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N-556b

Jun 89

ISOLAÇÃO TÉRMICA DE OLEODUTO COM POLIURETANA EXPANDIDA


(procedimento de montagem)

SUMÁRIO

1 Objetivo

2 Normas a Consultar

3 Definições

4 Materiais

5 Procedimento de Execução

6 Qualificação do Procedimento de Revestimento e do Curvamento

7 Execução de Reparos

8 Procedimento de Inspeção

9 Qualidade da Espuma em Expansão Livre

10 Anexo

1 OBJETIVO
Esta Norma fixa as condições exigíveis para a execução do revestimento
de isolação térmica de oleodutos terrestres com espuma rígida de
poliuretana, pelo processo de injeção ou de pulverização, operando de
10 oC a 80 oC.

2 NORMAS A CONSULTAR

2.1 Da PETROBRAS

N-5 Limpeza da Superfície de Aço com Solvente


N-6 Limpeza da Superfície de Aço com Ferramentas Manuais

________________________
Propriedade da PETROBRAS Palavras-chaves: Oleoduto - Po-
liuretana -
Isolação Tér -
-1- mica.
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N-7 Limpeza da Superfície de Aço com Ferramenta Mecânica


N-9 Limpeza da Superfície de Aço com Jato Abrasivo
N-683 Estocagem de Tubos Não-revestidos em Área Descoberta
N-862 Execução de Terraplenagem
N-1190 Cerca e Portões
N-1300 Determinação da Massa Específica e Densidade de Tintas e
Líquidos Afins
N-1362 Determinação de Rendimento de Tintas em Película Seca
N-1367 Determinação do Teor de Sólidos em Tintas e Produtos
Afins
N-1618 Materiais para Isolação Térmica

2.2 Da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas)

NBR 6578 Determinação de Absorção de Água em Espuma Rígida de


Poliuretana para Fins de Isolação Térmica.

2.3 Estrangeiras

ASTM C 335 Specification for Cotton Tapes Woven for Electrical


Purposes;
ASTM C 518 Test Method for Rubber Deterioration Surface
Cracking
ASTM D 36 Test Method for Softening Point of Bitumen (Ring-
and-Ball Apparatus)
ASTM D 412 Test Methods for Rubber Properties in Tension
ASTM D 543 Test Method for Resistance of Plastics to Chemical
Reagents
ASTM D 570 Test Method for Water Absorption of Plastics
ASTM D 624 Test Method for Rubber Property - Tear Resistance
(Die C)
ASTM D 638 Test Method Tensile Properties of Plastics
ASTM D 790 Test Methods for Flexural Properties of Unreiforced
and Reinforced Plastics and Electrical Insulation
ASTM D 792 Test Method for Specific Gravity (Relative Density
of Plastics by Displacement)
ASTM D 794 Recommended Practice for Determining Effect to Heat
on Plastics
ASTM D 1000 Method Testing Pressure-Sensitive Adhesive Coated
Tapes Used for Electrical Insulation
ASTM D 1043 Test Method for Stiffness Properties Plastics as a
Function of Temperature by Means of a Torsion
ASTM D 1238 Test Method for Flow Rates of Thermoplastics by
Extrusion Plastometer
ASTM D 1424 Test Method for Tear Resistance of Woven Fabrics by
Falling-Pendulum (Elmendorf) Apparatus

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ASTM D 1505 Test Method for Density of Plastics by the Density


Gradient Technique
ASTM D 1525 Test Method by Vicat Softening Temperature of
Plastics
ASTM D 1621 Test Method Compressive Properties of Rigid
Cellular Plastics
ASTM D 1622 Test Method for Apparent Density of Cellular
Plastics
ASTM D 1623 Test Method for Tensile and Tensile Adhesion
Properties of Rigid Cellular Plastics
ASTM D 2842 Test Method for Water Absortion of Rigid Cellular
Plastics
ASTM D 2856 Test Method for Open Cell Content of Rigid Cellular
Plastics by the Air Pyconometer
ASTM D 3846 Test Method for In-Plane Shear Strenght of
Reinforced Plastics
ASTM E 96 Test Methods for Water Transmission of Materials
ASTM E 154 Methods of Testing Materials for Use as Vapor
Barrier Under Concrete Slabs and as Ground Cover in
Crawl Spaces
ASTM G 8 Test Method for Cathodic Disbonding of Pipeline
Coatings
DIN 16935 Sheet of Poluisobutylene Used of Damp-Proofing of
Building Requirements Testing
SIS 055900 Pictorial Surface Preparation Standard Painting
Steel Surfaces

