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PROJETO Nº - Título em inglês
Descriptors: (palavras chaves em inglês)
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de Normas Técnicas
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Palavras-chave: 13 páginas
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Sumário
Prefácio
1 Objetivo
2 Referências normativas
3 Definições
4 Características técnicas dos materiais de revestimento
ABNT 5 Manuseio
– Associação
6 Armazenamento
Brasileira de
7 Transporte
Normas Técnicas
8 Aplicação do revestimento
9 Requisitos do revestimento
Sede: 10 Inspeção e ensaios
11 Reparos no revestimento
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12 Identificação dos tubos revestidos
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A ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas – é o Fórum Nacional de Normalização. As Normas Brasileiras, cujo
conteúdo é de responsabilidade dos Comitês Brasileiros (ABNT/CB) e dos Organismos de Normalização Setorial
(ABNT/ONS), são elaboradas por Comissões de Estudo (CE), formadas por representantes dos setores envolvidos, delas
fazendo parte: produtores, consumidores e neutros (universidades, laboratórios e outros).
Os Projetos de Norma Brasileira, elaborados no âmbito dos ABNT/CB e ABNT/ONS, circulam para Consulta Pública entre
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Esta
de Normas Norma foi elaborada no âmbito do Acordo entre
Técnicas o ABNT/CB 28 - Siderurgia e o ABNT/ONS 34 – Petróleo.
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Objetivo reservados
Esta Norma estabelece os requisitos mínimos a serem seguidos no revestimento em tripla camada, destinado à proteção
anticorrosiva externa de tubulações de aço enterradas ou submersas, em água doce ou salgada, operando em
temperaturas compreendidas entre – 40oC e 80oC.
NOTA 1 - O revestimento em tripla camada com polietileno é composto por uma camada interna em epóxi em pó termicamente curável,
uma camada intermediária em adesivo copolimérico de etileno extrudado e uma camada externa em polietileno extrudado, de média ou
de alta densidade.
2 Referências normativas
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem prescrições para esta
Norma. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta publicação. Como toda norma está sujeita a revisão,
recomenda-se àqueles que realizam acordos com base nesta que verifiquem a conveniência de se usarem as edições
mais recentes das normas citadas a seguir. A ABNT possui a informação das normas em vigor em um dado momento.
ANSI/AWWA C203-91:1991 - AWWA Standards for coal-tar proctetive coatings and linings for steel water pipeline -
enamel and tape - hot applied
ASTM D 257:1999 - Standard test methods for DC resistance or conductance of insulating materials
ASTM D 790:2003 - Standard test methods for flexural properties of unreinforced and reinforced plastics and electrical
insulating materials
ASTM D 792:2002 - Standard test methods for density and specific gravity (relative density) of plastics by displacement
ASTM D 1238:2001 - Standard test method for melt flow rates of thermoplastics by extrusion plastometer
ASTM D 1525:2000 - Standard test method for Vicat softening temperature of plastics
ASTM D 1603:2001 - Standard test method for carbon black in olefin plastics
ASTM D 1693:2001 - Standard test method for environmental stress-cracking of ethylene plastics
ASTM D 1928:1996 - Standard practice for preparation of compression-molded polyethylene test sheets and test
specimens
ASTM D 2240:2003 - Standard test method for rubber property – durometer hardness
4
ASTM D 3349:1999 - Standard test method for absorption coefficient of ethylene polymer material pigmented with
carbon black
ASTM D 3418:1999 - Standard test method for transition temperatures of polymers by differential scanning calorimetry
ASTM D 3895:2003 - Standard test method for oxidative-induction time of polyolefins by differential scanning calorimetry
