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Especificação
Origem:
abpe - associação brasileira de tubos poliolefínicos e sistemas
CTPE - Comissão Técnica de Polietileno
abpe/E004 - Fusion welded polyethylene (PE) fittings - Specification
Descriptor: Polyethylene fittings
Válida a partir de: 31/08/98
Palavra Chave: Conexões de polietileno 34 páginas
SUMÁRIO
1. OBJETIVO
2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS
3. DEFINIÇÕES
4. REQUISITOS
5. ENSAIOS E PERIODICIDADES
6. INSPEÇÃO
7. AUDITORIA OU QUALIFICAÇÃO DO SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE
8 ENSAIOS E RECEBIMENTO DE LOTES
ANEXOS
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para conexões soldáveis de polietileno PE destinadas a
aplicações gerais a temperaturas de até 50°C, respeitados os limites de temperatura das aplicações
específicas, e para temperaturas de até 40°C para distribuição, captação e adução de água, com máxima
pressão de operação de 2 MPa para temperaturas de até 25°C.
1.2 As conexões de polietileno PE são fabricadas para serem utilizadas conforme condições de operação e
utilização descritas no anexo A. Para as aplicações em distribuição, captação e adução de água, as
conexões devem suportar uma vida útil de 50 anos.
1.3.1 Conexões soldadas por eletrofusão: são providas de bolsas, ou selas que incorporam uma ou mais
resistências elétricas, cujas extremidades são conectadas a terminais que se localizam na parte externa da
peça, e que quando submetidas a determinada intensidade de corrente elétrica e tempo geram calor a fim
de possibilitar a solda da peça.
1.3.2 Conexões soldadas por termofusão: o aquecimento do material que será fundido é realizado com
auxílio de elemento térmico externo à conexão e ao tubo.
1.4 As conexões de polietileno PE devem ser produzidas com matérias primas específicas que atendam as
exigências desta Norma. Os compostos de polietileno PE utilizados devem atender à classificação PE 80 ou
PE 100.
1.5 Esta Especificação deve ser adotada como base preponderante das especificações relativas às diversas
aplicações de conexões soldáveis de polietileno PE, acrescentando-se os aspectos de qualidade
necessários à exigência da aplicação.
abpe/E004
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2 REFERÊNCIAS NORMATIVAS
As normas relacionadas a seguir contêm disposições que, ao serem citadas neste texto, constituem
prescrições para esta Norma Técnica. As edições indicadas estavam em vigor no momento desta
publicação. Como toda norma está sujeita a revisão, recomenda-se àqueles que realizam acordos com base
nesta que verifiquem a conveniência de se usar as edições mais recentes das normas citadas a seguir. A
ABPE possui registro das normas em vigor em um dado momento.
3 DEFINIÇÕES
Material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos e o pigmento necessários à
fabricação de conexões de polietileno, conforme esta especificação.
Conexão de polietileno PE para solda de eletrofusão, provida de uma bolsa, ou sela, respectivamente
denominada como do tipo bolsa ou do tipo sela, que incorpora uma ou mais resistências elétricas, cujas
extremidades são conectadas a terminais que se localizam na parte externa da peça e que, quando
submetidas a determinada intensidade de corrente elétrica e tempo, geram calor a fim de possibilitar a
soldagem a um tubo de polietileno ou conexão de polietileno tipo ponta, cuja superfície externa é
concomitantemente fundida.
Conexão de polietileno PE tipo ponta produzida pela soldagem de topo por termofusão de seções de tubos
de polietileno PE, em ângulos adequados à conformação da peça. Podem possuir reforços estruturais
externos.
A conexão tipo sela pode ser de eletrofusão ou termofusão e define-se em 3.5.1 e 3.5.2.
3.5.1 Tê de sela
Conexão de polietileno PE para execução de derivação, que possui uma base em forma de sela, que se
assenta sobre o tubo, e que utiliza uma ferramenta de corte (tipo broca, serra copo, vazador, etc.) para furar
o tubo principal, permitindo a execução de derivação diretamente no local da obra, quando a tubulação não
estiver em carga.
3.5.2 Tê de serviço
Conexão de polietileno PE para execução de derivação, que possui uma base em forma de sela, que se
assenta sobre o tubo, e que incorpora ferramenta de corte capaz de furar tubos de polietileno PE que
estejam em carga. A ferramenta de corte permanece no interior da conexão após a instalação.
Conexão de polietileno PE, que possui uma bolsa, cujo diâmetro interno é apropriado para solda por
termofusão à superfície externa de tubo de polietileno PE ou conexão tipo ponta de diâmetro equivalente.
Razão entre o perímetro externo do tubo, em mm, pelo número 3,142 arredondado para o 0,1 mm mais
próximo.
abpe/E004
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Simples número que serve para classificar em dimensões os elementos de tubulações (tubos, juntas,
conexões e acessórios) e que corresponde aproximadamente ao diâmetro externo do tubo em mm.
