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N-1281 REV.

D MAR / 99

CONTEC - SC-02
Caldeiraria
PROJETO DE ESFERA

1a Emenda

Esta é a 1ª Emenda da Norma PETROBRAS N-1281 REV. D, devendo ser grampeada na


frente da Norma e se destina a modificar o seu texto nas partes indicadas a seguir.

g 6.1.6 Alterar o item para:

Todas as esferas devem ter uma boca de visita no topo com diâmetro mínimo de 24”, e, outra
boca de visita no fundo com diâmetro mínimo de 20”.

6.1.6.1 Consertar a palavra “dess” para “dessa”.

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PROPRIEDADE DA PETROBRAS 1 página


N-1281 REV. D SET / 97

PROJETO DE ESFERA

Procedimento

Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.


CONTEC
Comissão de Normas
Técnicas n Indicação de item, tabela ou figura alterada em relação à revisão anterior.

Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação


do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos itens da mesma.

Requisito Mandatório: Prescrição estabelecida como a mais adequada e


que deve ser utilizada estritamente em conformidade com esta Norma. Uma
eventual resolução de não segui-la ("não-conformidade" com esta Norma)
SC - 02 deve ter fundamentos técnico-gerenciais e deve ser aprovada e registrada
Caldeiraria
pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos
verbos: dever, ser, exigir, determinar e outros verbos de caráter impositivo.

Prática Recomendada (não-mandatória): Prescrição que pode ser utilizada


nas condições previstas por esta Norma, mas que admite (e adverte sobre) a
possibilidade de alternativa (não escrita nesta Norma) mais adequada à
aplicação específica. A alternativa adotada deve ser aprovada e registrada
pelo Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma. É caracterizada pelos
verbos: recomendar, poder, sugerir e aconselhar (verbos de caráter não-
impositivo). É indicada no texto pela expressão: [Prática Recomendada].

Cópias dos registros das "não-conformidades" com esta Norma, que possam
contribuir para o aprimoramento da mesma, devem ser enviadas para a
CONTEC - Subcomissão Autora.

As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -


Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão,
o item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-
econômica. As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração
desta Norma.

Apresentação
As normas técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho –
GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelos
Representantes Locais (representantes das Unidades Industriais, Empreendimentos de Engenharia,
Divisões Técnicas e Subsidiárias), são aprovadas pelas Subcomissões Autoras – SCs (formadas por
técnicos de uma mesma especialidade, representando os Órgãos da Companhia e as Subsidiárias) e
aprovadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das Superintendências dos
Órgãos da Companhia e das suas Subsidiárias, usuários das normas). Uma norma técnica
PETROBRAS está sujeita a revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser
reanalisada a cada 5 (cinco) anos para ser reaprovada, revisada ou cancelada. As normas técnicas
PETROBRAS são elaboradas em conformidade com a norma PETROBRAS N -1. Para
informações completas sobre as normas técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas
PETROBRAS.

PROPRIEDADE DA PETROBRAS 16 páginas


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PÁGINA EM BRANCO

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1 OBJETIVO

1.1 Esta Norma fixa os requisitos mínimos que devem ser obedecidos no projeto mecânico de
esferas destinadas ao armazenamento de gases liquefeitos de petróleo sob pressão.

1.2 Esta Norma é uma complementação da norma N-253 - ”Projeto Mecânico e Projeto de
Fabricação de Vasos de Pressão” que deve ser seguida em tudo, exceto no que não se aplicar a
esferas ou no que for estabelecido por esta Norma.

n 1.3 Esta Norma se aplica a projetos iniciados a partir da data de sua edição.

n 1.4 Esta Norma contém somente requisitos mandatórios.

n 1.5 Outros requisitos técnicos, não citados por esta Norma, devem ser seguidos conforme a
aplicação específica.

n 2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES

Os documentos citados a seguir são relacionados no texto e contém prescrições válidas para a
presente Norma.