ISO 306:1994 - Plastics - Thermoplastic materials - Determination of Vicat softening temperature (VST)
ISO 527-2:1993 – Plastics - Determination of tensile properties - Part 2: Test conditions for moulding and extrusion
plastics
ISO 868:2003 - Plastics and ebonite - Determination of indentation hardness by means of a durometer (Shore hardness)
ISO 1133:1997 - Plastics - Determination of the melt mass-flow rate (MFR) and the melt volume-flow rate (MVR) of
thermoplastics
ISO 1183:1987 - Plastics - Methods for determining the density and relative density of non-cellular plastics
ISO 4599:1986 – Plastics - Determination of resistance to environmental stress cracking (ESC) - Bent strip method
ISO 6964:1986 - Polyolefin pipes and fittings - Determination of carbon black content by calcination and pyrolysis - Test
method and basic specification
ISO 8502-3 Part 3:1992 - Preparation of steel substrates before application of paint and related products – Tests for the
assessment of surface cleanliness
ISO 11357-1:1997 - Plastics - Differential scanning calorimetry (DSC) - Part 1: General principles
ISO 11357-2:1999 - Plastics - Differential scanning calorimetry (DSC) - Part 2: Determination of glass transition
temperature
ISO 11357-6:2002 - Plastics - Differential scanning calorimetry (DSC) - Part 6: Determination of oxidation induction time
ISO 18553:2002 - Method for the assessment of the degree of pigment or carbon black dispersion in polyolefin pipes,
fittings and compounds
NACE Nº 5/SSPC-SP 12:1995 - Surface preparation and cleaning of steel and other hard materials by high- and
ultrahigh-pressure water jetting prior to recoating
NACE Standard RP-0274-93:1993 - High-voltage electrical inspection of pipeline coatings prior to installation
3 Definições
Para os efeitos desta Norma, aplicam-se as seguintes definições:
3.1 alteração de processo: mudança do diâmetro e/ou espessura de parede do tubo, materiais de revestimento, faixa de
temperatura de aplicação e velocidade de linha.
3.2 certificado de conformidade: Documento expedido pelo fabricante ou revestidor, referente a cada material fornecido,
onde são relatados os ensaios requeridos nesta norma, com os respectivos valores típicos.
3.3 certificado de qualidade : Documento expedido pelo fabricante ou revestidor, referente a cada lote de material
fornecido, onde são relatados os ensaios requeridos nesta norma, com os respectivos valores encontrados.
3.7 holiday detector: Equipamento utilizado para detetar uma descontinuidade elétrica na superfície do revestimento, quando o mesmo
é submetido a uma determinada voltagem.
3.8 lote: Quantidade típica de produção de um determinado material de revestimento, definida pelo seu fabricante, o qual
deve informar a metodologia para a definição do mesmo. Essa informação deve ser enviada ao cliente em um documento
em separado, apenas uma vez, salvo se houver mudanças na sistemática de definição de lote ou alteração na quantidade
típica.
3.9 parâmetro Rz: Método de medição de rugosidade de uma superfície, que corresponde à média aritmética dos 5
valores de rugosidade parcial, sendo esta a soma dos valores absolutos das ordenadas dos pontos de maior afastamento,
acima e abaixo da linha média, existentes num comprimento de amostragem.
Valores
Propriedades (1) Unidades Métodos de ensaio
limites
Densidade (2) g/cm³ 1,3 a 1,6 CAN/CSA Z245.20 Item 12.6
Retenção na
peneira de 60
Máx. 0,2
mesh (250
micra) CAN/CSA Z245.20 Item 12.5
Granulometria: % ou
Retenção na Análise de Dispersão a Laser
peneira de
Máx. 3,0
100 mesh
(150 micra)
Tabela 1 - Continuação
Tg1 (3)
Temperatura de
transição vítrea ºC CAN/CSA Z245.20 Item 12.7
onset
Tg2 Mín. 95
2) O valor deve ser especificado pelo fabricante, aceitando-se uma tolerância de 0,05 g/cm3;
3) O valor deve ser especificado pelo fabricante, aceitando-se uma tolerância de 20 %;
4) De acordo com tabela 5 do Infrared Spectroscopy Atlas for the Coatings Industry a faixa característica do epóxi fica
entre 750 cm –1 a 950 cm –1 .
