo com o item 10.7. Pressurizar o trocador, sem abri-lo, pelo
lado de maior pressão de teste hidrostático (lado do casco ou dos tubos), ou pelo lado do
casco, quando as pressões forem iguais.
10.16.3.2 Abrir o(s) dreno(s) do lado não pressurizado para observar eventuais vazamentos.
10.16.3.3 Observar durante 1 hora o manômetro de teste e os drenos que foram abertos,
buscando detectar possíveis vazamentos.
10.16.4 Procedimento 2
10.16.4.1 Testar o trocador com água (ver item 10.7) e manter a pressão de teste por
30 minutos , no mínimo. Caso não seja possível executar o teste com água, considerar os itens
10.16.4.4 e 10.16.4.5. A seqüência de execução do teste deve seguir a seqüência de montagem
do trocador. Ver FIGURAS A-2 até A-8, onde as setas indicam os locais onde a vedação deve
ser verificada.
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10.16.4.2 O casco e o feixe tubular devem ser testados separadamente, de maneira que
possíveis vazamentos na mandrilagem dos tubos sejam verificados pelo menos por um lado.
10.16.4.3 Quando a pressão de projeto do lado dos tubos for maior que a pressão do casco e
se a montagem do trocador permitir, o feixe tubular deve ser testado também fora do casco
(ver FIGURA A-4), antes de aplicar o item 10.16.4.2.
10.16.4.4 Quando não for possível o teste com água, realizar o teste pneumático com a
pressão de teste indicada no projeto mecânico.
10.16.4.5 No teste pneumático, a pressão deve ser elevada gradualmente até 100 kPa
(1,02 kgf/cm2) e então realizada uma primeira inspeção nos pontos indicados por setas nas
FIGURAS A-3 até A-8. Após a aprovação dessa primeira etapa, elevar a pressão até a metade
da pressão de teste, e a partir daí, aumentar a pressão em degraus de 10 % da pressão de teste.
Atingido o valor máximo, manter a pressão pelo tempo mínimo de 30 minutos. Em seguida,
reduzir para 80 % do valor estabelecido e então realizar nova inspeção.
A inspeção de segurança inicial deve ser feita em vasos novos, antes de sua entrada em
funcionamento, no local definitivo de instalação, conforme a Norma Regulamentadora
NR-13, do Ministério do Trabalho.
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/ANEXO A
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1 Verticalidade (prumo):
9 Altura total ou das seções ou das chapas: ± 0,5 mm por 300 mm de comprimento, e, no
máximo, 20 mm.
13 Projeção das bocas de visita e acesso manual em relação ao lado externo do casco:
± 6 mm.
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16 Locação das linhas de centro de bocas de visita e de acesso manual, não citadas em 15
17 Os anéis de reforço do casco e os anéis de suporte de isolamento não devem ter folga
superior a 4 mm, entre a face externa do casco e o diâmetro interno do anel (ou suporte).
19 Ovalização ao longo das seções nos bordos superior e inferior e na região de apoio da
saia: ASME Seção VIII, Divisão 1, porém nunca superior a 20 mm.
27 A vertical e os eixos principais devem sempre passar pela meio do intervalo entre dois
furos adjacentes do flange.
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Nota: O gabarito deve ser aplicado por dentro e por fora. O afastamento deve ser medido
entre as duas extremidades, apoiadas, do gabarito.
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