Ministério do Trabalho/Secretaria de Segurança e Saúde no Trabalho - NR-13 -


Caldeiras e Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-134 - Chumbadores para Concreto;
PETROBRAS N-253 - Projeto Mecânico e Projeto de Fabricação de Vasos de
Pressão;
PETROBRAS N-266 - Apresentação de Projeto de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-268 - Fabricação de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-269 - Montagem de Vasos de Pressão;
PETROBRAS N-279 - Projeto de Estruturas Metálicas;
PETROBRAS N-1203 - Projeto de Sistemas Fixos de Combate a Incêndio, com
Água e Espuma;
PETROBRAS N-1278 - Algarismos e Letras para Identificação de Equipamentos;
PETROBRAS N-1520 - Esferas para Armazenamento de Gases - Folha de Dados;
PETROBRAS N-1644 - Construção de Fundações e Estruturas de Concreto
Armado;
PETROBRAS N-1645 - Requisitos de Segurança na Armazenagem de Gás
Liquefeito de Petróleo;
PETROBRAS N-1757 - Proteção Contra Fogo;
PETROBRAS N-2054 - Acessório Externo de Vaso de Pressão;
API STD 601 - Metallic Gaskets for Piping Double-Jacketed Corrugated
and Spiral-Wound;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code - Section II (Part A, B and C) and Section
VIII (Division 1 and 2);

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ASTM A 20 - General Requirements for Steel Plates for Pressure


Vessels;
ASTM A 435 - Straight-Beam Ultrasonic Examination of Steel Plates for
Pressure Vessels.

3 DIMENSÕES DE ESFERAS

3.1 O volume nominal das esferas deve prever um espaço para gases de 10% do seu volume
total. Sempre que o volume ou diâmetro for estabelecido na “Folha de Dados”, permite-se que
o fabricante faça alterações nesses dados, com a finalidade de obter um melhor aproveitamento
das chapas. Essas alterações não devem reduzir a capacidade de armazenamento especificada
para a esfera nem alterar o espaço mínimo de 10% previsto para os gases.

3.2 São considerados padronizados os volumes nominais de 1590 m3 (10.000 bbl) e 3180 m3
(20.000 bbl), que correspondem aos diâmetros internos aproximados de 14,60 m e 18,25 m
respectivamente, devendo essas dimensões serem adotadas sempre que possível.

4 PROJETO

4.1 Condições de Projeto

4.1.1 As condições de projeto das esferas devem ser como estabelecido na norma
PETROBRAS N-253, devendo tanto as esferas como as suas colunas de suporte, serem
projetadas para a mais severa das condições descritas na citada norma.

4.1.2 Além da temperatura de projeto correspondente à máxima temperatura que o fluido


armazenado pode atingir, deve obrigatoriamente ser considerada uma temperatura mínima de
projeto (baixa temperatura), de acordo com o seguinte critério:

a) temperatura mínima de projeto para os flanges e pescoços de bocais e bocas de


visita, luvas e outras peças que possam ficar diretamente abertas para o exterior,
bem como para flanges cegos e parafusos, estojos e porcas desses bocais:
O menor dos seguintes valores:
- temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica;
- zero °C;
b) temperatura mínima de projeto para todas as outras partes do vaso, com exceção
das discriminadas no item a) acima, inclusive ao próprio casco e todas as soldas:
O menor dos seguintes valores:
- temperatura de vaporização do fluido contido na pressão atmosférica, acrescida
de 30°C;
- zero °C.

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4.1.3 Sempre que for adotada a norma ASME Section VIII, Division 2, o projeto deve incluir
obrigatoriamente a análise de tensões, de acordo com o Apêndice 4 da citada norma, em
particular a análise dos bocais e da região de engastamento das colunas de suporte das esferas.
Esses cálculos devem ser apresentados à PETROBRAS juntamente com os demais desenhos e
documentos integrantes do projeto, como exigido no parágrafo AG-302 da “Divisão 2”.

4.1.4 Para todos os projetos de acordo com a noma ASME Section VIII, Division 2, exige-se
também que sejam consideradas variações previstas de pressão e de nível de líquido no interior
da esfera, em função do tempo. Nos casos em que essas variações estejam dentro dos limites
estabelecidos nas condições A e B do parágrafo AD-160 da referida norma, dispensa-se a
análise de fadiga. No caso contrário, é obrigatória essa análise, de acordo com o Apêndice 5
dessa mesma norma. Para esses cálculos deve ser admitida uma vida útil mínima de 20 anos,
exceto quando for especificado pela PETROBRAS um valor diferente.