Média aritmética de, no mínimo, duas medições de diâmetro interno realizadas perpendicularmente em uma
mesma seção transversal da conexão.
Conexão para unir tubo de polietileno PE a tubo de outro material ou elemento de tubulação. Uma das
extremidades é do tipo ponta ou de eletrofusão para unir-se ao tubo de polietileno PE por solda de
termofusão ou por solda de eletrofusão e a outra extremidade adequada à união a outro material ou
elemento da tubulação (soldagem, rosca, flange, etc). São designadas pela expressão “Junta Transição
PE/Material” e as características do elemento de transição. Por exemplo: Junta de Transição PE/AÇO
ponta/ponta, ou ponta/rosca macho 2” BSP. Pode-se ainda acrescentar especificidades do elemento de
transição, como comprimentos, geometrias (biselados, liso, etc.), características do material e
revestimentos.
Designação específica de junta de transição para unir tubo de polietileno PE a tubo ou elemento de
tubulação por flange.
Concentrado fabricado com resina base de polietileno e pigmento destinado a ser misturado à resina base
pelo fabricante de composto para obter-se conexão na cor desejada, com as características necessárias a
atender esta especificação.
Máxima pressão que a tubulação deve suportar em serviço contínuo conduzindo fluido na temperatura de
até 50°C.
Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro interno de uma mesma seção no caso de
conexões de eletrofusão ou conexão tipo soquete. Diferença entre os valores máximo e mínimo do diâmetro
externo de uma mesma seção no caso das conexões tipo ponta.
Máxima pressão de água, expressa em bar(2) , que os tubos, conexões e respectivas juntas podem ser
submetidos em serviço contínuo, nas condições de temperatura de operação de até 25°C, para uma vida
útil de 50 anos.
Razão entre o diâmetro externo nominal (DE) do tubo equivalente e a sua espessura mínima de parede (e)
(SDR DE/e).
Material fabricado com polímero base de polietileno contendo os aditivos, exceto o pigmento de cor,
necessários à fabricação de conexões de polietileno, conforme esta especificação.
Tensão tangencial presente ao longo de toda parede do tubo decorrente da aplicação da pressão
hidrostática interna.
Conexão de polietileno PE tipo ponta para unir tubos de polietileno PE de SDR´s diferentes por solda de
topo por termofusão. Possui extremidades de SDR diferentes.
4 REQUISITOS
4.1 RESINA BASE DE POLIETILENO PE
4.1.1 Densidade
4.1.1.1 A densidade da resina base de polietileno PE deve ser superior a 0,930 g/cm 3 na temperatura de
23°C.
4.1.1.2 O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11931, ou abpe/M001 ou ISO 1183
4.2 COMPOSTO
As conexões devem ser produzidas com composto de polietileno PE, conforme 4.2.1 a 4.2.10, contendo
somente os aditivos necessários para atender as exigências desta Norma e uso da conexão, incluindo
processabilidade e soldabilidade.
O master batch e os aditivos devem estar total e adequadamente dispersos na massa da conexão. O
pigmento e o sistema de aditivação devem minimizar a mudança de cor e das propriedades das conexões
durante sua exposição às intempéries, no manuseio e estocagem de obra e após longos períodos
enterrados.
O composto deve ser adequado ao transporte do fluido não incorrendo em qualquer alteração de
características desse fluído, que desabone sua utilização.
O composto pode ser obtido pela mistura de master batch a resina base de polietileno PE, tal que a massa
da conexão resulte homogênea, com os aditivos bem dispersos, nas proporções adequadas e isento de
impurezas.
Quando usados sob condições para as quais foram dimensionados, os compostos de polietileno PE em
contato com água potável não podem constituir efeitos tóxicos, não propiciar desenvolvimento de
microorganismos, nem transmitir gosto, odor, ou opacidade à água.
O fabricante da conexão deve especificar com quais materiais o seu produto pode ser soldado, além de
definir as características do processo (tempos, voltagem, temperaturas, pressões, etc.).
Para aplicações específicas, a cor da conexão deve ser definida entre o fornecedor e o usuário, desde que
sejam consideradas a aplicação da conexão, a resistência aos raios ultravioleta (UV) e as consequências do
pigmento utilizado sobre o fluido transportado e a resistência da conexão.
O composto deve ser pigmentado com negro de fumo disperso homogênea e adequadamente, e que
contemple as seguintes características:
- conteúdo na massa do composto: 2,5 0,50%
- tamanho médio das partículas: 25 m
O composto deve ser aditivado com absorvedores e estabilizantes que não comprometam o fluido
transportado e assegurem suas propriedades, quando expostos a intempéries, conforme 4.2.6
O composto e a conexão devem ser submetidos aos ensaios de Dispersão de Pigmentos para que
comprovem uma dispersão satisfatória, quando comparados com os padrões de dispersão, conforme
abpe/M009.