3 DEFINIÇÕES

3.1 Material de proteção do isolante

Material aplicado logo após a colocação do isolante, com a finalidade


de proteger o isolante, quando enterrado, de danos mecânicos e/ou
infiltrações de água.

3.2 Material de proteção mecânica

Chapa de alumínio ou de aço pré-pintado, de acordo com a N-1618,


utilizada para o oleoduto aéreo.

4 MATERIAIS

4.1 Características físicas

As características físicas dos materiais são apresentados nas Tabelas


de 1 a 6 (Ver Anexo A), com exceção dos materiais de proteção e
acessórios, que devem estar de acordo com a N-1618.

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4.2 Estocagem e movimentação

4.2.1 Tubos não revestidos

4.2.1.1 Para estocagem de tubos não revestidos deve ser seguida a


N-683.

4.2.1.2 Os tubos devem ser transportados dos estaleiros para a linha


de montagem através dos meios convencionais de transporte, não sendo
permitido o arraste. Todo o material deve ser cuidadosamente
manuseado, transportado, carregado e descarregado, de maneira a não
provocar danos nos mesmos. Em nenhuma hipótese é permitido o
lançamento de tubos no terreno, fazendo-os cair do equipamento de
transporte.

4.2.2 Tubos revestidos

4.2.2.1 A construção do estaleiro para armazenagem de tubos


revestidos, na planta de aplicação do revestimento ou em locais
próximos à montagem da tubulação, deve ser feita conforme o previsto
nas N-683, N-862 e N-1190.

4.2.2.2 Os tubos revestidos devem ser apoiados em suportes


almofadados (espuma flexível de poliuretana, sacos de palha ou sacos
areia), com espaçamento entre suportes igual ao previsto pela N-683,
para os berços (barrotes de apoio) da primeira camada e com área
mínima de apoio (A) calculada por:

A = 0,5. π . D2

Onde: A = área de apoio, em mm2;


D = diâmetro externo do tubo revestido, em mm.

4.2.2.3 Na armazenagem de tubos revestidos empilhados, os suportes


devem ser aqueles estabelecidos na N-683, com as almofadas e
espaçamentos previstos em 4.2.2.2 desta Norma.

4.2.2.4 O número de camadas de tubos revestidos empilhados deve ser


determinado como a seguir:

D
N = 1,025 ----- + 1
M

Onde: N = número máximo de camadas a serem empilhadas;


D = diâmetro externo dos tubos revestidos, incluindo
o revestimento, em mm;
M = massa da unidade de comprimento do tubo revestido,
em kg/m.

M é determinado como a seguir:

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M = p + 6,805 x 10-3 .e.(d + 3)

Onde: p = massa linear do tubo sem revestimento, em kg/m;


d = diâmetro externo do tubo sem revestimento, em mm;
e = espessura do revestimento, em mm.

4.2.2.5 Os tubos revestidos devem ser sempre manuseados com cintas


não abrasivas ou braçadeiras reforçadas, feitas de lona, couro, nylon
ou outro material equivalente, com largura não inferior a 600 mm, ou
com cabos de aço e ganchos revestidos por material dútil aplicado às
testadas dos tubos. Não é permitido, para a pega de tubos revestidos,
o uso de pinças, barras não revestidas, braçadeiras de corrente,
braçadeiras de corda, de lona ou cintas com rebites aparentes, bem
como quaisquer outros dispositivos que possam causar danos ao
revestimento.