4.2 Normas de Projeto

4.2.1 O projeto das esferas deve ser feito em estrita obediência às exigências da norma
PETROBRAS N-253.

4.2.2 O projeto deve ser feito de acordo com a Divisão 1 ou de acordo com a Divisão 2 da
norma ASME Section VIII, dependendo do que estiver especificado na “Folha de Dados” da
esfera. Quando nada for especificado, a escolha entre essas duas normas de projeto deve ser
proposta pelo projetista e aprovada pela PETROBRAS.

4.2.3 Quando a espessura de parede, calculada pela Divisão 1 exceder 38 mm (1 1/2”),


recomenda-se avaliar a conveniência de se executar o projeto de acordo com a Divisão 2.

4.2.4 Todas as esferas projetadas pela Divisão 2 devem ser calculadas para os carregamentos
definidos no Artigo D-1, parágrafo AD-110, e combinados conforme o parágrafo AD-150.

n 4.2.5 Deve ser obrigatoriamente seguida a Norma Regulamentadora NR-13, do Ministério do


Trabalho, no projeto mecânico da esfera.

4.3 Apresentação do Projeto para Fabricação

n 4.3.1 O projeto para fabricação deve conter os seguintes documentos além dos discriminados
na norma PETROBRAS N-266:

a) memórias de cálculo conforme solicitado pela PETROBRAS;


b) desenho de escadas e plataformas;

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c) desenho de fabricação das colunas e tirantes;


d) desenhos do sistema de resfriamento;
e) desenho indicando a seqüência de soldagem a ser usada na construção da esfera,
abrangendo as soldas do corpo, dos bocais e das estruturas;
f) especificação dos consumíveis de soldagem;
g) folha-índice com todos os desenhos e documentos listados.

4.3.2 O procedimento de tratamento térmico na fábrica e no campo devem seguir as normas


PETROBRAS N-268 e N-269, respectivamente.

n 4.3.3 Os dados da esfera devem ser preenchidos no formulário padronizado pela


PETROBRAS N-1520.

5 MATERIAIS

n 5.1 Todos os materiais devem estar de acordo com as exigências e recomendações da norma
PETROBRAS N-253.

5.2 Todos os materiais para partes submetidas à pressão, inclusive flanges, pescoços de
bocais, luvas, chapas ou peças de reforços, flanges cegos, parafusos, porcas e eletrodos, devem
ser adequados para a temperatura mínima de projeto.

5.3 Todas as partes de aço-carbono ou de aços de baixa liga em contacto com o fluido interno
devem ter uma sobreespessura para corrosão mínima de 1,5 mm, exceto quando for
especificado um valor maior para essa sobreespessura.

5.4 As chapas para fabricação das esferas devem ser inspecionadas na usina com ultra-som
conforme a norma ASTM A 435, para espessuras acima de 25 mm.

5.5 Não devem ser usados fundidos em componentes soldados na esfera.

6 DETALHES DE PROJETO

6.1 Bocais

6.1.1 Os bocais de 1 1/2” de diâmetro nominal e acima devem ser flangeados.

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n 6.1.2 O bocal de entrada de produto deve ser conforme 6.1.2.1 ou 6.1.2.2.

n 6.1.2.1 Bocal de entrada de produto locado no centro do topo da esfera: Nesse caso, se tiver
aspergidor, deve seguir o esquema da FIGURA A-1.

n 6.1.2.2 Bocal de entrada de produto locado no centro do fundo da esfera: Nesse caso, deve
ser o mesmo bocal utilizado para saída de produto, entrada de água de incêndio e drenagem de
água (ver 6.1.3).

6.1.3 Deve existir um único bocal servindo para a saída de produto, entrada de água de
incêndio e drenagem de água. Esse bocal deve estar no centro do fundo da esfera. Ver norma
PETROBRAS N-1645.

n 6.1.4 Todas as aberturas no casco (incluindo as bocas de visita) devem ter reforço integral,
soldado na parede da esfera, com solda de penetração total, como os seguintes tipos
(conforme a “Division” do ASME Section VIII utilizada no projeto da esfera):

a) ASME Section VIII - Division 1 - FIG. UG-40:


Tipos (d), (e), (e-1), (e-2), (f), (g), (h) e (i);
b) ASME Section VIII - Division 2:
- FIG. AD-610.1: Tipos (d), (e), (e-1) e (g); ou
- FIG. AD-613.1: Todos os tipos exceto o (e).