NOTAS:
Método de
Valores Limites
ensaio
Propriedades (5) Unidades
PE média PE alta
densidade densidade
ASTM D 792
Densidade na cor natural (3) g/cm3 0,926 a 0,939 0,940
ou ISO 1183
Propriedades a serem atendidas pelo composto independentemente da cor
ASTM D 1238
Índice de fluidez (2) (4) ou ISO 1183
g/10min 0,1 a 1,0 0,1 a 0,8
190ºC/2,16 kg
Padrão
Aparência Máx. A3 Máx. A3
Fotográfico
Dispersão de
ISO 18553
pigmento
Aglomerado Grade Média 3 Média 3
Tabela 3 – Continuação
NOTAS:
3 - A densidade na cor natural (material não pigmentado) deve ser informada no Certificado de Qualidade somente
quando o polietileno for fornecido nessa condição;
4 - O valor deve ser especificado pelo fabricante do polietileno, aceitando-se uma variação de 20 %;
5 - Deve ser informado pelo fabricante, em Certificado de Conformidade, para cada material, ao menos uma vez.
NOTAS:
1 - Nos ensaios onde são necessárias placas de polietileno, estas devem ser preparadas e acondicionadas de acordo com as
ASTM D 1928 (procedimento “C”) e ASTM D 618, respectivamente.
2 - Os compostos de polietileno na cor preta devem ser recebidos já pigmentados pelo fabricante e atender à tabela 3.
3 - Os compostos de polietileno, com outras cores que não a preta, podem ser pigmentados pelo fabricante ou pelo revestidor e
também devem atender à tabela 3.
5 Manuseio
5.1 Tubos nus e revestidos
5.1.1 O manuseio dos tubos deve ser feito de modo a se evitarem danos, em especial aos biséis e ao revestimento.
5.1.2 Para tubos revestidos, o manuseio deve ser feito utilizando-se cintas com largura mínima de 15 cm, fabricadas com
borracha, plástico, couro ou lona, sem partes pontiagudas, como parafusos e rebites. Pode-se, ainda, utilizar empilhadeira
de garfos abertos, adequadamente protegidos com borracha ou plástico ou outros dispositivos que não danifiquem o
revestimento ou os biseis.
5.1.3 Todas as áreas do tubo revestido que entrarem em contato com os acessórios de manuseio devem ser
inspecionadas e reparadas, se necessário.
5.2 Pó epóxi
O pó epóxi deve ser mantido em sua embalagem original e fechado, até o momento da alimentação no leito fluidizado.
6 Armazenamento
6.1.2 Todos os demais materiais necessários ao revestimento devem ser armazenados em local coberto e ventilado.
Devem ser mantidos em suas embalagens originais, afastados de, no mínimo, 10 cm do solo, de modo a se evitarem
danos, e longe de eventuais fontes de calor.
6.1.3 Todos os materiais devem ser armazenados de forma que possam ser utilizados primeiramente aqueles com data de
fabricação mais antiga.
6.2 Tubos nus ou revestidos
6.2.1 O armazenamento deve ser feito de modo a se evitar qualquer tipo de dano ou deterioração que possa comprometer
o desempenho do revestimento.
6.2.2 Durante o armazenamento, os tubos cuja relação diâmetro/espessura seja superior a 120 devem ter cruzetas
instaladas em suas extremidades, de modo a serem evitadas ovalizações.
6.2.3 Quando solicitado pelo cliente, o revestidor deve apresentar o procedimento para armazenamento dos tubos.
6.2.4 Quando estocado por mais de um ano sob a ação de intempéries, o revestimento deve ter suas características
originais verificadas. Os tubos revestidos sem adição de negro de fumo, quando armazenados por mais de 6 meses,
devem ser protegidos da radiação solar.
6.2.5 Os tubos revestidos não devem ser armazenados em contato com cobre e suas ligas.
6.2.6 Os biseis não devem ter contato com cobre e suas ligas.
9
7 Transporte
7.1 Transporte do tubo revestido
7.1.1 O transporte dos tubos revestidos deve ser feito de forma a se evitarem danos ao revestimento.
7.1.2 Quando solicitado pelo cliente, o revestidor deve apresentar um procedimento para transporte de tubo revestido.
7.1.3 Nos tubos cuja relação diâmetro/espessura esteja acima de 120 devem ser instaladas cruzetas em suas
extremidades de modo a serem evitadas ovalizações.
7.2 Transporte dos materiais de revestimento
7.2.1 O pó epóxi deve ser transportado em veículos fechados, com controle e registro contínuo de temperatura, de forma a
não ultrapassar 25ºC.