4.2.2.6 Os tubos revestidos devem ser levantados livres do solo e


movimentados acima do solo. Em nenhuma circunstância é permitido rolar
ou arrastar os tubos, devendo ser utilizadas, no mínimo, duas
braçadeiras (pontos de pega), ou por dois ganchos especiais durante a
movimentação.

4.2.2.7 Durante a estocagem, os tubos revestidos devem permanecer


protegidos contra intemperismos e radiação solar que pode degradar o
revestimento externo de polietileno. Devem ser previstos dispositivos
para cobertura e proteção dos tubos contra umidade e radiação solar.

4.2.3 Outros materiais

4.2.3.1 Os materiais usados na produção de espuma devem ser estocados


em ambiente adequadamente condicionado, de modo a evitar a degeneração
dos componentes. Os materiais acondicionados em tambores que, uma vez
abertos, devem ser totalmente utilizados dentro do menor tempo
possível, tomando-se precauções para evitar a perda do gás inerte
contido nos mesmos.

4.2.3.2 As luvas termocontráteis, a pasta elastomérica, a fita de


polietileno e a manta asfáltica devem ser armazenadas e mantidas
protegidas do calor, da umidade e dos raios solares.

5 PROCEDIMENTO DE EXECUÇÃO

5.1 Do revestimento

5.1.1 No procedimento devem constar, no mínimo, os seguintes itens na


seqüência indicada:

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a) objetivo, citando espessura nominal e o processo a ser


utilizado (injeção ou pulverização);
b) normas de referência;
c) espessuras, fabricantes e referências comerciais dos
materiais utilizados;
d) temperatura e processo de aquecimento do tubo;
e) processo de controle de temperatura do tubo;
f) processo de limpeza e preparação da superfície do tubo para
aplicação do isolante;
g) fabricante e/ou modelo da câmara de aplicação da
poliuretana e do polietileno;
h) dosagem da mistura do material a ser aplicado;
i) distância do bico da pistola à superfície do tubo;
j) pressão de operação e vazão do bico da pistola;
l) período de cura necessário à completa polimerização da
poliuretana;
m) processo de regularização da superfície da poliuretana;
n) ensaios para controle de qualidade do revestimento de
proteção;
o) relação entre o tempo de injeção e o volume do espaço entre
a peça a ser isolada e o molde (processo de injeção);
p) posicionamento, diâmetro e número de furos para injeção
e/ou respiro (processo de injeção);
q) método de execução do curvamento de tubos revestidos;
r) requisitos adicionais (water stop, etc);
s) sistemática dos registros dos resultados dos ensaios;
t) formulário para registro dos resultados.

5.1.2 O procedimento deve ter o nome da firma executante, ser


numerado e ter indicação da revisão.

5.1.3 A massa específica da poliuretana deve ser a seguinte:

a) 35 a 45 kg/m3 para tubos retos;

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b) 48 a 60 kg/m3 para tubos curvos e juntas de campo;


c) 80 a 120 kg/m3 para tubos retos que serão curvados após o
revestimento;

5.1.4 O polietileno extrudado deve ter uma espessura mínima de 3


mm e será aplicado com uma sobreposição de 50% (mínimo) da largura da
fita.

5.1.5 A limpeza inicial da superfície deve ser efetuada de acordo com


a N-5 e/ou N-6, caso seja necessário.

5.1.6 A preparação da superfície deve ser feita de acordo com a N-9,


grau Sa 2, conforme definido na norma SIS 05 59 00, devendo-se obter
uma rugosidade de 40 a 70 micrômetros.

5.1.7 Nas juntas, nos acessórios de tubulação e nas regiões de


reparo, a preparação de superfície deve ser feita de acordo com a N-7,
grau St 3, conforme definido na norma SIS 05 59 00.

5.1.8 Quando a umidade relativa do ar for superior a 85%, tempo


chuvoso, ou quando existir umidade a olho nu na superfície do tubo,
antes do início da preparação da superfície, é necessário um
preaquecimento da superfície, devendo a temperatura do tubo ser
superior ao ponto de condensação da água.