O composto e a conexão devem ser submetidos aos ensaios de determinação do teor de Negro de Fumo
para comprovar a quantidade deste em sua massa, conforme abpe/M010.
O composto e a conexão devem ser submetidos aos ensaios de resistência ao intemperismo, de acordo
com abpe/M012, tal que receba uma quantidade de energia solar de no mínimo 3,5 GJ/m 2, realizando-se a
seguir os ensaios de tração, conforme 4.3.8, pressão, conforme 4.3.7.2 e estabilidade térmica, conforme
4.2.7, para comprovar sua eficiência quanto a manutenção das suas propriedades.
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4.2.8.1 O valor medido do índice de fluidez do composto, ou da resina base de polietileno PE, deve ser
inferior ou igual a 1,3 g/10 min, quando determinado à temperatura de 190°C e peso de 50 N.
4.2.8.2 O valor do índice de fluidez de cada lote de composto, ou resina base de polietileno PE deve ser
especificado pelo fabricante, e sua tolerância, em relação ao valor nominal, deve ser o especificado na
Tabela 1.
4.2.8.3 O ensaio deve ser realizado conforme NBR 9023 ou DIN/ISO 1133.
4.2.9 Densidade
4.2.9.1 A tolerância do valor da densidade do lote recebido em relação ao valor nominal especificado pelo
fabricante do composto deve ser de 0,003 g/cm3.
4.2.9.2 O ensaio deve ser realizado conforme ABNT NBR 11931, ou abpe/M001 ou ISO 1183.
Os compostos são classificados como PE 80 ou PE 100, conforme norma ISO 12162, ou seja, sua tensão
hidrostática circunferencial a 50 anos na temperatura de 20°C (MRS - minimum required strength), definida
pelo "Método de Extrapolação Padrão (SEM) ISO TR 9080", através da determinação da sua tensão
hidrostática de longa duração (LTHS), com limite inferior de confiança (LCL) de 97,5%, como segue:
Em função do comportamento da curva de regressão os compostos são ainda classificados como do Tipo A
ou B, através do seguinte critério:
Análise pela
ISO TR 9080
NÃO NÃO
TIPO A
o ponto de inflexão da curva o ponto de inflexão da curva
ocorre antes de 2 anos ocorre antes de 1 ano
no ensaio a 60o C no ensaio a 80o C
A classificação e tipo do composto deve ser dada e demonstrada pelo fabricante do composto.
4.3. CONEXÕES
As conexões devem ser fabricadas com composto de polietileno PE, tal que assegure a obtenção de um
produto que satisfaça as exigências desta norma.
4.3.1.1 As conexões são designadas pela classificação do composto de polietileno PE, pelo diâmetro
externo nominal (DE) e pelo SDR do tubo de polietileno PE equivalente.
4.3.2.1 Outras dimensões significativas não especificadas nesta norma devem constar do catálogo técnico
do fabricante de conexões, com suas respectivas tolerâncias.
4.3.2.2 As mudanças de espessura de parede da conexão devem ser graduais, a fim de se evitar
concentrações de tensões.
Onde:
D1 = diâmetro externo médio da extremidade que será soldada, medido em qualquer plano paralelo à
extremidade e à distância máxima L1 da extremidade;
D2 = diâmetro externo médio do corpo da conexão;
D3 = menor diâmetro interno que permite o escoamento do fluido através da conexão;
Ec = espessura da parede do corpo da conexão;
Es = espessura da parede na área de soldagem, isto é, a espessura da parede medida à distância
máxima L1 da extremidade;
L1 = comprimento da região de soldagem
L2 = comprimento tubular da conexão que permita:
- o uso de braçadeiras quando for utilizada solda de topo, ou;
- a soldagem com conexões de eletrofusão.
L1 L2 D3 L1 L2 D3
(DE) min min min (DE) min min min
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 25 41 13 200 50 112 150,6
25 25 41 18 225 55 120 169,8
32 25 44 23,8 250 60 130 188,6
40 25 49 29,8 280 75 150 211,0
50 25 55 37,4 315 75 150 237,8
63 25 63 47,4 355 100 165 267,6
75 25 70 56,2 400 100 180 301,8
90 28 79 67,8 450 100 195 339,8
110 32 82 82,6 500 100 215 377,4
125 35 87 94,2 560 100 235 447,6
140 38 92 105,4 630 100 255 503,6
160 42 98 120,6 630 100 300 DE-2e
180 46 105 135,8
b) A espessura de parede em qualquer ponto da conexão (E) deve ser maior ou igual a “e”; onde “e” é a
espessura mínima de parede do tubo equivalente;
c) Na região do comprimento tubular L2, o diâmetro externo médio (dem), e sua tolerância e ovalização
devem atender ao especificado em abpe/E001 para o tubo equivalente
e) As conexões tipo ponta podem ser fornecidas com o comprimento tubular mínimo L 2 somente para
montagens em fábrica ou em associação a uma luva de eletrofusão. Caso contrário, o comprimento L 2 deve
ser adequado ao equipamento de soldagem de topo por termofusão do usuário.
f) As dimensões e os principais símbolos dos colarinhos (adaptador PE/Flange) estão mostrados na Figura 3
e Tabela 3. As demais dimensões dos flanges devem atender às normas pertinentes.