7.2.2 O adesivo copolimérico e o polietileno devem ser transportados em veículos onde a carga fique protegida
das intempéries.
8 Aplicação do revestimento
8.1.3 Jateamento
8.1.3.1 O jateamento da superfície deve ser executado em duas etapas, ou seja:
a) o primeiro jato pode utilizar granalhas de aço esféricas, angulares ou a mistura de ambas, objetivando atender ao
item 8.1.3.2;
b) o segundo jato deve utilizar granalhas de aço angulares, objetivando atender ao item 8.1.3.4.
8.1.3.2 A superfície a ser revestida deve ser submetida a jateamento com granalhas de aço até chegar ao metal quase
branco, segundo a NACE 2/SSPC-SP10 ou, no mínimo, a uma das gravuras Sa 2 1/2 da SIS-055900.
8.1.3.3 A contaminação da granalha por óleo ou graxa deve ser verificada através da coleta de uma amostra do mix de
granalha dos equipamentos de jato. Essa amostra, de aproximadamente 100 g, deve ser colocada dentro de um recipiente
de vidro limpo, o qual deve ser completado com água destilada. Após 3 min deve ser verificada a existência de manchas
de óleo ou gordura na superfície da água.
8.1.3.4 O perfil de rugosidade deve ser de 60 μm 100 μm, medido utilizando-se o método “Replica Tape” (Press-o-Film ou
similar) ou método eletrônico, e neste caso considerando-se o parâmetro Rz, e ter natureza angular. O valor da rugosidade
total será obtido através da média de três medidas aleatórias sobre a superfície do tubo.
8.1.3.5 O tubo deve estar isento de escórias de soldagem e defeitos de laminação. Se existentes, devem ser removidos
através de esmerilhamento, obedecendo aos limites de espessura definidos na norma de fabricação do tubo. Cada área
esmerilhada não deve ser superior a 150 cm 2 e a área total não deve exceder 0,5% da área externa do tubo. Caso
contrário, os tubos devem ser novamente jateados. Toda granalha remanescente no interior do tubo deve ser removida.
8.1.3.6 Os tubos jateados, limpos e aceitos para revestimento devem ser revestidos dentro de um período não superior a
duas h. Nos casos em que o valor da umidade relativa do ar for superior a 85%, ou quando estiver chovendo, este tempo
deve ser reduzido a uma hora. Quando houver oxidação, o tubo deve ser novamente jateado.
8.1.3.7 A superfície do tubo jateado deve estar isenta de contaminação por pó, que não deve exceder ao padrão da figura
3, conforme a norma ISO 8502-3.
8.2 Pré-tratamento químico
Desde que acordado entre o revestidor e o cliente, pode ser utilizado um tratamento adicional na superfície do tubo antes
da aplicação do revestimento.
8.3 Aquecimento do tubo
10
8.3.1 O aquecimento dos tubos deve ser feito preferencialmente através de forno de indução ou outro processo que
assegure a não contaminação da superfície. Não é permitido o aquecimento por chama direta.
8.3.2 A temperatura da superfície do tubo deve ser monitorada continuamente com um pirômetro ótico a raios
infravermelhos ou termômetro de contato, ligado a um registrador gráfico. A temperatura pode ser verificada, também, com
lápis térmico (tipo Tempilstick ou similar que não provoque contaminação da superfície) com intervalo máximo de 60 min.
8.3.3 Deve ser assegurado que a temperatura de aquecimento dos tubos esteja dentro dos limites especificados pelo
fabricante do pó epóxi. Os tubos que tenham sido revestidos fora da faixa de temperatura citada no item anterior devem ter
seu revestimento refeito.
8.4 Aplicação dos materiais de revestimento
8.4.1 Aplicação do pó epóxi
8.4.1.1 O pó epóxi deve ser aplicado através de um equipamento pulverizador eletrostático ligado a um sistema
de ar comprimido. O ar que alimenta o sistema de aplicação deve estar isento de água, óleo e quaisquer
impurezas. O equipamento deve ser provido, no mínimo, de filtros separadores contendo sílica gel e carvão
ativado, para retirada de água e de óleo respectivamente ou de qualquer processo de secagem que garanta a
pureza do ar.
