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A SET / 2007
1a Emenda
- Capítulo 2:
_____________
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação do
texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Ensaios Não-Destrutivos
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Núcleo Executivo (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N-1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na realização de ensaio não-destrutivo IRIS -
“Internal Rotary Inspection System” para avaliação de perda de espessura de tubos de
trocadores de calor e caldeiras.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
PETROBRAS N-1590 -
Ensaio Não-destrutivo - Qualificação de Pessoal;
PETROBRAS N-1594 -
Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som;
PETROBRAS N-2162 -
Permissão para Trabalho;
PETROBRAS N-2511 -
Inspeção em Serviço de Trocadores de Calor;
PETROBRAS N-2561 -
Padrões Fotográficos para Avaliação de Formas de
Deterioração;
ABNT NBR 12177-1 - Caldeiras Estacionárias a Vapor - Inspeção de
Segurança - Parte 1: Caldeiras Flamotubulares;
ABNT NBR 12177-2 - Caldeiras Estacionárias a Vapor - Inspeção de
Segurança - Parte 2: Caldeiras Aquotubulares;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section I & VIII.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1. a 3.5.
Técnica que utiliza o método de ultra-som, tipo pulso-eco, por imersão, empregando um
transdutor com feixe ultra-sônico incidindo num espelho rotativo que o reflete para a parede
do tubo. Essa técnica é normalmente utilizada para avaliação de perda de espessura de
tubos de trocadores de calor e caldeiras.
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N-2690 REV. A MAR / 2007
3.3 Operador
3.4 Inspetor
4 CONDIÇÕES GERAIS
a) objetivo;
b) normas aplicáveis, indicando a revisão;
c) material, componente, dimensões e detalhes de construção do tubo a ser
ensaiado (ver Nota);
d) aparelhagem e acessórios, citando o fabricante, modelo, limites de utilização e
recomendações de instalação, preservação e armazenamento, quando
aplicável;
e) sonda de inspeção (fabricante, tipo, modelo, freqüência do transdutor, diâmetro
da sonda, espelho, dispositivo centralizador e faixa de diâmetro de tubo
aplicável);
f) condição requerida para a superfície e método de preparação;
g) acoplamento;
h) método de calibração do equipamento;
i) instruções a serem fornecidas ao operador;
j) técnica de varredura (sentido e velocidade de deslocamento);
k) qualidade mínima de sinal;
l) descrição seqüencial da execução do ensaio;
m) método de identificação e rastreabilidade;
n) avaliação dos resultados do ensaio (detecção e dimensionamento das
descontinuidades, registro e interpretação dos resultados);
o) formulário para registro de resultados;
p) instruções de segurança;
q) requisito de treinamento/qualificação de pessoal.
Nota: Exemplo:
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N-2690 REV. A MAR / 2007
a) material: aço-carbono;
b) componente: tubo de troca térmica;
c) dimensões: diâmetro 3/4 in, espessura 2,2 mm a 2,8 mm;
d) - detalhe de construção do tubo: tubo com costura.
4.3.2 O procedimento deve ser elaborado ou revisado por profissional qualificado no ensaio
IRIS e aprovado pela PETROBRAS.
4.4.1 Sempre que qualquer das alíneas citadas no item 4.2 forem alteradas, deve ser
emitida uma revisão do procedimento.
4.4.2 Quando houver alteração das alíneas c), d), e), f), g), h) e j), o procedimento deve ser
requalificado.
4.5 Aparelhagem
4.5.2 O aparelho deve ser calibrado por ocasião da qualificação do procedimento, após
reparo elétrico/eletrônico, revisão periódica e avaria.
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4.6 Calibração
4.6.2.1 A velocidade de deslocamento da sonda no tubo padrão deve ser de, no máximo,
2,5 m/min.
a) início de serviço;
b) reinício do serviço após cada interrupção;
c) ao final da jornada de trabalho.
Nota: Sempre que for constatada descalibração, o ensaio deve ser repetido para os
tubos inspecionados desde a última calibração.