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figura 3 - Colarinho
D1 D4 D5 L3 min L4 r
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 45 27 22 7 2.0
25 58 33 22 9 2.0
32 68 40 22 10 2.0
40 78 50 22 11 2.0
50 88 61 22 12 2.0
63 102 75 25 14 2.5
75 122 89 25 16 3.0
90 138 105 25 17 3.0
110 158 122 30 20 3.5
125 158 128 30 23 3.5
140 188 154 30 25 3.5
160 212 172 30 28 3.5
180 212 181 30 30 3.5
200 268 230 30 35 4.0
225 268 233 30 40 4.5
250 320 282 30 40 4.5
280 320 288 30 45 5.0
315 370 332 30 50 5.5
355 430 369 30 50 6.0
400 482 425 30 50 6.0
450 585 526 30 50 6.5
500 585 526 30 50 7.0
560 685 625 30 50 8.0
630 685 636 30 50 8.5
710 800 730 30 55 9.5
800 905 833 30 55 10.0
900 1005 935 30 55 11.0
1000 1110 1038 30 60 12.0
1200 1330 1245 30 60 14.0
D1 D4 D5 L3 min L4 r
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 45 27 22 13 2.0
25 58 33 22 14 2.0
32 68 40 22 15 2.0
40 78 50 22 16 2.0
50 88 61 22 18 2.0
63 102 75 25 20 2.5
75 122 89 25 22 3.0
90 138 105 25 24 3.0
110 158 122 30 25 3.5
125 158 128 30 33 3.5
140 188 154 30 36 3.5
160 212 172 30 39 3.5
180 212 181 30 44 3.5
200 268 230 30 48 4.0
225 268 233 30 53 4.5
250 320 282 30 57 4.5
280 320 288 30 60 5.0
D1 D4 D5 L3 min L4 r
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 44 27 22 7 2.0
25 53 33 22 9 2.0
32 63.6 40 22 10 2.0
40 73 50 22 11 2.0
50 82 61 22 12 2.0
63 101 75 25 14 2.5
75 120 89 25 16 3.0
90 133 105 25 17 3.0
D1 D5 D1 D5
20 32 250 294
25 38 280 294
32 45 315 338
40 55 355 376
50 66 400 430
63 78 450 490
75 92 500 533
90 108 560 633
110 135 630 645
125 135 710 740
140 158 800 843
160 178 900 947
180 183 1000 1050
200 238 1200 1260
225 238
Onde:
D1 L2 L1 D3
min ovalização min min max min
(DE) máxima
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 20,1 0,3 10 20 41 13,0
25 25,1 0,4 10 20 41 18,0
32 32,1 0,5 10 20 44 23,8
40 40,1 0,6 10 20 49 29,8
50 50,1 0,8 10 20 55 37,4
63 63,2 1,0 11 23 63 47,4
75 75,2 1,2 12 25 70 56,2
90 90,2 1,4 13 28 79 67,8
110 110,3 1,7 15 32 82 82,6
125 125,3 1,9 16 35 87 94,2
140 140,3 2,1 18 38 92 105,4
160 160,4 2,4 20 42 98 120,6
180 180,4 2,7 21 46 105 135,8
200 200,4 3,0 23 50 112 150,6
225 225,5 3,4 26 55 120 169,8
250 250,5 3,8 33 73 129 188,6
280 280,6 4,2 35 81 139 211,0
315 315,7 4,8 39 89 150 237,8
Tabela 5 - Relação entre espessura de parede da conexão e do tubo para compostos diferentes
c) Para um mesmo diâmetro externo nominal (DE), tipo e fabricante, a tolerância da resistência elétrica é de
-5% a (+5% + 0,1)ohm;
d) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a
conexão pode ser soldada.
Onde:
b) As dimensões da saída para o ramal (de) devem estar de acordo com 4.3.2.3 e 4.3.2.4, conforme seja do
tipo ponta, ou tipo bolsa de eletrofusão;
c) O diâmetro externo mínimo da ferramenta de furação no tubo (d) deve atender à Tabela 6, enquanto o
furo da passagem do corpo da conexão para o ramal (D3) deve atender às dimensões da Tabela 2;
d) As conexões de eletrofusão tipo sela para ramais de diâmetro (d e) 20, 25 e 32 devem ser dimensionadas
para SDR 11;
e) O Tê de serviço, ou seu ferramental, deve possuir características que impeçam que a ferramenta de
furação se solte no interior da conexão;
f) Para um mesmo diâmetro externo nominal (DE), tipo e fabricante, a tolerância da resistência elétrica é de
-5% a (+5% + 0,1)ohm;
16 abpe/E004
g) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a
conexão pode ser soldada.