8.4.1.2 É permitida a reciclagem do pó epóxi processado numa proporção de até 10% do material em aplicação, desde
que seja utilizado um sistema de captação e filtragem do pó excedente com garantia de sua proteção contra
contaminação. O pó reciclado deve passar por peneira de 60 mesh.
8.4.2 Aplicação do adesivo copolimérico
8.4.2.1 A camada de adesivo copolimérico deve ser aplicada antes que o epóxi alcance um grau de cura que prejudique a
adesão química do adesivo copolimérico.
8.4.2.2 Deve ser garantida uma sobreposição mínima de 10 mm entre as camadas de adesivo quando aplicado por
extrusão lateral.
8.4.2.3 Deve ser assegurado que a temperatura da massa extrudada do adesivo esteja dentro dos limites estabelecidos
pelos fabricantes.
8.4.2.4 No início de cada período de produção ou interrupção superior a uma hora deve ser assegurada a eliminação
completa do material que tiver permanecido no interior da extrusora.
8.4.3.1 Deve ser assegurado que a temperatura da massa extrudada do polietileno esteja dentro dos limites estabelecidos
pelos fabricantes.
8.4.3.2 No início de cada período de produção ou de interrupção superior a uma hora deve ser assegurada a eliminação
completa do material que tiver permanecido no interior da extrusora.
Quando da aplicação do lastro de concreto sobre o revestimento de polietileno, a adesão deve ser proporcionada pelo
perfil irregular do polietileno, obtido através da aplicação de um dos seguintes métodos:
8.4.4.1 Perfil helicoidal com altura entre 1 mm e 3 mm acima da superfície do revestimento, obedecendo a um passo
máximo de 250 mm.
8.4.4.2 Aplicação, por extrusão, de uma fita de polietileno com largura e altura mínimas de 15 mm e 2 mm,
respectivamente, obedecendo a um passo máximo de 150 mm.
8.4.4.3 Outras alternativas que garantam a aderência do concreto sobre o polietileno, previamente acordadas entre o
revestidor e o cliente.
8.5 Resfriamento
Logo após a aplicação da camada de polietileno, o tubo deve ser resfriado por meio de aspersão de água de forma que, no
final da linha, o tubo esteja com temperatura menor que 90 oC.
8.6 Extremidades
8.6.1 Todos os tubos devem ser fornecidos com colarinho em ambas as extremidades com comprimento de
140 mm ± 10 mm, medidos da extremidade do tubo ao início do polietileno, ou outra dimensão acordada entre o revestidor
e o cliente.
8.6.2 As extremidades do revestimento devem ser chanfradas com ângulo inferior a 45 o referente à superfície externa do
tubo.
11
8.6.3 As extremidades livres de revestimento devem receber uma proteção anticorrosiva temporária de fácil remoção,
salvo acordo em contrário entre o revestidor e o cliente.
8.6.4 Os tubos que apresentarem comprimento inferior ao mínimo exigido pelo cliente, em função da retirada dos anéis de
ensaio durante a produção, não devem ser rejeitados, a menos que haja acordo prévio entre o revestidor e o cliente.
9 Requisitos do revestimento
9.1 Espessura do revestimento
Deve obedecer ao que se segue:
a) a espessura da camada de epóxi deve ser de no mínimo 120 m;
b) a espessura da camada de adesivo copolimérico deve ser de no mínimo 200 m;
c) a espessura mínima da camada de polietileno deve atender à tabela 4.
9.2.1 Os valores da tabela 5 devem ser obtidos no revestimento conforme aplicado no tubo.
9.2.2 O teor de negro de fumo, a dispersão de pigmentos e o coeficiente de absorção UV devem ser ensaiados conforme a
tabela 3, quando o negro de fumo for adicionado pelo aplicador.