5.1.9 As juntas de campo e os tubos pré-curvados devem ser executados


de acordo com Fig. 1, seguindo-se o seguinte roteiro:

a) limpar a região da junta;


b) aplicar uma camada de pasta elastomérica com espessura
seca de 2 mm, recobrindo as extremidades do polietileno
extrudado até o início do chanfro;
c) deixar secar por 30 minutos, no mínimo, ou conforme
recomendação do Fabricante;
d) montar um molde com desmoldante e injetar poliuretana com
massa específica de 48 a 60 kg/m3;
e) retirar o molde após 20 minutos, ou conforme recomendação
do fabricante e regularizar a superfície da poliuretana
pela retirada de excesso de material;
f) esmerilhar os 150 mm, anterior e posterior à junta,
conforme Fig. 1 do Anexo B, preparando a superfície para
receber o acabamento final da junta;
g) chanfrar as extremidades das juntas, no caso de haver
desnível entre as superfícies;

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h) aplicar uma demão de pasta elastomérica com espessura de 2


mm, cobrindo uma distância total de 800 mm;
i) aguardar a secagem da pasta elastomérica;
j) aplicar a junta termocontrátil ou a fita plástica de
polietileno;
l) aplicar uma camada de manta asfáltica se, na alínea (j), a
opção for a fita plástica de polietileno.

5.1.10 Nas extremidades dos tubos deve ser deixado sem revestimento
um comprimento de 100 mm para permitir a execução de soldas de
campo (ver Fig. 2).

5.2 Do curvamento de tubos previamente isolados

5.2.1 Devem constar, no mínimo, os seguintes itens na seqüência


indicada:

a) processo a ser utilizado;


b) descrição de máquinas e equipamentos;
c) sistema de acoplamento da máquina ao tubo;
d) registro de cada curvamento executado indicando:

- espessura do tubo;
- número da ordem do tubo reto utilizado;
- número da ordem e o comprimento da curva;
- ângulo e raio de curvatura;
- local de montagem.

5.2.2 O procedimento deve ter o nome da firma executora, ser numerado


e ter indicação da revisão.

5.2.3 A deformação máxima permanente permitida na espessura do


isolante, na zona de apoio da sapata, será de, no máximo, 12 mm.

5.2.4 A deflexão para tubos pré-isolados deve ser menor ou igual a


1o/300 mm.

6 QUALIFICAÇÃO DO PROCEDIMENTO DE REVESTIMENTO E DO CURVAMENTO

6.1 Execução

6.1.1 Deve ser efetuada em uma série de cinco tubos, aplicando-se


procedimento de inspeção citado em 8, aprovado pela PETROBRAS. Antes
da execução da qualificação, deve ser efetuado o teste de qualidade da
espuma em expansão livre de acordo com 9.

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6.1.2 Sempre que qualquer das variáveis (a), (b), (c), (e), (i), (j),
(l), (p), (r) e (s) citadas em 5.1.1 for alterada, o procedimento de
execução do revestimento deve ser requalificado.

6.1.3 Sempre que qualquer das variáveis (a), (b) e (c) citadas em
5.2.1 for alterada, o procedimento de curvamento de tubos previamente
isolados deve ser requalificado.

6.1.4 Sempre que qualquer das variáveis (d), (f), (g), (h), (m), (n),
(o) e (t), citadas em 5.1.1 for alterada, deve ser emitida uma revisão
do procedimento.

6.1.5 Sempre que a variável (d) citada em 5.2.1 for alterada, deve
ser emitida uma revisão do procedimento.

6.2 Parâmetro do material

6.2.1 Os seguintes ensaios devem ser realizados nos corpos de prova


(Cps):

a) massa específica;
b) resistência a compressão;
c) coeficiente de condutibilidade térmica;
d) estabilidade dimensional;
e) absorção de água;
f) resistência a tração;
g) resistência a flexão.