D1 D2 L3 D3 L1
(DE) max min max min min
(mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm) (mm)
20 19,5 19,2 19,3 19,0 14,5 13,0 12,0
25 24,5 24,1 24,3 23,9 16,0 18,0 13,0
32 31,5 31,1 31,3 30,9 18,1 23,8 14,6
40 39,45 39,05 39,2 38,8 20,5 29,8 17,0
50 49,45 48,95 49,2 48,7 23,5 37,4 21,0
63 65,5 62,0 62,1 61,6 27,4 47,4 24,0
c) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a
conexão pode ser soldada;
Onde:
b) As dimensões da saída para o ramal (d e) devem estar de acordo com 4.3.2.3 e 4.3.2.4, conforme seja do
tipo ponta, ou tipo bolsa de eletrofusão;
c) O diâmetro externo mínimo da ferramenta de furação no tubo (d) deve atender à Tabela 6, enquanto o
furo da passagem do corpo da conexão para o ramal (D 3) deve atender às dimensões da Tabela 2;
d) As conexões de eletrofusão tipo sela para ramais de diâmetro (d e) 20, 25 e 32 devem ser dimensionadas
para SDR 11;
e) O Tê de serviço, ou seu ferramental, deve possuir características que impeçam que a ferramenta de
furação se solte no interior da conexão;
f) O fabricante deve indicar em seu catálogo técnico a mínima espessura de parede (e) de tubo ao qual a
conexão pode ser soldada.
a) As extremidades das conexões devem ser perpendiculares a sua geratriz, sem rebarbas, admitindo-se
um desvio de perpendicularidade conforme Tabela 9.
b) A perpendicularidade deve ser medida conforme método abpe/M016.
a) As conexões devem ser fornecidas embaladas de modo a não sofrerem danos durante o transporte e a
estocagem;
b) As conexões de eletrofusão e as do tipo soquete ou sela por termofusão devem ser embaladas
individualmente em sacos plásticos fechados, que devem ser retirados somente no momento da
soldagem;
c) As conexões de eletrofusão devem ter seus terminais elétricos devidamente protegidos através de
receptáculos existentes na própria conexão;
d) As conexões de eletrofusão devem ser dotadas de sinalizadores externos, facilmente visíveis, que
indiquem se houve a fusão após a execução da solda;
e) As conexões de eletrofusão devem suportar um ciclo de reaquecimento idêntico ao especificado para a
execução da junta, sem ocasionar a deterioração da mesma;
f) As conexões de eletrofusão devem ser adequadamente projetadas e fabricadas tal que, quando da
montagem da conexão no tubo ou em outra conexão, não ocorra deslocamento ou deformação das
resistências elétricas;
g) Nos casos em que a energia para a solda de eletrofusão é obtida por diferença de potencial constante, a
voltagem não deve ser superior a 48 V;
h) Todos elementos metálicos, de borracha ou outros plásticos componentes da conexão, como os
existentes em algumas juntas de transição ou tês de serviço ou conexões com reforços estruturais,
devem estar em conformidade com as Normas Brasileiras específicas. Quando não existirem Normas
Brasileiras específicas pode-se adotar outras normas alternativas, desde que a aplicabilidade do
componente possa ser demonstrada, em especial quanto à resistência ao fluido e ao ambiente
(resistência à corrosão), dimensional, desempenho, vida útil especificada, não causar contaminação ou
efeitos indesejáveis ao fluido e não atacar o composto de polietileno PE comprometendo seu
desempenho a longa duração;
i) O fabricante de conexões deve informar com quais compostos suas conexões são compatíveis, conforme
4.3.8.
4.3.4.1 As conexões devem ser marcadas de forma indelével, por exemplo através de marcação a quente
tipo Hot-Stamping, ou decorrente do próprio molde de injeção, com no mínimo os seguintes dizeres:
4.3.4.2 Todas as conexões de eletrofusão, sela e soquete por termofusão devem ser providas
individualmente de parâmetros de soldagem, tais como: tempos de soldagem e resfriamento, voltagem
de solda, e forças de solda, conforme seja o tipo de conexão.
4.3.4.3 As conexões de eletrofusão devem trazer etiqueta com código de barras, adequadamente fixada na
conexão, tal que permita a correta leitura do leitor do equipamento de soldagem automático.
4.3.4.4 Para conexões dotadas de marcação do número desta Norma, conforme 4.3.4.1, alínea f, que forem
comercializadas pelo fabricante, é considerado que a responsabilidade pela referência à Norma é do
fabricante, independentemente de eventuais ensaios realizados por terceiros.