Valores
Propriedades Unidades Método de ensaio
limites
Impacto a 60ºC 2ºC (2) J/mm Min. 7 DIN 30670
Aderência (2)
(Largura da tira com 25 mm ou 50 mm) CAN/CSA Z245.21
N/mm
a 23ºC 2ºC Mín.12 Item 12.4 ou 12.5
a 50ºC 5ºC Min. 2,5
Tabela 5 - Continuação
NOTAS:
2 - O ensaio pode ser executado na linha de produção ou em laboratório. Para o ensaio de impacto, deve ser obedecido o item
10.3.4;
3 - Estes ensaios devem ser executados nos revestimentos destacados (tubo revestido sem o pó epóxi e o adesivo copolimérico);
10 Inspeção e ensaios
a) concordância com os documentos de compra, assim como com as condições específicas requeridas;
b) verificação dos certificados de qualidade, que devem atestar conformidade com os requisitos das tabelas 1, 2 ou 3;
c) verificação do registro de temperatura durante o transporte do pó epóxi, de acordo com o item 7.2.1. Caso a
temperatura tenha sido ultrapassada, o fabricante deve ser consultado visando garantir a qualidade do material
afetado;
e) verificação de presença de umidade no interior das embalagens. Caso ocorra, estas devem ser segregadas e o
fabricante consultado sobre as providências a serem tomadas;
f) o pó epóxi deve ser analisado a cada lote e a cada veículo de transporte recebido, e deve atender aos requisitos da
tabela 6.
10.1.2 Devem ser verificadas as condições de armazenamento dos materiais, de acordo com o item 6.1. Se estas
condições não estiverem dentro do especificado, o material deve ser segregado e o fabricante consultado sobre as
providências a serem tomadas. No caso do pó epóxi, devem ser atendidos os requisitos da tabela 6.
10.1.3 Em caso das características de estocagem do pó epoxi serem diferentes das descritas no item 6.1.1, ensaios a
cada 120 dias devem ser realizados conforme a Tabela 6
Tempo de gel
Teor de umidade
10.1.4 A cada lote de adesivo copolimérico deve ser realizado o ensaio de índice de fluidez e o resultado obtido deve estar
de acordo com a tabela 2.
10.1.5 A cada lote de polietileno deve ser realizado o ensaio de índice de fluidez para cada tipo de material (média ou alta
densidade) e o resultado obtido deve estar de acordo com a tabela 3.
10.1.6 Se o resultado de qualquer dos ensaios indicar falha, o ensaio deve ser repetido. Confirmado o resultado, o lote de
fabricação deve ser rejeitado e todos os demais lotes integrantes da amostragem devem ser ensaiados.
A inspeção e os ensaios durante a produção do revestimento devem atender aos requisitos da tabela 7.
13
NOTAS:
3 - Os tubos contaminados devem ser lavados ou fosfatizados até terem o nível de sais solúveis estabelecido no item 8.1.1.2. ;
4 - Se detetada a contaminação, a produção deve ser interrompida, a granalha deve ser trocada e os equipamentos utilizados no
processo devem ser limpos;
6 - Se houver falha, o tubo deve ser rejeitado e um procedimento de verificação deve ser iniciado com o objetivo de assegurar que
os tubos já revestidos estejam em conformidade com os requisitos de aderência e descolamento catódico, conforme a tabela 5;
7 - Se for detectado que a espessura está fora da especificação, o processo deve ser corrigido. Deve ser aceito até 1% do total da
obra com espessuras até 15% abaixo da mínima especificada, desde que a aderência dos últimos 5 tubos seja aprovada.
Ocorrendo falha em qualquer um dos ensaios de aderência, adotar nota 6, exceto descolamento catódico;
8 - Se houver falha, o tubo deve ser rejeitado e um procedimento de verificação deve ser iniciado com o objetivo de delimitar a
irregularidade;
10 - Os tubos com qualquer tipo de dano ou deterioração, que possa comprometer o desempenho do revestimento, não podem ser
liberados até serem reparados;
14
Tabela 7 – Continuação
NOTAS:
11 - Se, em qualquer turno de produção, o ensaio apresentar taxa de rejeição maior do que 10%, deve ser feita uma investigação
para se estabelecerem as causas dos defeitos.
12 - O processo deve ser ajustado antes do início da produção.
A inspeção visual deve ser feita em toda a superfície dos tubos. Cor e aparência não uniformes, bolhas, entalhes e rasgos
não são aceitáveis. Avarias superficiais, tais como rugas, protuberâncias, amassamento, riscos, etc, devem ser tratadas
de acordo com o item 11.