Nota - registrar a temperatura ambiente do local dos ensaios.

6.2.1.1 Os valores dos parâmetros acima encontram-se na Tabela I.

6.3 Corpos de prova (CPs)

6.3.1 Poliuretana com massa específica de 35-45 kg/m3

A obtenção dos CPs deve atender a seguinte seqüência:

a) revestir três tubos retos;


b) retirar cinco testemunhos anulares de comprimento igual a
200 mm, divididos em quatro setores, igualmente espaçados,
de cada tubo;

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c) identificar os testemunhos;
d) confeccionar os CPs de acordo com as normas de ensaios
listados em 6.2.1;
e) identificar os CPs com os testemunhos dos quais foram
obtidos.

6.3.2 Poliuretana com massa específica de 48-60 kg/m

A obtenção dos CPs deve atender a seguinte seqüência:

a) revestir uma curva;


b) remover completamente o revestimento em tamanhos adequados
à confecção dos CPs;
c) confeccionar os CPs de acordo com as normas dos ensaios
citados em 6.2.1;
d) identificar os CPs dos testemunhos dos quais foram obtidos.

6.3.3 Poliuretana com massa específica de 90-120 kg/m

A obtenção dos Cps deve atender a seguinte seqüência:


a) revestir dois tubos;
b) submeter os dois tubos ao procedimento qualificado de
curvamento;
c) retirar cinco testemunhos anulares de comprimento igual a
200 mm dividido em quatro setores igualmente espaçados de
cada tubo;
d) identificar os testemunhos;
e) confeccionar os CPs de acordo com as normas dos ensaios
citados em 6.2.1;
f) identificar os Cps com os testemunhos dos quais foram
obtidos.

6.4 Tolerâncias

6.4.1 A tolerância da espessura nominal do revestimento é de 0% a +


10%. Em tubos curvos e/ou de características especiais, a tolerância
deve ser acordada com a PETROBRAS.

6.4.2 Trincas somente são toleradas no polietileno extrudado, em


tubos curvados após o revestimento. Admitem-se trincas com
profundidade até 1/3 e comprimento igual à espessura do polietileno
extrudado.

6.4.3 No esmagamento, a tolerância é de 12 mm de profundidade na


região de apoio das sapatas para curvamento do tubo.

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6.4.4 A sobreposição mínima é de 50% da largura da fita de


polietileno.

7 EXECUÇÃO DE REPAROS

7.1 Material de proteção do isolante

O reparo deve ser feito por meio de manta, luva termocontrátil ou fita
plástica de polietileno (Ver 5.1.9) de dimensões adequadas à extensão
do dano, com sobreposição mínima de 100 mm para cada lado.

7.2 Isolante térmico

Deve ser removido totalmente o isolante danificado e em toda a


circunferência do tubo, em uma extensão ligeiramente maior que o
comprimento do dano. A seguir, executa-se o revestimento do trecho
danificado seguindo-se o mesmo procedimento para a junta de campo.

7.3 Juntas de campo

Não se admite reparo em juntas de campo, devendo-se remover a manta, a


fita plástica de polietileno e a pasta elastomérica que foi aplicada
sobre o isolante térmico.

8 PROCEDIMENTO DE INSPEÇÃO

8.1 Devem constar, no mínimo, os seguintes itens na seqüência


indicada:

a) objetivo;
b) norma de referência;
c) indicação dos pontos de inspeção durante a fabricação, bem
como os parâmetros a serem verificados;
d) norma aplicável ao parâmetro, definindo a quantidade de
corpos de prova, local e a freqüência de realização do
ensaio;
e) critério de aceitação e/ou rejeição;

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f) sistemática de registros de resultados;


g) formulário para relatório de registro de resultados.

8.1.1 O procedimento deve ter o nome da firma executante, ser


numerado e ter indicação da revisão.

8.1.2 O valor de cada parâmetro, na fase de qualificação, é a média


de cinco CPs correspondentes aos testemunhos do tubo. De cada tubo
revestido, retiram-se cinco testemunhos de material isolante em cinco
pontos diferentes e distantes dois metros um do outro. O corte para
retirar o testemunho deve envolver toda a circunferência do tubo.