6.1.5 Para todos os flanges externos as juntas devem ser espiraladas (spiral wound), de aço
inoxidável, com enchimento de amianto, de acordo com a norma API STD 601.

n 6.1.6 Todas as esferas devem ter uma boca visita no topo e outra no fundo, ambas com
diâmetro mínimo de 20”.

n 6.1.6.1 A boca de visita no topo deve ter um turco para a remoção da tampa. Opcionalmente
(conforme o projeto), o bocal de respiro, fechado com flange cego, é colocado na tampa dess
boca de visita.

n 6.1.6.2 A boca de visita no fundo deve ser provida de dobradiça e olhais de segurança, como
mostra a FIGURA A-2.

6.1.7 Os valores mínimos para a projeção externa dos bocais, a partir da face interna do casco
são os seguintes:

a) para bocais até 8”: 200 mm;


b) para bocais acima de 8”: 250 mm.

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6.2 Instrumentos

6.2.1 Todas as esferas devem ser equipadas com dois bocais para válvulas de segurança para
fogo com dispositivo de intertravamento e um bocal para válvula de segurança para efeito
solar e condições anormais de operação como especificado na norma PETROBRAS N-1645.

6.2.2 As válvulas de segurança para fogo e suas respectivas válvulas de bloqueio devem ser
montadas cada uma em um bocal independente, no topo da esfera, cuja distância entre si, bem
como suas projeções dependem das dimensões das válvulas de bloqueio e do dispositivo de
intertravamento.

6.2.3 Todas as esferas devem possuir bocais independentes no topo para instalação de
instrumentos de medição de nível e da chave para alarme de nível. O bocal da chave para
alarme de nível deve ser conforme a FIGURA A-3. O tipo e dimensão do bocal para o
instrumento de medição de nível deve estar de acordo com a FIGURA A-4. O bocal da chave
para alarme de nível deve ser de 4” de diâmetro nominal, tendo também projeção interna (tubo
acalmador).

6.2.4 Todas as esferas devem possuir bocais para medição de pressão e temperatura,
conforme 6.2.4.1 e 6.2.4.2.

6.2.4.1 Para medição de pressão deve ser usado um bocal de 1 1/2” FR no topo da esfera.

6.2.4.2 Para medição de temperatura devem ser usados:

a) para indicação local: 3 bocais de 1 1/2” FR, locados no fundo, a ½ do diâmetro


da esfera e no topo da esfera - os 2 primeiros junto às tomadas de amostra;
b) para indicação remota: bocal de 2” FR, colocado no topo da esfera, junto ao
bocal de medição de nível remoto, com poço termométrico extendendo-se até
próximo do fundo da esfera (ver FIGURA A-4).

6.3 Sistema de Resfriamento

Todas as esferas devem ser equipadas com um sistema de resfriamento adequado, capaz de
manter a pressão no interior do vaso suficientemente abaixo da pressão de abertura da válvula
de segurança de efeito solar, nas mais severas condições atmosféricas que possam ocorrer.
Esse sistema deve ser projetado de acordo com a norma PETROBRAS N-1203.

6.4 Tomadas de Amostra

6.4.1 Os amostradores devem ter 3/4” de diâmetro e devem ser em número de quatro, locados
no fundo, a 1/4, 1/2 e 3/4 do diâmetro da esfera.

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6.4.2 Os amostradores devem ser acessíveis pela escada ou, quando necessário, por
plataforma de acesso.

6.4.3 Os amostradores devem ser instalados com duplo bloqueio, conforme a norma
PETROBRAS N-1645.

6.5 Fundações de Esferas

6.5.1 As chapas-base das colunas devem ter furos alongados na direção radial. Para o
dimensionamento desses furos deve ser considerada a dilatação máxima da esfera por ocasião
do tratamento térmico, com uma folga de 10 mm, no mínimo, em relação aos chumbadores.

6.5.2 O projetista da esfera deve calcular os chumbadores, admitindo-se a esfera vazia e sob
carga de vento, sendo a tensão admissível 100 MPa (1019 kgf/cm2), baseada na área de raiz.