4.7 Acoplamento
4.7.2 Sempre que houver perda no acoplamento, o trecho no qual tal fato ocorreu, deve ser
reinspecionado.
4.8.1 A preparação da superfície deve ser executada de modo a obter-se um sinal resposta
(apresentação do aparelho) com, no mínimo, 70 % de nitidez para permitir avaliação da
superfície externa do tubo (ANEXO B), condição essa mantida em todo o trecho do
comprimento do tubo considerado inspecionado.
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N-2690 REV. A MAR / 2007
4.8.2 Para alcançar uma limpeza adequada recomenda-se que a pressão utilizada no
hidrojateamento dos tubos à inspecionar deve ser, no mínimo, de 8 000 psig. Nos casos de
tubos que trabalhem com produtos que ocasionem incrustação interna (exemplo: água de
resfriamento) a pressão deve ser acima de 15 000 psig, a velocidade máxima de
deslocamento da sonda de limpeza de 0,12 m/s.
4.9.1 A avaliação dos tubos durante a inspeção deve ser executada quando da retirada da
sonda a partir da extremidade oposta a qual foi inserida, numa velocidade máxima de
2,5 m/min.
4.9.2 A fim de se obter uma melhor qualidade de imagem deve-se buscar o máximo de
centralização possível do transdutor em relação à circunferência do tubo inspecionado.
4.11.1 Antes do início dos trabalhos a equipe de inspeção deve estar familiarizada com os
procedimentos locais de segurança onde a inspeção deve ser realizada e não podem ser
desobedecidas as leis de saúde e segurança do trabalho.
4.11.2 As conexões e integridade da isolação dos cabos elétricos devem ser verificadas
antes de ligar o aparelho. Executar os testes de proteção elétrica do aparelho.
4.11.3 A equipe de inspeção deve utilizar os EPIs indicados para a área de trabalho.
4.11.4 Antes do início do trabalho a equipe de inspeção deve obter permissão de trabalho
conforme prescrições da norma PETROBRAS N-2162.
5 REGISTRO DE RESULTADOS
5.1 Os resultados dos ensaios devem ser registrados por meio de um sistema de
identificação e rastreabilidade que permita correlacionar o local ensaiado com o relatório e
vice-versa.
5.3 A terminologia para denominação das descontinuidades deve estar de acordo com a
norma PETROBRAS N-2561.
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Nota: Deve ser fornecido registro de todas as indicações encontradas. Caso o sistema
de inspeção não tenha essa facilidade, deve ser fornecido um registro fotográfico
da tela por cada equipamento inspecionado.
______________
/ANEXO A
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ANEXO B - FIGURA
______________
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ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
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IR 1/1
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PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis na realização de ensaio não-destrutivo IRIS -
“Internal Rotary Inspection System” para avaliação de perda de espessura de tubos de
trocadores de calor e caldeiras.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
PETROBRAS N-1590 -
Ensaio Não-destrutivo - Qualificação de Pessoal;
PETROBRAS N-1594 -
Ensaio Não-Destrutivo - Ultra-Som;
PETROBRAS N-2162 -
Permissão para Trabalho;
PETROBRAS N-2511 -
Inspeção em Serviço de Trocadores de Calor;
PETROBRAS N-2561 -
Padrões Fotográficos para Avaliação de Formas de
Deterioração;
ABNT NBR-12177 - Inspeção de Segurança de Caldeiras Aquo e
Flamotubulares a Vapor;
ASME Boiler and Pressure Vessel Code, Section I & VIII.
3 DEFINIÇÕES
Para os propósitos desta norma são adotadas as definições indicadas nos itens 3.1. a 3.5.
Técnica que utiliza o método de ultra-som, tipo pulso-eco, por imersão, empregando um
transdutor com feixe ultra-sônico incidindo num espelho rotativo que o reflete para a parede
do tubo. Essa técnica é normalmente utilizada para avaliação de perda de espessura de
tubos de trocadores de calor e caldeiras.