9 QUALIDADE DA ESPUMA EM EXPANSÃO LIVRE

9.1 Ensaios não-destrutivos

9.1.1 Devem ser feitos cinco corpos de prova para cada tipo de espuma
que for utilizada, ou seja, espuma para junta, para tubos retos
normais e, caso exista, espuma para tubos a serem curvados revestidos.

9.1.2 Os CPs devem ser obtidos de amostras preparadas em caixas de


papelão ou em sacos de plásticos especiais, com dimensões adequadas
para a retirada dos Cps de dimensões citadas nas respectivas normas de
ensaio.

9.1.3 Os seguintes ensaios devem ser realizados nos corpos de prova:

a) massa específica;
b) resistência a compressão;
c) coeficiente de condutibilidade térmica;
d) variação linear;
e) absorção de água;
f) resistência a tração;
g) resistência a flexão.
Nota - registrar a temperatura ambiente do local dos ensaios.

9.1.4 Após submeter os Cps aos ensaios citados em 9.1.3, aquecê-los à


temperatura de 100oC durante sete dias e, em seguida, reexecutar
aqueles ensaios citados em 9.1.3.

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9.1.5 Os ensaios de massa específica devem ser feitos dentro de um


período de 15 minutos após a preparação dos CPs.

9.1.6 Os demais testes devem ser executados até 24 horas após a


preparação dos Cps.

9.2 Ensaios destrutivos

9.2.1 Caso venha a ser utilizado o curvamento de tubos revestidos


devem ser feitos os ensaios destrutivos destinados ao curvamento.

9.2.2 Nos tubos destinados ao curvamento devem ser feitos exames


visuais e dimensionais, após o curvamento, devendo-se inspecionar:

a) integridade do revestimento de proteção do isolante;


b) aderência da espuma/tubo/revestimento de proteção.

10 ANEXO

Esta Norma possui os seguintes Anexos:

a) Anexo A - constituído de seis folhas;

b) Anexo B - constituído de duas folhas.

--------------------------------
CONTEC - Subcomissão no 09 - Isolamento Térmico.

Esta Norma substitui e cancela a N-556a.


Toda norma é dinâmica, estando sujeita a revisões. Comentários e
sugestões, para seu aprimoramento, devem ser encaminhados à Comissão
de Normas Técnicas da PETROBRAS - CONTEC - RJ.

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ANEXO A

Tabela 1 - Poliuretana Injetada ou Pulverizada

Método de
Características Valor Unidade ensaio
Massa específica aparente 35-45 48-60 90-120 kg/m3 ASTM D 622
Condutibilidade térmica à
temperatura média de 24oC
- espuma nova 0,0186 0,0197 0,0240 W/m.X ASTM C 335
(0,016) o
(0,017) (0,021) (kcal/h.m C) ou

- espuma envelhecida (30 0,0210 0,0220 0,0260 ASTM C 518


dias)
(0,018) (0,019) (0,023)
Resistência a compressão
(perpendicular ao eixo do 200 250 700 kPa ASTM D 1621
tubo)
Resistência a tração e a 280 300 800 kPa ASTM D 1623
flexão (longitudinal ao
tubo)
e ASTM D 790
Variação linear máxima, 3 3 3 % ASTM D 794
após 7 dias, a 70ºC
Absorção máxima de água 0,024 0,024 0,024 g/cm2 ASTM D 842
ou
NBR 6578
Percentagem mínima de 90 92 95 % ASTM D 3846
células fechadas
ou
ASTM D 2856