6.5.3 O projetista deve apresentar um diagrama de cargas sobre as fundações, para as


condições de esfera vazia, em operação e teste, definindo as elevações das bases das colunas,
da base da escada, do equador da esfera, dos bocais e bocas de visita, das plataformas, e ainda
a locação e projeção dos chumbadores.

n 6.5.4 As fundações devem ser construídas conforme norma PETROBRAS N-1644 e os


chumbadores devem estar em conformidade com a norma PETROBRAS N-134.

6.6 Colunas de Suporte de Esferas

6.6.1 As esferas devem ser suportadas por colunas tubulares de aço-carbono fixas na região
próxima ao equador e apoiadas sobre as bases de concreto.

6.6.2 A região de engastamento das colunas no corpo da esfera deve ser verificada para as
cargas de suporte.

6.6.3 Os tirantes, usados como membros diagonais, não devem ser ligados diretamente ao
corpo da esfera a menos que essa região seja calculada para isso, e, preferencialmente, os
tirantes devem ser fixados entre as colunas. Devem também ser providos de esticadores que
permitam ajustar a tensão nos mesmos.

6.6.4 As colunas devem ser verificadas, levando-se em conta a possibilidade de sua flexão
decorrente da expansão diametral da esfera sob o efeito da pressão interna e da temperatura.

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6.6.5 Em qualquer caso, as colunas devem ser dimensionadas para resistir às seguintes
condições de cargas simultâneas:

a) Condição I:
- Peso próprio da esfera e acessórios, mais peso do volume d’água do teste
hidrostático;
- peso próprio da coluna mais revestimento contra fogo (fire-proofing);
b) Condição II:
- Peso próprio da esfera e acessórios, mais volume de fluido no nível máximo;
- peso próprio da coluna mais revestimento contra fogo;
- carga de vento.

6.6.6 As colunas de suporte das esferas devem obrigatoriamente ter um revestimento externo
de proteção contra fogo (fire-proofing), de acordo com a norma PETROBRAS N-1757.

6.6.7 As soldas nas colunas (longitudinais e circunferenciais) devem ser de topo e com
penetração total.

6.7 Escadas e Plataformas

6.7.1 As esferas devem ter uma plataforma no topo para acesso às válvulas de segurança,
boca de visita e demais bocais. O piso dessa plataforma deve ser conforme a norma
PETROBRAS N-279 e ter guarda-corpo (altura mínima de 1000 mm) em toda a sua periferia.
Deve haver também um lance de plataforma a partir da escada, para fácil acesso aos pontos de
tomada de amostras situados abaixo do equador da esfera.

6.7.2 O acesso à plataforma de topo deve ser por meio de uma escada inclinada, com ângulo
de 45°, sendo que cada lance de escada não deve ter mais de 6 m de altura, com um patamar
de 1000 mm de comprimento entre dois lances sucessivos. A largura efetiva da escada deve ser
800 mm e cada degrau deve ter um espaço útil de 200 mm.

6.7.3 O piso dos degraus deve ser de material anti-derrapante, e a escada deve ter
guarda-corpo em toda a sua extensão.

6.7.4 As estruturas devem ser projetadas conforme a norma PETROBRAS N-279.

6.7.5 Deve ser sempre previsto no projeto das escadas e plataformas a expansão térmica do
vaso ao qual estas estruturas estão ligadas. Devem também ser sempre previstas folgas
suficientes entre essas estruturas e o vaso, para limpeza, pintura e manutenção do mesmo.

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n 6.7.6 Os suportes externos à esfera não devem ser soldados diretamente na chapa da esfera, e
sim através de uma chapa intermediária de mesmo material que a chapa da esfera e com os
cantos arredondados.

n 7 TRATAMENTO TÉRMICO

Nas regiões da esfera em que estão localizados os bocais: calotas inferior e superior, deve ser
feito obrigatoriamente o alívio das tensões provenientes da fabricação e da montagem quando
exigido pela norma de projeto.

n 8 PLACA DE IDENTIFICAÇÃO E CATEGORIA DO VASO

n 8.1 A placa de identificação deve ser de acordo com a norma PETROBRAS N-2054 e deve
ficar localizada na coluna mais próxima da escada. Sua fixação deve prever a espessura do
revestimento contra fogo (fire-proofing) da coluna.

n 8.2 A categoria da esfera (dada pela Norma Regulamentadora NR-13,do Ministério do


Trabalho) deve ser pintada junto à placa de identificação, com letras do tamanho I, da norma
PETROBRAS N-1278.

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/ANEXO A

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