20 abpe/E004
4.3.5 Densidade
4.3.5.1 A densidade da conexão deve ser 0,938 g/cm3 para conexões pretas e > 0,930 g/cm3 a 23°C para
conexões não pretas.
4.3.5.2 Para conexões fabricadas com resina base de polietileno PE e master batch, a densidade da
conexão não deve diferir de 0,003g/cm3 da média de um lote de fabricação.
4.3.5.3 Para conexões fabricadas com composto de polietileno PE a diferença entre a densidade da
conexão e do lote do composto de polietileno PE (ambos medidos por um mesmo transformador) deve ser
inferior a 0,005g/cm3.
4.3.5.4 O corpo de prova deve ser extraído da parede da conexão e a densidade deve ser medida conforme
NBR 11931, ISO 1183 ou ABPE/M001.
4.3.6.1 Para o índice de fluidez da conexão admite-se uma tolerância de 25% do medido no composto, ou
na resina base de polietileno PE.
4.3.6.2 O corpo de prova deve ser extraído do centro da parede da conexão e o índice de fluidez deve ser
medido conforme NBR 9023 ou DIN/ISO 1133.
Para as conexões que apresentarem sistemas híbridos (eletrofusão e ponta, soquete e ponta, etc) ou
extremidades de diferentes SDR´s, deve-se adotar nos ensaios de resistência à pressão hidrostática o
menor valor de SDR especificado na conexão para o cálculo da pressão de ensaio. No caso de Tês de
serviço e Tês de sela para ramais (de) de 20, 25 e 32 o SDR deve ser 11.
As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 100 horas, na temperatura de (20 2)°C quando
submetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula abaixo com os valores de tensão circunferencial
apresentados na Tabela 10, conforme método abpe/M013.
As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 165 horas, na temperatura de (80 1)°C quando
submetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula apresentada em 4.3.7.1 com os valores de tensão
circunferencial apresentados na Tabela 11, conforme método abpe/M013.
No caso de ocorrer ruptura dúctil antes de 165 h, deve ser escolhida na Tabela 12 uma nova relação tempo
x tensão para a tensão imediatamente inferior e um novo ensaio deve ser realizado;;
abpe/E004
21
TABELA 11 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática interna de curta
duração a 80°C
Composto Tensão circunferencial (MPa)
PE 80 4,6
PE 100 5,5
PE 80 PE 100
tensão tempo (h) tensão (MPa) tempo (h)
(MPa)
4,6 165 5,5 165
4,5 219 5,4 233
4,4 293 5,3 332
4,3 394 5,2 476
4,2 533 5,1 688
4,1 727 5,0 1000
4,0 1000
As conexões de polietileno PE devem resistir, no mínimo, a 1000 horas, na temperatura de (801)°C quando
submetidas à pressão hidrostática calculada pela fórmula apresentada em 4.3.7.1 com os valores de tensão
circunferencial apresentados na Tabela 13, conforme método abpe/M013.
TABELA 13 - Valores de tensão circunferencial para ensaio de pressão hidrostática interna de longa
duração a 80°C
Composto Tensão circunferencial (MPa)
PE 80 4,0
PE 100 5,0
As conexões de eletrofusão e de termofusão tipo soquete e sela, soldadas ao tubo, devem manter a
integridade da solda, quando submetidas ao ensaio de resistência coesiva a (23 2)°C, tal que não
apresentem ruptura ou descolamento da interface de solda com extensão superior a 1/3 do comprimento
nominal de solda (L2/3), conforme abpe/M015.
22 abpe/E004
As conexões tipo sela, de eletrofusão ou termofusão, não devem apresentar quebras ou trincas visíveis a
olho nu, e nem apresentar vazamento quando submetidas a uma energia de impacto axial de 100 J, na
temperatura de (232)°C, conforme abpe/M017.
4.3.11.1 As superfícies das conexões devem apresentar cor e aspecto uniformes e serem isentas de corpos
estranhos, bolhas, fraturas do fundido, rachaduras, ou outros defeitos visuais que indiquem descontinuidade
do composto e/ou do processo de produção que comprometa o desempenho da conexão.
4.3.11.2 As conexões não devem apresentar ranhuras, marcas ou danos superficiais com profundidades
que ultrapassem a 10% de sua espessura.
4.3.11.3 Conexões que possuem componentes soldados, devem apresentar soldas em conformidade com o
controle visual de solda do procedimento empregado (abpe/P004- Tubos e conexões de polietileno PE -
Execução de solda de topo por termofusão - Procedimento, ou abpe/P007 - Tubos e conexões de polietileno
PE - Execução de solda por eletrofusão - Procedimento, ou abpe/P005 - Tubos e conexões de polietileno
PE - Execução de solda tipo soquete por termofusão - Procedimento, ou abpe/P006 - Tubos e conexões de
polietileno PE - Execução de solda de sela por termofusão - Procedimento).