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ANEXO A

Tabela 2 - Polietileno Extrudado

Características Valor Unidade Método de Ensaio


3
Massa específica aparente 0,922 a 0,935 g/cm ASTM D 1505
Negro de fumo 2,0 a 2,5 % -
Índice de fluidez 0,25 a 0,55 g/10 min. ASTM D 1238
2
Tensão de ruptura 160 kg/cm ASTM D 638
2
Tensão a deformação 110 kg/cm ASTM D 638
Alongamento na ruptura 330 a 500 % ASTM D 638
2
Rigidez a torsão 2590 kg/cm ASTM D 1043
o
Temperatura de amolecimento, 95 a 110 C ASTM D 1525
VICAT

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ANEXO A

Tabela 3 - Material Termocontrátil

Características Valor Unidade Método de ensaio


Cor preta - visual
Massa específica 1,02 g/cm3 ASTM D 792
Tensão de ruptura a:
23oC 1862
o
70 C 980 kPa ASTM D 638
o
160 C. 49
Deformação no ponto de ruptura:
23oC (mín.); 300 % ASTM D 638
o
160 C (mín.). 500
Temperatura de operação:
- poliolefina -
o
- adesivo polimérico 32 a 64 C
Espessura da poliolefina (mín.) 1,27 mm -
Espessura do adesivo 1,01 mm -
Absorção de água poliolefina 1 % em massa ASTM D 570
(30 dias, 50oC), máximo
Absorção de água adesivo (30 dias, 1 % em massa ASTM D 570
23oC), máximo
Envelhecimento pelo valor, a 150oC,
sem perda de características de 168 h ASTM D 412
tensão

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Anexo A

Tabela 4 - Pasta Elastomérica

Características Valor Unidade Método de ensaio


Cor preta - visual
Sólidos em peso 70 % N-1367
3
Massa específica 0,9 a 1,0 g/cm N-1300
o
Ponto de fulgor 23 C N-1362
2
Rendimento 0,9 a 1,0 kg/m /mm N-1362
o
Ponto de amolecimento do resíduo vácuo 80 C ASTM D 36

I-4
N-556b

ANEXO A

Tabela 5 - Manta Asfáltica

Características Unidade Valor Método de


ensaio
Espessura mm 2,8 a 3,0
Massa específica kg/m3 3,3 a 3,7
Resistência a tração:
- longitudinal; kgf/5 cm 65
- transversal kgf/5 cm 45
Resistência ao puncionamento dinâmico kgf 70
Resistência ao puncionamento estático kgf 25
Resistência ao rasgo:
- longitudinal; kgf/mm 2,5 ASTM D 624
- transversal 2,0 (DIE C)
Estanqueidade à pressão de água mca 120 DIN 16935

I-5
N-556b

ANEXO A

Tabela 6 - Fita de Polietileno

Características Valores Métodos de


especificados ensaio
Mínimo Máximo
Espessura do filme (mm) 0,240 0,300 -
Espessura da camada selante adesiva (mm) 0,200 0,300 -
Espessura total da fita (mm) 0,44 0,60 ASTM D 1000
Variação da largura da fita (mm) - 6,00 -
Densidade, g/cm3 - - ASTM D 1505
Índice de fluidez, g/10 min. - - ASTM D 1238
Resistência a tração (kgf/4 mm) 7,0 20,0 ASTM D 1000
Alongamento a ruptura (%) 300 500 ASTM D 1000
(Método A)
Aderência no aço-carbono escovado 3,5 - -
(kgf/25,4 mm) após 24 h
Água - vapor transmissão (g/24 h/m) - 3,5 ASTM E 96
(Método BW)
Absorção de umidade (%) - 0,6 ASTM D 570
Resistência dielétrica (volts/mm) 26.000 - ASTM D 1000
Resistência de isolação (megohms) 1.000.000 - ASTM D 1000
Ressitência ao rasgo - longitudinal (kgf) 3,2 - ASTM D 1424
Resistência ao rasgo - transversal (kgf) 3,2 - ASTM D 1424
Resistência química pH 4 10 ASTM D 543
o o
Temperatura de aplicação 10 C 50 C FABRICANTE
Descolamento catódico deve - ASTM G 8
satisfazer (Mét.A-30 dias)
Variação na largura da fita (mm) - 6,0 FABRICANTE

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I-6

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