10.3.2.1 A medição deve ser feita através de aparelho eletromagnético, magnético ou por ultra-som em pelo menos 12
pontos do revestimento distribuídos ao longo da superfície revestida. Devem ser registrados os valores mínimo, médio e
máximo.
10.3.2.2 O aparelho de medida deve ser calibrado, pelo menos, uma vez a cada 8 h.
10.3.2.3 No caso de extrusão lateral, as medições de espessura devem ser feitas fora das sobreposições.
10.3.3.1 A inspeção de descontinuidade deve ser feita em toda a superfície de todos os tubos revestidos.
10.3.3.2 A voltagem de ensaio deve ser de 12 kV por milímetro de espessura total de revestimento, limitada a 25kV. Deve
ser utilizado um equipamento ("holiday detector") de corrente pulsante, via seca, conforme a NACE Standard RP-0274. O
aparelho deve ser calibrado, pelo menos, uma vez a cada 8 h de trabalho.
10.3.3.3 O eletrodo de contato deve ser de borracha condutiva, escova de cobre ou de espiras de arame quadrado,
devendo o mesmo deslocar-se sobre o tubo a uma velocidade máxima de 18 m/min.
10.3.3.4 O número máximo aceitável de defeitos detectados pelo aparelho é de 3 por tubo.
10.3.3.5 Todos os defeitos detectados em tubos não rejeitados devem ser reparados de acordo com o item 11.
10.3.4.1 Os ensaios devem ser executados em 3 pontos do tubo, distanciados um do outro no mínimo 30 mm.
10.3.4.2 Após o ensaio de impacto, o revestimento deve ser submetido ao ensaio de descontinuidade de acordo com o
item 10.3.3. Não deve haver ocorrência de furo no revestimento.
10.3.4.3 Os pontos de impacto de tubos não rejeitados devem ser reparados de acordo com o item 11.
10.3.4.4 Nos ensaios de laboratório, os corpos-de-prova devem ser obtidos de acordo com o item 10.3.6.
O revestimento aplicado deve ser ensaiado através de corpos-de-prova provenientes de anéis retirados de tubos
escolhidos aleatoriamente e deve atender aos critérios da tabela 8. Os ensaios de impacto e aderência podem ser
executados alternativamente em linha de produção.
15
Descolamento catódico em 48 h
Dobramento
NOTA - Se houver falha no ensaio, dois ensaios adicionais devem ser realizados no mesmo tubo. Se
qualquer destes ensaios falhar, o tubo deve ser rejeitado e um procedimento de verificação deve ser iniciado
com o objetivo de delimitar a irregularidade.
11 Reparos no revestimento
11.1 Após a inspeção, a área defeituosa deve ser demarcada, facilitando a localização das áreas com defeito.
b) defeito tipo II - defeito com área inferior a 100 cm 2 e que não atinge a superfície metálica;
c) defeito tipo III - defeito com área inferior a 100 cm2 e que atinge a superfície metálica.
11.4 Avarias superficiais, tais como rugas, protuberâncias, amassamento, riscos, etc, cuja maior dimensão seja de 10 mm,
não detectados no ensaio de descontinuidade do revestimento e com espessura remanescente maior que 75% do valor
mínimo especificado, não requerem reparo.
11.5 Tubos com defeitos no revestimento com área superior a 100 cm 2 devem ser rejeitados.
11.6 Os defeitos dos tipos I, II e III devem ser reparados de acordo com um procedimento apresentado pelo revestidor.
11.7 Toda área reparada deve ser submetida ao ensaio de descontinuidade do revestimento, de acordo com item 10.3.3.
12.1 Toda identificação original feita pelo fabricante do tubo deve ser preservada ou refeita, se durante o processo de
revestimento vier a ser danificada.
12.2 A identificação nos tubos revestidos deve ser feita externamente em posição previamente acordada entre o
revestidor e o cliente. A identificação deve conter no mínimo as seguintes informações:
b) tipo de revestimento;
d) código de rastreabilidade.
NOTA 2 - O Código de rastreabilidade deve ser tal que permita uma completa verificação das etapas de fabricação do revestimento.
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