5. ENSAIOS E PERIODICIDADES
Durante a fabricação o composto deve ser submetido aos ensaios e requisitos indicados na Tabela 15.
Para qualificação das conexões soldáveis de polietileno PE devem ser aplicados os métodos de ensaios e
requisitos indicados na Tabela 16, de tal forma que todos os corpos-de-prova atendam aos seus requisitos.
* Os corpos de prova devem ser condicionados por 24 horas nas seguintes condições
O fabricante das conexões deve manter os certificados de cada lote de composto ou resina base de
polietileno PE e master batch utilizados na fabricação e executar os ensaios indicados na Tabela 17.
O fabricante das conexões deve manter os certificados de cada lote de tubo, conforme abpe/E001 ou
equivalente, utilizado na fabricação das conexões, bem como o certificado do composto ou resina base de
polietileno PE e master batch, conforme abpe/E001 ou equivalente, utilizados na fabricação dos tarugos ou
placas e executar os ensaios indicados na Tabela 18.
6 INSPEÇÃO
6.1 RESPONSABILIDADES
É responsabilidade do usuário assegurar-se que o fabricante forneça conexões cuja qualidade esteja de
acordo com esta Norma.
A verificação da qualidade das conexões deve ser realizada pela auditoria ou qualificação do programa da
qualidade do fabricante, conforme item 7.
Pode-se, em comum acordo entre o fabricante e o usuário, definir-se também pela realização de ensaios de
recebimento de lotes, conforme item 8.
O usuário pode utilizar uma entidade neutra para qualificar o fabricante, ou efetuar auditoria específica.
O fabricante de conexões deve colocar à disposição do auditor da qualidade, credenciado pelo usuário, os
documentos do seu sistema da qualidade, cuja exibição foi objeto de acordo prévio entre as partes.
O usuário e/ou a entidade neutra devem efetuar auditorias periódicas que permitam assegurar que o
fabricante cumpre os procedimentos estabelecidos no manual da garantia da qualidade.
O fabricante deve ter o manual da garantia da qualidade, estabelecendo seu sistema de gestão da
qualidade no que diz respeito a:
Cabe à entidade mencionada em 7.1 cotejar os resultados obtidos nos ensaios com os valores desta
Norma.
Cabe ao comprador, antes da assinatura do contrato de fornecimento, estabelecer uma auditoria no sistema
de gestão da qualidade do fabricante, de tal forma a assegurar que este tenha condições de produzir
conexões conforme especificado nesta Norma.
Para cada lote de fabricação, o fabricante de conexões deve fornecer um relatório de resultados de ensaios
contendo, no mínimo, o seguinte:
Nos ensaios de recebimento de conexões soldáveis de polietileno PE devem ser seguidos os critérios de
8.1 a 8.3.
8.1.1 A inspeção deve ser feita em lotes de no máximo 10.000 conexões de mesmo tipo e diâmetro.
8.1.2 Inspeção em fornecimentos inferiores a 150 conexões deve ser objeto de acordo prévio entre
fabricante e comprador.
abpe/E004
29
De cada lote são separadas amostras para exame dimensional (diâmetro, espessura, perpendicularidade,
ovalização e valor ôhmico), conforme 4.3.2 e método abpe/M016, inspeção da marcação, conforme 4.3.4, e
exame visual, conforme 4.3.11, com a amostragem estabelecida na Tabela 19.
As conexões aprovadas nos exames dimensional e visual devem ser submetidas aos ensaios de índice de
fluidez, resistência à pressão interna de curta duração a 80°C, resistência coesiva, resistência ao impacto e
dispersão de pigmentos conforme itens 4.3.6, 4.3.7, 4.3.9, 4.3.10 e 4.2.4 e com a amostragem estabelecida
na Tabela 20.
ANEXO A (NORMATIVO)
CONDIÇÕES DE OPERAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE CONEXÕES
A.1 MÁXIMA PRESSÃO DE OPERAÇÃO (MPO)
A máxima pressão de operação (MPO) é definida em função da temperatura, fluido, condições de operação
e vida útil desejada, aplicando-se fatores sobre a pressão nominal (PN).
A pressão nominal (PN) das conexões é igual à do tubo equivalente para o mesmo composto de polietileno
PE e SDR.
Assim, MPO = PN . Ft . Ff . Fo . Fv
Para temperaturas de 27,5°C a 50°C aplicar os valores de Ft conforme Figura A.1 e Tabela A.1.
TABELA A.1 - Fatores de redução de pressão para temperaturas entre 27,5°C e 50°C
Composto Temp °C
27,5 30 35 40 45* 50*
Tipo A 0.90 0.87 0.80 0.74 0.67 0.61
Tipo B 0.86 0.81 0.72 0.62 0.52 0.43
Nota: * limitado a vida útil máxima de 15 anos
abpe/E004
31
O fator de redução de pressão em função do fluido (Ff) deve ser obtido através de ensaios de pressão
executados com o próprio fluido e relacionados com os resultados obtidos em água para um mesmo tempo
de ruptura:
Ff = fluido / água
Genericamente observa-se a seguinte resistência química do PE:
Em função de condições locais de operação, instalação e riscos adota-se fator de redução de pressão (Fo).
Os valores para Fo variam entre 1 e 0,5 definidos conforme legislações locais e normas técnicas específicas
para cada aplicação.
Conexões pretas, aditivadas e pigmentadas conforme esta norma, utilizadas em instalações expostas ao
tempo, devem ter seu tempo de operação limitado a 15 anos, utilizando fator de operação (Fo) igual a 1.
Conexões não pretas podem ser utilizadas em instalações expostas ao tempo por períodos e com fator de
operação definidos e comprovados pelo fabricante, porém nunca superior a 5 anos.
O fator de resistência à pressão em função da vida útil (Fv) é dado na Tabela A.2:
A.2 SOLDAGEM
A.2.1 A soldagem de topo por termofusão somente deve ser executada entre tubos ou conexões tipo ponta
de mesmo SDR. Quando for necessária a mudança de SDR da tubulação, deve-se utilizar uma conexão tipo
“Transição de SDR” ou uma união de eletrofusão.
A.2.2 Pode-se soldar tubos e/ou conexões fabricados com compostos de polietileno PE de diferentes MRS,
desde que comprovada sua compatibilidade de solda. Deve-se assegurar que os tubos e/ou conexões
apresentem pressões nominais (PN) e SDR compatíveis. Por exemplo: um tubo ou conexão de PE 80
SDR11 é equivalente a um tubo ou conexão de PE 100 SDR 13,6 em relação à pressão nominal (PN).
A união de tubos e/ou conexões de SDR diferentes deve ser executada conforme A.2.1. Neste caso, se
utilizada conexão de “Transição de SDR” esta deve ser de PE 100.
A.2.3 Pode-se soldar conexão de SDR menor que o do tubo ou de outra conexão, ou seja, a conexão pode
ter pressão nominal superior à do tubo ou de outra conexão a ser unida, todavia, quando da soldagem de
conexão de eletrofusão, ou de termofusão de sela ou soquete deve-se atentar para a menor espessura de
parede do tubo admitida pelo fabricante da conexão, pois, via de regra, essas conexões possuem um limite
mínimo de espessura de tubo ao qual podem soldar-se com sucesso.
abpe/E004
33
ANEXO B (NORMATIVO)
CONDIÇÕES PARA USO DE MATERIAL REPROCESSADO
B.1 O reprocessamento de material para reaproveitamento na produção de conexões somente será
permitido no caso de conexões rejeitados por falha dimensional e/ou não usadas, e oriundos de canais de
injeção desde que advenham da própria fabricação do transformador.
B.2 Não é permitido reprocessar conexões que apresentem em sua superfície marcas ou sinais de materiais
degradados, ou delaminações, ou qualquer impureza, como materiais degradados que se desprendem de
matrizes e se agregam à superfície da conexão.
B.3 Não é permitida a mistura de material reprocessado com materiais virgens ou não, de fabricantes ou
tipos diferentes, mesmo que advenha do mesmo transformador da conexão ou do fabricante de compostos.
B.4 Em qualquer fase do processo de reprocessamento, incluindo seu transporte, retalhamento, moagem,
limpeza, armazenagem e embalagem deve ser possível rastrear o tipo, marca e procedência do composto.
B.5 A partir da linha de produção, os materiais a serem reprocessados não devem ter contato com
superfícies sujas de óleo, graxa, solo, pisos e estruturas de concreto, devendo ser depositadas em apoios
de madeira ou plástico livres de poeiras e corpos estranhos que possam contaminar o material.
B.6 O processo de lavagem final as conexões, feita imediatamente antes da moagem, deve garantir a
remoção de qualquer material estranho incrustado em sua superfície.
B.7 Deve ser retirada uma amostra de cada embalagem do material reprocessado para ser submetida ao
ensaio de densidade, conforme NBR 11931 ou abpe/M001 ou ISO 1183, não devendo diferir de 0,003g/cm3
da média do lote do composto virgem de origem e devendo ser 0,938 g/cm3, se composto preto, ou > 0,930
g/cm3 se não for preto.
B.8 Deve ser retirada uma amostra de cada embalagem do material reprocessado para ser submetida ao
ensaio de índice de fluidez, conforme NBR 9023 ou DIN/ISO 1133, não devendo diferir de 25% do
composto virgem de origem e devendo ser 1,3 g/10 min.
34 abpe/E004
ANEXO C (INFORMATIVO)
CORRELAÇÃO DE DIMENSÕES PARA LIGAÇÕES FLANGEADAS DE TUBOS DE
POLIETILENO PE E OUTROS ELEMENTOS DE TUBULAÇÃO
abpeE004.doc